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ROTEIRO DO APARELHO CARDIOVASCULAR (2)

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OFICINA TEÓRICO-PRÁTICA 
ROTEIRO DE
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Profª Elaine Gonçalves
Prof Francisco Carleial Feijó de Sá
 
Princípios Gerais
1) Proceder a anamnese e ao exame físico completos.
2) Destacar elementos da história clínica, do interrogatório dos diversos aparelhos, hábitos, antecedentes pessoais e familiares estado psicológico, que sejam relevantes a identificação de distúrbios cardiovasculares.
3) Destacar elementos do exame físico geral e especial de interesse cardiológico.
4) Observar sinais e sintomas particularmente importantes, dentre outros: dispnéia, dor torácica, dor epigátrica e em hipocôndrio direito, palpitação, edema, ascite, cianose, síncope, hemoptise, icterícia, anemia.
 
Sistemática da Semiologia Cardiovascular
I. Inspeção
Geral: atentar para sinais gerais associados à doença cardiovascular, dentre estes podemos encontrar: 
sudorese fria 
edemas 
petéquias 
xantelasmas 
lesões orovalvares (embolia) 
baqueteamento digital 
unhas em vidro de relógio 
 
- Inspeção da forma do tórax
- Abaulamentos e retrações torácicas e precordiais: difusas ou localizadas, dinâmicas ou estáticas
- Inspeção da Região Precordial 
observar e se possível localizar o ictus cordis 
impulso de VD 
pulsações anormais: 
pulsação de aneurisma da aorta torácica (na fúrcula esternal ou terceiro/segundo EICD) 
pulsação da artéria pulmonar (no foco pulmonar) 
- Inspeção e palpação de outras pulsações precordiais: para-esternais, epigástrica, supra-esternal, na área pulmonar.
- Inspeção e palpação do pescoço: estase venosa a 45 graus, pulsações venosa (Jugulares) e arterial (Carótidas), caracterização das ondas venosas (a, c, v), frêmito carotídeo.
Composição do pulso venoso
Onda a - Contração atrial
Seio descendente x - Relaxamento atrial
Onda c - Fechamento da tricúspide 
Onda v - Enchimento do átrio
Seio descendente y - Fase de enchimento ventricular rápido 
- Refluxo hepatojugular 
- Sinal de Kussmaul (turgência jugular na inspiração) 
- Circulação Colateral 
-tipo cava superior 
-tipo braquicefálica (em esclavínea) 
-tipo cava inferior 
-tipo porta (cabeça de medusa) 
 
II. Percussão da Região Precordial
- Limites normais da área cardíaca. Macicez cardíaca.
III.  Palpação 
Palpação do Ictus Cordis 
Se o Ictus Cordis estiver de difícil localização pode-se pedir para o paciente fazer decúbito lateral esquerdo.
localização (observar variações com a postura, tamanho do coração, patologias pleuropulmonares, patologias abdominais, deformidades torácicas) 
extensão (normal: tem pouco mais que uma polpa digital) 
forma e amplitude 
normal (observar se está hipocinético) 
globoso: dilatado 
sustentado: maior força de contração (reflexo de hipertrofia) 
mobilidade (movimentar o paciente e acompanhar o ictus) 
móvel: normalmente 
imóvel: pericardite 
alterações incluem: 
duplo impulso apical 
onda pré-sistólica e onda de enchimento rápido (aspecto palpável de B3 e B4) 
Palpação do Precórdio: VD, Átrios, Artéria Pulmonar e Aneurisma da Aorta (Espalmar a mão sobre o precórdio) 
Frêmitos 
localização 
posição no ciclo (sistólico, diastólico ou contínuo) 
Palpação das Bulhas 
choque valvar 
B1: estenose mitral 
P2: hipertensão pulmonar 
A2: hipertensão arterial sistêmica 
*Pesquisa da Turgência Jugular 
Traçar uma linha horizontal de 4,0 cm a esquerda, desde o ângulo de Louis. Daí traçar uma paralela ao pescoço - se a turgência estiver no ponto de intersecção ou acima dele, é considerada presente. O paciente deve estar em decúbito dorsal e inclinação de aproximadamente 45º.
IV. Ausculta da Região Precordial
- Focos ou áreas convencionais de ausculta: mitral, tricúspide, pulmonar, aórtico, aórtico acessório (foco de Erb), mesocárdio. Auscultar focos de ponta (F.M / F.T); focos de base (F.P / F.Aa / F.Ao) e demais regiões do tórax como um todo
- Ruídos Cardíacos: 1ª e 2ª bulhas. 3ª e 4ª bulhas. Gênese e características (intensidade, timbre, desdobramentos, componentes). Hipofonese normal das bulhas: condições da parede torácica. Hipofonese anormal: processos pleuropulmonares e cardiopatias. Hiperfonese normal das bulhas: condições da parede torácica, hiperatividade cardíaca. Hiperfonese anormal da 1ª e 2ª bulhas. 
Regularidade do Ritmo (regular; irregular ou anárquico - ARRITMIA) 
Tempos do Ciclo (dois tempos, três tempos, quatro tempos) 
Intensidade (hipofonese, normofonese, hiperfonese) 
Desdobramento das bulhas (fisiológico,variável, fixo, paradoxal) 
- Desdobramentos fisiológicos e patológicos da 1ª e 2ª bulhas. Desdobramento respiratório, desdobramento fixo e desdobramento paradoxal da 2ª bulha.
- Ritmos de galope (com 3ª e/ou 4ª bulhas agregadas): ventricular, atrial e de soma.
- Sopros cardíacos: fase do ciclo cardíaco, área de melhor ausculta (epicentro), duração, intensidade, timbre, irradiação, variação com a respiração e com o exercício. Gênese dos sopros. Tipos básicos de sopros: inocentes ou fisiológicos, funcionais, orgânicos. Sopro contínuo. Sopros musicais (sopro em pio-de- gaivota) Sopro mamário. Sinal de Rivero-Carvallo.
posição no ciclo 
localização e irradiação 
intensidade (+ a 6+): a partir de 4+ é acompanhado de frêmito 
timbre (suave, rude, musical, aspirativo, ejetivo, regurgitante...)
 
- Outros ruídos: clicks sistólicos aórtico e mitral, estalidos diastólicos de abertura. 
- Atrito pericárdico: locais de ausculta, fases do ciclo cardíaco, caráter. Procedimentos para ausculta. Knock pericárdico. 
 
V. Medida indireta da Pressão Arterial (Esfigmomanometria)
- Técnica de Medida da Pressão Arterial: métodos palpatório e auscultatório.
- Sons de Korotkoff. Hiato auscultatório.
- Medida nos membros superiores e inferiores.
- Medida na posição deitada (decúbito supino) e na posição de pé (postura ortostática).
- Valores normais da pressão arterial. Caracterização de hipertensão arterial.
 
 Técnica 
III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial
Explicar o procedimento ao paciente
Certificar-se que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes da medida 
Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos
Localizar a artéria braquial por palpação
Colocar o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço e seu comprimento deve envolver pelo menos 80% do braço
Manter o braço do paciente à altura do coração
Posicionar os olhos ao mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide 
Palpar o pulso radial e inflar o manguito até o seu desaparecimento, para estimativa do nível de pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar 15 a 30 segundos antes de inflar novamente
Colocar o estetoscópio nos ouvidos com a curvatura voltada para a frente
Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital evitando a compressão excessiva
Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição
Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até 10 a 20 mmHg acima do nível estimado 
Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para o paciente
Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade da deflação 
Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixodo último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff)
Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e do braço em que foi feita a mensuração. Deverá ser registrado sempre o valor da pressão obtido na escala do manômetro, que varia de 2 em 2 mmHg, evitando-se arredondamentos e valores de pressão terminados em “5”
Esperar de 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas
O paciente deve ser informado sobre os valores da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento
Sistemática da Semiologia Pulmonar.
I. Inspeção
Semelhante a inspeção para exame cardiovascular, observar forma do tórax e suas alterações, simetria e movimento respiratório.
Correlacionar com padrão do biótipo (longilíneo, normolíneo e brevilíneo).
Observar palidez, cianose (lembrar que pode não haver cianose mesmo em hipoxemia grave – abaixo de 5% de hemoglobina reduzida).
Cianose central x periférica.
Exame da mama: associação de carcinoma de mama com metástases pulmonares e ginecomastia (síndrome paraneoplásica de tu pulmonar).
Forma do tórax: em tonel, pectus excavatum , pectus carinatum e cifótico.
Presença de circulação colateral.
 - Tipo respiratório
Posição do exame: deitado x sentado (respiração abdominal x costal).
Respiração de Cheyne-stokes, Biot, Kussmaul e suspirosa.
- Tiragem costal.
Difusa e localizada
II. Palpação
Lesões superficiais.
Fremito toracovocal - diminui nas afecções pleurais e aumenta nos processos pulmonares (desde que brônquios permeáveis).
- Observar que em atelectasias o fremito esta reduzido.
III. Percussão
Timpânico e macicez
IV. Ausculta
Ruido normal
Crepitações, roncos (transmissão e pulmonares), sibilos e velcro.

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