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1-LÍNGUA PORTUGUESA 1º Encontro (Pablo Jamilk)

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
1º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 2 
I. Estratégia de Estudo .............................................................................................................................................................. 2 
II. Níveis de Análise da Língua ................................................................................................................................................... 2 
III. Morfologia - 10 Classes de Palavras ...................................................................................................................................... 2 
• Artigo ................................................................................................................................................................................. 3 
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4 
I. Continuação de Morfologia - 10 Classes de Palavras ............................................................................................................ 4 
• Adjetivo .............................................................................................................................................................................. 4 
• Advérbio ............................................................................................................................................................................. 5 
• Conjunções ........................................................................................................................................................................ 5 
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7 
I. Continuação de Morfologia - 10 Classes de Palavras ............................................................................................................ 7 
• Interjeições ........................................................................................................................................................................ 7 
• Numeral ............................................................................................................................................................................. 7 
• Preposição ......................................................................................................................................................................... 7 
• Pronome ............................................................................................................................................................................ 8 
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10 
I. Continuação de Morfologia - 10 Classes de Palavras .......................................................................................................... 10 
• Continuação de Pronome ................................................................................................................................................ 10 
• Substantivo ...................................................................................................................................................................... 13 
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 16 
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 16 
 
 
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I. ESTRATÉGIA DE ESTUDO 
Caro aluno, a partir de agora você está adentrando o mundo mágico do ALFA CONCURSOS PÚBLICOS 
ONLINE. Saiba que já não há mais volta, você já começou a se transformar em um Alfartano. Como a matéria de 
Língua Portuguesa é a mais importante do concurso público, eu vou sugerir uma divisão de seu estudo, para que 
fique mais fácil progredir e acertar as questões da minha matéria. Seja bem-vindo! Agarre suas armas e vamos à 
luta! 
Organize seus estudos por meio de 3 frentes: 
 Teoria: estudo da Gramática. Deve tomar 30% de seu tempo dedicado à preparação. 
 Exercícios: a prática. Deve tomar 40% de seu tempo dedicado à preparação. 
 Leitura (fontes variadas): o trabalho com as fontes. Deve tomar 30% de seu tempo dedicado à preparação. 
Tente não escapar desse esquema! Siga as orientações, pois elas trarão o seu resultado! 
II. NÍVEIS DE ANÁLISE DA LÍNGUA 
Vamos começar o nosso estudo fazendo uma distinção entre cinco níveis de análise da Língua Portuguesa, afinal, 
você não pode ficar “inventando moda” na hora de estudar e confundir-se todo. 
Então, fique ligado nessa diferença: 
1) Nível Fonético: estuda a produção e a emissão dos sons da língua. 
2) Nível Morfológico: estuda a estrutura e a classificação das palavras. 
3) Nível Sintático: estuda a função das palavras dentro de uma sentença. 
4) Nível Semântico: estuda o sentido das palavras. 
5) Nível Pragmático: estuda a construção do sentido entre as palavras em um contexto comunicativo. 
OBS: Na Semântica, estudaremos, entre outros assuntos, a diferença entre linguagem de sentido DENOTATIVO (ou 
literal, do dicionário) e linguagem de sentido CONOTATIVO (ou figurado). 
Pode-se analisar a sentença de três maneiras: 
1) Morfologia: 
 Mauro / Rosa: substantivo; 
 De / uma: preposição / artigo; 
 Gosta / é: verbo; 
 Gramática / flor: substantivo 
2) Sintaxe: 
 Mauro / Rosa: sujeito; 
 Gosta de Gramática / é uma flor: predicado; 
 De Gramática / uma flor: objeto indireto / predicativo do sujeito. 
3) Semântica: 
A primeira sentença foi empregada em sentido denotativo. Já, na segunda sentença, Rosa pode ser entendida 
como uma pessoa ou como uma planta, depende do sentido (conotativo ou denotativo) em que se está empregando 
a palavra. 
III. MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS 
Vamos nos dedicar, agora, ao estudo das classes de palavras. São elas (anote aí a definição e um exemplo): 
 Artigo ______________________________________________________ 
 Adjetivo ______________________________________________________ 
 Advérbio ______________________________________________________ 
 Conjunção______________________________________________________ 
 Interjeição ______________________________________________________ 
 Numeral ______________________________________________________ 
 Preposição______________________________________________________ 
 Pronome ______________________________________________________ 
 Substantivo_____________________________________________________ 
 Verbo ______________________________________________________ 
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• ARTIGO 
É artigo a palavra que, vindo(diretamente ou não) antes de um substantivo, indica se o mesmo está sendo 
empregado de maneira definida ou indefinida, ou seja, ele serve para particularizar o substantivo. 
É por isso que os artigos se subdividem em: 
a) Artigos definidos - o, a, os, as - porque deixam definido, determinado o substantivo a que se referem. 
b) Artigos indefinidos - um, uma, uns, umas - porque deixam indefinido, indeterminado, vago o substantivo a que 
se referem. 
Emprego: 
a) Definição / Generalização: ao inserir um artigo antes de um substantivo, ocorre a particularização (que pode 
ser definida ou indefinida) do substantivo. Isso quer dizer que, se aparece o artigo, o substantivo não está 
generalizado. Veja o exemplo: 
 O homem da loja chegou. / Um homem da loja chegou. 
b) Substantivação: para transformar um termo em substantivo, basta inserir um artigo antes da palavra em 
questão. Veja o exemplo: 
 Estudar é bom./ O estudar ajuda a passar em concurso. 
c) Mudança de sentido: a mudança de gênero de um artigo (masculino para feminino ou vice-versa) pode causar 
uma drástica mudança de sentido na sentença. Veja o exemplo: 
 O caixa do supermercado acabou de chegar./ Roubaram a caixa do meu sapato. 
Obs.: quando se emprega o artigo “o” ao lado do pronome “todo”, têm-se o sentido de totalidade, inteireza. 
 Este é um problema que ocorrem em todo país. = Todos os países. 
 Este é um problema que ocorrem em todo o país. = O país em sua totalidade. 
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I. CONTINUAÇÃO DE MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS 
• ADJETIVO 
É a palavra variável que expressa qualidade, característica ou origem e aparece, geralmente, ao lado de um 
substantivo, recebendo a função de determinante. Exemplos: 
 Carro azul; 
 Aluno inteligente; 
 Terno italiano. 
Vamos começar com uma simples classificação do adjetivo, a fim de dar uma base ao seu estudo. 
O adjetivo pode ser: 
a) Simples: apenas uma raiz: azul; 
b) Composto: mais de uma raiz: Azul-escuro; 
c) Primitivo: não passou por qualquer derivação: bom; 
d) Derivado: originado de outra palavra por derivação: bondoso; 
e) Gentílicos ou gentilícios: indica origem: brasileiro / greco-romano. 
 Locução adjetiva (expressão que é semelhante a um adjetivo) 
Geralmente formada por uma preposição somada a um substantivo. Veja o exemplo: 
 Brisa do mar (marítima) 
A locução adjetiva é a expressão “do mar”, pois possui sentido semelhante ao de um adjetivo. A dica é ler muitas 
listas para aumentar o seu vocabulário. 
 Flexão do Adjetivo 
Na verdade, vou apenas explicar, aqui, que o adjetivo pode fazer flexão de três maneiras: 
 Gênero: relativo à noção de masculino e feminino. Ex.: bom / boa. 
 Número: relativo à noção de singular e plural. Ex.: legal / legais. 
 Grau: relativo à noção de comparativo ou superlativo. 
 Emprego do Adjetivo 
Pode-se classificar o adjetivo, quando empregado na sentença, da seguinte maneira: 
a) Explicativo: indica uma característica que já pertence ao substantivo. 
Exemplo: Homem mortal. (todo homem é mortal) 
b) Restritivo: indica uma característica nova para o substantivo. 
Exemplo: Homem fiel. (nem todo homem é fiel) 
 Semântica do Adjetivo 
Meu aluno querido, você precisa de prestar atenção à mudança de sentido relacionada à posição do adjetivo, isso 
é padrão em questões que envolvem reescrita de sentenças. Vamos explicar isso: 
Veja o exemplo: 
 
Mas isso nem sempre ocorre. Se você analisar a construção “mulher bonita” e “bonita mulher” perceberá que não 
há diferença semântica. 
 
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• ADVÉRBIO 
É a palavra invariável que se relaciona ao verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio para atribuir-lhes uma 
circunstância. 
Veja os exemplos: 
Estudarei muito. 
Português é muito legal. 
O orador fala muito bem. 
Agora é hora de dar uma boa enriquecida no vocabulário com as nossa lista de advérbios. Mãos (olhos) à obra: 
 Advérbios 
a) de afirmação - sim, certamente, efetivamente etc. 
b) de negação - não, nunca, jamais 
c) de dúvida - talvez, quiçá, porventura, acaso, provavelmente etc. 
d) de intensidade - muito, pouco, assaz, bastante, mais, menos, tão, tanto, quão etc. 
e) de modo - bem, mal, depressa, devagar, adrede e a maior parte das palavras formadas de um adjetivo, mais a 
terminação "mente" (leve + mente = levemente; calma + mente = calmamente). 
f) de tempo - agora, já, depois, anteontem, ontem, hoje, jamais, sempre, outrora, breve etc. 
g) de lugar - aqui, ali, aí, além, aquém, acima, abaixo, atrás, dentro, junto, defronte, perto, longe etc. 
h) interrogação – onde, quando, como, porque. 
i) designação – eis. 
j) inclusão – inclusive, também. 
 Locução Adverbial 
Também existem as chamadas locuções adverbiais que vêm quase sempre introduzidas por uma preposição: à 
noite, à farta (= fartamente), às pressas (= apressadamente), à toa, às cegas, às escuras, às tontas, às vezes, de 
quando em quando, de vez em quando etc. 
 Adjetivos Adverbializados 
Eventualmente, alguns adjetivos podem ser empregados (geralmente em linguagem coloquial) como advérbios. 
Veja o exemplo abaixo: 
Pedro falou bonito. 
• CONJUNÇÕES 
Palavras ou locuções invariáveis que ligam palavras ou orações. Veja os exemplos: 
 Adamastor pegou a prova e a gabaritou. (a conjunção “e” soma as ações) 
 Quero que você estude muito. (a conjunção “que” subordina a segunda oração à primeira) 
CLASSIFICAÇÃO 
 Coordenativas 
As conjunções coordenativas ligam termos sintaticamente independentes, ou seja, que não possuem vínculo sintático 
entre si. Elas podem introduzir orações coordenadas sindéticas. Veja e decore a lista: 
 Aditivas 
Relação: e, nem (= e não), também, que, não só... mas também, não só... como, tanto ... como, assim... como etc. 
 Adversativas 
Relação: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante. 
 Alternativas 
Relação: ou... ou, já ... já, seja... seja, quer... quer, ora... ora, agora... agora. 
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Observação: 
As alternativas caracterizam-se pela repetição, exceto "ou" cujo primeiro elemento pode ficar subentendido. 
 Conclusivas 
Relação: portanto, logo, por conseguinte, assim, pois, então, por isso, por fim, enfim, conseguintemente, 
consequentemente. 
 Explicativas 
Relação: porque, pois, pois que, que, porquanto, já que, uma vez que, visto que, sendo que, dado que, como. 
 Subordinativas 
Essas conjunções ligam termos sintaticamente dependentes. Dividem-se em dois grupos: integrantes e adverbiais. 
 INTEGRANTES – introduzem ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA. 
Relação: que, se. 
Exemplo: Quero que Marciana me abrace. / Não sei se ela quer 
 ADVERBIAIS – introduzem ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL. 
TIPOS DE CONJUNÇÕES 
 CAUSAIS 
Relação: já que, porque, pois, pois que, que, porquanto, uma vez que, visto que, sendo que, dado que, como. 
Semelhantes às explicativas. A diferenciação, na prática, é feita examinando a oração anterior. Se ela possuir o 
verbo no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa. 
 COMPARATIVAS 
Relação: como, que, do que (precedidos de "mais", "menos", "maior", “menor", "melhor" ou "pior"), como (precedido 
de "tão", "tal" ou "tanto”), qual (precedido de "tal"), quanto (precedido de "tanto"), quão (precedido de"tão"). 
 CONFORMATIVAS 
Relação: conforme, consoante, segundo, como, da mesma maneira que. 
 CONDICIONAIS 
Relação: caso, se, contanto que, desde que, uma vez que, dado que, a não ser que, a menos que, suposto que, 
salvo se, exceto se. 
 CONSECUTIVAS 
Relação: tanto que, que (precedido de "tão", "tal", "tamanho”), de maneira que, de modo que, de forma que, de sorte 
que, de molde que, de jeito que. 
 CONCESSIVAS 
Relação: embora, conquanto, ainda que, posto que, mesmo que. em que, se bem que, por mais que. 
 FINAIS 
Relação: a fim de que, para que, porque, que. 
 PROPORCIONAIS 
Relação: à medida que, à proporção que, ao passo que. 
 TEMPORAIS 
Relação: quando, logo que, assim que, depois que, enquanto, ao tempo que, apenas, mal. 
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I. CONTINUAÇÃO DE MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS 
• INTERJEIÇÕES 
São palavras, sem valor sintático, que exprimem estados súbitos de alma: 
"ai!", "eita!”, “ufa!”, “cáspite!”, “urra!”, “bravo!” 
• NUMERAL 
É a palavra que indica uma quantidade exata ou um lugar numa série. 
Os numerais podem ser: 
a) Cardinais - quando indicam um número básico: um, dois, três, cem mil... 
b) Ordinais - quando indicam um lugar numa série: primeiro, segundo, terceiro, centésimo, milésimo... 
Segue uma lista dos ordinais que mais se erram: 
 40º - quadragésimo 
 50º - quinquagésimo 
 60º - sexagésimo 
 70º - septuagésimo 
 80º - octogésimo 
 90º - nonagésimo 
 100º - centésimo 
 200º - ducentésimo 
 300º - trecentésimo 
 400º - quadringentésimo 
 500º - quingentésimo 
 600º - sexcentésimo 
 700º - septingentésimo 
 800º - octingentésimo 
 900º - nongentésimo 
 1.000º - milésimo 
c) Multiplicativos - quando indicam uma quantidade multiplicativa: dobro, triplo, quádruplo... 
d) Fracionários - quando indicam parte de um inteiro: meio, metade, dois terços... 
• PREPOSIÇÃO 
É a palavra invariável que subordina um antecedente a um consequente. 
Ele lutou com / contra o irmão. 
Ele tem medo do escuro. 
1) Preposições Essenciais - Eis a lista: 
A, ante, até, após, 
Com, contra, 
De, desde, 
Em, entre, 
Para, per, perante, por, 
Sem, sob, sobre, 
Trás. 
2) Preposições Acidentais - veja algumas: 
Salvante; 
Salvo; 
Exceto; 
Tirante; 
Como; 
Consoante; 
Segundo. 
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3) Locuções Prepositivas 
Além das preposições simples, existem também as chamadas locuções prepositivas, que terminam sempre por 
uma preposição simples: abaixo de, acerca de, acima de, a despeito de, adiante de, a fim de, além de, antes de, ao 
lado de, a par de, apesar de, a respeito de, atrás de, através de, de acordo com, debaixo de, de cima de, defronte de, 
dentro de, depois de, diante de, embaixo de, em cima de, em frente de(a), em lugar de, em redor de, em torno de, em 
vez de, graças a, junto a (de), para baixo de, para cima de, para com, perto de, por baixo de, por causa de, por cima 
de, por detrás de, por diante de, por entre, por trás de. 
• PRONOME 
Pronome é a palavra que substitui ou retoma um termo. 
Peguei as chaves e as guardei no armário. 
Na sentença, a palavra “as” é um pronome e retoma o termo “as chaves”. 
CLASSIFICAÇÃO 
Os pronomes se dividem em: 
 Pessoais / de tratamento; 
 Demonstrativos; 
 Relativos; 
 Interrogativos; 
 Indefinidos. 
 Possessivos; 
 Pessoais 
Os pronomes pessoais, que tomam o lugar da pessoa. 
 quem fala (1ª pessoa); 
 com quem se fala (2ª pessoa); 
 de que ou quem se fala (3ª pessoa). 
RETOS E OBLÍQUOS 
 
EMPREGO 
 Eu e tu x mim e ti 
Regras: 
1) Depois de preposição essencial, usa-se pronome oblíquo. 
Não vá sem mim. 
Entre mim e ti há problemas. 
Comprei o livro para ti. 
2) Se o pronome for sujeito do verbo, usa-se o caso reto. 
Não vá sem eu deixar. 
Comprei o livro para tu leres 
Ou seja: MIM NÃO PRATICA AÇÃO. 
Variações da mesma regra: leia para não ser pego na hora de responder às questões sobre pronomes. 
Para mim, estudar é legal. (termo deslocado) 
Não é tarefa para mim fazer isto. (termo deslocado) 
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3) Verbos causativos e sensitivos. 
Com verbos causativos (mandar, fazer etc.) e sensitivos (ver, sentir, ouvir etc.), o pronome oblíquo pode ser sujeito e 
complemento simultaneamente. Veja os exemplos abaixo: 
 Mandou-me sair. (“me” é complemento de “mandar” e sujeito de “sair”) 
 Eu a vi chorar. (“a” é complemento de “ver” e sujeito de “chorar”) 
 “o” e “a” são complementos diretos: ou seja, são postos juntamente aos os verbos transitivos diretos, ou nos 
bitransitivos. como no exemplo: 
Comprei um carro para minha mãe = Comprei-o para minha mãe. (Ocorreu a substituição do Objeto Direto) 
 “lhe” é um complemento indireto, equivalente a “a ele ou a ela”: ou seja, é posto juntamente a um verbo transitivo 
indireto ou a um verbo bitransitivo, como no exemplo: 
Comprei um carro para minha mãe = Comprei-lhe um carro. (Ocorreu a substituição do Objeto Indireto). 
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I. CONTINUAÇÃO DE MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS 
• CONTINUAÇÃO DE PRONOME 
DE TRATAMENTO 
São pronomes de tratamento você, senhor, senhora, senhorita, fulano, sicrano, beltrano e as expressões que 
integram o quadro seguinte: 
 
Observação: 
Todas essas expressões se apresentam também com SUA para cujas abreviaturas basta substituir o "V" por "S". 
EMPREGO 
 Concordância? 
Independentemente de qual pronome de tratamento utilizemos, não se deve fazer a concordância com a segunda 
pessoa (do singular ou do plural), pois a fórmula utilizada para o pronome de tratamento repousa sobre a terceira 
pessoa. 
Veja o exemplo: 
Vossa Excelência está (não “estais”) doente. 
 Vossa ou sua? 
Sempre que dissermos Vossa (qualquer coisa), estaremos fazendo referência direta à pessoa em questão; quer 
dizer, falando COM a criatura. Já, quando utilizarmos Sua (qualquer coisa) a referência será indireta, ou seja, 
estaremos falando SOBRE a pessoa. 
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DEMONSTRATIVOS 
São os que apontam para algo no espaço, no tempo ou no texto. 
 
Ainda são demonstrativos O, A. OS, AS, quando antecedem o QUE e podem ser substituídos por AQUELE(S), 
AQUELA(S), AQUILO: 
Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.) 
Esta rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que te indiquei.) 
EMPREGO 
 Este(s), esta(s), isto indicam que o ser está próximo da pessoa que fala: Este livro que tenho aqui em minha 
mão esclarece o assunto. 
 Esse(s), essa(s), isso indicam o ser que está próximo da pessoa com quem falamos: Essa caneta com que 
escreves pertence a mim. 
 Aquele(s), aquela(s), aquilo indicam o ser que estiver longe de ambas as pessoas: Aquele quadro que 
vemos na parede é antigo. 
Agora, prestemos atenção a estes exemplos: 
1) "A mim só interessa isto: realizar os meuideais." "Realizar os meus ideais: isso é o que me interessa." 
Isto (ou este, ou esta) indica uma ideia que ainda não foi expressa. Isso (ou esse, ou essa) indica uma ideia que 
já foi expressa. 
2) "As palavras afetuosas e os ditos irônicos são como as flores e os espinhos: aquelas perfumam; estes 
ferem.(ou estes ferem; aquelas perfumam.)" 
Ao nos referirmos a duas ideias anteriormente expostas, este(s), esta(s), isto indicam a ideia mais próxima, isto 
é, a última; aquele(s), aquela(s), aquilo indicam a ideia mais afastada, isto é, a primeira. 
3) "Esta seção precisa de papel." 
"Esperamos que essa seção atenda ao nosso pedido." 
Este(s), esta(s), isto indicam o local (cidade, rua, repartição, estado etc.) de onde escrevemos. Esse(s), essa(s), 
isso indicam o local em que se encontra o nosso correspondente. 
4) "Neste século XX, vimos coisas de espantar." "Naquele (ou Nesse) tempo, dizia Jesus..." 
Em relação a tempo, este(s), esta(s) indicam o presente; o passado indica-se por esse ou aquele. 
Observação: 
Os pronomes demonstrativos podem combinar-se com preposições: neste, desse, naquele etc.), o que em nada 
modifica os empregos referidos. 
 O / A também podem ser demonstrativos: desde que possam ser substituídos por “aquilo, aquela ou aquele”. 
 Na maior parte das vezes, a palavra “que” aparece associada ao pronome. 
 Tal / Semelhante: demonstrativos quando puderem ser permutados por qualquer pronome demonstrativo. 
 Não falo sobre tal assunto. 
 Mesmo / próprio: demonstrativos quando modificarem pronome pessoal do caso reto. 
 Eu mesmo farei a prova. 
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RELATIVOS 
Estabelecem conexão na sentença. 
São as palavras 
 Que (permutável por “o qual”, utilizado para pessoas ou coisas); 
 o qual (utilizado para pessoas ou coisas); 
 quem (utilizado apenas para pessoas); 
 quanto (antecedido de “tudo”) 
 onde (unicamente para lugar / em que / no qual) 
 cujo (sentido possessivo; sem permuta; sem artigo). 
Exemplos: 
A prova a que me refiro é fácil. 
O assunto sobre o qual falamos é Morfologia. 
Aline é a mulher a quem amo. 
Não gastes tudo quanto tens. 
O lugar para onde vou é Asgard. 
Marcelino é o pedreiro em cujo trabalho posso confiar. 
Algumas bancas adoram os relativos, portanto, estude-os! 
INTERROGATIVOS 
Chamam-se interrogativos os pronomes que, quem, qual o quanto, empregados para formular uma pergunta direta 
ou indireta: 
 Que você quer? (gostaria de saber que você quer.) 
 Qual de vocês irá passar? (gostaria de saber qual de vocês irá passar.) 
 Quanto de coragem você tem? (gostaria de saber quanto de coragem você trouxe.) 
 Quem gosta de Sintaxe? (gostaria de saber quem gosta de Sintaxe.) 
INDEFINIDOS 
São os que determinam o substantivo de modo vago, de maneira imprecisa. 
LISTA DOS INDEFINIDOS 
 
Olho na Semântica! 
Pode haver mudança de sentido, se houver alteração da posição da palavra. Veja o exemplo: 
 Algum amigo (ao menos 1); 
 Amigo algum (nenhum). 
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POSSESSIVOS 
Com eles indicamos a coisa possuída e a pessoa gramatical possuidora. No quadro abaixo, vemo-los relacionados 
aos respectivos pronomes pessoais: 
 
EMPREGO 
 Machuquei a minha mão" - Não se usam os possessivos em relação às partes do corpo ou às faculdades 
do espírito. Devemos, por isso, dizer: 
Machuquei a mão. (E não "a minha mão") 
 Ambiguidade - "Seu", "sua", "seus" e "suas" são os reis da ambiguidade. Veja a construção: 
Meu pai levou meu tio para casa em seu carro. 
O carro é do tio ou do pai? Não é possível saber desse modo! 
Corrigindo: Meu pai, em seu carro, levou meu tio para casa. 
DIFERENÇA ENTRE OS PRONOMES SUBSTANTIVOS E OS PRONOMES ADJETIVOS 
Pronomes adjetivos são aqueles que simplesmente acompanham os substantivos: 
Meu amigo chegou. 
Pronomes substantivos são aqueles que substituem ou representam tão bem o substantivo, que é como se ele 
estivesse presente: 
Nós chegamos. 
• SUBSTANTIVO 
É a palavra variável que dá nome a seres ou conceitos da língua. 
Quanto a sua classificação, o substantivo pode ser: 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
Os substantivos concretos designam seres de existência própria como: padre, político, carro e árvore. Os 
substantivos abstratos nomeiam qualidades ou conceitos de existência dependente, como: beleza, fricção, tristeza e 
amor. 
Os substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com iniciais maiúsculas. Porém, alguns 
substantivos próprios podem vir a se tornar comuns, pelo processo de derivação imprópria que, geralmente, ocorre 
pela anteposição de um artigo e a grafia do substantivo com letra minúscula. (um judas = traidor / um panamá = 
chapéu). 
Há ainda os substantivos coletivos. Estes designam uma coleção de seres. É importante que você consulte um 
bom dicionário para aumentar o vocabulário com relação aos coletivos. Eis alguns exemplos: 
Substantivo - Coletivo correspondente 
Porcos - vara; 
Peixes - cardume; 
Lenha - feixe. 
As flexões dos substantivos podem se dar em gênero, número e grau. 
Quanto à distinção entre masculino e feminino, os substantivos podem ser: 
a) GÊNERO DOS SUBSTANTIVOS 
Quanto à distinção entre masculino e feminino, os substantivos podem ser: 
a) uniformes: quando apresentam uma única forma para ambos os gêneros. Nesse caso, eles estão divididos em: 
 epicenos: usados para animais de ambos os sexos (macho e fêmea) - besouro, jacaré, albatroz. 
 comum de dois gêneros: aqueles que designam pessoas. Nesse caso, a distinção é feita por um elemento 
ladeador (artigo, pronome) - terrícola, estudante, dentista, motorista; 
 sobrecomuns - apresentam um só gênero gramatical para designar pessoas de ambos os sexos - indivíduo, 
vítima, algoz; 
b) biformes: quando apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino. (gato, gata, homem, 
mulher). 
b) O NÚMERO DOS SUBSTANTIVOS 
Tentemos resumir as principais regras de formação do plural nos substantivos. 
 
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Alguns substantivos são grafados apenas no plural: 
 alvíssaras; 
 anais; 
 antolhos; 
 arredores; 
 belas-artes; 
 calendas; 
 cãs; 
 condolências; 
 esponsais; 
 exéquias; 
 fastos; 
 férias; 
 fezes; 
 núpcias; 
 óculos; 
 pêsames; 
c) O GRAU DO SUBSTANTIVO 
 analítico: quando se associam os adjetivos ao substantivo. Ex: carro grande, pé pequeno; 
 sintético: quando se adiciona ao substantivo sufixos indicadores de grau. Exemplo: carrão, pezinho. 
d) SUFIXOS 
 aumentativos: -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, -alhão, -arão, -arrão, -zarrão; 
 diminutivos: -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -elho, -inho, -zinho (o sufixo -zinho é obrigatório quando o 
substantivo terminar em vogal tônica ou ditongo: cafezinho, paizinho); 
O aumentativo pode exprimir tamanho (casarão), desprezo (sabichão, ministraço, poetastro) ou intimidade 
(amigão); enquanto o diminutivo pode indicar carinho (filhinho) ou ter valor pejorativo (livreco, casebre), além das 
noções de tamanho (bolinha). 
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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO 
OBS: Para a resolução dos exercícios, considerar as marcações das linhas descritas no texto! 
Entrevista: Marina Silva Protagonismo feminino na Amazônia é muito forte 
(L. 1) As mulheres, em todo o mundo, têm de passar por muitos obstáculos entre eles o preconceito. Para você, o 
que é ser uma mulher na região amazônica? Quais os desafios e vantagens? 
(L. 4) Marina Silva Primeiro que ser uma mulher na Amazônia, ainda que com suas peculiaridades, guarda 
semelhanças com ser uma mulher no Brasil. As dificuldades, os (L. 7) preconceitos, que muitas vezes elas têm de 
enfrentar, não são diferentes porque se trata da Amazônia. Isso não vai ser diferente do que a gente vai encontrar 
nas diversas regiões do (L. 10) país. 
Acho que uma característica importante é que na Amazônia elas foram assumindo um protagonismo muito forte 
(L. 13) em todos os sentidos. Se você pega a luta dos seringueiros, você vai ver figuras femininas. A primeira 
presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, na época do (L. 16) Chico Mendes, era uma mulher 
[Dona Raimunda], que agora novamente está no sindicato. A formação do Conselho Nacional dos Seringueiros tem 
uma forte participação das (L. 19) mulheres, inclusive da Dona Raimunda. 
Você também pode observar isso na política, na academia. A presidente do museu Goeldi também é uma (L. 22) 
mulher. Você tem uma forte participação da mulher. Então ser uma mulher na Amazônia comporta a dor e as delícias 
de ser uma mulher no Brasil, com as dificuldades típicas de cada região. 
(L. 25)E quais seriam essas dificuldades típicas da região amazônica? 
Marina Silva Acho que o atendimento das (L. 28) demandas de Saúde e Educação, aquelas demandas que são 
básicas e essenciais e que para uma grande parte das mulheres na Amazônia são algo muito distante. Você tem 
uma ausência (L. 31) do Estado muito grande na prestação de serviços elementares: do atendimento da saúde da 
mulher, planejamento familiar, atendimento da infância e é algo que sobrecarrega muito as (L. 34) mulheres. 
Thais Tervolino Internet: <www.portalamazonia.org> (com adaptações). 
1. O pronome "elas" em "elas têm de enfrentar" (L. 7) refere-se á mulher que vive na Amazônia. 
(L. 1) Quase todo mundo conhece os riscos de se ter os documentos usados de forma indevida por outra pessoa, 
depois de tê-los perdido ou de ter sido vítima de assalto. Mas um (L. 4) sistema que começou a ser implantado na 
Bahia pode resolver o problema em todo o país. 
A tecnologia usada atualmente para a emissão de (L. 7) carteiras de identidade na Bahia pode evitar esse tipo de 
transtorno. A foto digital, impressa no documento, dificulta adulterações. 
(L. 10) A principal novidade do sistema é o envio imediato das impressões digitais, por computador, para o banco 
de dados da Polícia Federal em Brasília. Dessa forma, elas (L. 13) podem ser comparadas com as de outros 
brasileiros e estrangeiros cadastrados. 
Se tudo estiver em ordem, o documento é entregue em (L. 16) cinco dias. Ao ser retirada a carteira, as digitais 
são conferidas novamente. 
"Você pode até ter a certidão de nascimento de outra (L. 19) pessoa, mas, quando tentar tirar a carteira por ela, a 
comparação das impressões digitais vai revelar quem é você", diz a diretora do Instituto de Identificação da Bahia. 
(L. 22) Na Bahia, a troca pelo modelo novo será feita aos poucos. As atuais carteiras de identidade vão continuar 
valendo e serão substituídas quando houver necessidade de emitir-se a (L. 25) segunda via. Por enquanto, só a 
Bahia está enviando os dados para a Polícia Federal. 
Segundo o Ministério da Justiça, a partir de 2011, (L. 29) outros estados devem integrar-se gradativamente ao 
sistema. A previsão é que, em nove anos, todos os brasileiros estejam cadastrados em uma base de dados unificada 
na Polícia (L. 31) Federal. 
Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações) 
2. No texto, tanto o termo "todo" (L. 1) quanto "todo o" (L. 5) expressam totalidade. 
3. A palavra "mas" (L. 19), no texto, tem sentido semelhante ao expresso pelo conectivo e no seguinte período: 
Assinou o documento, e se esqueceu de levá-lo. 
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(L. 1) O voto, direito duramente conquistado, deve ser considerado um dever cívico, sem o exercício do qual o 
direito se descaracteriza ou se perde, afinal liberdade e democracia são (L. 4) fins e não apenas meios. Quem vive 
em uma comunidade política não pode estar desobrigado de opinar sobre os rumos dela. Nada contra a 
desobediência civil, recurso legítimo para (L. 7) o protesto cidadão, que, no caso eleitoral, se pode expressar no voto 
nulo (cuja tecla deveria constar na máquina utilizada para votação). Com o voto facultativo, o direito de votar e o de 
não (L. 10) votar ficam inscritos, em pé de igualdade, no corpo legal. Uma parte do eleitorado deixará 
voluntariamente de opinar sobre a constituição do poder político. O desinteresse pela política e a (L. 13) descrença 
no voto são registrados como mera "escolha", sequer como desobediência civil ou protesto. A consagração da 
alienação política como um direito legal interessa aos (L. 16) conservadores, reduz o peso da soberania popular e 
desconstitui o sufrágio como universal. 
4. A preposição presente em "na" no trecho "cuja tecla deveria constar na máquina utilizada para votação" (L. 8-9) 
poderia ser alterada para de, respeitando-se as normas de regência e mantendo-se a acepção do verbo. 
Os únicos extratos de G. biloba recomendados para (L. 16) uso terapêutico, segundo o Instituto de Drogas e 
Produtos Medicinais alemão, são aqueles obtidos a partir de uma mistura de água e acetona e, na sequência, 
purificados sem a adição de (L. 19) outras substâncias. Essas técnicas, desenvolvidas por grandes empresas, são 
patenteadas e não divulgadas. Os produtos à base de G. biloba com o devido registro nos órgãos (L. 22) 
responsáveis e comercializados nas farmácias brasileiras são fabricados com extratos padronizados geralmente 
adquiridos no exterior. As indústrias nacionais apenas os transformam em (L. 25) comprimidos, cápsulas e outras 
formas farmacêuticas. 
5. Mantém-se a correção gramatical do texto, caso se altere o pronome "os" (L. 24) por lhes. 
O extrato quimicamente complexo resultante do uso da mistura de água e acetona é composto por mais de 40 (L. 
28) substâncias, apresenta concentrações mínimas garantidas e controladas dos compostos terapeuticamente ativos 
e elimina componentes indesejáveis que oferecem risco toxicológico. (L. 31) Estudos com culturas de células e em 
animais de laboratório demonstraram que o extrato padronizado de G. biloba assim obtido provoca dilatação de 
artérias e veias, facilitando a (L. 34) circulação sanguínea, aumentando a distribuição de sangue para os tecidos 
periféricos e o cérebro. 
Além disso, alguns compostos neles presentes, (L. 37) chamados de ginkgolídeos, principalmente o ginkgolídeo 
B, inibem o fator de agregação plaquetária (PAF, na sigla em inglês), substância que promove a aglomeração de 
plaquetas no (L. 40) sangue (desencadeando a coagulação), e atuam, também, em processos alérgicos 
inflamatórios. 
6. Na linha 31, a palavra "culturas" é usada com o mesmo sentido que em: Há diferentes culturas na sociedade 
ocidental. 
7. A palavra "neles" (L. 36) refere-se a "os tecidos periféricos e o cérebro" (L. 35). 
(L. 1) Entre os maiores obstáculos ao pleno desenvolvimento do Brasil, está a educação. Este é o próximo grande 
desafio que deve ser enfrentadocom paciência, mas sem rodeios. É a (L. 4) bola da vez dentro das políticas públicas 
prioritárias do Estado. Nos anos 90 do século passado, o país derrotou a inflação que corroía salários, causava 
instabilidade política e (L. 7) irracionalidade econômica. Na primeira década deste século, os avanços deram-se em 
direção a uma agenda social, voltada para a redução da pobreza e da desigualdade estrutural. Nos (L. 10) próximos 
anos, a questão da melhoria da qualidade do ensino deve ser uma obrigação dos governantes, sejam quais forem os 
ungidos pelas decisões das urnas. 
8. A expressão "bola da vez" (L. 4) é empregada, no texto, em sentido denotativo ou literal. 
9. A palavra "ungidos", que, no dicionário, significa consagrados, foi empregada na linha 12 em sentido conotativo, 
e equivale a escolhidos, convalidados. 
GABARITO 
1 - CORRETO 
2 - CORRETO 
3 - CORRETO 
4 - ERRADO 
5 - ERRADO 
6 - ERRADO 
7 - ERRADO 
8 - ERRADO 
9 - CORRETO 
	1º BLOCO
	I. Estratégia de Estudo
	II. Níveis de Análise da Língua
	III. Morfologia - 10 Classes de Palavras
	 Artigo
	2º BLOCO
	I. Continuação de Morfologia - 10 Classes de Palavras
	 Adjetivo
	 Advérbio
	 Conjunções
	3º BLOCO
	I. Continuação de Morfologia - 10 Classes de Palavras
	 Interjeições
	 Numeral
	 Preposição
	 Pronome
	4º BLOCO
	I. Continuação de Morfologia - 10 Classes de Palavras
	 Continuação de Pronome
	 Substantivo
	5º BLOCO
	I. Exercícios Relativos ao Encontro

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