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TRABALHO INDIVIDUAL 5º semestre 2015 unopar

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SUMÁRIO
31. INTRODUÇÃO................................................................................................�
2. DESENVOLVIMENTO....................................................................................4
2.1- A CONTABILIDADE NA ATUALIDADE E A INDÚSTRIA............................4
2.1.1- SETOR INDUSTRIAL NA ATUALIDADE..................................................4
2.1.2- A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GERAÇÃO DE VALOR PARA AS INDÚSTRIAS .....................................................................................5
2.1.3-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS...............................5
3. CONTABILIDADE DE CUSTOS INDUSTRIAIS.............................................6
3.1- PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS E INDUSTRIAL ......................................................................................................6
3.2- FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA COM BASE NOS CUSTOS ............................................................................................................................9
3.2- FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA COM BASE NO MERCADO ..........9
4. O MERCADO FINANCEIRO.........................................................................11
4.1- ANÁLISE DO GESTOR INDUSTRIAL SOBRE A ATUAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO.................................................................................12
4.2- APLICAÇÃO DE RECURSOS EXCEDENTES (LUCROS) A INDÚSTRIA.......................................................................................................12
4.3- EXEMPLOS DE CAPITAL DE TERCEIROS.............................................13
5. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA INDÚSTRIA..................13
5.1- ANÁLISE DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE EQUILÍBRIO ..........................................................................................................................13
5.2- A GESTÃO DE CUSTOS COMO INTERFERÊNCIA NAS DECISÕES DE PREÇO, RENTABILIDADE DO PRODUTO E GERENCIAMENTO DE CUSTOS ...........................................................................................................................14
6. CONCLUSÃO................................................................................................15
7. REFERÊNCIAS.............................................................................................16
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INTRODUÇÃO
Desde o seu surgimento, a contabilidade vem se adequando ao desenvolvimento da sociedade e buscando formas para atender a necessidade da geração de informações úteis à tomada de decisões. 
Atualmente, a contabilidade está em grande transformação, deixando de ser apenas um controle burocrático das empresas, para se tornar um importante parceiro das entidades.
O Objetivo deste trabalho é compreender a situação de como a contabilidade atual contribui na indústria e no controle dos custos, demonstrando assim a importância do profissional contábil no desenvolvimento das entidades.
DESENVOLVIMENTO
A gestão industrial diz respeito principalmente à contabilidade de custos sendo eles diretos e indiretos; uma das principais funções de uma indústria é a transformação das matérias primas,  juntamente com a de mão de obra naquele produto, uso de máquinas e equipamentos onde em cada uma dessas atividades são gerados.
A Contabilidade industrial é a área da contabilidade de custos que trata dos gastos incorridos na produção dos bens industriais, cabendo a contabilidade de custos, controlar todos os gastos envolvidos no processo de produção.
2.1- A CONTABILIDADE NA ATUALIDADE E A INDÚSTRIA
	
	A Contabilidade na atualidade está em grande processo de transformação e adequação às novas exigências da sociedade, atualizando-se nas mudanças exigidas pela globalização do mercado e da nova tecnologia. Estas mudanças buscam uma melhor demonstração de todos os fatos que incorrem no ramo industrial, sendo possível entender que a Contabilidade é um dos instrumentos fundamentais na administração, para tomada de decisões dos gestores e usuários da indústria.
	O uso da informatização torna as demonstrações e lançamentos contábeis, documentos mais rápidos e de acesso e retorno em tempo real aos seus usuários, sendo assim uma ferramenta eficaz na transmissão das informações. Esse conceito e importância trouxeram para a Contabilidade enormes responsabilidades, que passou a depender de profissionais bem capacitados e dispostos a estarem em constante atualização, para responder as necessidades dos administradores em cada momento da gestão, a partir de informações atuais e do passado da empresa, possibilitando o planejamento de ações adequadas para ascensão.
				 2.1.1-SETOR INDUSTRIAL NA ATUALIDADE
	A economia do setor industrial	em nosso país se expandiu com o crescimento da produção e os ganhos renovados no volume de novos trabalhos.
	A Indústria tem buscado meios de controlar melhor seus formas de gerenciamento de custos de produção de bens e serviços a ser ofertados, sendo assim a preocupação principal dos gestores empresarias de controlar toda movimentação e processo de execução de suas produções.
	Desta forma, a indústria na atualidade vêm contando com instrumentos mais eficazes para transmitir essas informações em tempo real, com o objetivo de praticar a contabilidade de custos ao qual permite controlar os gastos envolvidos na produção industrial, dando todas as informações necessárias para tomada de decisão.
	2.1.2-A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GERAÇÃO DE VALOR PARA AS INDÚSTRIAS.
	A contabilidade de custos é uma ferramenta destinada exclusivamente ao departamento de produção de um indústria, onde os gastos incorridos na fabricação dos produtos são contabilizados de forma rigorosa, sendo considerado um sistema de informação indispensável à gestão.
	 Nem sempre a contabilidade é vista como uma ferramenta gerencial, mas como uma obrigatoriedade exigida por lei. Por isto cabe ao contador demonstrar ao administrador que a contabilidade financeira pode ser transformarem uma ferramenta gerencial cuja principal finalidade é auxiliar os gestores no processo decisório.
	Buscando ser um diferencial competitivo, é crescente o número de empresas que vêm investindo em meios que ofereçam informações estratégicas e precisas a fim de possibilitar tomadas de decisões mais seguras e de forma proativa.
	2.1.3-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS.
	As demonstrações contábeis são os meios pelos quais as empresas e as demais entidades, para informar à entidade as condições de seu patrimônio; Tais informações, juntamente com outras constantes das notas explicativas às demonstrações contábeis, auxiliam os usuários a estimar os resultados futuros e os fluxos financeiros futuros da entidade.
	Alguns dos demonstrativos contábeis obrigatórios são:
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), exceto as companhias fechadas, com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00(Dois milhões de reais.);
Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido (DMPL);
Demonstração do Valor Adicionado (DVA), de elaboração obrigatória somente pelas companhias abertas;
Demonstração do Resultado Abrangente (DRA);
Notas explicativas (NE’s) e outros quadros analíticos necessários para esclarecimento da situação patrimonial do resultado do exercício;
Balanço Patrimonial (BP);
Demonstração do Resultado do Período de Apuração;
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), entre outros...
Quanto mais completas, claras e transparentes forem as informações divulgadas, maior será a credibilidade do mercado e da sociedade de maneira geral atribuída às operações da empresa.
3. CONTABILIDADE DE CUSTOS INDUSTRIAIS
	
	A Contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis gerenciaisde uma entidade, auxiliando às funções de determinação de desempenho e de planejamento e controle das operações na tomada de decisões, coletando, classificando e registrando os dados operacionais das diversas atividades da entidade.	
.
	3.1– PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS E INDUSTRIAL
	O conceito de contabilidade é uma ciência que trata do estudo dos fenômenos patrimoniais sob a ótica empresarial. (SALOMÃO, 2013) “Quando os estudos dos fenômenos são envolvidos aos patrimônios das empresas industriais, costuma-se denominar tal particularidade de contabilidade industrial”. 
	O Campo de aplicação da Contabilidade de Custos abrange o Patrimônio das empresas industriais. 
	A contabilidade industrial não é entendida como uma ciência autônoma é mais simplificada e entendida como estudo da contabilidade aplicada às indústrias. Desta forma conceitua-se a contabilidade industrial como sendo a parte da contabilidade que se preocupa com os fenômenos patrimoniais das empresas industriais. (SALOMÃO, 2013). O custo relacionado às Indústrias está relacionado ao conceito de “consumo de bens e serviços para a fabricação de produtos, representados por matérias-primas, mão-de-obra e despesas gerais de produção efetivamente utilizadas ou consumidas para a fabricação dos produtos”.
	As principais terminologias utilizadas em Contabilidade de custos são:
GASTO: é representado por toda e qualquer aquisição de bem ou serviço que a empresa faça, sendo assim, tem-se gastos com: luz, água, mão de obra, compra de matérias-primas, entre outros.
CUSTO: é todo gasto incorrido na produção de um bem ou na prestação de um serviço. Sendo assim, tudo que for consumido (bem ou serviço) pra gerar um novo bem ou serviço será custo. Como exemplo de custos, tem-se o consumo de matéria-prima na produção, salários dos funcionários da fábrica, depreciação, aluguel, energia elétrica utilizada na fábrica, consumo de água, entre outros.
DESPESA: são todos os gastos que a empresa incorre, buscando obter receitas. Exemplos: comissão de vendedores, fretes na entrega do produto, aluguel do escritório da administração, salários do setor administrativo, entre outros.
PERDA: são gastos que incorrem na empresa, porém, tem características de anormalidade ou involuntariedade, ou seja, aconteceu sem que a empresa desejasse ou pudesse prever. Exemplo: destruição do estoque por incêndio ou enchente, incêndio na empresa, entre outros.
DESEMBOLSO: é o pagamento pela aquisição de bem ou serviço. O desembolso representa a saída de dinheiro da empresa por meio do pagamento, sendo assim, essa saída pode ocorrer antes, durante ou depois do bem ser entregue ou do serviço ser prestado.
INVESTIMENTO: são gastos que a empresa incorre visando, por meio deles, obter benefícios nos períodos futuros. São aquisições de bens ou serviços que são registrados no ativo da empresa. Investimento é todo gasto pela aquisição de produtos ou serviços que trarão benefícios à empresa, podendo ser por um longo período, como a compra de um imóvel, que beneficiará a empresa por muito tempo ou por um curto período, como a compra de estoque. Matérias-primas compradas, mas que ainda não foram aplicadas no processo de produção, são investimentos.
CUSTOS DIRETOS: são aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando apenas que se tenha uma unidade de medida de consumo, como Kg de matéria-prima por produto, unidades de embalagem utilizadas por produto, horas de mão de obra gastas no produtos, etc.
CUSTOS INDIRETOS: Não oferecem condição de medida objetiva e qualquer tentativa de alocação precisa ser feita de maneira estimada e, muitas vezes, arbitrária ( como custos de supervisão, chefias, aluguel da fábrica).
CUSTOS FIXOS: são os custos que não variam no período independente da quantidade produzida. Exemplo: Aluguel do galpão da produção; independente de for produzido 100 unidades ou 1.000 unidades, o valor do aluguel será o mesmo.
CUSTOS VARIÁVEIS: são os custos que guardam relação direta com a quantidade produzida. Assim, eles variam de acordo com a variação na produção, quando a produção aumenta, os custos variáveis aumentam, quando a produção diminui, os custos variáveis diminuem. Exemplo: matéria-prima: no mês que se produz mais, se gastará mais, no mês que a produção diminuir, este custo variável também diminuirá.
3.2-FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA COM BASE NOS CUSTOS
A partir do conhecimento do preço de venda adequado, baseado nos custos, a organização pode definir suas metas, visando o retorno financeiro almejado pelos acionistas. Utilizando os métodos de custeio, pode-se identificar qual o produto ou serviço que traz maior retorno e menor custo. Esses métodos servem como ferramenta auxiliar no processo de tomada de decisão, tanto de investimentos ou aumento de produtividade, buscando adequação e fortalecimento no mercado. A adoção de qual método aplicar varia de acordo com a necessidade da organização, visto que todos apresentam vantagens e desvantagens na aplicação.
Basicamente, a formação do preço de venda pode ser simplificada pela equação Custo + Lucro + Despesas Variáveis = Preço de Venda.
3.3-FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA COM BASE NO MERCADO
Nos métodos de formação de preço de venda para o mercado, a empresa poderá decidir pela fixação com base nos preços praticados pelo mercado, deixando, como prioridade, uma menor atenção aos seus próprios custos ou à procura de seus produtos.
Desta forma, o preço de venda praticado pela empresa poderá ser igual, menor ou maior do que o praticado no mercado, dependendo dos objetivos e das inferências que deduz sobre as possíveis influências que podem lhe causar os componentes do sistema que está inserida.
Quando a empresa decide adotar este procedimento, ou desconhece quase por completo sua estrutura interna, ou aparenta confiar nesta estrutura, ou então, seu sistema de informações baseia-se apenas nos custos integrais e históricos em lugar dos custos incrementais (aumento de volume), ou futuros (derivados dos planos existentes).
Sobre a formação do preço baseado no mercado, Motta (1997:35), considera que: 
As preocupações seguintes sejam tomadas para compatibilizar a formulação de uma estratégia de preço, quais sejam:
 1. Identificar os custos incrementais e evitáveis que são aplicáveis a uma alteração de vendas. 
2. Calcular a margem de contribuição e variação das vendas em equilíbrio relativas à mudança de preço proposta. 
3. Avaliar a sensibilidade ao preço por parte dos compradores, com a finalidade de estimar a plausibilidade de eles alterarem suas compras, acima ou abaixo da variação das vendas em equilíbrio.
 4. Identificar os concorrentes e avaliar suas prováveis reações. 
5. Identificar compradores para os quais os custos, sensibilidade ao preço e concorrência são significativamente diferentes, e segmentá-los com base no preço, onde for possível. 
6. Calcular as consequências em termos de lucro, aritmética ou graficamente, para diversas e prováveis alterações das vendas. 
7. Aceitar ou rejeitar as modificações de preço propostas, considerando os benefícios de resultados favoráveis, em comparação com os riscos percebidos de consequências desfavoráveis.”
Outros fatores a serem considerados na formação de preços com base no mercado é que há setores em que os preços são geralmente ditados apenas pelo mercado, tais como: 
- setores de alta tecnologia, devido aos curtos ciclos de vida dos produtos.
- setores em que os preços de mercado sejam facilmente conhecidos, como no caso de commodities; e,
- setores em que os custos dos produtos são difíceis de determinar.
Entretanto é natural que os gestores dediquem maiores atenções aos produtos que alcancem maior lucratividade; e é o sistema de custos que vai proporcionar informações sobre as margens efetivamente obtidas. Neste sentido, o ABC se apresenta como um sistema que fornece informações mais acuradas, isto é, mais isentas de erros sistemáticos.
 
4. OMERCADO FINANCEIRO
	Em todas as citações disponíveis, identificamos que o mercado financeiro é onde as pessoas negociam o dinheiro. Ele faz a ligação entre as pessoas ou empresas que têm dinheiro e as pessoas ou empresas que precisam de dinheiro, ou seja, entre os Superavitários e os Deficitários, respectivamente. Para que isto ocorra, faz-se necessário a presença de um intermediador financeiro. Que são todas as instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central. Sendo assim, o mercado financeiro leva o dinheiro de quem tem para quem não tem, cobrando taxa de juros. E por esta intermediação, os agentes financeiros são remunerados através dos seus spreads.
	Classificamos o mercado financeiro através de duas maneiras de negociação. O mercado primário, onde as empresas ou o governo emitem títulos e valores mobiliários para captar novos recursos diretamente de investidores. E o mercado secundário, que é composto por títulos e valores mobiliários previamente adquiridos no mercado primário, ocorrendo apenas à troca de titularidade, isto é, a compra e venda desses ativos. Seu principal objetivo é, além de gerar negócios, dar liquidez a esses títulos.
	O mercado financeiro também oferece vários tipos de serviços, tais como: empréstimos e financiamentos, investimentos financeiros, cobrança bancária, seguro de vida, planos de previdência, entre outros. Neste mercado tudo é fiscalizado e controlado pelo BACEN (Banco Central do Brasil) e pela CMV (Comissão de Valores Mobiliários), que são autarquias federais subordinadas ao CMN (Conselho Monetário Nacional).
	A perspectiva de investimento da maioria dos brasileiros esta direcionada a concretização de sonhos materiais como viagens, imóveis, automóveis, custearem os seus próprios estudos ou de seus filhos, a busca de uma estabilidade financeira mais tranquila e até mesmo alcançar as suas realizações profissionais.
	Portanto, o que devemos compreender sobre o mercado financeiro é que ele serve para suprir os diversos tipos de necessidades econômicas, tanto dos superavitários, quanto dos deficitários, sabendo inclusive como usufruir corretamente dos serviços disponibilizados pelos intermediadores financeiros, para que o equilíbrio entre o poder econômico e o poder financeiro, não seja distorcido.
	4.1-ANÁLISE DO GESTOR INDUSTRIAL SOBRE A ATUAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO NA INDÚSTRIA
	
	É necessário que o gestor industrial possa entender qual o campo de atuação de sua empresa e a partir desta informação, poder compreender qual a riqueza desta, de tal forma que se faça a mensuração da entidade pela qualidade de seus investimentos, com analise de mercado financeiro, devendo ser obtida pela relação de equilíbrio entre retorno e riscos esperados; pois toda operação deve ter relação risco/retorno.
	Conhecer o mercado em seus ambientes internos e externos contribui para análise do mercado financeiro em que está inserido, através de pesquisas mercadológicas, estudo macro e microeconômico, entender sobre as margens de negociações financeiras, compreendendo o público alvo e seus concorrentes.
	4.2- APLICAÇÃO DE RECURSOS EXCEDENTES (LUCRO) A INDÚSTRIA
	
	O principal objetivo de qualquer empresa privada é a obtenção de lucros para seus proprietários, mediante a produção de bens e serviços para venda no mercado. Para que tal meta possa ser alcançada, a empresa adquire os fatores de produção e com eles produz venda.
	A parte essencial da administração financeira é a formulação de uma estratégia empresarial para se determinar a utilização mais eficiente dos recursos, disponíveis a qualquer momento, bem como selecionar as fontes mais adequadas de fundos adicionais, que eventualmente possam tornar-se necessários.
	Quando a empresa apresentar lucros excedentes, ela poderá investir em sua expansão nos negócios, tais como: Aquisição de maquinário e Qualificação da mão de obra e aumento da produção.
	A existência deste saldo substancial de caixa em relação às necessidades financeiras programadas, constitui experiência bastante comum para uma firma, especialmente se tratando de uma empresa de grande porte.
	Tal situação surge periodicamente por influências de caráter sazonal; em outras palavras, registra-se o período de ritmo mais lento de produção e/ou volume de vendas mais reduzido.
	4.3- EXEMPLOS DE CAPITAL DE TERCEIROS
	O capital de terceiros é o dinheiro que é vindo de fora da sociedade empresarial, ou seja, não é um capital próprio dos sócios, que pode ser financiado com empréstimos de instituições bancários, como a oferta de ações por exemplo.
	Existem empresas que podem fazer uso de capital de terceiros para aquisição de materiais, produtos, ou até mesmo a criação de uma rede online.
	Para que um gestor industrial possa fazer a aquisição de capital de terceiros, faz-se necessário levar em conta o custo desse capital para a empresa, devendo ser analisado por um contador as situações envolvendo: juros e taxas, que podem acarretar um alto custo invalidando projetos. É de extrema importância realizar um bom planejamento e tornar riscos do investimento o mais calculado possível antes de fazer a escolha.
	
5. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA INDÚSTRIA
	Com a grande competitividade existente no mercado de negócios atualmente, as empresas precisam continuamente aprimorar suas práticas de gestão. Os sistemas de custos devem proporcionar exata mensuração do valor agregado ao longo de toda a cadeira produtiva, como base para a tomada de decisões estratégicas e operacionais. 
	Nesse sentido, é fundamental a correta compreensão dos princípios e métodos de custeio e de sua aplicabilidade ao cotidiano empresarial.
	
	5.1- ANÁLISE DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E PONTO DE EQUILIBRIO NA CONTABILIDADE
	
	As indústrias buscam sempre encontrar o ponto de equilíbrio para que possa controlar seus custos e lucros e assim alcançar seus objetivos, que s[ao o equilíbrio dos negócios da empresa.
	Em economia, particularmente referente aos estudos da contabilidade de custos, o ponto de equilíbrio é o momento quando as receitas se igualam aos custos e despesas. É, portanto, o momento em que um produto deixa de custar e passa a dar lucro.
	A ele se adicionam os custos fixos, como por exemplo os referentes ao uso do capital próprio, ao aluguel das edificações, perda de salários, etc.
	A Margem de contribuição, é analisada e feita a partir da soma do valor com que cada unidade de um produto fabricado e comercializado e este contribui para cobrir os custos de operação(fixos) da empresa. Uma forma de obter a margem de contribuição é pela dedução dos custos diretos(ou variáveis) do valor de venda; assim pode-se dizer que é uma ferramenta que disponibiliza informações gerenciais importantes.
	5.2- A GESTÃO DE CUSTOS COMO INTERFERÊNCIA NAS DECISÕES DE PREÇO, RENTABILIDADE DO PRODUTO E GERENCIAMENTO DE CUSTOS.
	
	Toda empresa de negócios, seja comercial ou industrial, visa os lucros de suas operações para que o empreendimento possa gerar lucros; desta forma a uma necessidade de se obter uma medida que indique se um empreendimento está realmente sendo eficaz ou se está deixando a desejar na produção de seus bens e serviços aos clientes.
	No intuito de gerar lucro, algumas empresas adotam estratégias eficazes e são bem sucedidas, enquanto outras não conseguem compartilhar do mesmo sucesso; sendo como uma das formas de garantir bons resultados, utiliza-se das ferramentas da gestão empresarial no planejamento de produção e custo de produção.
	A Gestão de custos precisa definir uma prioridade, posicionando-se em relação aos concorrentes, para apresentar um plano que será executado de modo eficaz, levantando uma vantagem competitiva e definindo onde se quer ir e como chegar até lá.
	O gerenciamento do produto desde sua matéria-prima até a execução final deve ser bem planejado, pois os custos de produção podem interferir no lucro final. Assim, a gestão de custos quando bem aplicada, o gestor saberá tomar decisõesno preço, rentabilidade de cada produto e gerenciar seus custos.
6.CONCLUSÃO
Como vimos no trabalho apresentado, foi possível identificar a importância da contabilidade no setor industrial, onde o contador necessita de todas as ferramentas de gestão dos custos para trabalhar de forma clara e objetiva, juntamente com o gestor/administrador da empresa. Juntos, formam uma grande ferramenta gerencial que um processo decisório satisfatório e eficaz.
A geração de informações atualizada sobre o quanto e quando é necessário de suprimento de recursos materiais, bem como todos os conhecimentos dos custos da aquisição e manutenção dos estoques para atender as necessidades de consumo do fluxo produtivo, são vistos como principais resultados do estudo.
REFERÊNCIAS
Formação do Preço de Venda com Base nos Custos. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/formacao-do-preco-de-venda-com-base-nos-custos/88933/ acesso em 20/04/2015 às 09h22min.
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 8.ed. - 3. reimpr. São Paulo: Atlas, 2008.
NOGUEIRA, Daniel Ramos, Contabilidade de Custos: ciências contábeis/ Daniel Ramos Nogueira. – São Paulo: Person Education do Brasil.2009.
PAIS, José Francisco.Mercado Financeiro: o que é e para que serve?. Disponível em: https://investduvidas.wordpress.com/2011/06/06/mercado-financeiro-o-que-e-e-para-que-serve/ acesso em 20/04/2015 ás 09h17min.
PROENÇA,Fábio Rogério. Gestão de Custos – Fábio Rogéio Proença, Edilson Gonçalves Moreira, Jurandir Domingues Júnior, Valdecir Knuth – Pag:10-16 – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A,2014. 
ZANLUCA, Júlio César. Formação do Preço de venda. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/formacao-do-preco-de-venda.htm acesso em 20/04/2015 às 09h44min.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHAREL EM ciências contábeis
FRANSCIELLE ALVES PEREIRA
 A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA GESTÃO INDUSTRIAL
Vespasiano-MG
2015
FRANSCIELLE ALVES PEREIRA
 A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA GESTÃO INDUSTRIAL
Trabalho Interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Contabilidade de Custos, Gestão de custos, Estrutura das Demonstrações Contábeis e Mercado Financeiro e de capitais.
Orientadores: Profº Alcides José da Costa Filho
		 Profª Alessandra Petuchi e Oliveira
		 Profº Fábio Rogério Proença
		 Profº Regis Garcia
							 Profº Valdeci da Silva Araújo
Vespasiano-MG
2015

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