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AUDITORIA PARA RECEITA FEDERAL II

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Auditoria 
Curso Fiscal 2018 
 Professor: Marcelo Aragão Professor: Marcelo Aragão 
 
Professor: Marcelo Aragão	 																																								
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COMUNICAÇÕES DE DEFICIÊNCIAS 
NO CONTROLE INTERNO 
(NBC TA 265) 
 
 
Deficiências de Controle Interno 
 
Deficiência de controle interno ocorre quando o controle projetado e implementado 
não consegue, de forma tempestiva, prevenir ou detectar e corrigir as distorções nas 
demonstrações financeiras ou não existe tal controle, ou seja, falta um controle que seria 
necessário para prevenir ou detectar e corrigir as distorções. 
Uma deficiência pode ser ou não ser significativa. Para determinar se é significativa, deve-
se avaliar a probabilidade de que ela provoque distorção relevante nas DC; possibilidade de 
provar perda ou fraude; o volume das transações ou magnitude dos saldos contábeis que 
estão sujeitos à deficiência etc. 
 
 
Objetivo do auditor para os fins da 
NBC TA 265 
 
O objetivo do auditor é comunicar apropriadamente, aos responsáveis pela governança e à 
administração, as deficiências de controle interno que o auditor identificou durante a 
auditoria e que, no seu julgamento profissional, são de importância suficiente para merecer 
a atenção deles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Auditoria 
Curso Fiscal 2018 
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Identificação de deficiências e determinação 
se elas são significativas 
 
O auditor deve determinar se, com base no trabalho de auditoria executado, ele identificou 
uma ou mais deficiências de controle interno. 
 
Se o auditor identificou uma ou mais deficiências de controle interno, o auditor deve 
determinar, com base no trabalho de auditoria executado, se elas constituem, 
individualmente ou em conjunto, deficiência significativa. 
 
A importância de uma deficiência ou de uma combinação de deficiências de controle 
interno não depende somente se a distorção realmente ocorreu, mas, também, da 
probabilidade de que a distorção poderia ocorrer e a possível magnitude da distorção. 
 
Portanto, podem existir deficiências significativas mesmo que o auditor não tenha 
identificado distorções durante a auditoria. 
 
 
 
Exemplos de indicadores de deficiência 
significativa do controle 
 
• evidência de aspectos ineficazes do ambiente de controle (existência de fraude 
perpetrada pela administração, indicações de que transações significativas não estão 
sendo apropriadamente analisadas pelos responsáveis pela governança, falta de 
implementação de medidas corretivas apropriadas para as deficiências significativas 
anteriormente comunicadas); 
 
• ausência de processo de avaliação de risco ou evidência de processo de avaliação de 
risco ineficaz; 
 
• evidência de resposta ineficaz a riscos significativos identificados; 
 
• distorção detectada pela auditoria que não foi prevenida ou detectada e corrigida, 
pelo controle interno da entidade; 
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• reapresentação de demonstrações contábeis emitidas anteriormente para refletir a 
correção de distorção relevante devido a erro ou a fraude; 
 
• evidência da incapacidade da administração de supervisionar a elaboração das 
demonstrações contábeis. 
 
 
 
 
Exemplos de assuntos que o auditor pode considerar 
ao determinar se a deficiência de controle interno é 
significativa: 
 
 
• a probabilidade das deficiências levarem a distorção relevante nas demonstrações 
contábeis no futuro; 
 
• a susceptibilidade à perda ou à fraude do respectivo ativo ou passivo; 
 
• a subjetividade e a complexidade da determinação de valores estimados, como 
estimativas contábeis a valor de mercado; 
 
• os valores das demonstrações contábeis expostos às deficiências; 
 
• o volume de atividade que ocorreu ou poderia ocorrer nos saldos contábeis ou na 
classe de transações expostas à deficiência ou às deficiências; 
 
• a importância dos controles para o processo de elaboração de demonstrações 
contábeis; 
 
• a causa e a frequência das exceções detectadas em decorrência das deficiências de 
controle; (grifo meu) 
 
• a interação da deficiência com outras deficiências do controle interno. 
 
 
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Comunicação por escrito das deficiências 
 
O auditor deve comunicar tempestivamente por escrito as deficiências significativas de 
controle interno identificadas durante a auditoria aos responsáveis pela governança. 
 
O auditor também deve comunicar tempestivamente à administração no nível apropriado 
de responsabilidade, por escrito, as deficiências significativas de controle interno que o 
auditor comunicou ou pretende comunicar aos responsáveis pela governança, a menos que 
não seja apropriado nas circunstâncias comunicar diretamente à administração. 
 
Independentemente da época da comunicação por escrito de deficiências significativas, o 
auditor pode comunicá-las verbalmente em primeira instância à administração e, 
quando apropriado, aos responsáveis pela governança para auxiliá-los a tomar 
tempestivamente as medidas corretivas para minimizar os riscos de distorção relevante. 
 
Contudo, isso não isenta o auditor da responsabilidade de comunicar as deficiências 
significativas por escrito. 
 
 
 
QUESTÕES SOBRE COMUNICAÇÕES 
DE DEFICIÊNCIAS DE CONTROLES 
INTERNOS 
 
1) (ESAF/AFRFB/2012) auditor externo, ao realizar seu trabalho na empresa Expansão S.A., 
identificou vários pontos com não conformidades nos controles internos. Com relação a esses 
pontos, deve o auditor 
 
a) documentá-los em seus papeis de trabalho, para apresentação à administração quando 
solicitado. 
b) evidenciá-los no relatório de auditoria, demonstrando os efeitos nas demonstrações contábeis. 
c) exigir a elaboração de notas explicativas, evidenciando o impacto nas demonstrações contábeis. 
d) encaminhar às diretorias responsáveis das áreas onde foram apontadas as não conformidades, 
determinando a correção dos erros, antes da emissão do relatório de auditoria. 
e) comunicar à administração por meio de carta, relatando os pontos de deficiências encontradas. 
 
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2) (FUNDATEC/SEFAZ/RS/2014) São exemplos de deficiências significativas nos 
controles internos e que requerem comunicação por parte da auditoria independente, 
conforme estabelece a NBC TA 265 – Comunicação deficiências no controle interno: 
 
A) Avaliação de risco e evidência de que o processo é eficaz. 
B) Distorção detectada pela auditoria, que foi prevenida ou detectada e corrigida pelo 
controle interno. 
C) Controles sobre riscos identificados. 
D) Incapacidade da administração em elaborar demonstrações financeiras de acordo com a 
estrutura que seja aplicável. 
E) Implementação de medidas corretivas para deficiências comunicadas anteriormente pela 
auditoria. 
 
3) (CEBRASPE/SEFAZ/RS/2018)No controle interno, embora classificar uma 
deficiência como significativa seja uma questão de julgamento profissional, há indicadores 
que definem se uma deficiência deve ser assim considerada. De acordo com as Normas de 
Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, os indicadores que permitem 
classificar uma deficiência como significativa incluem a 
 
A) frequência de comprovações fiscais para comprovar os números fiscais. 
B) ausência de transações. 
C) diferença de valores entre transações. 
D) causa e frequência das exceções encontradas em decorrência da deficiência. 
E) existência de saldo igual à zero. 
 
4) (CEBRASPE/SEFAZ/RS/2018) O auditor deve comunicar aos responsáveis e à 
administração as deficiências significativas de controle interno identificadas na auditoria e 
que, no seu julgamento profissional, são de importância suficiente para merecer a atenção 
deles. Conforme a NBC TA 265 – Comunicação de Deficiências de Controle Interno, em 
caso de deficiência, é apropriada a comunicação 
 
A) por denúncia escrita ao conselho diretor. 
B) por carta aos administradores. 
C) em reunião do conselho diretor, se verbal. 
D) por meio do relatório de auditoria. 
E) verbal, sendo, porém, indispensável a comunicação por escrito. 
 
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Gabarito:	Comunicações	de	deficiência	de	controles	internos 
Dez/Unid	 0	 1	 2	 3	 4	 5	 6	 7	 8	 9	
0	 X	 E	 D	 D	 E	 -	 -	 -	 -	 -	
 
 
EVENTOS SUBSEQUENTES 
 
EVENTOS SUBSEQUENTES (NBC TA 560) 
 
 
Eventos subsequentes (negativos ou positivos) são: 
 
• eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do 
auditor independente e 
• fatos que chegaram ao conhecimento do auditor após a data do seu relatório. 
 
 
 
 
 
 
 
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Alguns eventos requerem ajustes e também 
 atualização das divulgações: 
 
 
§ Um exemplo da necessidade de atualização de divulgações é quando fica disponível, 
após a data do balanço, alguma evidência de uma contingência passiva que existia 
na data do balanço. Além de considerar se deve reconhecer ou modificar uma 
provisão, a entidade deve atualizar suas divulgações sobre a contingência passiva à 
luz daquela evidência. 
 
 
Eventos ocorridos entre a data das DC e 
a data do relatório do auditor 
 
§ O auditor é responsável por aplicar procedimentos e solicitar ajustes ou divulgação. 
Os procedimentos devem ser executados tão próximos da data do parecer quanto 
praticável e incluem: 
 
– revisão dos procedimentos da administração; 
– leitura de atas de reuniões; 
– leitura das DC intermediárias posteriores; 
– indagação, escritas ou verbais, aos advogados; 
– indagação à administração e obtenção de carta de responsabilidade. 
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Eventos que chegaram ao conhecimento do 
auditor após a data do seu relatório, mas 
antes da data de divulgação das DC 
 
Se, após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações 
contábeis, o auditor tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na 
data do relatório, poderia ter levado o auditor a alterar seu relatório, ele deve: 
 
a) discutir o assunto com a administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela 
governança; 
b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso afirmativo; 
c) indagar como a administração pretende tratar o assunto nas demonstrações contábeis. 
 
 
 
Eventos entre a data do relatório de 
auditoria e a data de divulgação das DC 
 
 
 
 
 
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Eventos entre a data do relatório de auditoria e 
a data de divulgação das DC 
 
Caso a administração altere as DC: 
 
Para certos eventos subsequentes, o trabalho de auditoria adicional necessário pode ser 
restrito unicamente à alteração das DC. Nessas situações (supondo que leis ou 
regulamentos locais permitam), a data original do relatório do auditor independente seria 
mantida, mas uma nova data é adicionada (dupla data) para informar aos leitores que os 
procedimentos do auditor subsequentes à data original foram restritos à alteração 
subsequente. 
 
 
 
 
Exemplo de situação envolvendo dupla data 
 
• A data do relatório do auditor independente original era 15/4/2015. 
• Em 22/5/2015, a entidade anunciou a venda de uma grande parte dos seus 
negócios. Uma nova nota explicativa (Y) descrevendo o evento foi preparada pela 
administração para ser incluída nas demonstrações contábeis. 
• O trabalho de auditoria realizado detalhado na nota explicativa Y foi concluído em 
3/6/2015. 
 
O texto revisado para o relatório do auditor com dupla data seria: 
“15 de abril de 2015, exceto para a nota explicativa Y, cuja data é 3 de junho de 
2015.” 
 
 
 
 
 
 
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Eventos entre a data do relatório de 
auditoria e a data de divulgação das DC 
 
 
 
 
 
 
Inclusão de parágrafo de ênfase 
no relatório do auditor 
 
 
§ O auditor independente deve incluir no seu relatório, novo ou reemitido, 
Parágrafo de Ênfase com referência à nota explicativa que esclarece mais 
detalhadamente a razão da alteração das demonstrações contábeis emitidas 
anteriormente e do relatório anterior fornecido pelo auditor independente 
(NBC TA 560.16). 
 
 
 
 
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QUESTÕES SOBRE EVENTOS 
SUBSEQUENTES 
 
1) (FCC/TCE/SE/2011) Segundo a NBC TA 560, evento subsequente é aquele ocorrido 
entre a data: 
 
(A) de elaboração das demonstrações contábeis e a data de sua aprovação e fatos que 
chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório. 
 
(B) das demonstrações contábeis e a data de sua aprovação e fatos que chegaram ao 
conhecimento do auditor independente após a data de divulgação das demonstrações 
contábeis. 
 
(C) das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que 
chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório. 
 
(D) de aprovação das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor 
independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data 
de aprovação das demonstrações contábeis. 
 
(E)de aprovação das demonstrações contábeis e a data da de sua divulgação e fatos que 
chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data de aprovação das 
demonstrações contábeis. 
 
2) (FGV/TCE/BA/2013) Quanto às transações e eventos subsequentes, analise as 
afirmativas a seguir. 
 
I. A decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se 
referem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação 
presente ao final daquele período contábil, é um exemplo de evento subsequente que 
origina ajuste. 
 
II. A falência do cliente ocorrida após o período contábil a que se referem as 
demonstrações contábeis, confirmando que já existia uma inadimplência na conta a receber 
ao final daquele período, não habilita o ajuste no valor contábil da conta a receber 
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III. O evento subsequente à redução do valor de mercado de investimentos ocorrida no 
período entre a data do balanço e a data de autorização de conclusão da elaboração das 
demonstrações contábeis, não é passível de ajuste. 
 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas 
 
3) (FCC/TRT/15ª REG/2013) A empresa Union S.A. após ter publicado suas 
demonstrações contábeis e o relatório de auditoria externa percebeu que o inventário físico 
de bens patrimoniais, encerrado após a publicação das demonstrações, constatou a 
necessidade de contabilizar a baixa de R$ 4.500.000,00 de bens que já não tinham mais 
utilidade ou condições de uso e estavam registrados no Ativo Imobilizado. A direção 
determinou a abertura das demonstrações e a contabilização dos ajustes. O ajuste, 
representa do lucro líquido 50%. 
 
Nestas condições, deve o auditor externo 
 
(A) divulgar ao mercado que seus trabalhos foram realizados até data anterior aos novos 
fatos e as demonstrações contábeis, juntamente com o respectivo relatório foram emitidos 
com os fatos apresenta dos até esta data. 
 
(B) executar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações e 
emitir relatório restrito à Administração sobre potenciais reflexos, cabendo a Administração 
decidir se deve republicar as demonstrações e o novo relatório de auditoria. 
 
(C) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações, 
revisar as providências tomadas pela Administração para garantir que todos os que 
receberam as demonstrações contábeis juntamente com o respectivo relatório foram 
informados da situação e, se necessário, apresentar novo relatório de auditoria. 
 
(D) restringir-se aos trabalhos executados no período entre o início dos trabalhos e a 
divulgação das demonstrações contábeis, sendo de responsabilidade da Administração da 
Empresa o não reconhecimento dos fatos tempestivamente. 
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(E) emitir comunicado ao mercado que os trabalhos foram executados conforme 
informações apresentadas pela empresa e que não foi possível refazer os trabalhos em 
função da empresa não ter concordado com a complementação de honorários para 
execução do trabalho complementar. 
 
 
4) (FCC/ISS/SP/2012) A empresa Delta Petróleo S.A. está encerrando, em fevereiro de 
2012, o processo de auditoria de suas demonstrações financeiras pertinentes ao ano de 
2011. Os trabalhos da auditoria estão em fase de finalização e a empresa informa ao 
mercado a ocorrência de um grande vazamento que afetará a continuidade de suas 
operações no Brasil, uma vez que a multa recebida inviabiliza a empresa. Nesse caso, o 
auditor deve: 
 
(A) exigir da empresa a elaboração de demonstrações contábeis específicas para atender 
às demonstrações exigidas nessa situação de descontinuidade. 
 
(B) emitir relatório de auditoria com abstenção de opinião por não ter tempo hábil para 
reconduzir a auditoria para uma demonstração financeira pelos critérios de realização dos 
ativos e passivos. 
 
(C) manter o seu relatório de auditoria, evidenciando em notas explicativas a 
descontinuidade. 
 
(D) abster-se de emitir opinião, uma vez que conjunturalmente a situação da empresa se 
modificou, alterando todo o planejamento da auditoria. 
 
(E) ressalvar o parecer, evidenciando a possibilidade de descontinuidade e mantendo as 
demonstrações financeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5) (FCC/ICMS/PI/2015) Suponha que a Organização XYZ S.A. teve a data das 
demonstrações contábeis em 31/12/2013, a data da aprovação dessas demonstrações em 
25/01/2014, a data de relatório do auditor em 25/02/2014 e a data programada para a 
divulgação das demonstrações em 25/03/2014 e que, no segundo período de eventos 
subsequentes, uma ocorrência que se tivesse chegado a conhecimento dos auditores após 
a data do relatório poderia levar o auditor a modificar seu parecer e que, diante da 
relevância do evento, os membros da governança decidissem alterar as Demonstrações 
Contábeis. Neste caso, 
 
(A) não se espera que o auditor execute procedimentos adicionais de auditoria para 
assuntos para os quais os procedimentos de auditoria anteriormente aplicados tenham 
fornecido conclusões insatisfatórias. 
 
(B) o auditor pode limitar os procedimentos de auditoria aos eventos subsequentes do 
primeiro período, caso a legislação não proíba a administração de restringir a alteração das 
demonstrações contábeis aos efeitos do evento ou eventos subsequentes que causaram 
essa alteração e que os responsáveis pela aprovação das demonstrações contábeis não 
estejam proibidos de restringir a aprovação a essa alteração. 
 
(C) o auditor deve aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias da 
alteração, estender os procedimentos até a data do novo relatório e fornecer novo relatório 
sobre as demonstrações contábeis alteradas. 
 
(D) o auditor deve solicitar à administração ou membros da governança, uma 
representação formal de que todos os eventos subsequentes à data das demonstrações 
contábeis que requerem ajuste ou divulgação sejam ajustados e divulgados, 
intempestivamente. 
 
(E) o auditor independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de 
auditoria em relação às demonstrações contábeis após a data do seu relatório. 
 
 
 
 
 
 
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6) (FGV/CUIBÁ/FAZENDA/AUDITOR/2014) Uma empresa auditada, após a 
divulgação de suas demonstrações contábeis, obteve a confirmação de que seu principal 
cliente não honraria seus compromissos, o que representava saldo significante do ativo. Se 
o fato fosse do conhecimento do auditor na data do relatório, este teria diferente opinião 
sobre as demonstrações contábeis. A administração da empresadecidiu alterar as 
demonstrações contábeis já divulgadas, de modo a não incluir o valor a receber do cliente. 
Nesse caso, o auditor 
 
(A) deve emitir um relatório sem ressalvas. 
(B) deve incluir em seu relatório parágrafo de ênfase com referência à nota explicativa, 
esclarecendo a razão da alteração. 
(C) deve incluir em seu relatório parágrafo de ênfase clarificando que os outros clientes 
irão honrar seus compromissos. 
(D) deve comunicar o fato ao órgão regulador. 
(E) não deve se pronunciar, já que as demonstrações já estavam divulgadas. 
 
7) (AFRFB/ESAF/2014) A administração da empresa Elevação S.A. restringiu a alteração 
das demonstrações contábeis aos efeitos do evento subsequente que causou a alteração. A 
legislação vigente, à qual a empresa está subordinada, não proíbe a empresa de proceder 
desta forma. Nesta situação, o auditor deve alterar o relatório de auditoria para: 
 
a) retificar a data definitiva em que a empresa deverá fazer a publicação, ressalvando essa 
alteração nas demonstrações contábeis, sem emitir posição sobre o evento subsequente. 
 
b) incluir data adicional restrita a essa alteração que indique que os procedimentos do 
auditor independente, sobre os eventos subsequentes, estão restritos unicamente às 
alterações das demonstrações contábeis descritas na respectiva nota explicativa. 
 
c) substituir a data do término dos trabalhos, ressalvando o evento subsequente, 
mencionando a impossibilidade de avaliação dos impactos. 
 
d) adicionar parágrafo de outros assuntos, evidenciando o evento subsequente, 
mencionando a responsabilidade dos administradores sobre os efeitos desse novo evento. 
 
e) determinar a data de término dos trabalhos, evidenciando a reavaliação das 
demonstrações contábeis de forma completa e evidenciando que não há impactos nas 
demonstrações anteriormente apresentadas. 
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8) (FGV/CUIABÁ/FISCAL/2016) A Cia. W é auditada pelo auditor independente João. 
A Cia. W publicou suas demonstrações contábeis, em 05/03/2016, com relatório sem 
ressalva assinado por João. 
 
Em 10/03/2016, João tomou conhecimento de que o principal cliente da Cia. W havia 
pedido concordata em dezembro e não pagaria sua dívida. 
 
João discutiu o assunto com a administração da Cia. W e determinou que as 
demonstrações fossem alteradas, o que foi feito. 
 
Assinale a opção que indica o procedimento de João em seu relatório reemitido. 
 
(A) Manter o relatório sem ressalva. 
(B) Adicionar um parágrafo de ênfase. 
(C) Adicionar uma ressalva em relação à concordata do cliente. 
(D) Adicionar uma ressalva em relação à omissão da informação pela Cia W. 
(E) Abster-se de dar uma opinião. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito:	Eventos	subsequentes 
Dez/Unid	 0	 1	 2	 3	 4	 5	 6	 7	 8	 9	
0	 X	 C	 D	 C	 A	 C	 B	 B	 B	 -	
 
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CONTINUIDADE OPERACIONAL 
 
 
CONTINUIDADE OPERACIONAL 
(NBC TA 570) 
 
• De acordo com a base contábil de continuidade operacional, as demonstrações 
contábeis são elaboradas com base no pressuposto de que a entidade está operando 
e continuará a operar em futuro previsível. 
• Quando o uso do pressuposto de continuidade operacional é apropriado, ativos e 
passivos são registrados considerando que a entidade será capaz de realizar seus 
ativos e liquidar seus passivos no curso normal dos negócios. 
• Quando a base de continuidade operacional é um princípio fundamental na 
elaboração das demonstrações contábeis, a elaboração das demonstrações 
contábeis requer que administração avalie a capacidade de continuidade operacional 
da entidade, mesmo se a estrutura de relatório financeiro não incluir exigência 
explícita para isso. 
 
 
A avaliação da administração sobre a capacidade de continuidade operacional da entidade 
envolve exercer julgamento, em determinado momento, sobre resultados futuros 
inerentemente incertos de eventos ou condições. Os seguintes fatores são relevantes para 
esse julgamento: 
 
§ o grau de incerteza associado ao resultado de evento ou condição aumenta, 
significativamente, quanto mais distante no futuro ocorrer o evento ou a condição, 
ou o correspondente resultado. 
§ o tamanho e a complexidade da entidade, a natureza e a condição de seu negócio e 
o grau em que ela é afetada por fatores externos impactam o julgamento em 
relação ao resultado de eventos ou condições; 
§ qualquer julgamento sobre o futuro é baseado em informações disponíveis na época 
em que o julgamento é feito. Eventos subsequentes podem produzir resultados 
inconsistentes com julgamentos que eram razoáveis na época em que foram feitos. 
 
 
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OBJETIVO DO AUDITOR 
 
• A responsabilidade do auditor é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente 
sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade 
operacional na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis e expressar 
uma conclusão sobre se existe incerteza significativa sobre a capacidade de 
continuidade operacional. 
 
 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
 
§ Avaliação do risco de distorção relevante. O auditor deve verificar se existem 
eventos ou condições que possam levantar dúvidas quanto à capacidade de 
continuidade operacional da entidade. Alguns procedimentos: 
 
• obter e analisar a avaliação feita pela administração quanto à capacidade da 
entidade de continuar operando; 
• análise de indicadores financeiros e operacionais; 
• leitura de atas de reuniões de sócios, diretoria e de comitês relevantes; 
• indagação a consultores jurídicos sobre a existência de litígios e processos; 
• inspeção de relatórios de órgãos reguladores e troca de correspondências 
entre estes e a administração da entidade. 
 
 
INDICADORES DE RISCO E INCERTEZA 
 
• Financeiros: patrimônio líquido negativo ou capital circulante líquido negativo; 
indicações de retirada de suporte financeiro por credores; fluxos de caixa 
operacionais negativos; incapacidade de pagar credores etc. 
 
• Operacionais: intenções da administração de liquidar a entidade ou interromper as 
operações; perda de pessoal chave da administração sem reposição; perda de 
mercado importante, clientes importantes; dificuldades trabalhistas etc. 
 
 
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• Outros: descumprimento de exigências de capital, incluindo outras exigências 
legais; processos legais ou regulatórios pendentes contra a entidade; mudança de 
legislação; catástrofe não segurada ou segurada por valor inferior, quando de sua 
ocorrência. 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DA CONTINUIDADE 
PERÍODO DE AVALIAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO 
 
§ Muitas das estruturas de relatórios financeiros, que exigem uma avaliação explícita 
da administração, especificam para qual período a administração develevar em 
consideração todas as informações disponíveis. 
 
§ Por exemplo, a NBC TG 26 define esse período em, pelo menos, mas não 
limitado a, doze meses da data do balanço. 
 
 
 
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QUESTÕES SOBRE 
CONTINUIDADE OPERACIONAL 
 
1) (ESAF/AFRFB/2009) No processo de análise da continuidade dos negócios da 
empresa Extensão S.A., o auditor constatou que a empresa estava com passivo a 
descoberto. Os diretores financeiro e de produção pediram demissão, estando a empresa 
com dificuldades para substituí-los. A entidade foi autuada por impostos não recolhidos, 
sem grandes chances de sucesso em sua defesa. Esses fatos representam respectivamente 
indicadores: 
 
a) de operação, de operação e financeiro. 
b) financeiro, financeiro e financeiro. 
c) de outras indicações, de operação e financeiro. 
d) financeiro, financeiro e de operação. 
e) financeiro, de operação e de outras indicações. 
 
 
2) (ESAF/SUSEP/ANALISTA/2010) O auditor externo, ao avaliar as demonstrações 
contábeis da empresa Evolution S.A., identificou que a empresa está discutindo a 
similaridade de seus produtos com produtos de concorrentes que possuem isenção de 
tributação. A empresa não vem recolhendo o referido tributo há mais de 5 anos e o valor 
relativo a essa contingência é significativo. Caso a decisão vier a ser contrária à empresa, a 
mesma entrará em processo de descontinuidade. A decisão deve ter seu mérito julgado em 
quatro anos. Dessa forma deve o auditor emitir parecer: 
 
a) negativa de opinião, por não poder firmar opinião sobre as demonstrações contábeis. 
b) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo às demonstrações contábeis. 
c) adverso, por não permitir avaliar as demonstrações contábeis. 
d) sem ressalva, visto que há incerteza no desdobramento da causa. 
e) sem ressalva, com introdução de parágrafo de ênfase fazendo referência à nota 
explicativa que deve descrever detalhadamente o evento. 
 
	
Gabarito:	Continuidade	operacional 
Dez/Unid	 0	 1	 2	 3	 4	 5	 6	 7	 8	 9	
0	 X	 E	 E	 -	 -	 -	 -	 -	 -	 -	
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FORMAÇÃO DA OPINIÃO E 
RELATÓRIO DOS AUDITORES 
 
 
Objetivos do auditor (NBC TA 700.6): 
 
Os objetivos do auditor são: 
 
(a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação das 
conclusões atingidas pela evidência de auditoria obtida; e 
 
(b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório de auditoria por escrito. 
 
 
Estruturas de Relatórios Financeiros: 
 
A opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis será expressa no contexto de uma 
estrutura de relatório financeiro “para fins gerais” aplicável (para satisfazer as 
necessidades de informações financeiras comuns de uma ampla gama de usuários). 
 
Estruturas de relatórios financeiros aceitáveis incluem: 
 
• normas internacionais de relatório financeiro para entidades de pequeno e médio portes; 
 
• normas internacionais de relatório financeiro; e 
 
• normas internacionais de contabilidade do setor público. 
 
Em alguns casos, pode ser que o auditor deva conduzir uma auditoria de acordo com as 
duas estruturas de relatórios financeiros. Nessas situações, a opinião do auditor faz 
referência à estrutura de apresentação adequada e às exigências legais ou regulatórias 
aplicáveis. 
 
Normas Nacionais - Uma referência às normas de auditoria brasileiras e internacionais no 
relatório do auditor independente é apropriada quando não há nenhum conflito entre as 
exigências dos dois conjuntos de normas. 
 
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No caso de haver algum conflito, o relatório do auditor independente refere-se somente às 
normas de auditoria (internacionais ou nacionais) de acordo com as quais foi elaborado o 
relatório do auditor independente. 
 
 
NBC TA 700.12: 
 
O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com os requisitos da estrutura de relatório financeiro 
aplicável. Essa avaliação deve incluir a consideração dos aspectos qualitativos das práticas 
contábeis da entidade, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos julgamentos 
da administração. 
 
 
 
NBC TA 700.13: 
 
 
O auditor especificamente deve avaliar, segundo os requisitos da estrutura de 
relatório financeiro aplicável, se: 
 
(a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente as práticas contábeis 
selecionadas e aplicadas; 
 
(b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável e são apropriadas; 
 
(c) as estimativas contábeis feitas pela administração são razoáveis; 
 
(d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são relevantes, confiáveis, 
comparáveis e compreensíveis; 
 
(e) as demonstrações contábeis fornecem divulgações adequadas para permitir que os 
usuários previstos entendam o efeito de transações e eventos relevantes sobre as 
informações incluídas nas demonstrações contábeis; e 
 
(f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de cada 
demonstração contábil, é apropriada. 
 
 
 
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Opinião Não Modificada (sem ressalva): 
 
• Para formar a opinião, o auditor deve concluir se as demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes, independentemente se 
causadas por fraude ou erro. 
 
• Quando o auditor está satisfeito quanto à apresentação das demonstrações 
contábeis e que foram atendidos todos os requisitos relevantes, ele pode expressar 
uma opinião não modificada, também denominada de opinião sem ressalvas, cuja 
conclusão é que as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOVO RELATÓRIO DO AUDITOR 
COM A REVISAO DAS NBC TAS EM 07/2016: 
 
1ª Seção: OPINIÃO DO AUDITOR 
 
2ª Seção: BASE PARA OPINIÃO 
 
Seção: INCERTEZA SIGNIFICATIVA RELACIONADA À CONTINUIDADE OPERACIONAL 
 
Seção: PRINCIPAIS ASSUNTOS DE AUDITORIA (NBC TA 701) 
 
Parágrafo: ÊNFASE 
 
Parágrafo: OUTROS ASSUNTOS 
 
Seção: RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO 
 
Seção: RESPONSABILIDADES DO AUDITOR 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES QUANTO 
AO NOVO RELATÓRIO DO AUDITOR (NRA): 
 
q O novo relatório passou a ser mais informativo e robusto, visando a dar mais 
segurança aos usuários. 
 
q As alterações no relatório não significam uma alteraçãonas normas ou escopo de 
uma auditoria; não existem procedimentos adicionais de auditoria com as referidas 
alterações. 
 
q As alterações visam a uma maior transparência do resultado dos trabalhos que o 
auditor executa e quais foram as principais áreas de risco e de importância em seu 
trabalho, que antes ficavam restritas a discussões internas e registro em papéis de 
trabalho e agora ganham maior visibilidade e transparência. 
 
q A opinião agora vem no início do relatório. O texto da opinião é uma mescla do início 
do relatório anterior com o antigo parágrafo da opinião. 
 
 
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q A seção “Opinião” do relatório do auditor também deve: 
 
a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; 
b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; 
c) identificar o título de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis; 
d) fazer referência às notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas 
contábeis; e 
e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as 
demonstrações contábeis. 
 
q O relatório do auditor deve incluir uma seção, logo após a seção “Opinião”, com o 
título “Base para opinião”, que: 
a) declare que a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de 
auditoria); 
b) referencie a seção que descreve as responsabilidades do auditor segundo as 
normas de auditoria; 
c) inclua a declaração de que o auditor é independente da entidade de acordo com as 
exigências éticas relevantes relacionadas com a auditoria e que ele atendeu às 
outras responsabilidades éticas do auditor de acordo com essas exigências; e 
d) declare se o auditor acredita que a evidência de auditoria obtida por ele é suficiente 
e apropriada para fundamentar sua opinião.

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