Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Especialização: Microbiologia Professora: Ana Cláudia Introdução Vibrio cholerae: agente causal da cólera; O micro-organismo foi descrito pela primeira vez em 1854; Ocorreram sete pandemias de cólera desde 1816-1817; A mais recente ocorreu na Indonésia; Alastrou-se pela Ásia, Europa, África e Sul do pacífico e em 1991 alcançou a América do Sul e a América central. Existem dois tipos de cepas: Reagentes ao anti-soro 01; Sofrem aglutinação. Cepas de Vibrio cholerae 01 Cepas de Vibrio cholerae não 01 Taxonomia Foram identificadas 35 espécies de Vibrio; Mais apenas 11 estão associadas a infecções humanas; As cepas não 01 não estão associadas a síndrome diarréicas graves. V. parahemolyticus; V. vulnificus; Taxonomia Bacilos Gram-negativos; Fermentativos; Anaeróbios Facultativos; Flagelados polares; Crescem em meios simples; Temperaturas (18-37ºC); Holofíticas ou não; Fisiologia e Estrutura http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/db/Vibrio_cholerae_01.jpg As espécies se dividem; Antígenos somático O; Com mais de 200 sorogrupos; O Vibrio cholerae O1 e O139; Ocorrem em epidemias e pandemias. Fisiologia e Estrutura http://www.fundacionio.org/img/bacteriology/img/vibrio_cholerae_03.jpg http://uaidintl.org/2013/01/12/hopkins-uaid-exploring-world-involvement-in-haiti/; Fisiologia e Estrutura Biotipo El Tor Biotipo Clássico Classificação Epidemiológica Patogenia e Imunidade Fatores de Virulência do Vibrio O1 e O139 Fator de Virulência Efeito Biológico Toxina Colérica Hipersecreção de eletrólitos e de água Pili-co-reguladores Aderência às células da mucosa Colonização acessória Adesina Hemaglutinação-protease (mucinase) Induz inflamação intestinal e degradação da zona ocludens Sideróforos Seqüestro de ferro Neuramidase Aumento dos receptores de toxina Patogenia e Imunidade Toxina Colérica A B A http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-86502000000500005&script=sci_arttext. Hipersecreção de água e eletrólitos No pico da patologia: 1 litro de água/dia; Os micro-organismos não são eliminados; Presença de pili; Proteínas quimiotáticas. Patogenia e Imunidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cholera_bacteria_SEM.jpg. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102- 86502000000500005&script=sci_arttext. Crescem em estuários e ambientes marinhos; Sobrevivem e se multiplicam em águas contaminadas; São Holofíticas; Crescem junto aos moluscos; Ocorreram 7 grande pandemias. Epidemiologia Epidemiologia http://noticias.uol.com.br/album/101122_album.htm; http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/doencas-relacionadas-com-a- agua/doencas-relacionadas-com-a-agua-11.php; http://www.ozengenharia.com.br/blog/. Contato Direto depende do Inóculo (108micro- organismos) Vibrio cholerae: O1 Colonização assintomática; Diarréia branda a grave fatal; Período de incubação: 2-3 dias; Vômitos; As fezes se tornam incolores e inodoras, sem proteínas e salpicadas de muco; Desidratação e acidose metabólica; Hipocalemia e choque hipovolêmico; Arritmia cardíaca e insuficiência renal. Síndromes Clínicas Vibrio parahaemolyticus: Diarréia autolimitada; Doença branda semelhante a cólera; Período de incubação: 5-72 horas; Intensa diarréia aquosa; Não apresenta sangue ou muco, exceto em casos graves; Cefaléia, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, e febre baixa podem persistir por até 72 horas; Na maioria dos casos ocorre recuperação. Síndromes Clínicas Vibrio vulnificus: Infecções em ferimentos; Exposição a água do mar contaminada; Septicemia; Os ferimentos apresentam edema, eritema e dor; Desenvolvimento de vesículas ou bolhas e necrose tissular; Febre e calafrios; Mortalidade de 50%. Síndromes Clínicas Diagnóstico laboratorial MICROSCOPIA: Diagnóstico microbiológico http://www.microbiologybook.org/fox/vibrio-chol.jpg; http://portuguese.alibaba.com/product-free/5m-camera-polarizing-dark-field- metallurgical-microscope-100904097.html. Material: Swabs, cateter de borracha; Meios de transportes: Cary-Blair Refrigerada e mantida sempre úmida; Sensível a luz e calor; pH ácido; Cuidados com a contaminação da amostra. Diagnóstico microbiológico http://www.thelabwarehouse.com/eng/product/__CM625-24__/; Diagnóstico microbiológico http://www.thelabwarehouse.com/eng/product/__CM625-24__/; Ágar MacConkey Ágar sangue de carneiro Ágar TCBS ( ágar Tiossulfato-citrato, sais biliares-sacarose Colônias lisas, convexas de consistência cremosa, branco- acinzentada com bordas contínuas.Colônias rugosas. Algumas cepas podem se deslocar no ágar. Meio TCBS: 18-24 horas: colônias amareladas e lisas de 2-4 mm, com centro opaco e periferia transparente As colônias hemolíticas devem ser semeadas e testadas com relação a produção de oxidase. Os caldos poderão ser utilizados. Diagnóstico microbiológico Identificação Bioquímica Teste V.cholerae V.parahaemolyticus V. vulnificus Crescimento em caldo. Sem sal + - - Com adição de sal 1% + + + Oxidase + + + Nitrato nitrito + + + Fermentação do mio-inositol - - - Arginina diidrolase - - - Lisina decarboxilase + + + Ornitina descarboxilase + + V Identificação Bioquímica Características V.cholerae Ágar ferro de KliglerH2S K/A/- Catalase + Esculina - Motilidade + ONPG(o-nitrofenil-β-D- galactopiranosídio + Indol + Voges-proskauer - Lisina descarboxilase + Carboidratos Lactose - Sacarose + Manitol + Inositol - Características V. cholerae Crescimento em peptona a 1% com : NaCl a 0% + NaCl a 7% - NaCl a 11% - Identificação Bioquímica Identificação Bioquímica Teste CLÁSSICO EL TOR Teste do cordão + + Β-hemolítico em ágar sangue de carneiro - + Teste de CAMP - + Teste de Voges-Proskauer - + Aglutinação de hemácias de galinha - + Sensibilidade a 50U de polimixina B S R Sensibilidade ao fago IV S R Reposição de líquidos e eletrólitos; Doxiciclina; Tetraciclina; Furazolidona: gestantes; Trimetoprim-sulfametoxazol: crianças; V. cholerae: R ao Trimetoprim-sulfametoxazol; Tetraciclina; Melhoras das condições sanitárias; Uso da vacina. Tratamento, Prevenção e Controle KONEMAN, E.W.; ALLEN, S.D.; JANDA, W.M.; SCHRECKENBERGER, P.C.; WINN, W.C. Color Atlas and Textbook of Diagnostic Microbiologic. 5th. Ed. Philadelphia: Lippincott, 1997, 1395p. MURRAY, P.R.; BARON, E.J.; JORGENSEN, J.H.; PFALLER, M.A.; YOLKEN, R.H. Manual of clinical microbiology. 8th ed. Washington, DC: ASM- Press, 2003. vol 1, 1212 p. Microbiologia Médica Jawetz, Helnick e Adelberg. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 20ª ed. 1998. Microbiologia Trabulsi, Luiz Rachid. Ed. Ateneu São Paulo. 3ª ed. 1986. Referências
Compartilhar