PSI IV ULTIMA VERSÃO 21 DE OUTUBRO

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FACULDADE METROPOLITANA DE MARABÁ
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
MEMORIAL DESCRITIVO
PRÁTICA SUPERVISIONADA INTEGRADA
Tema: GESTÃO CONTÁBIL, EFICIENTE COMO FERRAMENTA EMPREENDEDORA APLICADA ÀS ORGANIZAÇÕES.
Título: Contabilidade gerencial como ferramenta de gestão
empresarial aplicada à uma empresa do ramo do comercio e prestação de serviço: Um estudo de caso.
Ariana Medrada de Moura - 302544
Atila Conceição Sales Oliveira - 236608
Daiane Martins Santos - 243874 
Edeson Santos Araújo - 303090
Juciléia de Sá Almondes - 270095
Natacha de Moura Zaidan - 269784
TURMA: CON41
MARABÁ
2014/2
RESUMO
Palavras-chaves: 
CARACTERIZAÇÃO DA PSI
O crescimento da competitividade no mundo dos negócios exige das empresas estratégias de negócios como o empreendedorismo, estratégia esta que pode levá-las a se destacar no mercado. O empreendedorismo busca a visualização de oportunidades de negócios, onde existe uma busca incessante por inovações, assumindo riscos calculados com a intenção de obter renda, reconhecimento e crescimento no mercado (CUSTÓDIO, 2011).
Além disso, para que se mantenham no mercado e obtenham retorno almejado, as empresas necessitam de controles eficientes para que os gestores estejam cientes do que ocorre na empresa, e assim, tomar decisões que possam a maximalizar em momento oportuno. Para isso, a contabilidade se responsabiliza pela organização dos documentos referentes as negociações efetuadas pela empresa, assim como o registro de todos os fatos ocorridos no período em conseqüência destas negociações. Gerando assim, informações (STRASSBURG et al., 2004).
A Informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados de tal forma que represente um acréscimo ao conhecimento da pessoa que a recebe (STRASSBURG et al., 2004). Deve ser, em geral e antes de tudo, veraz e eqüitativa, de forma a satisfazer as necessidades comuns a um grande número de diferentes usuários (CFC, 1995).
Vista como um instrumento gerencial, que fornece informações através de análise das demonstrações aos administradores, acionistas, investidores e demais stakeholders, a contabilidade gerencial é responsável por fornecer instrumentos que contem as informações sobre a situação econômica e financeira das entidades. Isso auxiliará os administradores nos processos de tomada de decisão (PASSOS, 2010). 
Diante do exposto, o objetivo desse trabalho é conhecer a situação de uma empresa, por meio de um estudo de caso, com suas respectivas características; analisando sua gestão e ferramentas contábeis necessárias para sua maximização. 
METODOLOGIA
Para elaboração desse trabalho foi realizada, no município de Marabá-PA, um estudo de caso de uma com atividade em vidraçaria em geral. Para tal foi coletado, no período de agosto a outubro, informações gerais da empresa em estudo, como: abertura, enquadramento, faturamento entre outras informações, com intuito de conhecê-la e analisar a sua gestão, por meio de enquetes e levantamento de dados com o proprietário da empresa e com o contador da mesma. 
Além disso, houve coletas de dados através de consulta à internet.
RELATO
4.1 HISTÓRICO DA EMPRESA 
A empresa, em estudo, JOSE SILVA SILVA, COMERCIO-ME (Microempresa) é do ramo do comercio e prestação de serviço, com atividade em vidraçaria em geral. Com o nome fantasia “Vidros bons e baratos”, está localizada na Avenida Esquinão, no bairro Liberdade, na cidade de Marabá, no estado do Pará. Sua abertura aconteceu no ano de 2011.
Para a constituição da entidade, o empreendedor não utilizou de nenhum levantamento prévio, planejamento, nem estratégia de negócio, devido tudo ter acontecido de forma oportuna, partiu da demissão deste, da empresa na qual trabalhava como empregado no mesmo ramo, daí então este propôs ao ex-patrão o pagamento de parte da dívida trabalhista em material, para início das suas atividades como empreendedor individual. Não houveram problemas no ato de constituição da empresa, pelo fato de possuir contato direto com o contador que orientou e procedeu com a abertura do negócio.
A empresa foi constituída pelo fato de o empreendedor ter experiência no ramo da atividade em que constituiria o empreendimento, e devido estar desempregado, constituiu o negócio como uma oportunidade do mercado local. Para a constituição da firma foi utilizado o capital de R$ 3.000,00 mil reais.
Pelo fato de o simples nacional oferecer carga tributária menor, o empreendedor optou por essa modalidade de enquadramento tributário, e não optou por uma sociedade por não se interessar por esta modalidade, pois acredita ser desvantajosa.
No início tinha as ferramentas que precisava, porem de acordo com a demanda de serviços era preciso realizar determinados serviços por improviso, com ferramentas de amigos do ramo. Nesse período atendia na faixa de 15 clientes ao mês, e hoje atende em média 90 clientes, sendo que os serviços são diversos.
O empreendedor não realiza a elaboração de Balanço Patrimonial e outros relatórios contábeis pelo fato de não serem obrigatórios, e estes não serem utilizados para embasamento de faturamento, lucratividade e tomada de decisões. Utiliza-se do livro caixa, pelo fato de ser o mais simples de preenchimento e de acompanhamento. Através desse livro e registrado tudo que compra e todas as vendas para acompanhamento do faturamento.
Após a apuração e levantamento do livro caixa, verifica-se o faturamento mensal da empresa e é possível acompanhar a lucratividade mensal, esta lucratividade oscila muito em determinados períodos do ano, em alguns meses supera as expectativas e outros não.
Os documentos da entidade são consultados mensalmente, diretamente no escritório do contador, com o intuito de verificar a regularidade da empresa junto aos órgãos fiscalizadores.
Para se manter essa entidade em atividade continua, são necessários alguns gatos, como: tributos sobre a compra e a venda de produtos e serviços, combustível do veículo para prestação de serviço, custos com materiais direto e acessórios, gasto com energia, gasto com aluguel, etc.
O empreendimento possui alguns clientes fixos, porém a maior demanda são clientes temporários, sendo estes que compõem a maior parte da receita. Os pagamentos das vendas ou prestações de serviços da empresa são realizados em dinheiro ou cheque.
As notas fiscais são emitidas esporadicamente junto ao seu contador, pois não possui a disponibilidade de emissão no estabelecimento, sendo que os clientes que mais exigem são os de natureza jurídica, e em algumas exceções pessoas físicas solicitam.
4.2 GERENCIAMENTO CONTÁBIL 
	A empresa estudada é uma ME (microempresa), enquadrada no simples nacional. 
De acordo com o que está disposto na Lei Complementar nº 123/06, no Regulamento do Imposto de Renda e nas Resoluções do Comitê Gestor do Simples Nacional, as empresas enquadradas como ME e EPP devem manter em boa ordem os documentos que embasam os cálculos dos tributos e contribuições, ainda que adote escrituração simplificada, a fim de permitir a correta aferição dos recolhimentos realizados a título de Simples Nacional e, entre os livros obrigatórios, destacam-se: I. Livro de Registro de Entradas; II. Livro de Serviços Prestados; III. Livro de Serviços Tomados; IV. Livro de Movimentação Financeira; V. Livro de Inventário (SCHNORR et al., 2008).
No entanto, a empresa em estudo se utiliza apenas do livro caixa como ferramenta de controle das entradas e saídas ocorridas. 
É importante ressaltar que para fins de apurações fiscais, as MEs e as EPPs não precisam apresentar o Livro Diário ou o Livro Razão. Entretanto, os livros fiscais devem ser escriturados e mantidos à disposição da fiscalização pelo prazo decadencial fixado para atendimento das necessidades prescritas pelo legislador. Todavia, referidas empresas não estão dispensadas da escrituração mercantil, conforme regramento determinativoda Lei nº 10.406/02 (SCHNORR et al., 2008).
 Além da utilização do livro caixa, a empresa emite nota fiscal. Porém, de maneira esporádica, como foi mencionado no tópico anterior, pois não possui a disponibilidade de emissão no seu próprio estabelecimento. Os clientes que mais exigem são os de natureza jurídica, e pessoas físicas solicitam em alguns casos. 
Conformo Brasil (2007), as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional utilizarão, conforme as operações e prestações que realizarem, os documentos fiscais, inclusive os emitidos por meio eletrônico, autorizados pelos entes federativos onde possuírem estabelecimento. Relativamente à prestação de serviços sujeita ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional utilizarão a Nota Fiscal de Serviços, conforme modelo aprovado e autorizado pelo Município, ou Distrito Federal, ou outro documento fiscal autorizado conjuntamente pelo Estado e pelo Município da sua circunscrição fiscal (Artigo 2°, §1°da Resolução CGSN n° 10, de 28 de junho de 2007). 
Certamente essas exigências têm um propósito: acompanhar o desempenho das despesas e custos, em face dos recursos declarados. Ora, se a legislação fiscal requer informes detalhados sobre os ingressos e as saídas de recursos, claro que o legislador desejou saber o resultado do negócio do contribuinte, analisando sua capacidade de pagamento e a forma como se comporta em termos de caixa (SCHNORR et al., 2008).
Para analisar a situação da empresa, em estudo, é necessário verificar suas condições por meio dos relatórios contábeis, muito embora de acordo com CRCBA (2009), apenas o empresário e a sociedade empresária, exceto o pequeno empresário, são obrigados a levantar anualmente o balanço patrimonial e o balanço de resultado econômico ( art. 1.179 do Novo Código Civil -Lei nº 10.406/2002). 
No entanto, com intuito de realizar a verificação contábil mais profundamente, elaborou-se as demonstrações contábeis: DRE (demonstração do resultado do exercício) e BP (balanço patrimonial) referentes aos meses de outubro a dezembro de 2013. 
O Balanço patrimonial da empresa no período que se refere, pode ser observado abaixo, na Figura 1:
 Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo por acadêmicos. 
 Figura 1. Balanço Patrimonial referente aos meses de outubro a dezembro de 2013.
O principal relatório da contabilidade é o Balanço Patrimonial que evidência em dado momento estático, a situação das entidades. Esse relatório evidencia a situação patrimonial (Bens, Direitos e Obrigações) da empresa. Poderíamos ainda, numa aboradagem mais específica, atribuir ao Balanço Patrimonial a função (entre outras) de indicador da Situação Financeira da Entidade, ou seja, a capacidade de pagamento.
A simples comparação entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante propicia ao usuário do Balanço Patrimonial uma visão panorâmica da Situação Financeira da empresa a curto prazo( dentro do ano corrente, compreendido em 12 meses).
O Ativo Circulante é constituído de dinheiro (Disponível) de quase dinheiro (Duplicatas a Receber) e de futuro dinheiro (Estoque), estes utilizados para fazerem frente as dividas de curto prazo da empresa. Desta forma, se o Ativo Circulante ou Ativo não Circulante for menor que o Passivo Circulante e consecutivamente ao Passivo não Circulante, a empresa terá dificuldade em solver seus compromissos; portanto, sua Situação Financeira não é boa.
No caso da empresa em estudo verifica-se uma situação financeira positiva, onde a mesma dispõe de resultados positivos de valor de capital em disponibilidades, alocadas ao caixa, banco e estoque, em contrapartida às obrigações a curto e longo prazo, onde apresenta condições suficientes de cumprimento para com estas em tempo hábil, sem comprometer seus resultados.
Através do Balanço Patrimonial, também pode-se avaliar a situação econômica da empresa, para tal ação observa-se principalmente o Patrimônio Liquido da empresa e suas variações, seu crescimento vêm acrescentar positivamente quanto a essa avaliação. O Capital Próprio, como também é conhecido o Patrimônio Liquido, quanto ao seu fortalecimento, em relação ao Capital de Terceiros, propicia à entidade uma posição mais resistente e sólida diante dos acontecimentos negativos em que qualquer organização pode encontrar durante sua jornada. O fortalecimento desse recurso se dá principalmente aos bons resultados dos exercícios apurados na DRE (Demonstração do Resultado do exercício, através de lucros do período).
Situação de fortalecimento de Capital Próprio da empresa, foi o que aconteceu em relação a empresa JOSE SILVA SILVA, COMERCIO-ME, conforme e observado na Figura 1 acima, demonstrando o Balanço Patrimonial dos último trimestre do ano de 2013, onde também pode-se acompanhar de forma mais detalhada a apuração desse resultado do exercício através da DRE na Figura 2, disposta a seguir:
 Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo por acadêmicos. 
 Figura 2. Demonstração do Resultado do Exercício referente aos meses de outubro a dezembro de 2013.
	Ao analisar o montante de vendas de produtos e serviços no último trimestre do ano de 2013, a empresa obteve um retorno satisfatório, onde conseguiu arrecadar para cada conta de reserva de lucro do período para o Balanço Patrimonial um valor de $32.758,90 de lucros líquidos do período em destaque. Desse modo, reforça a situação apresentada no parágrafo anterior de fortalecimento de seu capital próprio, fazendo assim com que essa empresa se torne cada vez mais sólida no mercado e no ramo que atua, devido não ter sido realizado a dissolução ao proprietário da empresa desse lucro obtido. 
	Logo, o capital a crescido à conta de reserva de lucros passa a compor o Patrimônio Líquido da empresa, tornando-se disponível para realização de quaisquer investimentos ou aplicações de resulte em um retorno futuro, que garanta a observância no principio da continuidade evitando, assim, uma falência. Além disso o capital contido na reserva de lucro não pode ser exigido pelos sócios e/ou proprietário desses recursos.
	Outro fator importante a se observar no gerenciamento de uma empresa é a parte dos gastos gerados, de forma especial os custos e as despesas. 
Assim como afirma Pelli (2010), o controle, uma importante função administrativa, também é possível através da contabilidade de custos, uma vez que a mesma dá o feed back da situação econômica e financeira em que a empresa se encontra. Com estas informações, o administrador tem uma visão sistêmica e consegui consertar o que está errado.
Nesse sentido, os relatórios gerenciais de custos são indispensáveis para o gerenciamento de atividades rotineiras das empresas, qualquer que seja a atividade (VIEIRA, 2004). 
A contabilidade de custos é de caráter interno e não é obrigatória para as empresas. O administrador pode ratear os custos e colocar o seu preço de venda da melhor forma que achar, porém, ele corre sérios riscos de tomar grandes prejuízos, ser dominado pela concorrência e ir à falência, se não exercer um controle contábil de forma correta e segura. Os custos são gastos relacionados à produção de novos bens ou serviços. Já as despesas, são os gastos relacionados ao processo de geração de receitas.
O controle desses custos e despesas, é fundamental para a saúde da empresa (PELLI, 2010).
Para conhecimentos dos custos e despesas presentes na empresa, realizou-se um levantamento desses gatos, que podem ser observados na Figura 3 abaixo:
 Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo por acadêmicos. 
Figura 3. Detalhamento de Custos dos produtos vendidos no período- 4º Trimestre 2013.
 Fonte: Dados coletados em pesquisa de campo por acadêmicos. 
Figura 5. Detalhamento de Custos dos serviços prestados, mão-de-obra direta, no período - 4º Trimestre 2013.
(CONCLUIR PARTE DE CUSTOS)
As análises contábeis aplicadas a este estudo, afim de atribuir uma gestão eficiente à empresa, é uma ferramenta empreendedora.
O empreendedorismo, todavia,é um tema social novo em sua presente configuração, mas na sua essência já existe há muito tempo (OLIVEIRA, 2004), e é diretamente responsável por produzir as riquezas de um país. Porem, as atitudes empreendedoras também podem produzir bem-estar social apresentando solução para muitas mazelas, já que o conceito de empreendedorismo é muito mais amplo que a simples ideia de abrir um negócio (NONATO, 2013).
 Fialho et al., (2006) apud Gouvêa (2012), relata que o empreendedorismo é ainda entendido como um processo que ocorre em diferentes ambientes e situações empresariais, provocando mudanças através da inovação realizada por indivíduos que geram ou aproveitam oportunidades, que criam e realizam atividades de valor tanto para si próprios quanto para a sociedade.
O movimento empreendedor começou a ganhar forças no Brasil, como um propulsor da economia e do desenvolvimento local, e constitui ferramenta de criação de emprego e renda para a população, até então excluída do setor produtivo. Da mesma forma, o empreendedorismo tem um compromisso com a inovação sistemática; favorece a melhoria da qualidade de vida; e propicia o desenvolvimento regional, a formação de uma classe empresarial local, e a criação de novas opções de produtos e serviços para a sociedade (BARROS et al., 2005).
O empreendedorismo desempenha um papel importante na empresa sendo relevante no planejamento, tomada de decisões quanto a aquisições de equipamentos e na visão de futuro, levando em consideração o presente e as metas traçadas. O empreendedor deve ter visão e percepção para identificar as oportunidades. Suas atitudes empreendedoras devem focar as pessoas e não somente as empresas, atitudes estas que são fundamentais para o sucesso ou o fracasso da empresa (CUSTÓDIO, 2011).
No entanto, uma empresa não se sustenta apenas por meio de uma visão empreendedora, mas também com uma gestão eficaz que traga resultados financeiros, pois é esse o essencial motivo de seu funcionamento (OLIVEIRA, 2010).
Notadamente através do estudo realizado com a empresa José Silva Silva comércio-ME que se enquadra nas ME´s (microempreendedor), percebe-se o que acontece de fato com a maioria das micro e pequenas empresas (MPEs), usam da contabilidade como uma ferramenta para atender somente o fisco, sendo está de fundamental importância para uma boa gestão financeira dentro da empresa, é impossível na nossa realidade ser um bom empreendedor sem o uso da contabilidade que irá nortear os caminhos para uma boa gestão empreendedora. 
Num sistema contábil, os eventos econômicos são as fontes básicas da informação contábil; o contador atua como transmissor, observando esses eventos e codificando-os para transmitir a informação por meio dos relatórios contábeis (STROEHER e FREITAS, 2008).
O fato de o processo contábil servir de importante ponto de controle para os gestores, também o qualifica como uma ferramenta administrativa indispensável para a gestão e o planejamento do empreendimento, as MPEs que começam suas atividades sem um plano de negócio para definir suas variáveis internas e externas no mercado prevendo o hoje e o futuro, estão expostas a uma maior dificuldade de continuar no mercado.
Pode-se citar como dificuldades voltadas a esse contexto: aumento de tributação, restrições a créditos, baixa profissionalização dos gestores, não ter controle próprio de suas movimentações, desenquadramento do simples nacional e multas por inadimplências. 
A informação contábil é de suma importância, principalmente na atualidade, onde as empresas almejam atrair investidores e credores com vistas ao aumento de sua participação no mercado (SEGET, 2005).
Além disso, têm contribuído para os objetivos das empresas, especialmente para fins de acompanhamento dos negócios (STROEHER e FREITAS, 2008). 
A contabilidade permite explicar os fenômenos patrimoniais, construir modelos de prosperidade, efetuar análises, controlar, e também serve para prever e projetar exercícios seguintes, entre tantas outras funções (OLIVEIRA et al., 2000).
Hoje o mercado brasileiro é um terreno fértil para empreendedores, contudo poucos empreendedores voltam seus esforços para as micro e pequenas empresas, sendo um grande desafio e ao mesmo tempo oportunidades para a gestão das mesmas, que precisam se ajustar para se tornarem competitivas e sustentáveis. Isso porque a crescente globalização, e as grandes marcas mundiais tendem a se alastrar e incorporar outras, isso traz mudanças que impactam diretamente essas empresas, acirrando o mercado e criando oportunidades (TÚLIO, 2014).
As melhores práticas de gestão não são amplamente conhecidas e praticadas pelos gestores destas MPEs, pois a maioria acredita que por não ser obrigatoriedade fazer os demonstrativos contábeis não necessitam deles, o que torna as MPEs vulneráveis a abrir falência, pois não usam da contabilidade como uma ferramenta de gestão empreendedora para o sucesso da empresa.
Existe órgãos sem fins lucrativos como O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que é um agente de capacitação e promoção do desenvolvimento criado para dar apoio aos pequenos negócios de todo país.
Tendo como objetivo aumentar o conhecimento do empresário, promovendo a competitividade e a lucratividades das microempresas através de palestras, cursos e consultoria (SEBRAE).
Esse órgão contribui muito com as microempresas para o desenvolvimento local.
Os empreendimentos que trabalham no enquadramento do simples nacional como Micro e Pequenas Empresas – MPEs contribuem maciçamente para a geração de empregos e renda para o mercado local, onde fomenta grande parte da economia. Como maior parte da nossa população enquadra-se no perfil de rendas de classes media ou baixa, “empreender” têm sido uma saída para muitos dos brasileiros no qual buscam algo diferente e mais vantajoso, do que ser empregado, adotado por muitos desses brasileiros em todo o país, onde temos índices elevados de abertura de empresas por Microempreendedores. Essas empresas são fundamentais para o crescimento econômico de nossa cidade, e principalmente para o país, melhorando assim as condições de vida da população. Em grande parte dos municípios essas empresas são capazes de dinamizar e fomentar quase que a totalidade da economia local (PENSANDO GRANDE, 2013).
De acordo com Portal Brasil (2012), os dados mais recentes do IBGE, as MPEs representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, são responsáveis por 60% dos 94 milhões de empregos no país e constituem 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formais existentes no país. Desde 2000, a participação das MPEs no total de empreendimentos produtivos brasileiros aumento bastante. Enquanto a taxa de crescimento anual foi de 4% para o total de empresas, independente do porte, para as pequenas empresas foi de 6,2%, e 3,8% para as micro, entre 2000 e 2008. Nesse mesmo período, as MPEs foram responsáveis por aproximadamente metade dos postos e trabalho formais criados, ou seja, 4,5 milhões de empregos. O faturamento das MPEs também cresceu consideravelmente nos últimos anos. No primeiro semestre de 2010, a receita real registrou aumento de 10,7% comparado ao mesmo período de 2009. Este indicador aponta que as pequenas empresas superam o ritmo de crescimento da economia brasileira. Essa é a maior taxa de crescimento de faturamento desde que o Sebrae iniciou a pesquisa, em 1998.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A contabilidade pode ser considerada como um sistema de informações destinado a prover seus usuários de dados para ajuda-los a tomar decisões. É ainda uma ciência que utiliza do patrimônio como objeto de estudo. Para tornar esse estudo eficaz, utiliza-se de relatórios contábeis, que são uma exposição resumida e ordenada de dados colhidos das entidades, para apresentação dos fatos ocorridos nestas em determinados períodos.
Como visto neste estudo, a empresa não faz uso dos relatórios, já que não são obrigatórios. No entanto, a partir da elaboração desses para fins de análise, percebeu-se que é uma ferramentaimportante para uma gestão eficaz e garantia da empresa no mercado. 
A empresa encontra-se com resultados positivos no que diz respeito à situação financeira e econômica. Esse fator possibilita não só que a empresa permaneça no mercado, mas também que cresça a partir das tomadas de decisões corretas. 
Além disso, as divisões dos gastos presentes na empresa, como os custos e despesas, proporciona o controle da empresa, já que com essa informações o empreendedor, juntamente com seu contador, pode identificar os erros na empresa e repara-los. 
Os aspectos “informações e tomada de decisão” irá definir uma gestão eficiente para empresa. Porém, embora a contabilidade seja uma ferramenta empreendedora, sem a devida utilização das informações que ela fornece, pode ser comprometida a maximização da empresa. 
Diante do abordado, por fim é importante ressaltar que além dos aspectos contábeis, no que diz respeito à relatórios e suas respectivas informações para tomada de decisões, o empreendedorismo desempenha um papel importante na empresa sendo relevante no planejamento, aquisições de equipamentos e na visão de futuro. O empresário deve ter percepção para identificar as oportunidades; avaliar avanços, regressos ou estacionamento e traçar metas. 
REFERÊNCIAS
	 
BARROS, F. S. O; FIÚSA, J. L. A; IPIRANGA, A. S. R. O empreendedorismo como Estratégia emergente de Gestão: histórias de sucesso. o&s - v.12 - n.33 - Abril/Junho – 2005.
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CUSTÓDIO, T. P. A importância do empreendedorismo como estratégia de negócio. Graduação (monografia) ao Centro Universitário Católico. Lins/ SP, 2011.
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STRASSBURG, U.; FIORI, R.; PARIZOTO, K. G.; BAZZOTTI, C.; FONSECA, E. F. M. A Importância do Sistema de Informação Contábil como Fonte de Informações para Tomada de Decisões. Paraná, 2004.
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VIEIRA, W. Q. A utilização da contabilidade de custo com ferramenta para a tomada de decisões nos hotéis de lazer/resorts que operam na região Sul do País. Mestrado (dissertação). Universidade do Vale do Itajaí. Balneário Camboriú, 2004.