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Comportamento Organizacional Professor – Manuel Lopes 19/03/15 1 Agenda do dia ¡ Motivação 19/03/15 2 Elementos-chave Intensidade: quanto esforço a pessoa despende Direção: direção que beneficie a organização Persistência: por quanto tempo a pessoa se esforça Motivação Processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. Teoria da hierarquia das necessidades Existe uma hierarquia de cinco categorias de necessidades — fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de auto-realização. Na medida em que cada uma dessas necessidades é satisfeita, a próxima torna-se a dominante. Auto-realização A intenção de tornar-se tudo aquilo que se é capar de ser. Fonte: A. H. Maslow, Motivation and personality, 3 ed., R. D. Fragere e J. Fadiman (orgs.) Copyright 1997. Adaptado com permissão da Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, Nova Jersey. Necessidades de nível mais baixo Necessidades que são satisfeitas quase sempre externamente (necessidades fisiológicas e de segurança). Necessidades de nível mais alto Necessidades que são satisfeitas internamente (necessidades sociais, de estima e de auto- realização). 6–6 Teoria X Parte da premissa de que os funcionários não gostam de trabalhar, são preguiçosos, evitam responsabilidades e precisam ser coagidos para que atinjam as metas. Teoria Y Parte da premissa de que os funcionários gostam de trabalhar, são criativos, buscam responsabilidades e podem demonstrar auto-orientação. Teoria X e Teoria Y (Douglas McGregor) 6–7 Teoria de dois fatores (teoria da higiene-motivação) Fatores intrínsecos estão relacionados com a satisfação com o trabalho, enquanto fatores extrínsecos estão relacionados com a insatisfação. Fatores higiênicos Aqueles fatores — como políticas da empresa, qualidade da supervisão e remuneração — que, quando adequados, tranqüilizam os trabalhadores. Enquanto esses fatores estiverem adequados, as pessoas não ficarão insatisfeitas. A teoria de dois fatores (Frederick Herzberg) 6–8 Necessidades básicas Existência: requisitos materiais básicos. Relacionamento: desejo de manter importantes relações interpessoais. Crescimento: desejo intrínseco de desenvolvimento pessoal. Conceitos: • Múltiplas necessidades podem operar em conjunto como motivadoras. • A frustração em tentar satisfazer uma necessidade de nível superior pode resultar na regressão a uma necessidade de nível inferior. Teoria ERG Há três grupos de necessidades essenciais: existência, relacionamento e crescimento. A teoria ERG (Clayton Alderfer) 6–9 nAch nPow nAff Necessidade de realização (nAch) Busca da excelência, de se realizar em relação a determinados padrões, de lutar pelo sucesso. Necessidade de associação (nAff) Desejo de relacionamentos interpessoais próximos e amigáveis. Necessidade de poder (nPow) Necessidade de fazer com que os outros se comportem de um modo que não se comportariam naturalmente. Teoria das necessidades, de McClelland 6–10 QUADRO 6-4 Adequação entre os realizadores e seu trabalho 6–11 Teoria da avaliação cognitiva Introduzir recompensas externas para comportamentos que eram intrinsecamente gratificantes tende a diminuir o nível geral de motivação do indivíduo. A teoria pode ter relevância para as funções que não são nem desagradáveis demais nem extremamente interessantes. Teoria da avaliação cognitiva 6–12 QUADRO 6-5 Fonte: Wall Street Journal, 8 fev. 1995. Reproduzido com autorização de Cartoon Features Syndicate. 6–13 Teoria da fixação de objetivos Essa teoria sustenta que objetivos específicos e difíceis, com feedback, conduzem a melhores desempenhos. Auto-eficácia A convicção individual de que se é capaz de realizar uma determinada tarefa. Fatores que influenciam a relação objetivo-desempenho Comprometimento com o objetivo, auto-eficácia adequada, características da tarefa e cultura nacional. Teoria da fixação de objetivos (Edwin Locke) 6–14 Conceitos: • O ambiente é a causa do comportamento. • O que controla o comportamento são os reforços. • Comportamentos que recebem reforço tendem a se repetir. Teoria do reforço O comportamento é uma função de suas conseqüências. Teoria do reforço 6–15 Caracteríticas: 1. Variedade de habilidades 2. Identidade da tarefa 3. Significância da tarefa 4. Autonomia 5. Feedback O modelo de características do trabalho Modelo que propõe que todo tipo de trabalho ou função pode ser descrito em termos de cinco dimensões essenciais. Teoria do planejamento do trabalho q O modelo de características do trabalho • Trabalhos que oferecem variedade de habilidades, identidade da tarefa, significância da tarefa e autonomia, além de recebem feedback, influenciam diretamente três estados psicológicos do funcionário: ü Conhecimento dos resultados. ü Responsabilidade experientada. ü Experiência de ser significativo. § A melhoria desses estados psicológicos resulta em aumento da motivação, bem como na melhora do desempenho e da satisfação com o trabalho. 6–16 Teoria do planejamento do trabalho 6–17 QUADRO 6-6 O modelo de características do trabalho Fonte: J. R. Hackman e G. R. Oldham, Work design, p. 78-80. Adaptado com permissão da Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, Nova Jersey. 6–18 Variedade de habilidades O grau em que o trabalho requer uma variedade de atividades diferentes. Identidade da tarefa O grau em que o trabalho requer a realização completa de uma peça inteira e identificável. Significância da tarefa O grau em que o trabalho tem um impacto substancial sobre a vida ou o trabalho de outras pessoas. Teoria do planejamento do trabalho 6–19 Autonomia O grau em que o trabalho oferece substancial liberdade, independência e arbítrio ao indivíduo no planejamento do trabalho e na determinação dos procedimentos a serem utilizados. Teoria do planejamento do trabalho Feedback O grau em que a realização das atividades requeridas pelo trabalho resulta na obtenção direta e clara de informações sobre a eficácia do desempenho do funcionário. 6–20 Conceito: • As atitudes e os comportamentos são uma resposta às indicações sociais fornecidas por outras pessoas. Modelo de processamento da informação social • Os funcionários adotam atitudes e comportamentos em resposta às indicações sociais fornecidas pelas outras pessoas com as quais eles têm contato. • As pessoas reagem ao seu trabalho de acordo com a percepção que têm dele, e não pelo que ele é efetivamente Teoria do planejamento do trabalho 6–21 Pontos de referência para comparação: • Próprio-interno • Próprio-externo • Outro-interno • Outro-externo Teoria da eqüidade Os indivíduos comparam as entradas e os resultados de seu trabalho com os de outros funcionários e respondem de maneira que elimine quaisquer injustiças. Teoria da eqüidade 6–22 Alternativas para enfrentar a injustiça: 1. Modificar suas contribuições 2. Modificar seus resultados 3. Distorcer sua auto-imagem 4. Distorcer a imagem dos outros 5. Buscar outro ponto de referência 6. Abandonar o terreno Teoria da eqüidade 6–23 Propostas com relação à remuneração injusta: • Quando o pagamento for feito por tempo, os funcionários super-remunerados vão produzir mais do que os funcionários pagos com eqüidade. • Quando o pagamento for feitopor volume de produção, os funcionários super-remunerados vão produzir menos do que os funcionários pagos com eqüidade, mas farão unidades de qualidade melhor. • Quando o pagamento for feito por tempo, os funcionários sub- remunerados vão produzir menos ou com menor qualidade. • Quando o pagamento for feito por volume de produção, os funcionários sub-remunerados produzirão um grande número de unidades de baixa qualidade, em comparação com os funcionários pagos com eqüidade. Teoria da eqüidade 6–24 Justiça de distribuição A justiça que se percebe na quantidade e na alocação das recompensas entre os indivíduos. Justiça de processo A justiça percebida no processo utilizado para determinar a distribuição das recompensas. Teoria da eqüidade 6–25 Teoria da expectativa (Victor Vroom) Essa teoria sustenta que a força da tendência para agir de determinada maneira depende da força da expectativa de que essa ação trará certo resultado e da atração que esse resultado exerce sobre o indivíduo. QUADRO 6-8 Teoria da expectativa q Relação esforço-desempenho • A probabilidade, percebida pelo indivíduo, de que uma certa quantidade de esforço leve ao desempenho. q Relação desempenho-recompensa • O grau em que o indivíduo acredita que um determinado nível de desempenho levará ao resultado desejado. q Relação recompensa-metas pessoais • O grau em que as recompensas organizacionais satisfazem as metas pessoais ou as necessidades do indivíduo e a atração que essas recompensas potenciais exercem sobre ele. 6–26 Teoria da expectativa 6–27 Fonte: Adaptado de M. Blumberg e C. D. Pringle, “The missing opportunity in organizational research: some implications for a theory of work performance”, Academy of Management Review, out. 1982, p. 565. QUADRO 6-9 Dimensões do desempenho
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