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fichamento de psicopedagogia institucional

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 Ideação
	
CASTANHO, Marisa Irene Siqueira. Psicopedagogia em contextos hospitalares e da saúde: três décadas de publicações na revista psicopedagogia.vol 31, n° 94. São Paulo, 2014.
1-Noções sobre Psicopedagogia
Na Europa e na Argentina, o problema de aprendizagem foi entendido por muito tempo, como sendo originado por fatores orgânicos e essa visão foi mantida por muitos anos e foi determinante na forma de tratamento do fracasso escolar.
No final da década de 1970 e início de 1980 que, começa a se configurar uma nova teoria sobre o atendimento ao fracasso escolar. O enfoque passa a ser social, na qual o problema de aprendizagem passa a ser entendido enquanto problema ao ensinar. 
Assim, com influência Argentina, e com origens na França, a psicopedagogia surgiu na área da saúde, como especialidade profissional com modelo médico-assistencial e em seguida chega ao Brasil, com um trabalho na ação preventiva junto aos colaboradores da instituição hospitalar, ou seja, buscando saídas para dificuldades de adaptação escolar e de aprendizagem, com a finalidade de minimizar o sofrimento de indivíduos devido o isolamento e afastamento escolar. 
1.2-A psicopedagogia no âmbito hospitalar e da saúde
“A psicopedagogia no Brasil, fortemente marcada por essa visão clinica e medica do tratamento do fracasso escolar, teve esses serviços ambulatoriais para atendimento médico-assistencial dos distúrbios de aprendizagem da criança e do adolescente implantados a partir da década de 1970”
“No Brasil... só a partir de documentos oficiais, como a Lei n° 8069/90- o Estatuto da Criança e do Adolescente- e a Resolução n° 41/95- a Lei dos direitos das Crianças e Jovens Hospitalizados- é que o número de classes hospitalares no país começa a ser ampliado, garantindo o direito de atendimento pedagógico no hospital às crianças impedidas de freqüentar a escola, por motivos de tratamento hospitalar.”
1.3-Resultados da pesquisa segundo o artigo em questão
 Segundo o artigo Psicopedagogia em contextos hospitalares e da saúde: três décadas de publicações na revista psicopedagogia, foram publicadas 90 edições de 1982 até 2012 e foram selecionados 697 artigos para pesquisa e foram localizados 19 artigos que abordavam a temática da psicopedagogia no contexto hospitalar e da saúde, 7 referiam-se ao trabalho psicopedagógico inserido no hospital geral, no acompanhamento de crianças ao longo dos seus períodos de internação, 5 referiam-se à modalidade de atendimento psicopedagógico em ambulatórios junto à equipe no diagnóstico e tratamento dos distúrbios de aprendizagem, 4 apresentavam discussões sobre a importância da participação psicopedagogica em parceria com o médico para diagnostico precoce evitando dificuldades de aprendizagem, 2 constituíram-se como histórico e panorama dos serviços psicopedagógicos no contexto hospitalar e da saúde, 1 referia-se ao contexto da Argentina, um referia-se aos serviços implantados no Brasil e um único texto apontou sobre a experiencia de participação pscicopedagógica em comunidade terapêutica de atendimentos a dependentes químicos.
“O artigo mostra que, “se de um lado, o número de artigos é pouco relevante quando comparado ao total de artigos publicados no período analisado, o mesmo não pode se dizer da diversidade de situações de atendimento na área da saúde com serviços estruturados e equipes interdisciplinares, constituídas com contribuições dos psicopedagogos tanto na avaliação/intervenção como na prevenção dos problemas de aprendizagem de crianças e adolescentes”.
Pode-se afirmar segundo o artigo, algumas questões relevantes a primeira é que existe um fator conceitual, ou seja, “ Uma questão conceitual relativa ao objetivo de interesse da psicopedagogia de cuja clareza decorre a possibilidade de construção da identidade do psicopedagogo.”
Outro fator importante que é mencionado no artigo é que “... Esse resultado parece indicar um papel claramente definido da psicopedagogia, que encontra respaldo para sua inserção em equipes interdisciplinares da saúde.”
E a última questão comentada é que “há um número reduzido de artigos na terceira temática pesquisada e que aparecem em uma ordenação crescente da primeira, para a segunda década e decrescente da segunda para a terceira. Ao que parece, o contexto hospitalar e da saúde ainda não aparece como um campo emergente na atuação do psicopedagogo, o que não significa que não haja espaço aí nesses contextos para a participação e contribuição desse profissional.”
Então, o artigo nos deixa claro que “há a necessidade de consolidação e reconhecimento desses espaços para a atuação do psicopedagogo, com definições claras de seu papel, ligadas a objetivos de atenção à saúde e á educação da criança e do adolescente.” ... “sugerem a necessidade de, a partir de familiarização com os ambientes da saúde, suas rotinas e demandas, identificar as possibilidades de ação em parceria com os demais profissionais envolvidos no atendimento, incluindo a família e a escola.”
1 – Parecer e crítica 
De acordo com o artigo, pode-se afirmar que o psicopedagogo precisa atuar como interlocutor, não só de crianças, mas, também de todos aqueles que passam por internações seja curta, médio e de longa duração, doenças crônicas e de pacientes terminais. O psicopedagogo hospitalar embasado na técnica e na prática e por ser um profissional interdisciplinar está apto a esta modalidade, utiliza todo o seu conhecimento para criar um mundo onde as pessoas se preocupam uns com os outros. A alternativa de apoio psicopedagógico ao paciente interno é interessante para assegurar-lhe uma boa recuperação e à inquietação oriunda de preocupações sobre o tratamento, tendo como foco o processo da aprendizagem humana; seus padrões normais e patológico, considerando a influência do meio, família, escola e sociedade e o desenvolvimento psicossocial-educacional e físicos do aprendiz.
 
O psicopedagogo será o profissional que irá auxiliar não só a criança e o adolescente, mas sim os familiares, ou seja, pois alguns pais e familiares diante a doença do ente querido não sabendo como lidar com o sofrimento poderá desenvolver um controle excessivo diante do paciente e nesse contexto se faz necessário a intervenção psicopedagogica. Assim, esse profissional poderá propiciar a criança, adolescente e família atividades que possam amenizar sofrimento de angústia, o estado ocioso e solidão, ocupando o tempo do paciente mediante práticas que estimule a criação, a socialização, o gosto pela a leitura, música, etc. Contribuindo não somente para o físico, mas, cognitivo, afetivo e social. 
No entanto apesar de haver atualmente explicações sobre a importância do movimento na infância, ainda há instituições com práticas pedagógicas que impõem a criança de diferentes idades longos momentos de espera em filas ou sentadas, buscando ordem e disciplina, onde ela deve- se manter quieta, pois a mudança na posição pode ser interpretada como desordem. Afirmando que o objetivo da instituição é manter a disciplina e aponta também que o movimento impede a concentração e a atenção da criança. Ou outras atividades que também visam a ordem, mas propõem exercícios em que a criança deve movimentar o corpo, só que com determinadasorientações ou para despender suas energias em um curto espaço de tempo.
2- Novas perspectivas
Diante da importância da atuação do psicopedagogo no ambiente hospitalar, faz-se necessário a preparação desse profissional para poder participar de uma equipe profissional multidisciplinar, não apenas para auxiliar na recuperação do paciente, mas que possa contribuir para favorecer nesse sujeito que se encontra doente e hospitalizado o autoconhecimento, desenvolvimento da autonomia e responsabilidade no tratamento e nas necessidades da própria saúde, levando-o a aprender sobre si desejando qualidade de vida.
Trata-se, também, de reconhecer a importância desse profissional e criar meios onde possam atuar nesses hospitais e áreas de saúde, pois há uma demanda de profissionais especializados em psicopedagogia com ênfase no trabalho hospitalar que realmente estão instrumentalizados para intervir, junto com outros profissionais da saúde, na reintegração do paciente hospitalizado, prestando ajuda, não só na escolaridade e na doença, mas em todos os aspectos decorrentes do afastamento necessário do seu cotidiano e do processo, por vezes traumático, da internação, independentemente da idade.

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