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orçamentária arrecadada que se encontra em poder da rede bancária em fase de recolhimento. Gilmar Possati Aula 11 Contabilidade Pública p/ Concursos Contábeis - Curso Regular www.estrategiaconcursos.com.br 341933 5 55 1.2.2. Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas QUADRO DE TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS E CONCEDIDAS TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS Intergovernamentais da União de Estados e Distrito Federal de Municípios Intragovernamentais Outras transferências recebidas Total das Transferências Recebidas TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS Intergovernamentais a União a Estados e Distrito Federal a Municípios Intragovernamentais Outras transferências concedidas Total das Transferências Concedidas Definições do Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas Transferências Intergovernamentais: Compreendem as transferências de recursos entre entes da Federação distintos. Transferências Intragovernamentais: Compreendem as transferências de recursos no âmbito de um mesmo ente da Federação. Exercício Atual Exercício Anterior Gilmar Possati Aula 11 Contabilidade Pública p/ Concursos Contábeis - Curso Regular www.estrategiaconcursos.com.br 341933 6 55 1.2.3. Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função QUADRO DE DESEMBOLSOS DE PESSOAL E DEMAIS DESPESAS POR FUNÇÃO Legislativa Judiciária Essencial à Justiça Administração Defesa Nacional Segurança Pública Relações Exteriores Assistência Social Previdência Social Saúde Trabalho Educação Cultura Direitos da Cidadania Urbanismo Habitação Saneamento Gestão Ambiental Ciência e Tecnologia Agricultura Organização Agrária Indústria Comércio e Serviços Comunicações Energia Transporte Desporto e Lazer Encargos Especiais Total dos Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função Exercício Atual Exercício Anterior Gilmar Possati Aula 11 Contabilidade Pública p/ Concursos Contábeis - Curso Regular www.estrategiaconcursos.com.br 341933 7 55 1.2.4. Quadro de Juros e Encargos da Dívida QUADRO DE DESEMBOLSOS DE PESSOAL E DEMAIS DESPESAS POR FUNÇÃO Juros e Correção Monetária da Dívida Interna Juros e Correção Monetária da Dívida Externa Outros Encargos da Dívida Total dos Juros e Encargos da Dívida 1.3. ELABORAÇÃO Segundo o MCASP, a DFC deve ser elaborada pelo método direto e deve evidenciar as alterações de caixa e equivalentes de caixa verificadas no exercício de referência, classificadas nos seguintes fluxos, de acordo com as atividades da entidade: operacionais; de investimento; e de financiamento. A soma dos três fluxos deverá corresponder à diferença entre os saldos iniciais e finais de Caixa e Equivalentes de Caixa do exercício de referência. Apesar de o MCASP não entrar em detalhes sobre os métodos de elaboração, é interessante você saber que existem dois métodos para a elaboração da DFC: direto e indireto. Método Direto: as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas. Método Indireto: o superávit ou o déficit patrimonial (resultado patrimonial) é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa orçamentária associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. A diferença entre os dois métodos reside na apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais. Os demais fluxos (investimento e financiamento) seguem o mesmo raciocínio nos dois métodos. Pessoal, nesse ponto temos uma clara divergência entre dispositivos. Segundo o MCASP a DFC deve ser elaborada pelo método direto. Já segundo a NBC T 16.6, a DFC pode ser elaborada tanto pelo método direto como pelo método indireto, senão vejamos: Exercício Atual Exercício Anterior Gilmar Possati Aula 11 Contabilidade Pública p/ Concursos Contábeis - Curso Regular www.estrategiaconcursos.com.br 341933 8 55 31. A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método direto ou indireto e evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos: (a) das operações; (b) dos investimentos; e (c) dos financiamentos. Assim, na hora da prova temos que identificar qual o parâmetro que a questão toma como base. Exemplo: à“^ĞŐƵŶĚŽ�ĂƐ�ŽƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐ�ĚŽ�D��^Wà?�Ă��&��ĚĞǀĞ�ƐĞƌ�ĞůĂďŽƌĂĚĂ�ƐŽŵĞŶƚĞ�ƉĞůŽ�ŵĠƚŽĚŽ�ĚŝƌĞƚŽà?à?�Certo à“^ĞŐƵŶĚŽ�ĂƐ�E���^Wà?�Ă��&��ĚĞǀĞ�ƐĞƌ�ĞůĂďŽƌĂĚĂ�ƐŽŵĞŶƚĞ�ƉĞůŽ�ŵĠƚŽĚŽ�ĚŝƌĞƚŽà?à?�Errado Se não vier claro qual a base a ser seguida, oriento seguir a NBCASP, pois é mais ampla e possui maior segurança jurídica do que o MCASP. Exemplo: à“EŽ�ąŵďŝƚŽ�ĚŽ�ƐĞƚŽƌ�ƉƷďůŝĐŽà?�Ă��&��ƉŽĚĞ�ƐĞƌ�ĞůĂďŽƌĂĚĂ�ƚĂŶƚŽ�ƉĞůŽ�ŵĠƚŽĚŽ�ĚŝƌĞƚŽ�ĐŽŵŽ�ƉĞůŽ�ŵĠƚŽĚŽ� ŝŶĚŝƌĞƚŽà?à?�Certo MCASP: DFC somente pelo método direto. NBC T 16.6: método direto ou indireto. Cabe destacar que na Contabilidade Geral (privada/societária) as normas facultam a utilização tanto do método direto, quanto do indireto. Assim, a NBC T 16.6 segue o padrão adotado no setor privado. 1.4. NOTAS EXPLICATIVAS Segundo o MCASP, a DFC deverá ser acompanhada de notas explicativas quando os itens que compõem os fluxos de caixa forem relevantes. O ente deverá divulgar os saldos significativos de caixa e equivalentes de caixa mantidos pelo ente, mas que não estejam disponíveis para uso imediato. O MCASP destaca que as circunstâncias da indisponibilidade desses recursos envolvem, por exemplo, restrições legais ou controle cambial. As transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa, como aquisições financiadas de bens e arrendamento financeiro, não devem ser incluídas na demonstração dos fluxos de caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas explicativas à demonstração, de modo que forneçam todas as informações relevantes sobre essas transações. Gilmar Possati Aula 11 Contabilidade Pública p/ Concursos Contábeis - Curso Regular www.estrategiaconcursos.com.br 341933 9 55 Por fim, o MCASP informa que algumas operações podem interferir na elaboração da DFC, como, por exemplo, as retenções. Dependendo da forma como as retenções são contabilizadas, os saldos de caixa e equivalente de caixa podem ser afetados. Basicamente a diferença será sob o aspecto temporal. Se o ente considerar a retenção como paga no momento da liquidação, então deverá promover um ajuste no saldo da conta caixa e equivalentes de caixa a fim de demonstrar que há um saldo vinculado a ser deduzido. Entretanto, se o ente considerar a retenção como paga apenas na baixa da obrigação, nenhum ajuste será promovido. Dessa forma, eventuais ajustes relacionados às retenções deverão ser evidenciados em notas explicativas. Gilmar Possati Aula 11 Contabilidade Pública p/ Concursos Contábeis - Curso Regular www.estrategiaconcursos.com.br 341933