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Questões de PPR

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1 - Quais os fatores que determinam o alívio da barra lingual?
-Contração e compressão da área.
-Regime de trabalho da prótese: analisar se a prótese é DS, DMS, MDS. A DS precisa de menos alívio, pois vai existir uma migração dos dentes para a mesial. A quantidade de alívio deve aumentar segundo a seguinte ordem: DS<DMS<MDS. 
-Resiliência da mucosa: quanto mais resiliente, maior deve ser a quantidade de alívio. 
-Antagonista: desdentado, PT. 
-Grau de inclinação do rebordo anterior: quanto mais verticalizado, maior deve ser a quantidade de alívio. Quanto mais vestibularizado menos a quantidade de alívio. 
-Fibromucosa flácida ou não.
OBS: A barra lingual não deve ter contato com a mucosa. Nos casos de PPR dentossuportada, o alívio visa evitar a possível intrusão do conector nos tecidos, devido à migração fisiológica mesial dos dentes. Para casos de PPR com extremidade livre, o alívio é necessário devido à rotação distal que a prótese sofre em função. Essa rotação distal ocorre em torno do fulcro que passa entre os dois principais dentes de suporte, fazendo com que o conector sofra um movimento para frente e para trás. O alívio cria espaço à livre movimentação da barra lingual, sem sua intrusão nos tecidos.
2 - Quais características que deve apresentar um retentor direto confeccionado corretamente? Justifique.
Um retentor direto deve apresentar o braço de retenção, braço de oposição e conector menor. 
O braço de retenção deve ser localizado por vestibular do dente suporte, este por sua vez deve possui uma ponta ativa, de flexibilidade máxima e localizada totalmente na área retentiva da coroa, um terço médio, de flexibilidade limitada, que cruza o equador protético e um último terço rígido, junto ao corpo do grampo e cuja localização deve ser totalmente não retentiva. Seu braço de retenção deve ser uniformemente afilado, da origem até a ponta ativa, sua secção transversal deve ser semicircular ou meia-cana. 
Já o seu braço de oposição deve ser rígido e largo no sentido oclusogengival, sua localização ideal é no terço médio da coroa, imediatamente acima do limite entre ele e o terço gengival, sendo que braço de retenção e oposição devem ficar em uma mesma altura. Sua secção transversal pode ser retangular, em meia-cana ou triangular. Seu diâmetro médio deve ser maior que o diâmetro do braço de retenção.
O corpo do grampo deve ser rígido e se relacionar com os planos-guia proximais. Também deverá se estender até o limite do terço médio/gengival da coroa.
Já o conector menor deve ser rígido, sendo que sua largura vestibulolingual está relacionada com a largura por proximal do apoio oclusal. Sua secção transversal deve ter forma retangular, com ângulos arredondados, quando localizados por proximal. Ainda deve ser largo no sentido vestibulolingual, para ter maior resistência, e mais estreito no sentido mesiodistal, para não interferir na montagem dos dentes.
3 - Dê indicação do apoio, localização do terminal retentivo e indicação dos retentores diretos mais importantes.
Akers: No grampo circunferencial de Ackers, o apoio delimita-se no ângulo cavossuperficial e o terminal retentivo a cerca de 2-3 mm abaixo da crista marginal. O apoio deve ser vizinho ao espaço protético, e o terminal retentivo distante do espaço protético. A indicação é para molares, pré-molares e eventualmente caninos, nos casos da Classe III de Kennedy e não é indicado como retentor direto da PPR de extremidade livre Classe I e II de Kennedy.
Gillet: O grampo Gillet tem apoio vizinho ao espaço protético e o terminal retentivo volta para próximo do espaço protético. A indicação é para próteses dentossuportadas e é contra indicado em molares Classe II e III de Kennedy inclinados para o espaço protético quando a área de retenção for adjacente a este. 
Jackson-Crib: O grampo de Jackson Crib tem dois apoios, um na mesial e outro na distal sendo que o braço de retenção abraça uma face do dente, unindo os dois apoios. A indicação é para Classe III com hemiarco dentado.
Martinet-Nally: O grampo Martinet-Nally tem um apoio oposto ao espaço protético e o tendo braço de retenção contornando todo o dente e terminal retentivo distante do espaço protético. Sua indicação é para extremidades livres, casos Classe I e II de Kennedy. 
Anel: O grampo em anel possui diversas conformações, porém a dada em aula foi, dois apoios, 2 conectores menores, 1 braço de oposição, 1 braço de retenção. A indicação é para molares inferiores que estão inclinados fora de seu alinhamento normal, e pré-molares, desde que dentossuportadas. É contra indicado colocar grampo em anel em próteses com extremidade livre, pois não pode colocar apoio distal em prótese de extremidade livre. 
Half-half: O grampo Half-half possui dois apoios e de cada um saí um braço de retenção, que terminam longe do espaço protético do apoio que cada braço se une. É indicado em pré-molares e molares isolados entre dois espaços protéticos intercalados por dentes (dentossuportados).
Gêmeos unidos pelo apoio: Possui um apoio de passagem entre dois dentes saindo deste apoio para cada dente um braço de oposição e um braço de retenção. É indicado para dentes secundários de suporte de uma PPR das classes II e III de Kennedy , e também em classe IV de Kennedy.
Grampo em T: Possui um braço de retenção, e apoio em cíngulo e placa proximal de canino. É indicado em aparelhos dentossuportados e dentomuco e mucodentosuportados. Para incisivos, caninos, pré-molares e molares inferiores, preferencialmente. Mas pode nos superiores também. Contra indicados em caso de fibromucosa retentiva.
Grampo em I: Possui braço de retenção, apoio em cíngulo e placa proximal de canino. Indicados em caninos, pré-molares, molares inferiores, para próteses dentossuportadas. É contra indicado em prótese de extremidade livre e com fibromucosa retentiva. 
Grampo RPI: Possui um braço de retenção em I, uma placa proximal e um apoio em ângulo cavossuperficial. Indicados em prótese de extremidade livre, caninos e pré-molares superiores e inferiores. Contra indicados em casos que há impossibilidade de realizar planos guias por distal, inexistência de retenção suficiente na região mais convexa das coroas no sentido MD ou M e com fibromucosa retentiva.
Grampo em 7: Possui braço de retenção, apoio em cíngulo e placa proximal de canino. Indicados em pré-molares com extremidade livre, por conveniência estética, para diminuir o volume, ou em função do equador protético. São mais utilizados quando a bossa canina impede o uso do grampo em T. E são contra indicados em caso de fibro mucosa retentiva.
4 - O que determina a quantidade de alívio do conector?
O alívio necessário é menor quanto maior for a inclinação vestibular dos dentes e rebordo anteriores porque encontram-se numa direção mais próxima do arco de movimento do conector. Alívios maiores são indicados quanto maior for a verticalização dos dentes anteriores. Quanto mais vestibularizado menor a quantidade de alívio. Alívios geralmente entre 0,3 mm a 0,5 mm.
5 - Indicações e contra-indicações da PPR?
As PPRs são indicadas em casos de extremidades livres uni ou bilaterais (ausência de suporte posterior), espaços protéticos múltiplos, grandes espaços protéticos, prótese anterior com reabsorção óssea extensa, como próteses temporárias e orientadores nas reabilitações complexas, como meio de ferulização ou contenção de dentes com mobilidade (durante e após tratamento periodontal), como auxiliar nas contenções de fraturas maxilares, em odontopediatria (agenesia ou perda precoce dos dentes) e em pacientes cuja higienização é adequada. Já as contra-indicações para PPRs, são baixa resistência à cárie e doença periodontal, higiene inadequada, xerostomia, microbiota específica alta, saliva com pequeno efeito tampão e falta de coordenação motora.
6 - Como minimizar movimentos de selas?
Se porventura se perceber que haverá uma participação do suporte fibromucoso na sustentação da sela de uma prótese, deve-se considerar ampliar a extensão da base da mesma,
além de realizar moldagens adequadas e corretivas, que irão garantir uma adaptação efetiva da sela ao rebordo residual.
7 - Requisitos dos grampos?
Os princípios necessários para que um grampo atenda plenamente à sua finalidade são os seguintes: 
Fixação (suporte): o grampo deve resistir às forças que tendam a deslocá-lo no sentido ocluso/incisogengival. O apoio é o elemento responsável por este princípio;
Retenção: o grampo deve resistir às forças que tendem a remover o aparelho do seu local de assentamento. É proporcionada pelos braços de retenção;
Reciprocidade: permite a estabilização do dente frente às forças horizontais que tendem a deslocá-lo durante os atos de inserção ou retirada da PPR, bem como durante sua função. É conferida pelo braço de oposição;
Terminal retentivo oposto por um braço opositor
Estabilidade: garante a estabilidade do aparelho durante atos funcionais ou repouso. É conferida por todas as partes do aparelho, em trabalho simultâneo;
Abraçamento adequado: contato da área interna do grampo com a área externa do dente adequado
Passividade: um grampo não deverá imprimir no dente suporte qualquer força. Ele deve permanecer passivo;
-Circunscrição: o grampo deve envolver pelo menos 180° da superfície coronária, isso faz com que as forças sejam recíprocas e passivas, pois a força que está na vestibular deve ser anulada pela força que está na lingual; caso a força da vestibular seja maior que a força que está na lingual, a prótese irá funcionar como se fosse um aparelho ortodôntico, ou seja, ela irá tracionar o dente. De acordo com estudos, quando é colocada uma força, esta faz movimento lateral, mas quando o grampo envolve mais de 180° essa força se torna horizontal e dá estabilidade a prótese, causando também reciprocidade.
8 - Desenho do apoio, como é e por quê?
A forma do apoio desempenha papel fundamental na orientação da força que será transmitida ao dente de suporte. Suas dimensões variam com o tamanho do dente que irá recebê-lo, onde que molares devem ser divididos em quatro partes no sentido mesiodistal e em três partes no sentido vestibulolingual, já pré-molares, devem ser divididos em três partes tanto no sentido vestibulolingual quanto no mesiodistal. Quando vistos por oclusal, o desenho do apoio deve ter a forma de “V”arredondado e com superfície côncava, totalmente expulsiva, como uma “colher”. A parede pulpar deve ser plana e inclinada para o centro do dente. Todos os ângulos devem ser arredondados. O apoio deve ser dessa forma pois não deve interferir na oclusão, deve facilitar a transmissão de cargas mastigatórias em uma mesma direção paralela ao longo eixo dos dentes. Lembrando que a descrição de apoio acima é para apoios oclusais. Para apoio de passagem (gêmeos) utiliza-se 1 mm de largura de cada dente. Para apoio em cíngulo, o preparo deve ser em forma de cunha. Para apoios incisais o formato é de sela (“V”) com parede axial expulsiva. Existem apoios interdentais e geométricos, porém para a nossa disciplina de PPR não se usa muito.
-Apoios oclusal para molares e pré-molares: A forma do apoio desempenha papel fundamental na orientação da força que será transmitida ao dente de suporte. Suas dimensões variam com o tamanho do dente que irá recebê-lo, onde que molares devem ser divididos em quatro partes no sentido mesiodistal e em três partes no sentido vestibulolingual, já pré-molares, devem ser divididos em três partes tanto no sentido vestibulolingual quanto no mesiodistal. Quando vistos por oclusal, o desenho do apoio deve ter a forma de “V”arredondado e com superfície côncava, totalmente expulsiva, como uma “colher”. A parede pulpar deve ser plana e inclinada para o centro do dente, para que a resultante das forças tenham uma direção mais axial possível. Todos os ângulos devem ser arredondados. A expulsividade das paredes axiais deve ser considerada em relação a trajetória de inserção para que os apoios entre si não sejam retentivos. A profundidade final do preparo deve ter valores de 1,2mm na região proximal e 1,5mm na região mais interna ou central. O ângulo cavo superficial deve ser arredondado a fim de remover os prismas de esmalte sem suporte e deixar o preparo mais arredondado, o que facilita a adaptação da armação metálica e minimiza a dificuldade de higienização. O aspecto do esmalte natural depois de polido deve ser de total lisura e brilhante para facilitar ao máximo a remoção da placa bacteriana. Após o polimento realiza-se a proteção do esmalte com aplicação tópica de flúor a 8% ou verniz fluoretado.
-Apoios interdentais para molares e pré-molares: A parede pulpar é plana. O preparo estende-se ligeiramente até as paredes vestibular e lingual para oferecer volume maior para os braços do grampo. As paredes proximais são ligeiramente expulsivas. O ângulo entre as paredes pulpar e proximal deve ser ligeiramente arredondado. A profundidade deve ser de aproximadamente 1,5mm e a largura em torno de 2mm. Os ângulos devem ser arredondados.
- Apoios incisais para caninos: possuem a forma da letra V entendendo-se mais por lingual do que por vestibular, para que o apoio cavalgue sobre o dente, transmitindo , dessa forma, forças com direção axial. Devem ter em média 1,2 de profundidade e 1,5mm de comprimento.
--Apoios incisais para incisivos: a extensão vestibular, como nos caninos é menos que na lingual para favorecer a estética, mas sua presença é importante o direcionamento correto das forças. As dimesões são: 1mm de profundidade e 1 a 1,5mm de largura.
-Apoio em cíngulo: se for feito no meio do cíngulo, terá forma de meia lua. Se feito em um canino pré-molarizado na região proximal, terá aspecto semelhante a um apoio oclusal. A espessura é de 1 mm e a extensão é de 1mm em direção ao centro do dente e toda a largura M-D do dente( 2,5 - 3mm). Parede cervical (ou pulpar) plana, perpendicular ao longo eixo do dente. Tomar o cuidado de manter a parede lingual expulsiva no sentido de inserção e remoção da PPR. Após o preparo realizado pode-se arredondar ligeiramente os ângulos, e dar acabamento com brocas multilaminadas de baixa rotação, tomando o cuidado de não perder o apoio proporcionado pela parede cervical( ou pulpar).No caso de preparo sobre um canino pré-molarizado, o preparo é semelhante ao apoio oclusal. O apoio lingual é mais estético e proporciona transmissão de forças mais próximas do fulcro do dente, em relação ao apoio incisal. O preparo da parede cervical é importante para que não se crie componentes horizontais de força que tenderiam a empurrar o dente para vestibular, no caso de um apoio sobre superfície inclinada. -Apoio interdental para dentes anteriores:1,2mm de profundidade e 1,5mm de comprimento.
 
9 - Como determinar a área de alívio da sela?
Um espaço mínimo de 2mm será deixado sob as redes metálicas, para que a resina que irá envolvê-lo tenha uma resistência adequada. Assim, o contato com a fibromucosa se dará por meio da resina e ficará adequado diminuindo a chance de ocasionar lesões.
10- Área de ação do grampo de retenção:
a. Definição
A distância medida desde que o braço de retenção toca o dente até seu completo assentamento (e, portanto, mede também o quão cervical vai ficar a ponta deste braço) é chamada de distância vertical ou distância de ação global. 
b. Como determinar?
Determina-se utilizando uma ponta calibradora com 0,25 de retenção que possua um anel móvel. Encontra-se um ponto com 0,25 de retenção (abaixo do equador protético e solta-se o anel acima do equador protético. Onde ele tocar terá 0,25 de expulsividade. A soma destas duas distâncias fornece a área de ação global.
c. Qual sua principal função?
A sua principal função é determinar a largura do braço de oposição e facilitar o planejamento do plano guia. Uma outra função seria a determinação da distância horizontal que a ponta do braço de retenção ocupa, que pode variar até mesmo quando se considera o mesmo dente, porque quanto mais para cervical caminharmos, maior a distância horizontal fica. Isso também quer dizer que dentes com
ângulos de convergência diferentes podem apresentar retenções de mesmo valor, dependendo de quão cervicalmente fazemos a medida. Assim, podemos dizer que um mesmo dente (e a ponta do grampo assentado sobre ele) pode apresentar distâncias horizontais diferentes, dependendo da distância vertical empregada.
11- Durante a determinação de trajetória de inserção de casos de ppr convencional quais métodos devemos usar para a obtenção desta trajetória. Justifique
Para uma PPR convencional devem ser associados dois métodos, método de Roach e método de Applegate. Deve-se iniciar pelo método de Roach (método dos três pontos), que determina se o plano oclusal está paralelo ao solo por meio de três pontos no modelo. Isso determina a trajetória comum de deslocamento, que é a posição que a prótese é mais solicitada, a qual coincide com o paralelo ao solo. Caso não haja retenção por esse método, deve-se utilizar o método de Applegate, que é seletivo e visa criar equilíbrio, estética, retenção, fugir das interferências e realizar planos guia, para melhor retenção e estabilidade da prótese.
12- Quais as funções da PPR?
As funções da PPR são: restaurar eficiência mastigatória, restaurar fonética, reestabelecer estética, proporcionar conforto ao paciente, integrar-se ao sistema estomatognático e preservar os tecidos remanescentes.
13- Quais os componentes biológicos e mecânicos da PPR?
Os componentes biológicos são os dentes e rebordo que apoiam a PPR. Já os componentes mecânicos são sela, grampos e haste.
14- Qual é o conceito de suporte biológico e mecânico, de retenção e de estabilidade?
Suporte biológico: recebe e absorve as cargas mastigatórias. 
Suporte mecânico: recebe e transmite as cargas mastigatórias, deve impedir que a prótese movimente. 
Retenção: ação somente na remoção da PPR sem torque nos dentes, sentido contrário ao de inserção (Terminais retentivos de grampos, outros dispositivos de retenção).
Estabilidade: restrição de movimentos na direção determinada pela trajetória de inserção (Braço de oposição dos grampos, conectores menores, conectores maiores e selas).
15- Defina trajetória de inserção e sua importância.
Trajetória de inserção é o caminho percorrido pela PPR desde seu contato inicial com os dentes de suporte até a posição de assentamento final. A importância dessa trajetória é determinar um caminho adequado de entrada e remoção da PPR sem que seja gerado força nos dentes, ou seja, torque, aumentando a durabilidade da prótese e manutenção dos dentes. 
16- Quais os elementos constituintes de uma PPR, e quais as suas funções?
Os elementos constituintes de uma PPR são retentor direto, retentor indireto, apoio, sela, corpo do grampo, conector maior, conector menor e dentes artificiais. O retentor direto fornece retenção a PPR na trajetória de inserção. O retentor indireto fornece retenção a PPR sob forças rotacionais. O apoio evita que a PPR tenha uma intrusão diminuindo a reabsorção óssea e transmite a carga mastigatória para os dentes pilares. A sela devolve a estética quando tem reabsorção óssea, é o local de fixação dos dentes artificiais e dá uma parte de suporte a PPR, absorvendo cargas mastigatórias e transmitindo para o osso. O corpo do grampo tem função de unir os componentes do grampo ao conector menor. O conector maior tem função de unir todos os elementos da PPR de um hemi arco ao lado oposto. O conector menor tem função de unir o conector maior aos outros elementos da PPR. Já os dentes artificiais reestabelecem a estética e a função dos dentes naturais perdidos.
17- O que é posição de assentamento final?
É a posição em que os apoios estão integralmente contidos nos preparos para apoio e quando o relacionamento da base da PPR com a fibromucosa é ideal.
18- Qual a classificação dos retentores?
Os retentores podem ser classificados quanto a retenção e quanto ao tipo. Quanto a retenção podem ser diretos e indiretos. Quanto ao tipo podem ser circunferenciais ou por ação de ponta ou barra ou grampos de Roach.
19- O que é um retentor direto? E o que significa retenção direta?
Retentor direto é um elemento da PPR que possui braço de retenção, braço de oposição, apoio e corpo do retentor. O braço de retenção tem a função de reter a prótese e deve ter um afilamento progressivo e ser flexível no terço final. O braço de oposição deve ser rígido e confere estabilidade horizontal a PPR e deve ficar acima do equador protético. O apoio confere suporte a PPR e evita intrusão desta. O corpo do retentor une os três componentes ao conector menor. Retenção direta é a propriedade da PPR de não se deslocar de sua posição de assentamento final, sob forçar de extrusão paralelas e contrárias a trajetória de inserção.
20- O que é um retentor indireto? E o que significa retenção indireta? Onde coloca-se os retentores indiretos?
São inúmeros elementos da PPR que podem funcionar como retentor indireto. Podem ser eles: sela, apoio, conector maior (recobrimento palatino médio e posterior, recobrimento palatino total, splint lingual, recobrimento lingual, barra lingual associado ao grampo contínuo de Kennedy) e retentores diretos. Retenção indireta é a propriedade da PPR não se deslocar ou ter deslocamento minimizado de sua posição de assentamento final sob forças rotacionais em casos dentomuco e mucodentossuportados. Para se colocar um retentor indireto deve-se determinar o eixo de rotação, traçar uma perpendicular e nessa marcação colocar o retentor indireto.
21- O que é apoio? Para que serve? Quais as funções? E como confeccioná-los?
Apoio é o elemento de suporte da PPR que promove suporte vertical a prótese, impedindo o deslocamento ocluso-cervical. Esse dispositivo serve para transmitir a carga mastigatória no longo eixo dos dentes pilares e estabilizar o dente pilar no sentido gengivo-oclusal e mesio-distal. A função dos apoios é impedir o deslocamento ocluso-cervical da PPR, orientar as forças axialmente, manter o terminal retentivo e opositor nas posições planejadas, prevenir impacção alimentar entre o dente natural e o adjacente artificial, fechar pequenos diastemas, fornecer retenção indireta nos casos de extremidade livre, prevenir a extrusão de dentes suportes, reconstruir a superfície oclusal de dentes inclinados ou em infra-oclusão, quando profundos podem fornecer reciprocidade aos braços retentivos. O preparo para apoio tem o objetivo de alojar o apoio para que este não interfira com a oclusão e facilite a transmissão de cargas mastigatórias em uma mesma direção paralela ao longo eixo dos dentes. Questão 8 fala como confeccionar o apoio para cada tipo.
22- O que é sela? Para que serve? Quais as funções? E quais os tipos?
A sela é o local da PPR que entra em contato com a fibromucosa sendo responsável pela fixação dos dentes artificiais e também sendo uma parte de suporte da PPR. Elas transmitem a força da mastigação a fibromucosa, preenchem os espaços protéticos, devem estar em contato íntimo com a fibromucosa, mas sem comprimir a área. Contribuem para o suporte (lingual e vestibular – zona de suporte secundária), retenção, estabilidade, conforto, estética (recupera volume ósseo perdido) e fonética (fecha passagem de ar). Existem três tipos de sela, as metálicas, as metalo-plásticas e as plásticas sem reforço metálico e com reforço metálico. 
As metálicas tem a indicação para pequenos espaços intercalares, com cristas alveolares estáveis e excepcionalmente em casos de extremidade livre. Tem como contra indicações em casos de extrações recentes ou sobre tecidos basais instáveis. As vantagens são melhor adaptação, facilidade de limpeza, menor acúmulo de placa, melhor tolerância dos tecidos, estímulo térmico, menor volume, maior resistência. As desvantagens são impossibilidade de reembasamento, exige técnica apurada de laboratório, estética.
As metalo-plásticas as cristas dos rebordos são sempre recobertas por metal e flanco vestibular e lingual recoberto total ou parcial por resina acrílica. Tem como indicações casos de classse III com grandes perdas ósseas, extremidades
livres onde a vantagem é estabilidade (bordas de formas e volumes corretos – não permite reembasamento), classe IV com perda da tábua óssea vestibular na região anterior (as custas da largura).
As plásticas podem ser inteiramente de resina, usadas em PPR provisórias ou com reforço metálico, usada em tratamentos de maior longevidade, ambas permitindo reembasamento. As plásticas com reforço metálico o contato com a fibromucosa se dá inteiramente pela resina tendo sua fixação a armação através de uma alma metálica que também tem função de reforço. A indicação é universal para todos os casos e classes de Kennedy, especificamente para casos de extremidade livre. As vantagens da sela plástica são facilidade na elaboração, possibilidade de recobrimento e reembasamento, facilidade de correção da base e bordas, por adição ou subtração, não ocorre percolação (infiltração) entre o dente de resina e a base, possibilidade de montagem dos dentes artificiais na posição anteriormente ocupada pelos naturais. Tem como desvantagens porosidade intrínseca da resina da base, contração centrípeta da resina durante o processamento podendo acarretar falta de adaptação.
23- O que é conector maior? Para que serve? Quais as funções? E quais os tipos?
O conector maior é o elemento constituinte da PPR que une direta ou indiretamente todos os outros elementos da prótese. Poderá também participar do suporte, retenção direta, indireta e estabilização. As características gerais do conector maior são material compatível, rigidez, conforto, transferência de carga pela PPR, cobrir mínimo de tecido, não reter alimentos, estabilidade, integridade periodontal, alívio, distância. Para os superiores de 3 – 4 mm em relação a gengiva marginal livre e o inferior 3 mm. Os conectores maiores para maxila são: barra palatina simples (anterior, média e posterior), recobrimento parcial (anterior, médio e posterior), recobrimento total, dupla barra e barra bipartida (exceção – nunca colocar em prova). 
Sobre a barra palatina, a anterior localiza-se na rugosidade palatina anterior, a média logo após a rugosidade, e a posterior a frente do limite palato duro/mole. Características meia cana 4 mm. Indicações da barra são classe II e IV de Kennedy com pequeno espaço protético e as contra indicações Classe I e II de Kennedy e classe IV extensas. 
Para recobrimento parcial anterior, as características são cinta 0,4mm por 10mm. Tem como indicações classe IV de Kennedy, classe III de Kennedy com modificação anterior, presença de tórus palatino, palato profundo, e respirador bucal. Para o médio, as características são: cinta plana, secção laminar de 0,4 a 0,5 mm. Tem como indicação classe I, II e III de Kennedy pouco extensas. Para o posterior, características secção laminar 0,4 a 0,5 mm e indicações classe II e III de Kennedy. 
Recobrimento total se localiza em todo palato e áreas desdentadas, a retenção será própria a área total coberta pelo aparelho. Tem características iguais ao dos parciais tendo o íntimo contato entre conector e os tecidos de suporte faz com que aumente a retenção e estabilidade do aparelho. Tem como indicações presença de poucos remanescentes em linha, rebordos reabsorvidos, condições oclusais e retentivas desfavoráveis. Em casos terminais, o peso do aparelho prejudica a retenção, sendo mais indicado o recobrimento com resina.
A dupla barra tem indicação universal, quando há necessidade de máxima resistência. A barra posterior localiza-se anterior ao limite palato duro/ mole. Já a barra anterior fica sobre as rugosidades. A forma anterior é de meia cana e a posterior cinta plana.
Os conectores maiores para a mandíbula são barra lingual, recobrimento parcial lingual (chapeado lingual), splint lingual, barra sublingual, barra vestibular, barra bipartida (não indicar em prova – exceção).
A barra lingual não tem contato direto com a fibromucosa, as características são meia pera com distância dos dentes de 2 a 5 mm e alívio 0,5 mm. A indicação é universal. 
O recobrimento parcial lingual (chapeado lingual) tem secção em forma de meia pera, recobre desde o cíngulo dos dentes anteriores no limite superior até um pouco além da gengiva marginal livre, no limite inferior. Possui alívio na margem gengival livre e embaixo da secção da pera. Tem como indicações: não existe espaço para a barra lingual, não há tolerância a barra lingual, estabiliza dentes afetados por problemas periodontais, perda de dentes previsíveis, tórus mandibular, necessidade de retenção indireta.
O splint lingual é uma barra cingular usada para casos de problemas periodontais. Tem características laminado meia cana, localiza-se no terço médio e cervical dos dentes anteriores inferiores chegando ao cíngulo do dente, sem atingir a gengiva marginal. Não há alívio. As indicações são: se não existir espaço suficiente, casos de grande movimentação do aparelho, rebordo muito reabsorvido, tórus mandibular. 
A barra sublingual é no assoalho bucal e tem leve alívio. As indicações são: altura alveolar reduzida, grande reabsorção, extremidade livre extensa. 
A barra vestibular é meia cana, localiza-se na vestibular dos dentes e tem como indicações: excessiva linguoversão, exostoses linguais exageradas.
24- O que é conector menor? Para que serve? Quais as funções? E como confeccioná-los?
O conector menor é o elemento responsável pela união do conector maior com outras partes da PPR e deve ser rígido. Ele liga os grampos ao conector maior, e também retentores as selas. A localização é o espaço interdental, em certos casos desce para a sela. Quanto aos alívios, não há alívio no superior, e no inferior há alívio. Deve-se seguir esses critérios para os conectores menores, evitando assim, hiperplasias gengivais. 
25- Quais as funções dos dentes artificiais na PPR?
Os dentes artificiais tem a função de substituir esteticamente e funcionalmente os dentes naturais perdidos, ou seja, preenchem requisitos de estética, auxilia ou melhora a fonação, recupera ou mantem eficiência mastigatória, estabiliza dentes antagonistas, mantém distância entre arcos, impede extrusão dos antagonistas, reestabelece as guias de oclusão (anterior, canino).
26- Como classificar as PPR?
Há várias formas de se classificar a PPR. Elas devem permitir a visualização do tipo de arco edêntulo, permitir a diferenciação entre tipos de suporte, ser universalmente aceita, lógica e fácil de memorizar, caracterizar região de trabalho, permitir discussão e compreensão do tratamento indicado. São elas topográficas, biomecânicas e fisiológicas. As topográficas levam em conta o remanescente dentário e a área edêntula, não interessando a carga para o osso e sim onde se coloca retentor direto. As biomecânicas levam em conta a localização de alavancas e retentor indireto. Já as fisiológicas avaliam como o osso alveolar recebe cargas mastigatórias. Assim sendo, existe a classificação de Kennedy (topográfica), Wild (topográfica), Cummer (biomecânica), e as vias de transmissão de força ou integral (fisiológica). A classificação integral ocorre de três formas, dento suportada, onde a carga chega através do ligamento periodontal, dento muco suportada, carga chega através do dente e da fibromucosa, porém mais do dente, muco dento suportada, a carga chega através de dente e fibromucosa, porém mais de fibromucosa porque há menos remanescentes. A classificação de Kennedy é dividita em quatro classes, classe I, desdentado posterior bilateral (dento muco, muco dento), classe II, desdentado posterior unilateral (dento muco, muco dento), classe III, desdentado com dentes remanescentes localizados antero posteriormente (dento suportada) e classe IV, desdentado bilateral anterior cruzando linha média (dento suportada, dento muco, muco dento). Para a classificação de Kennedy foram feitas as Regras de Applegate, são elas: a classificação deve ser feita após todas as extrações necessárias, se o 3° molar ausente e não substituído não será considerado na classificação, se o 3° molar servir de suporte deve ser incluído na classificação,
se o 2° molar ausente e não for substituído não entra na classificação, a área ou áreas desdentadas mais posteriormente determinam a classificação, outras áreas desdentadas são denominadas de modificação e designada, a extensão da modificação não é considerada mas apenas o número de áreas desdentadas, não pode haver modificação no arco classe IV. Quanto a classificação de Cummer, não leva em consideração os outros espaços protéticos, só a localização do retentor direto. Nessa classificação existe classe I, diagonal, classe II, diametral, classe III, unilateral e classe IV, polilateral (não tem eixo de rotação / dento suportada). Já a classificação de Wild pode ser classe I, prótese alavanca (sem suporte posterior), classe II, prótese intercalar (dento suportada), e classe III, prótese combinada (extremidade livre e espaço intercalar na frente)
27- Quais as funções do delineador?
As funções são determinar a trajetória de inserção, definir equador protético, paralelismo (dentes e rebordo), localizar interferências, necessidade de planos guia, localizar retenções, posicionar encaixes de precisão ou semiprecisão.
28- O que é ângulo de convergência cervical e qual a sua importância?
O ângulo de convergência cervical é o ângulo formado pela trajetória de inserção e a superfície que está sendo estudada do dente. Quanto maior o ângulo, maior a possibilidade de encontrar retenção.
29- Qual a diferença entre equador dentário e equador protético?
Equador dentário é perpendicular ao longo eixo do dente. Já equador protético é perpendicular a trajetória de inserção. 
30- O que é placa proximal e qual a sua função?
Placa proximal é um dispositivo utilizado para retenção da prótese quando não se usa grampo. Seu mecanismo é por meio de força friccional, uma vez que não pode exercer força por pressão nos dentes. Ela permite fácil inserção e remoção, permanece retida, possibilita melhor estética e estabiliza dentes suporte.
31- Quais os fatores que influenciam na trajetória de inserção?
Os fatores que influenciam na trajetória de inserção são: interferências, retenções, estética e planos de guia.
32- O que são preparos de boca 2?
São preparos específicos de PPR realizados nos dentes suporte, sendo planos de guia, recontornamento e apoio.
33- O que são planos de guia, como realizá-los e porque confeccioná-los? Quais os cuidados na confecção?
São duas ou mais superfícies axiais dos dentes pilares, paralelas entre si e com direcionamento ocluso-gengival idêntico ao eixo ou via de inserção e remoção da prótese.  Os planos guia são confeccionados para:
-Diminuição das vias de escape do aparelho;
-Oposição adequada ao terminal retentivo;
-Aumento da retenção friccional;
-Aumento da estabilidade horizontal;
-Diminuição do espaço morto;
-Diminuição do torque sobre o retentor;
-Permitir uma melhor localização do retentor.
Os cuidados na confecção dos planos guia são: sua confecção sempre precede os preparos para apoio, a terminação dos desgastes nos dentes naturais devem ser imperceptíveis e não delimitáveis, o acabamento deve ser o mais próximo possível do esmalte intacto, devem ser executadas dentro da camada de esmalte, ou seja, se a dentina for atingida deve-se restaurá-la, os desgastes deverão ser realizados previamente em um modelo de gesso, o acabamento é feito com ponta diamantada cilíndrica de 0,15 micrometros seguidos por taças de borracha abrasivas grossas e finas, pedra pomes e branco de espanha, lavagem, secagem e aplicação de flúor tópico.
34- Quais os métodos de transferência de planos guia para a boca?
*A mão Livre: comparativo visual, é um método empírico, necessita de treinamento. *Guiado por pino: Krikos: Preconizou a técnica que permitia o preparo dos planos-guia diretamente no esmalte dos dentes suportes, obedecendo à direção de inserção determinada no modelo de estudo. Para tanto, deveria ser confeccionada no modelo de estudo, com auxílio do delineador, uma muralha de godiva, na qual seria fixado um pino metálico com a mesma direção de inserção pré estabelecida. Essa muralha com o pino seria posicionada nos dentes adjacentes ao dente suporte, de modo que possibilitasse a realização de um traço na face vestibular desse dente. Esse traço apresentaria a mesma orientação direcional pré-estabelecida no modelo de estudo, como sendo a direção de inserção que serviria de referência para a realização dos planos guia no dente suporte.
O’Meegham & Behrend: posiciona-se com delineador os pinos sobre uma base de resina. Na boca deixar a broca paralela ao pino e faz-se o desgaste.
Todescan & Silva: Todescan et al. (1996) divulgaram uma técnica de transferência dos planos-guia. Uma base de prova é confeccionada sobre o modelo já mapeado, abrangendo tecido mole e superfícies dentais não selecionadas para suporte do aparelho. Pinos são posicionados na haste vertical do delineador e fixados em pontos estratégicos da base da prova, que é provisoriamente cimentada na boca. (OBS: mecanismo semelhante a um delineador)
*Método do Casquete - Magalhães Filho et al. (1984) idealizaram uma guia de transferência confeccionada em resina acrílica térmica ou quimicamente ativada com 3 a 5 mm de altura. Após a obtenção dos planos-guia, faz-se o esboço a lápis da futura guia que será obtida de maneira semelhante àquela de bases de prova de próteses totais ou parciais removíveis de extremidade livre ou espaços protéticos longos. Após a polimerização da guia de transferência, esta deverá ser trabalhada no delineador, através de uma peça de mão, acoplada à haste cursora vertical pela abraçadeira paralelizadora do delineador, desgastando a resina até que fique paralela aos planos guia preparados no modelo de estudo. 
Coroas guias: Zanetti & Froner (1986) apresentaram uma técnica de transferência dos planos-guia obtida no modelo de estudo para a boca bastante simples. Após a obtenção dos planos guia no modelo de estudo fixado no delineador, constrói-se um casquete em cera com 3 a 5 mm (oclusal e vestibular) para fundição de todos os dentes suportes. Com o auxílio da faca fixada à haste cursora vertical do delineador, procede-se ao desgaste da cera nas áreas onde foram preparados os planos guia. Fundem-se esses casquetes de cera, obtendo-se as coroas de transferência que são fixadas aos dentes suportes com um agente cimentante temporário. Com uma broca diamantada cilíndrica, procede-se a redução da convexidade dos dentes suportes até que a broca toque a coroa guia de transferência. Removem-se os casquetes e procede-se ao polimento das áreas desgastadas.
- Espelho paralelômetro: Botter apud Loddis (1998): desenvolveu um dispositivo que utiliza um espelho com linhas paralelas que auxilia a visualização da inclinação dos dentes suporte a serem preparados. (OBS: linhas paralelas para ver a inclinação dos dentes para efetuar planos guia)
-Técnica do casquete em resina: faz-se a proteção com roletes de cera da porção cervical do dente onde foi feito o plano-guia; Lubrificação com vaselina líquida da porção do dente que ficou exposta; Confecção dos casquetes de transferência pela técnica do pincel; Polimerização dos casquetes de resina e remoção da cera de proteção; O modelo é novamente levado ao delineador seguindo a direção de inserção previamente estabelecida. Os casquetes são desgastados de acordo com os planos-guia definidos no mesmo modelo, com uma broca cilíndrica colocada em uma peça de mão fixada à haste vertical do delineador por meio de uma abraçadeira paralelizadora, até que os planos-guia previamente obtidos sejam evidenciados. Esses casquetes são depois posicionados e cimentados com um cimento temporário na boca do paciente, para orientar a quantidade e o sentido do desgaste a ser efetuado. Áreas ou superfícies que se mostrarem salientes às superfícies axiais das coroasguia de transferência deverão ser desgastadas por meio de uma broca diamantada cilíndrica até que a haste ou pescoço da broca toque a coroa-guia de transferência. 
*Delineador intra e extrabucais: Paral AB, Paralelômetro, Pantógrafo.
-Dispositivos auxiliares: Todescan, Nett, Bottger. 
As vantagens e desvantagens das técnicas são: 
*técnica a mão livre: -Vantagens: baixo custo, facilidade -Desvantagem: repetidas conferências, depende bastante da habilidade do profissional. Obs: para conferir, molda, faz o modelo e confere no delineador. O último modelo é guardado. Faz plano guia, recontornamento e apoio. 
*técnica Guiado por pinos: -Vantagens: baixo custo, facilidade; maior precisão do que a mão livre. -Desvantagens: repetidas conferencias, tempo de laboratório, incorreto posicionamento da guia na boca, depende da habilidade do profissional. 
*técnica guiada por coroas guias (casquetes): -Vantagens: facilidade no preparo, maior precisão que os anteriores, evitam moldagens repetidas. -Desvantagens: tempo de laboratório, risco de desgaste da resina, quando o dente é longo; custo se feita em metal. 
*Extra-bucal: -Vantagens: facilidade no preparo, liberdade de movimento, evitam moldagens repetidas. -Desvantagens: custo, disponibilidade no mercado ruim, manter posicionamento da cabeça do paciente, volume. 
*Intra-bucal: -Vantagens: facilidade no preparo, maior precisão, evitam moldagens excessivas. -Desvantagens: custo, disponibilidade no mercado é baixa, tamanho e volume, desconforto.
35- Quais são os princípios básicos do desenho dos retentores? (REPETIDA)
Os princípios necessários para que um grampo atenda plenamente à sua finalidade são os seguintes: 
-Fixação (suporte): o grampo deve resistir às forças que tendam a deslocá-lo no sentido ocluso/incisogengival. O apoio é o elemento responsável por este princípio; 
-Retenção: o grampo deve resistir às forças que tendem a remover o aparelho do seu local de assentamento. É proporcionada pelos braços de retenção; 
-Reciprocidade: permite a estabilização do dente frente às forças horizontais que tendem a deslocá-lo durante os atos de inserção ou retirada da PPR(quando passa pela área de ação global), bem como durante sua função. É conferida pelo braço de oposição; 
-Estabilidade: garante a estabilidade do aparelho durante atos funcionais ou repouso. É conferida por todas as partes do aparelho, em trabalho simultâneo; 
-Abraçamento adequado: É caracterizada pelo contato que o braço mantem em toda a sua extensão com o dente pilar. O corpo do braço(mais espesso e menos flexível) somente apresenta contato com o dente pilar quando o grampo está em posição. A parte ativa mais fina e flexível se relaciona em toda sua extensão com a área retentiva e expulsiva do dente pilar (área de ação global) 
-Passividade: um grampo não deverá imprimir no dente suporte qualquer força. Ele deve permanecer passivo;O grampo só deve ser ativo quando forem chamados a se opor ao movimento vertical de prótese , no mais (em repouso) não deve exercer força nenhuma sobre o dente. 
-Circunscrição: o grampo deve envolver pelo menos 180° da superfície coronária, isso faz com que as forças sejam recíprocas e passivas, pois a força que está na vestibular deve ser anulada pela força que está na lingual; caso a força da vestibular seja maior que a força que está na lingual, a prótese irá funcionar como se fosse um aparelho ortodôntico, ou seja, ela irá tracionar o dente. De acordo com estudos, quando é colocada uma força, esta faz movimento lateral, mas quando o grampo envolve mais de 180° essa força se torna horizontal e dá estabilidade a prótese, causando também reciprocidade.
-Terminal retentivo oposto por um braço de oposição
36- Quais os fatores que determinam a quantidade de retenção que é capaz de produzir um retentor?
-Tamanho do ângulo de convergência cervical. Se o ângulo é muito grande, o terminal retentivo ficará muito próximo do equador protético, o que poderá causar uma certa instabilidade da prótese.O ideal para retenção é que o terminal fique de 1,5 a 2mm do equador protético. Se a retenção ideal não for possível tem que adaptar esse dente através das seguintes alternativas: a-fazer um acréscimo de resina na área no equador protético, próximo ao terminal retentivo para aumentar a retenção. b-Fazer uma ameloplastia (não é tão preciso) c- Fazer uma cavidade em amálgama (convexa ou côncava) d- Fazer uma peça protética (coroa com retenção correta) 
-Localização do terminal retentivo no ângulo de convergência 
-Espessura do grampo : a flexibilidade é inversamente proporcional à espessura do grampo. Quanto mais espesso, menos flexível (maior será sua ação retentiva, existindo maior risco de imposição de forças laterais sobre os dentes pilares). 
-Comprimento do braço: a flexibilidade é diretamente proporcional ao comprimento do braço, quanto mais comprido for o braço maior será a sua flexibilidade.
-secção transversal do braço: a flexibilidade depende do tipo de secção transversal do braço, que podem ser: meia-cana, triangular, arredondado.
- Tipo de liga (fundição) a flexibilidade do braço também depende do tipo de liga usado para confeccionar o braço. Modulo de elasticidade das ligas de cromo-cobalto é aproximadamente o dobro do módulo da liga de ouro, assim, braços feitos com cromo-cobalto, mostram-se mais retentivas que o de ouro.
37- Quais as vantagens e desvantagens dos grampos circunferênciais?
Vantagens: Mais diretos, simples, mecanicamente sólidos, mais rígidos e fáceis de construir. Desvantagens: cobrem a superfície dentária, menos adaptáveis, aumentam a superfície oclusal, menos estéticos.
38- Quais são os grampos circunferênciais e os grampos por ação de ponta? Dê suas indicações.
Questão 3 (repetida)
39- Quais são as classificações dos apoios? E explique como confecciona o preparo de todos os tipos de apoios. (REPETIDA)
-Apoios oclusal para molares e pré-molares: A forma do apoio desempenha papel fundamental na orientação da força que será transmitida ao dente de suporte. Suas dimensões variam com o tamanho do dente que irá recebê-lo, onde que molares devem ser divididos em quatro partes no sentido mesiodistal e em três partes no sentido vestibulolingual, já pré-molares, devem ser divididos em três partes tanto no sentido vestibulolingual quanto no mesiodistal. Quando vistos por oclusal, o desenho do apoio deve ter a forma de “V”arredondado e com superfície côncava, totalmente expulsiva, como uma “colher”. A parede pulpar deve ser plana e inclinada para o centro do dente, para que a resultante das forças tenham uma direção mais axial possível. Todos os ângulos devem ser arredondados. A expulsividade das paredes axiais deve ser considerada em relação a trajetória de inserção para que os apoios entre si não sejam retentivos. A profundidade final do preparo deve ter valores de 1,2mm na região proximal e 1,5mm na região mais interna ou central. O ângulo cavo superficial deve ser arredondado a fim de remover os prismas de esmalte sem suporte e deixar o preparo mais arredondado , o que facilita a adaptação da armação metálica e minimiza a dificuldade de higienização. O aspecto do esmalte natural depois de polido deve ser de total lisura e brilhante para facilitar ao máximo a remoção da placa bacteriana. Após o polimento realiza-se a proteção do esmalte com aplicação tópica de flúor a 8% ou verniz fluoretado. 
-Apoios interdentais para molares e pré-molares: A parede pulpar é plana. O preparo estende-se ligeiramente até as paredes vestibular e lingual para oferecer volume maior para os braços do grampo. As paredes proximais são ligeiramente expulsivas . O ângulo entre as paredes pulpar e proximal deve ser ligeiramente arredondado. A profundidade deve ser de aproximadamente 1,5mm e a largura em torno de 2mm. Os ângulos devem ser arredonados. 
- Apoios incisais para caninos: possuem a forma da letra V entendendo-se mais por lingual do que por vestibular, para que o apoio cavalgue sobre o dente, transmitindo , dessa forma, forças com direção axial. Devem ter em média 1,2 de profundidade e 1,5mm de comprimento. 
-Apoios incisais para incisivos: a extensão vestibular, como nos caninos é menos que na lingual para favorecer a estética, mas sua presença é importante o direcionamento
correto das forças. As dimesões são: 1mm de profundidade e 1 a 1,5mm de largura. 
-Apoio em cíngulo: se for feito no meio do cíngulo, terá forma de meia lua. Se feito em um canino pré-molarizado na região proximal, terá aspecto semelhante a um apoio oclusal. A espessura é de 1 mm e a extensão é de 1mm em direção ao centro do dente e toda a largura M-D do dente( 2,5 - 3mm). Parede cervical (ou pulpar) plana, perpendicular ao longo eixo do dente. Tomar o cuidado de manter a parede lingual expulsiva no sentido de inserção e remoção da PPR. Após o preparo realizado pode-se arredondar ligeiramente os ângulos, e dar acabamento com brocas multilaminadas de baixa rotação, tomando o cuidado de não perder o apoio proporcionado pela parede cervical( ou pulpar).No caso de preparo sobre um canino pré-molarizado, o preparo é semelhante ao apoio oclusal. O apoio lingual é mais estético e proporciona transmissão de forças mais próximas do fulcro do dente, em relação ao apoio incisal. O preparo da parede cervical é importante para que não se crie componentes horizontais de força que tenderiam a empurrar o dente para vestibular, no caso de um apoio sobre superfície inclinada. 
-Apoio interdental para dentes anteriores:1,2mm de profundidade e 1,5mm de comprimento. (Questão 8 e 21 também fala de apoio)
40- Quais são os conectores maiores da maxila e da mandíbula. Dê suas indicações.(REPETIDA)
CONECTORES MAIORES PARA A MANDÍBULA 
1: BARRA LINGUAL (CLÁSSICA) - Localização: deve estar localizada o mais distante possível da gengiva marginal livre, no mínimo 2mm, idealmente de 3 a 4mm ou até mais quando possível. Secção e forma: é em forma de meia pêra com a parte mais espessa localizada inferiormente, quanto mais longa a barra lingual, maior deve ser sua espessura. Alívio: 2 a 5mm; a barra lingual não deve ter contato com a mucosa. O alívio cria espaço a livre movimentação da barra lingual, sem sua intrusão no tecido. Alívios maiores são indicados quanto maior for a verticalização dos dentes anteriores. Indicações: é de aplicação universal ( Classe I, II, III e IV de Kennedy ) desde que haja espaço para a sua aplicação, isto é, que a altura do rebordo lingual seja compatível com a largura da barra. 
2: Recobrimento parcial lingual(CHAPEADO LINGUAL) Chapa: designação comum a qualquer peça lisa e espessa, feita de material consistente. Dicionário Aurélio. Localização: O conector chapeado, ou recobrimento, lingual recobre desde o cíngulo dos dentes anteriores no limite superior até pouco além da gengiva marginal, no limite inferior. Forma e secção: Deve contornar os dentes anteriores da maneira mais anatômica e delgada possível para tornar-se o menos perceptível a língua. Sua secção deve ser em forma de meia pêra. Alívio: deve-se aliviar as ameias para que o conector não invada as áreas retentivas interdentais, e também toda a extensão sobre gengiva para proteger as gengivas marginal livre e inserida. Indicações: casos em que não exista espaço suficiente para colocação de uma barra lingual clássica, por terem os tecidos móveis do assoalho da boca uma inserção muito alta ou por altura reduzida do rebordo, como consequência de problema periodontal. Também é indicado para casos em que se deseja retenção indireta, devido ao seu contato com os dentes. Indica-se também para casos que haja expectativa de perda de algum elemento dental remanescente em futuro próximo, e devido a sua localização mais alta também é indicada para pacientes que possuam tórus mandibular, no qual a barra clássica é contra indicada. 
3. SPLINT LINGUAL Localização: ocupa todo o terço médio e cervical dos dentes anteriores, sem entretanto atingir a gengiva marginal. Secção e forma: secção é de meia cana alongada, assemelhando-se com a forma da letra “D”. Meia cana: moldura côncava de um lado e convexa do outro. Para propiciar conforto a língua, deve contornar os dentes de forma precisa. Alívio: deve proteger as ameias. Indicações: são iguais a do chapeado lingual, principalmente quando se deseja retenção indireta adicional. Uma indicação interessante é para casos em que os dentes anteriores foram reabilitados por PPFs, onde se faz um preparo na superfície língual dessas coroas formando um degrau para receber o splint, desta forma o conector encaixa-se perfeitamente, sem aumentar o contorno dos dentes, tornando-se extremamente confortável. 
4. BARRA SUBLINGUAL Localização: situa-se no sulco lingual, logo acima dos tecidos móveis do assoalho da boca. Sua posição é mais baixa do que a barra lingual clássica. Secção e forma: sua secção é ovoide com a característica de que o eixo maior do conector é disposto horizontalmente. A parte mais espessa do conector encontra-se por posterior, alojando-se sob a língua. Apesar de muito volumoso é muito confortável. Alívio: a barra sublingual possui a mesma dimensão e é realizado com a mesma finalidade que o alívio para as barras linguais. Ou seja, a barra lingual não deve ter contato com a mucosa. O alívio cria espaço a livre movimentação da barra lingual, sem sua intrusão no tecido. Indicações: casos em que houver altura de rebordo reduzido. Para sua utilização é necessário uma moldagem perfeita da região sublingual, o que se obtém com moldeiras individuais. 
5. BARRA VESTIBULAR Localização: localiza-se no sulco vestibular, acima do sulco gengivolabial. Secção e forma: secção em forma de meia cana alongada ou da letra “D”, com espessura suficiente que garanta rigidez. Alívio: é necessário para que haja um pequeno espaço entre o conector e os tecidos, paralelo ao longo do conector. O freio labial e a eminência canina também devem ser aliviados. Indicações: casos em que haja linguoversão excessiva dos dentes anteriores onde uma barra clássica, devido a trajetória de inserção, ficaria muito afastada do rebordo lingual. 6. BARRA BIPARTIDA Localização: tem a mesma localização da barra lingual clássica. O que a diferencia é que na sua porção média, ela ramifica-se em duas. Secção e forma: a barra única possui secção em forma de meia pera, após a bifurcação ambas barras possuem secção em forma de meia cana. A que se une a sela é ligeiramente mais delgada para proporcionar a flexibilidade desejada a sela. Alívio: necessário por razões semelhantes a barra lingual clássica. Lembrando o alivio deve ser feito na barra lingual pois ela não deve ter contato com a mucosa. O alívio irá criar um espaço livre para a movimentação da barra lingual, sem que intrua e lese o tecido. Indicações: caso classe I e II em que os dentes suporte possuam suporte periodontal inadequado para que as forças recaiam com um mínimo de carga sobre os dentes suportes. esse conector é uma exceção pois ele não atende ao requisito de rigidez sendo flexível. Devido a este fato as forças recebidas pelo rebordo geralmente levam o osso alveolar do rebordo desdentado a uma sobre reabsorção. Por esse motivo, deve-se indicar este conector apenas para aqueles casos em que haja um fator ósseo positivo. 
CONECTORES MAIORES PARA A MAXILA 
1. BARRA PALATINA: anterior, média e posterior 
2. RECOBRIMENTO PARCIAL PALATINO: anterior, médio e posterior 
3. RECOBRIMENTO TOTAL 
4. DUPLA BARRA 
5. BARRA BIPARTIDA 
Características gerais: Não existe necessidade de alívio em todos os conectores para a maxila. O palato participa do suporte da prótese. Os conectores maiores na maxila devem manter-se sempre o mais afastado possível da gengiva marginal livre (ideal 4 a 6mm) enquanto, aqueles que se situam junto as rugosidades palatinas devem ter sua linha de terminação no vale formado entre duas rugosidades para que o conector torne-se o menos perceptível possível. 
1. BARRAS PALATINAS (barra em U) Basicamente a diferença entre as barras palatinas (são estreitas) e os recobrimentos parciais (são mais largas) é quanto a largura do conector. Localização: as barras anteriores ocupam a região das rugosidades palatinas, as médias logo atrás das rugosidades e as posteriores encontram-se a frente do limite palato duro/mole. Secção e forma:4mm de largura, a secção é em forma da letra
“D” alongada, devendo ser razoavelmente espessa para oferecer rigidez. Indicações: as barras palatinas são conectores ainda muito utilizadas devido á facilidade de confecção, pois a maioria dos planejamentos de PPR infelizmente é ainda realizada por protéticos. Por falta de conhecimento acabam escolhendo a de mais fácil de confecção, elas são pouco rígidas e pouco confortáveis em relação aos mais largo. Obs: lembrando que conectores flexíveis podem intruir no tecido e lesar este. Portanto devido a sua pequena rigidez, as barras palatinas devem ser utilizadas apenas para casos de pequenos espaços protéticos de Classes III e IV. Está contra indicada para classe I e II de Kennedy e classe IV extensa. 
2. RECOBRIMENTOS PARCIAIS Localização: assim como as barras palatinas, são denominadas de acordo com a posição que ocupam no palato (anterior, médio e posterior). Secção e forma: devido a maior largura dos recobrimentos parciais, a sua espessura pode ser bem reduzida sem prejuízo da rigidez. (0,3 a 0,4 mm Co-Cr e 0,45 a 0,6 mm AU). São também chamados de cinta plana. A largura é de 10mm ou 1cm. Indicações: podem ser utilizados para Classes I, II, III e IV, de espaços protéticos pequenos e médios. Quando existirem espaços protéticos maiores , pode-se associar dois recobrimentos, ex: em uma classe IV extensa o recobrimento pode ocupar as regiões média e anterior do palato simultaneamente. RPA: indicado para classe IV de Kennedy e presença de tórus palatino. É indicada tbm para casos de palato profundo. RPM: indicada para classe I, II, III de Kennedy pouco extensas. RPP: indicada para classe II, III de Kennedy. 
3.RECOBRIMENTO TOTAL Localização: recobre toda a área aproveitável do palato. Pode ser de metal ou resina. O recobrimento total deve reproduzir perfeitamente a anatomia do palato e da região das rugosidades. Secção e forma: cinta plana. Indicações: quando houver poucos dentes remanescentes, haverá a necessidade de que o conector maior também participe do suporte, das retenções direta e indireta e da estabilização horizontal da prótese. É o conector de eleição quando da presença apenas dos dentes anteriores dispostos em linha reta. È utilizado quando se tem condições oclusais e retentivas desfavoráveis. 
4. DUPLA BARRA Localização: caracteriza-se pela presença de uma barra anterior e outra posterior, havendo a formação, na região central, de um espaço livre em forma de anel. A barra posterior se localiza anteriormente ao limite palato duro e mole. A barra anterior fica posterior às rugosidades. Secção e forma: podem variar consideravelmente de acordo com a distribuição dos espaços protéticos e do planejamento, podem variar, tornando-se mais larga e/ou espessas, de acordo com as necessidades biomecânicas. Indicações: utilização universal ou seja Classes I, II, III, IV e V de Kennedy. 
5. BARRA BIPARTIDA Na região anterior é única e subdivide-se em duas: uma que une os elementos constituintes que têm contato com os dentes e a outra que une-se a sela. Secção e forma: porção anterior (dentária) e a que se une a sela possuem secção em cinta plana ou, quando se tratar de espaços protéticos pequenos, a última poderá ser em forma da letra “D” alongada. Indicações: Indica-se barras bipartidas superiores quando se deseja poupar os dentes remanescentes de uma sobrecarga mastigatória. Indicadas em classe I, II e IV de Kennedy com dentes suporte desfavoráveis.
41- Quais os tipos de sela existentes e quais suas indicações e contra-indicações? (REPETIDA)
-Selas metálica: indicada para pequenos espaços intercalares, com cristas alveolares estabilizadas e excepcionalmente para casos de extremidade livres. É contra-indicada em casos de extrações recentes ou sobre tecidos instáveis. As vantagens são: melhor adaptação, facilidade de limpeza, menor acúmulo de placa, melhor tolerância dos tecidos, estímulos térmicos , menos volume, maior resistência. A desvantagem é a impossibilidade de reembasamento, exige técnica apurada de laboratório, estética. 
-Sela metaloplástica (tem resina acrílica ou por vestibular, ou por lingual, e o contato com a mucosa é feito com metal). As cristas do rebordo são sempre recobertas por metal. Os flancos vestibular e lingual podem ser total ou parcialmente recobertos. Neste caso as bordas são feitas em resina. São indicadas para casos classe III com grandes perdas ósseas, extremidades livres, onde a vantagem é estabelecer bordas de formas e volumes corretos, e para casos de grande reabsorção anterior. 
-Sela plástica: pode ser sem reforço metálico(inteiramente plástica- utilizada em PPR provisória) ou com reforço metálico (grade metálica no interior da resina acrílica)- usada em PPR definitiva. Na sela plástica com reforço metálico o contato com a fibromucosa se faz com a resina. As selas plásticas têm indicação universal para todos os casos e classes de Kennedy. Especialmente para casos de extremidades livres. Vantagens: facilidade de elaboração, possibilidade de recobrimento e reembasamento, facilidade de correção da base e bordas por adição ou subtração, não ocorre percolação entre o dente de resina e a base, possibilidade de montagem dos dentes artificiais na posição anteriormente ocupada pelos dentes naturais. Desvantagens: porosidade intrínseca da resina da base, contração centrípeta da resina durante o processamento podendo acarretar falta de adaptação.
42- Quais são os requisitos ideais de uma base de PPR?
Uma base ideal de PPR deve ter:
- boa adaptação aos tecidos e pequena alteração dimensional
- superfície densa capaz de receber bom acabamento
- condutividade térmica
- pequeno peso específico (não pode ter volume, mesmo assim deve ter resistência e retenção)
- resistência a fratura e a distorção
- facilidade de limpeza
- estética
- passível de futuro reembasamento
- pequeno custo de fabricação
43- Quais os requisitos de um dente artificial ideal?
Os dentes artificiais tem como requisitos: deveriam ser semelhantes aos dentes naturais, inquebráveis, resistentes ao desgaste e fraturas, capazes de articular com qualquer tipo de oponente e sem efeitos adversos.
44- Quais os tipos de dentes artificiais? Dê suas indicações, contra-indicações e vantagens e desvantagens.
Há diversos tipo de dentes artificiais são eles:
De estoque: resina ou porcelana (anatômicos – cúspides mais acentuadas, semi anatômicos – cúspides menos acentuadas, e planos)
De tubo: resina ou porcelana, com perfuração interna para retenção a base
Facetas: só para anteriores
Trabalho em laboratório: com reforço metálico, metálico, oclusais metálicas, facetas intercambiáveis.
Os dentes de estoque em resina possuem indicação universal e contra indicação substitutos de um único dente, pequena distância interoclusal e grande overbite. Possui vantagens de ter grande quantidade de tipos, formas e cores, facilidade de ajuste, ligação química com a resina da base, não desgasta o antagonista e boa resistência mesmo em pequenas espessuras. Tem desvantagens desgaste rápido, alteração de forma, perda de dimensão vertical e manchamento. Os dentes de estoque em porcelana possuem resistência a abrasão excelente, e tem indicações quando antagonista é porcelana ou resina, e substitutos de dentes anteriores, e contra indicações quando antagonista de metal e esmalte, pois causa desgaste. As vantagens dos dentes de porcelana são maior resistência ao desgaste, alto poder de corte (mastigação mais efetiva), estabilidade de cor. As desvantagens são friabilidade (sujeito a fratura), percolação (infiltração) entre os dentes artificiais e a sela, ruídos na mastigação, montagem e ajuste oclusal difícil.
45- O que gera plenitude facial?
É o resultado da dimensão vertical, conjunto dos dentes, espaço bucal, lábios, tonicidade muscular e textura da pele.
46- Como se realiza a reposição muscular com prótese?
Pode ser realizada por meio de plástica protética, ou seja, nos planos de orientação registrar todas as informações do caso, registrar a DVO, a altura da região anterior, registrar curvas de compensação,
realizar reposição muscular com projeção vestibular, e marcação das linhas de referência (mediana, alta do sorriso e linha dos caninos).
47- Como realizar a escolha de dentes artificiais?
A escolha dos dentes artificiais deve ser feita de acordo com alguns princípios. São eles quanto ao tamanho, ou seja, a altura e largura dos seis dentes anteriores superiores, quanto a forma, de acordo com a teoria de Leo Willians, rosto quadrado, triangular ou oval, respectivamente, incisivo central superior, quadrado, triangular ou oval.
48- O que é teoria dentogênica? Explique.
Segundo a teoria dentogênica deve-se identificar o sexo nos dentes de uma prótese. De acordo com os fatores sexo, personalidade e idade. Pessoas do gênero masculino costumam ter dentes mais vigorosos, volumosos, forma cuboidal e ângulos agudos. Já pessoas do gênero feminino devem ter dentes com maior delicadeza, forma esférica/arredondada, suavidade, maciez do dente e do sorriso e pouco volume. De acordo com a idade, dentes jovens possuem cores mais claras, arranjo mais uniforme, recorte gengival mais uniforme com ameias mais finas, poucas e discretas retrações e pequenos desgastes. Já pessoas mais velhas possuem dentes com cores mais escuras e manchas, abrasões cervicais, desgastes incisais amplos, retrações gengivais, gengiva mais espessa, diastemas, desgaste proximais, alinhamento e disposição irregulares e inclinações de longo eixo anormais. Deve-se manter a dignidade da idade num sorriso, sendo que a estrutura hereditária é imutável mas o comportamento sofre modificações. As tendências psico-hereditárias influenciam a forma, tamanho e particularidades dos dentes. 
49- O que é planejamento de uma PPR, quais os benefícios e objetivos dele, e qual a sequência de confecção de uma PPR?
Planejamento de uma PPR é estabelecer uma sequência lógica de tratamento, intervenções curativas, restauradoras e substitutivas. Deve-se determinar por etapas com princípios básicos e planos técnicos e com objetivos definidos. Num plano de tratamento deve conferir um resultado do planejamento, fase curativa (preparo de boca I inespecífico) e fase protética (preparo de boca II específico). Os princípios básicos são conhecer a biomecânica e exame clínico completo (correlacionar esses dois). O objetivo é eliminar a doença, proservação (saúde, relações dentárias, higidez dos tecidos) e substituição orientada dos elementos perdidos. OBS: Sequência de tratamento está no final das perguntas.
50- Num planejamento, o que é fase curativa e fase protética?
Fase curativa - preparo de boca I inespecífico, etapas iniciais, atendimento de urgência, melhoria da condição periodontal, raspagem supragengival, remoção de bordas irritantes, lesões cariosas, instrução de higiene oral.
Fase protética - preparo de boca II específico, seleção do material protético, restaurações existentes, modificação dos preparos, restaurações estéticas, resinas compostas, extensão para apoio em cíngulo.
51- De acordo com a biomecânica das PPR, responda:
Quais os principais fatores de movimento da PPR?
Diferentes sistemas de suporte: periodonto movimenta-se cerca de 0,1 a 0,3mm e a fibromucosa movimenta-se cerca de 2mm (resiliente) e a não resiliente cerca de 0,4mm.
Quais eixos são formados pelos movimentos das PPR? Explique.
-Eixo de rotação real: casos dentomucossuportados e mucodentossuportados (alavanca). 
-Eixo virtual de rotação: casos dentossuportados.
Como minimizar o movimento das selas?
-Recondicionamento da fibromucosa flácida; 
-Remoção cirúrgica de tecidos instáveis; 
-Conectores maiores rígidos; 
-Selas adaptadas;
 -Contenções de dentes vizinhos aos espaços protéticos 
-Planos guias: efetividade da reciprocidade.
O que é rotação mesial e distal da PPR e como determinar as rotações?
Rotação mesial: é a extrusão da sela da extremidade livre e a intrusão da parte anterior ao eixo de rotação, ocasionada pela mastigação de alimentos pegajosos. 
Rotação distal: é a intrusão da sela DNA extremidade livre ocasionada pela mastigação de alimentos duros.
52- Qual a importância do modelo de estudo para a confecção da PPR? 
Os modelos de estudo permitem avaliar as interferências oclusais, analisar os tipos de preparo, realizar enceramento de diagnóstico, confeccionar provisórios e confeccionar moldeiras individuais.
53- Qual a diferença entre o modelo de estudo e o modelo de trabalho na PPR?
O modelo de estudo deve permitir a visualização dos acidentes anatômicos, a determinação dos limites e extensão da prótese, a visualização do desenho da PPR, e além disso, deve-se analisar as intereferências oclusais, os tipos de preparo, permitir enceramento diagnóstico, confecção de provisórios e confecção de moldeiras individuais. Sendo assim, no modelo de estudo é o que é realizado o desenho da PPR para envio ao protético. Já no modelo funcional, a moldagem só é feita após a confecção dos preparos de boca II, de acordo com o planejamento realizado no modelo anatômico. Portanto, o modelo de trabalho é enviado ao protético com os preparos já realizados no paciente e é nele que a armação da PPR deve ser confeccionado.
54- Qual a diferença entre preparos de boca I e II? Qual a importância deles?
Questão 50 explica a diferença. A importância do preparo de boca I é dar ao paciente uma condição oral mais saúdavel e dar instruções de higiene, remover cáries e dentes muito destruídos, fazer uma raspagem periodontal, controlar placa, para, só assim, realizar o preparo de boca II. O preparo de boca II é importante pois ele permite a confecção da PPR de forma adequada, distribuindo as forças da mastigação de forma correta segundo o planejamento aos dentes suporte. 
55- Quais fatores alteram o planejamento da PPR?
São eles fatores modificadores, sendo saúde geral, idade, condições musculares e articulares, suporte, hábitos, desoclusão, coroa dental (estado, forma, altura e volume), raíz (número, direção, forma, comprimento, quantidade de inserção – 1/3 de inserção da raíz é ruim, 2/3 é melhor), osso (altura do rebordo, forma, regularidade, direção), periodonto (mobilidade dentária, tipo de tecido gengival, gengiva inserida) e fibromucoso (aderente, flácido).
56- Quais rotações sofre um retentor indireto de acordo com as classes de Kennedy?
O retentor indireto sofre rotação mesial nas classes I e II de Kennedy, e rotação distal na classe IV (caderno). (Em aulas foi falado:) Pode sofrer rotação mesial ou distal dependendo do tipo de alimento. Se for um alimento pegajoso, sofrerá rotação mesial nas classes I e II de Kennedy, o retentor intruirá, e a sela levantará, e se for um alimento sólido, sofrerá rotação distal, a sela intruirá na fibromucosa e o retentor indireto levantará. Para uma classe IV, sofrerá rotação mesial quando o alimento for sólido, a sela intruirá e o retentor levantará, e rotação distal quando o alimento for pegajoso, a sela levantará e o retentor intruirá. 
57- Para prótese de classe IV, qual grampo é o mais indicado?
Grampo de gêmeos de ambos os lados.
58- Quais fatores limitam a indicação de grampos circunferenciais e de ação de ponta?
Os fatores que limitam a indicação dos grampos de ação de ponta são espaços protéticos curtos e fibromucosa retentiva. Já os grampos circunferenciais cada um tem sua contra indicação explicada na questão 3.
59- Qual a quantidade de alívio do conector maior em mandíbula e maxila?
Conector maior na maxila não deve ter alívio mas sim distância da borda gengival de 4 - 5 mm. Já na mandíbula o conector maior deve ter alívio de 0,3 – 0,5 mm e deve ter distância da borda gengival de 3 – 4 mm.
60- Quais as possibilidades de DVO para uma PPR?
DVO satisfatória: deve ser mantida
DVO com necessidade de alteração: utilizar método que permita reversão
DVO com necessidade de diminuição: a diminuição é sempre menos crítica que o aumento
61- O que determina a manutenção da RC=OC ou RC#OC?
Os possíveis casos são:
RC=OC mantenha a relação
Um dos arcos é edêntulo: RC=OC
RC#OC e guia anterior satisfatória, sem sintomatologia
na ATM ou músculos: manter essa relação
RC#OC com sintoma: modificar para RC=OC
RC#OC e guia anterior insatisfatória porém sem sintomatologia, modificar ou não.
62- Como deve ser a guia anterior e de deslocamento lateral na PPR?
A guia anterior se satisfatória mantenha, se ausente crie, se insatisfatória pode mantê-la ou não. Já a guia de desoclusão lateral, se satisfatória mantenha, se insatisfatória, criar função de grupamento.
63- Como se realiza a moldagem anatômica e funcional para casos dentossuportadas e dentomuco e mucodentosuportadas?
*Casos Dentossuportados:
-Anatômica: uma fase, utilizando-se moldeira de estoque e material hidrocolóide (alginato). 
-Funcional: Normalmente em fase única, utiliza-se moldeira individual em resina (citada posteriormente) e material elastômero. 
*Casos Mucodentossuportados e dentomucossuportados 
-Anatômica: 2 fases ou mista, utilizando-se moldeira de estoque, sendo que os materiais podem ser: godiva e alginato; cera e alginato; silicona em duas consistência (porém silicona sendo e leve são muito compressivos, servindo somente para PPF, para PT e PPR não serve pq tem a fibromucosa envolvida) 
-Funcional: em fase única, utilizando-se moldeira individual em resina e material elastômero.
 
Existem 3 técnicas de moldagem funcional para casos de próteses dentomucossuportados: confecção de moldeira total individual , técnica do modelo partido de McCraken, e a técnica da boca fechada. Ambas devem ser realizadas tendo em mente a filosofia da técnica de mínima pressão. 
Técnica da Moldeira Individual: Indicações: Classes I e II de Kennedy mandibular; todos os casos de prótese dentossuportados; todos os casos de prótese superior. Determina-se a área chapeável e e faz-se o alívio variável de acordo com o material utilizado, que pode ser poliéter ou mercaptana. O alívio necessário é de 2mm na região dentada e um pequeno alívio na região desdentada. O alívio é feito com cera 7. A seguir remove-se em 3 pontos equidistantes uma pequena área do alívio a fim de criar stops para a moldeira. Isola-se o modelo e confecciona-se a moldeira com resina acrílica autopolimerizável. Faz-se o acabamento e polimento e ajustes na boca para evitar interferências de freios e bridas. Faz-se pequenas perfurações na moldeira para proporcionar escoamento do material de moldagem. Aplicam-se adesivos específicos ao material de moldagem na superfície interna e nas bordas da moldeira. Preencher a moldeira com material de moldagem e com seringa para moldagem levá-lo a boca nas regiões retentivas e nos preparos para apoio, evitando a inclusão de bolhas de ar.
 Técnica de McCkraken: Indicações: Classe I e II inferiores de Kennedy. Esta técnica requer duas sessões clínicas de moldagem, sendo a primeira para armação metálica e a segunda para fibromucosa. A primeira sessão de moldagem é feita com alginato e individualização da moldeira na região desdentada é feita como na moldagem para modelo de estudo. Esse molde deve expor de forma adequada a área chapeável para permitir a confecção da moldeira individual. Feita a prova da armação, realiza-se, com acrílico autopolimerizável, uma moldeira na área de extremidade livre, que une-se às retenções para a sela da armação metálica. O acrílico autopolimerizável é colocado sobre toda a superfície correspondente à área chapeável delimitada . Após a polimerização da resina faz-se o acabamento e polimento das bordas da moldeira. A espessura da borda deve ser próxima ao que seria da sela terminada. Depois disso alivia-se qualquer compressão que possa estar ocorrendo sobre o tecido fibromucoso. O selamento periférico é opcional, pode ser feito com godiva de baixa fusão, amolecida sobre chama de uma lamparina e colocada em água morna. Registram-se as delimitações musculares com movimentos de lábio, língua e bochechas. A seguir a área desdentada é moldada com pasta zincoeugenólica ou elastômeros repetindo-se sempre os mesmos movimentos funcionais. No modelo onde foi feita a armação a área desdentada será serrada a 1mm da face distal do último dente. Sobre o gesso onde houve o recorte, fazem-se perfurações que servirão de retenção ao novo gesso a ser vazado. O modelo é hidratado por 5 a dez minutos, adaptando-se o conjunto armação-moldeira. Constrói-se uma dicagem em cera 7 ao redor do molde para facilitar o vazamento do gesso. A separação molde-modelo deve ser feita em água morna (50 a 60°C), quando a moldagem for feita em pasta zincoeugenólica. Com este novo modelo são completadas as fases referentes à confecção da montagem de dentes e da acrilização. 
Técnica de moldagem de boca fechada: Realizada após a montagem e prova dos dentes . Utiliza-se quando quer reembasar, então já está acrilizada ou quando não consegue moldar.
64- Quais os materiais de moldagem utilizados para os diferentes tipos de suporte?
-Dentes: material elástico 
-Fibromucosa: material elástico ou anelástico 
-Dentes + Fibromucosa: -Moldagem em fase única com material elástico -Moldagem em 2 fases (mista): anelástico e elástico Os materiais elásticos são hidrocolóides e elastômeros (estruturas rígidas). Os materiais anelásticos são godivas e pasta zincoeugenólica (estruturas não rígidas)
65- Crie um método de transferência de trajetória de inserção para o modelo funcional.
Pode-se colocar uma placa de resina sobre as cúspides dos dentes, isolando esses dentes e moldando com resina acrílica as cúspides deles. E colocar inclusive um pino guia no mandril do delineador para manter a trajetória de inserção e colocar resina acrílica entre ele e a placa, fixando assim a placa na trajetória de inserção em relação as cúspides dos dentes suporte.
66- Em que locais deve-se realizar alívio antes do processamento laboratorial da PPR?
O alívio consiste na eliminação de todas as retenções e interferências existentes no modelo com cera 7(rosa). Todas as estruturas localizadas abaixo do equador protético devem ser aliviadas: as ameias, os ângulos cervicais dos dentes e as interferências dos rebordos alveolares. Também são aliviadas as regiões correspondentes à sela da PPR. As áreas destinadas aos terminais retentivos dos braços de retenção não terão alívio (áreas abaixo do equador protético que são demarcadas com o auxilio da ponta calibradora do delineador, para CoCr, de 0,25mm). Os modelos superiores na região dos conectores maiores não devem sofrer nenhuma espécie de alivio para que este fique o mais adaptado possível ao palato do paciente. A quantidade de alívio para os conectores maiores inferiores deve ser de 1,0 a 2,0 mm. Quando existir uma extremidade livre, o movimento de rotação distal poderá traumatizar o tecido fibromucoso da região anterior pela intrusão do conector maior no rebordo causado pelo alívio incorreto na região. A direção dos alívios sobre os dentes deve ser sempre paralela à trajetória de inserção predeterminada. Quando isto não for realizado, poderão ocorrer interferências na região dos conectores menores impedindo que a armação assente-se ou então, no caso de excesso de alívio, propiciando o acúmulo de resíduos alimentares.
67- Qual a sequência laboratorial de confecção da armação metálica da PPR?
Os procedimentos laboratoriais para a construção da armação da PPR podem ser divididos didaticamente nas seguintes fase: verificação dos modelos, análises do modelo no delineador (delineamento), preparo do modelo de trabalho (alívio com cera), duplicação do modelo, obtenção do modelo em revestimento (refratário) , tratamento da superfície do modelo refratário, enceramento da armação, verificação e aprovação do enceramento pelo profissional, inclusão do enceramento no cilindro de fundição, desinclusão, acabamento e polimento. Cada uma dessas fases é importante e envolve materiais críticos semelhantes aos utilizados pelo profissional no consultório. Como exemplo, podemos citar: o tempo, a temperatura e as proporções pó/líquido que devem ser sempre respeitadas. Quando um procedimento for negligenciado, introduziremos distorções para a fase seguinte .
68- No articulador

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