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7º FICHAMENTO
Ensaio clínico randomizado e estudos ecológicos. Noções básicas de bioestatística: população, amostra, técnicas de amostragem, variáveis.
 O estudo clínico randomizado (ECR) consiste basicamente em um tipo de estudo experimental, desenvolvido em seres humanos e que visa o conhecimento do efeito de intervenções em saúde. Pode ser considerado como uma das ferramentas mais poderosas para a obtenção de evidências para a prática clínica. Associada a esse poder, encontra-se a simplicidade em seu desenho, quando comparado a outros tipos de estudos.
 No contexto da classificação dos estudos científicos em saúde, pode-se dizer que os ECRs são, dentre os estudos primários, os de maior relevância para a clínica. As revisões sistemáticas, apesar de serem consideradas ainda mais relevantes, são estudos secundários, ou seja, dependem de estudos primários com qualidade para derivarem inferências. Daí a grande importância dos ECRs como fonte de evidências também para as revisões sistemáticas.
 Nos estudos ecológicos, compara-se a ocorrência da doença/condição relacionada à saúde e a exposição de interesse entre agregados de indivíduos (populações de países, regiões ou municípios, por exemplo) para verificar a possível existência de associação entre elas. Em um estudo ecológico típico, medidas de agregados da exposição e da doença são comparadas. Nesse tipo de estudo, não existem informações sobre a doença e exposição do indivíduo, mas do grupo populacional como um todo.
 Uma das suas vantagens é a possibilidade de examinar associações entre exposição e doença/condição relacionada na coletividade. Isso é particularmente importante quando se considera que a expressão coletiva de um fenômeno pode diferir da soma das partes do mesmo fenômeno. Por outro lado, embora uma associação ecológica possa refletir, corretamente, uma associação causal entre a exposição e a doença/ condição relacionada à saúde, a possibilidade do viés ecológico é sempre lembrada como uma limitação para o uso de correlações ecológicas. O viés ecológico – ou falácia ecológica – é possível porque uma associação observada entre agregados não significa, obrigatoriamente, que a mesma associação ocorra em nível de indivíduos.
População: Conjunto de indivíduos ou objetos que apresentam em comum determinadas características definidas para o estudo. 
Amostra: Conjunto de elementos de uma população, selecionado segundo algum critério. É um subconjunto da população.
Tipos de amostras causais: 
 Casual simples ou equiprobabilística (cada elemento da população tem a mesma chance de entrar na amostra);
Sistemática (seleciona-se qualquer unidade amostral e, a partir desta, escolhem-se as seguintes segundo o intervalo de seleção);
Estratificada (estratificada de acordo com algum fator como sexo, idade ou nível econômico).
Variáveis
É a característica que se deseja estudar de uma dada população.
 
 Variáveis categóricas ou qualitativas podem ser de origem nominal (só podem assumir alguns estados ou categorias e geralmente não são numéricas) ou ordinal (relacionam a avaliações subjetivas segundo preferência ou desempenho).
 Variáveis numéricas ou quantitativas podem ser de origem discreta (são aquelas que só podem assumir valores inteiros dentro de um intervalo de interesse) ou contínua (podem assumir qualquer valor dentro de um intervalo de interesse).
 Os princípios para o estudo da distribuição dos eventos de saúde se referem ao uso das três variáveis clássicas da epidemiologia: tempo, lugar e pessoa. Quando?, Onde? e Quem? São três perguntas básicas que o epidemiologista tem que se fazer sistematicamente para poder organizar as características e comportamentos das doenças e outros eventos de saúde em função das dimensões temporal, espacial e populacional que orientam o enfoque epidemiológico.
REFERÊNCIA
SOUZA. O que é um estudo clínico randomizado? 2009.
COSTA, BARRETO. Epidemiologia e serviços de saúde. 2003. 
Hermano Alexandre De Lima Rocha, Eduardo Rebouças Carvalho. Conceitos Básicos em Epidemiologia e Bioestatística. s. d. Disponível em: < http://www.epidemio.ufc.br/files/ConceitosBasicosemEpidemiologiaeBioestatistica.pdf> . Acesso em: 07 jan. 2019.

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