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UDC – CURSO DE DIREITO Disciplina: Direito Civil V – Coisas Professor: Me. Luis Miguel Barudi de Matos Bibliografia: DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – direito das coisas. Vol. 4. São Paulo: Saraiva GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro – direito das coisas. Vol. V. São Paulo: Saraiva TARTUCE, Flávio. Direito civil – direito das coisas. Vol. IV. São Paulo: Método. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil – direitos reais. Vol. V. São Paulo: Atlas O PRESENTE MATERIAL SERVE DE ORIENTAÇÃO PARA O ESTUDO QUE DEVE SER EMBASADO NA BIBLIOGRAFIA INDICADA POSSE CONCEITO Posse é o exercício de fato de um ou mais poderes característicos do direito de propriedade. É a detenção de uma coisa em nome próprio (diferente da mera detenção em que o detentor possui em nome de outrem, sob cujas ordens e dependência se encontra). Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. JUS POSSIENDI: relação material entre o homem e a coisa, consequente de um ato jurídico (ex.: locação). A situação de fato entre o sujeito e a coisa encontra justificativa num direito preexistente. JUS POSSESSIONIS: quando a relação de fato vem desacompanhada de um direito anterior (ex.: usucapião). Essa situação de fato dá origem a uma situação jurídica que deve ser protegida, mesmo não se originando de um direito. O Código Civil adota a teoria objetiva da posse: a) que a considera como a exteriorização ou visibilidade do domínio, ou seja, a relação exterior intencional, existente normalmente entre o proprietário e a coisa; b) a posse é condição de fato para utilização econômica da propriedade; c) o direito de possuir faz parte do conteúdo do direito de propriedade; d) a posse é o meio de proteção do domínio; e) a posse é uma rota que conduz à propriedade, reconhecendo, assim, a posse como um direito. A posse encontra-se no meio termo entre a propriedade e a detenção. Detentor é aquele que em virtude de sua situação de dependência econômica ou de um vínculo de subordinação em relação à outra pessoa (possuidor direto ou indireto), exerce sobre o bem sujeição em obediência a uma ordem ou instrução. Conceito de “fâmulo da posse” (detentor da posse, gestor da posse ou servidor da posse). Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário. A posse se caracteriza como mero estado de fato, que a lei protege por ser a exteriorização da propriedade. (Silvio Rodrigues e Clóvis Bevilaqua). ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA POSSE Corpus: exteriorização da propriedade, sob a qual desempenham a função econômica de servir e pelo qual se distingue quem possui de quem não possui. Animus: indica o modo como o sujeito age em face do bem do qual é possuidor. OBJETO DA POSSE Podem ser objeto da posse apenas as coisas corpóreas, com exceção daquelas que estiverem fora do comércio, ainda que gravadas com cláusula de inalienabilidade. Podem ser objeto de posse as coisas acessórias que puderem ser destacadas da principal sem alteração de sua substância e as coisas coletivas (compostas de objetos individualmente passíveis de posse ou em sua totalidade). NATUREZA DA POSSE A posse é um direito e não um fato, sendo que para a maioria da doutrina civilista é um direito real devido ao seu exercício direto, sua oponibilidade erga omnes e sua incidência em objeto obrigatoriamente determinado. A posse apresenta todas as características dos direitos reais: tipicidade, oponibilidade erga omnes e aderência à coisa corpórea. ESPÉCIES E CLASSIFICAÇÕES DA POSSE CLASSIFICAÇÕES 1. POSSE DIRETA E INDIRETA: apesar de ter natureza exclusiva, impedindo, em princípio, mais de uma posse sobre a mesma coisa, o Código Civil admite que a posse se desdobre quanto a seu exercício. Posse indireta: Quando seu titular, afastando de si, por sua própria vontade a detenção da coisa, continua a exercer a posse mediatamente, após haver transferido a outrem a posse direta. É possuidor indireto aquele que cede o uso do bem a outrem como ocorre no usufruto, no qual o nu-proprietário tem a posse indireta, porque concedeu ao usufrutuário o direito de possuir, conservando apenas a nua propriedade. Posse direta: É exercida por concessão do dono. É possuidor indireto quem recebe o bem, em razão de direito ou de contrato, sendo, portanto, temporária e derivada. A lei reconhecendo esse desdobramento da posse, traz vantagens, tanto para o possuidor direto, quanto para o indireto, sendo que ambos podem recorrer aos interditos para proteger sua posição ante terceiro e recorrer à esses mesmos interditos uns contra os outros, ou seja o possuidor indireto contra o direto e vice-versa. Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. 2. COMPOSSE (COMPOSSESSÃO OU POSSE COMUM): Desdobramento da posse quanto à simultaneidade do exercício. A composse está para a posse, assim como o condomínio está para o domínio. A posse se manifesta pelo exercício de alguns dos poderes do domínio, nada impede que tais poderes sejam exercidos simultaneamente por mais de um possuidor, desde que, o exercício por parte de um, não impeça o exercício por parte do outro. Ter-se-á quando, em virtude de contrato, lei ou herança, duas ou mais pessoas se tornam possuidoras do mesmo bem por quota ideal, exercendo cada uma sua posse sem embaraçar a da outra. Para que se caracterize a posse comum ou compossessão será obrigatória a existência de pluralidade de sujeitos e indivisão da coisa. Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores. Composse pro indiviso: ocorre quando os compossuidores têm uma parte ideal apenas, sem saber qual a parcela que compete a cada uma. Composse pro diviso: ocorre quando há divisão de fato, embora não de direito, fazendo com que cada um dos compossuidores já possua uma parte certa, se bem que o bem continua indiviso. A proteção possessória é conferida ao compossuidor, mesmo contra seu consorte, se este quiser impedir o exercício de sua posse. Composse não se confunde com a dualidade de posse (posse direta e indireta) pois nesta última o possuidor fica privado da utilização imediata da coisa e na composse todos podem utilizá-la diretamente, desde que um não exclua os outros. 3. POSSE JUSTA E INJUSTA Posse justa: é a que não é violenta, não clandestina e que não é precária. Posse injusta: é aquela que se reveste de violência, clandestinidade ou de precariedade. Violenta: conseguida pela força injusta, assim a lei nega ao esbulhador a proteção possessória. Clandestina: a que se constitui às escondidas, quando alguém ocupa coisa do outro sem que ninguém perceba, tomando cautela para não ser visto, oculta seu comportamento. Posse é a exteriorização do domínio, na clandestinidade não há exteriorização, portanto, não há posse. Precária: a posse daquele que tendo recebido a coisa damão do proprietário, por um título que obriga a restituição e se recusa injustamente a fazer a devolução, passando a possuir a coisa em seu próprio nome. A precariedade macula a posse, não gerando efeitos jurídicos. A precariedade só cessa com a devolução. Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. Na posse injusta, o possuidor pode defendê-la pelos interditos, mas apenas contra terceiros, não contra aquele de quem se tirou, pela violência, clandestinidade ou precariedade. A posse violenta e a clandestina podem ser sanadas desse vício se, após cessada a violência, o esbulhado não reage contra o esbulhador, que assim exerce a posse por mais de ano e dia. O mesmo se dá com a clandestinidade, se esta cessa e o possuidor passa a exteriorizar seus atos e o proprietário nada faz, por ano e dia, aquela posse que originariamente era clandestina (ou violenta) ganha juridicidade, possibilitando ao seu titular a invocação da proteção possessória. A posse precária, entretanto, não se convalida jamais, sendo sempre viciada. 4. POSSE DE BOA OU MÁ-FÉ Classificação com origem nos elementos subjetivos da posse. Posse de boa-fé: quando o possuidor está convicto de que a coisa realmente lhe pertence, ignorando vício ou obstáculo que lhe impede a aquisição da coisa ou do direito possuído. Não se considera posse de boa-fé, a posse de quem, por erro inescusável ou ignorância grosseira desconhece o vício que afeta sua posse. O legislador presume (presunção iuris tantum) a boa-fé da posse quando o possuidor tem justo título. Justo título: título hábil para conferir ou transmitir direito a posse, se provier do verdadeiro possuidor ou proprietário. Na posse de boa fé há sempre um título translativo ligando o possuidor atual a seu antecessor (posse derivada), de modo que a aquisição, pelo menos aparentemente, se apresenta livre de qualquer lesão a direito alheio. Tal presunção admite prova em contrário, que compete a parte contrária (transferência do ônus da prova). A posse de boa-fé torna-se de má-fé quando o possuidor toma conhecimento do vício que atinge sua posse. A prova desse conhecimento é de quem alega. Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção. Art. 1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente. Posse de má-fé: aquela que o possuidor tem ciência da ilegitimidade de seu direito de posse em razão de vício (clandestinidade, precariedade, violência) ou obstáculo jurídico impeditivo de sua aquisição. 5. POSSE AD INTERDICTA E AD USUCAPIONEM Posse ad interdicta: a que se pode amparar nos interditos possessórios caso for ameaçada, turbada, esbulhada ou perdida. Confere a proteção dos interditos sendo que, para isso, basta que a posse seja justa. O titular da posse justa pode obter proteção possessória ainda que contra o proprietário da coisa ou terceiros. A posse injusta pode dar direito aos interditos contra terceiros desde que esses não tenham sido vítimas da violência, da clandestinidade ou precariedade. Posse ad usucapionem: quando der origem à usucapião da coisa desde que obedecidos os requisitos legais. É um dos modos de aquisição do domínio, pela posse mansa e pacífica sobre a coisa de outrem, por um período definido em lei. 6. POSSE NOVA E POSSE VELHA Posse nova: se tiver menos de ano e dia. Posse velha: se contar com mais de ano e dia, sendo necessária para sua consolidação a retirada dos defeitos de violência e clandestinidade. Se a posse tiver ano e dia o possuidor será mantido na posse, até que seja destituído, se for o caso, pelos meios judiciais cabíveis. O prazo é importante considerando que contra a posse nova o titular do direito pode lançar mão do desforço imediato (CC. art. 1210, § 1º) ou obter reintegração liminar em ação própria (CPC arts. 926 e ss.) Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. § 1º O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse. Afirma o art. 1203 que, salvo prova em contrário, a posse mantém o mesmo caráter com que foi adquirida. Assim, a posse guarda o caráter de sua aquisição. Isso significa que se uma posse começou violenta, clandestina ou precária, presume-se a manutenção dos vícios, que irão acompanhá-la quando transmitida aos sucessores do adquirente. Do mesmo modo, se adquirida de boa-fé ou de má-fé, direta ou indireta, ela permanecerá assim, conservando essa qualificação. É presunção iuris tantum, que admite prova em contrário. MODOS AQUISITIVOS DA POSSE Posse é uma situação de fato, sendo possuidor aquele que exerce parte dos poderes inerentes ao domínio. É relevante determinar com exatidão a data da aquisição da posse para determinar se é posse nova ou velha, bem como para fins de usucapião. Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade. CLASSIFICAÇÃO 1. QUANTO À ORIGEM: originária e derivada Sendo originária apresenta-se sem vícios. Sendo derivada, o adquirente vai recebê-la com todos os vícios que tinha ao tempo de sua consolidação. Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter com que foi adquirida. Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres. Aquisição originária da posse: realiza-se independentemente de translação, sendo, em regra, unilateral, visto que independe da anuência do antigo possuidor, ou seja, efetiva-se unicamente por vontade do adquirente sem que haja colaboração de outra pessoa. A apreensão da coisa é a apropriação unilateral do bem, excluindo a ação de terceiros e exteriorizando seu domínio. Pode a apreensão recair sobre: a) Coisas abandonadas; b) Coisas de ninguém; c) Coisas de outrem sem anuência do proprietário (posse violenta ou clandestina, que cessada a mais de ano e dia consolida situação de fato, passando a ser protegida pela ordem jurídica). A apreensão de coisas móveis ocorre quando o possuidor desloca-a para sua esfera de influência. A apreensão de coisas imóveis se dá pela ocupação. Aquisição derivada da posse: requer a existência de uma posse anterior, que é transmitida ao adquirente em virtude de um título jurídico, com a anuência do possuidor primitivo, sendo bilateral. Pode-se adquirir a posse por qualquer um dos modos aquisitivos de direitos, ou seja, por atos jurídicos gratuitos ou onerosos, inter vivos ou causa mortis. São modos aquisitivos derivados da posse: a) Tradição: pressupõe acordo de vontade e é a entrega ou transferência da coisa, sendo que, para tanto, não há necessidade de uma expressa declaração de vontade, bastando que haja a intenção do tradens (o que opera a tradição) e do accipiens (o que recebe a coisa) e efetivar tal transmissão. Pode ser efetiva ou material (que se manifesta por uma entrega real do bem,como sucede quando o vendedor passa ao comprador a coisa vendida); simbólica ou ficta (substitui-se a entrega material do bem por atos indicativos do propósito de transmitir a posse). b) Constituto possessório (Art. 1267, parágrafo único) ou cláusula constituti: ocorre quando o possuidor de um bem (imóvel, móvel ou semovente) que o possui em nome próprio passa a possuí-lo em nome alheio. É modalidade de transferência convencional da posse, onde há conversão da posse mediata em direta ou desdobramento da posse, sem que nenhum ato exterior ateste qualquer mudança na relação entre a pessoa e a coisa. Art. 1.267. A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição. Parágrafo único - Subentende-se a tradição quando o transmitente continua a possuir pelo constituto possessório; quando cede ao adquirente o direito à restituição da coisa, que se encontra em poder de terceiro; ou quando o adquirente já está na posse da coisa, por ocasião do negócio jurídico. c) Acessão: a posse pode ser continuada pela soma do tempo do atual possuidor com o de seus antecessores. Art. 1.205. A posse pode ser adquirida: I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante; II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação. Art. 1.207. O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais. INCAPAZ: pode adquirir posse através de seu próprio comportamento, pois a posse é situação de fato, não se cogitando a capacidade genérica do possuidor. PERDA DA POSSE A posse, como relação de fato que representa a exteriorização do domínio, se perde desde o momento em que o possuidor, de qualquer maneira, se vê impedido de exercer aqueles poderes. Poder se dar pela perda do animus, do corpus, ou de ambos. Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196. Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido. Pelo abandono: quando o possuidor, intencionalmente, se afasta do bem com objetivo de se privar de sua disponibilidade física e de não mais exercer sobre ela quaisquer atos possessórios (perde corpus e animus). Pela tradição: que além de meio de aquisição da posse pode acarretar sua extinção, é a perda por transferência. Pela perda da própria coisa: quando a coisa se deteriorar ou desaparecer e for impossível utilizá-la economicamente. Pela destruição da coisa: decorrente de evento natural ou fortuito, de ato do próprio possuidor ou de terceiro, restando a coisa inutilizada definitivamente. Pela sua inalienabilidade: coisa fora do comércio por motivo de ordem pública, de moralidade, de higiene ou de segurança coletiva, não podendo ser, assim, possuída porque é impossível exercer os poderes inerentes ao domínio. Pela posse de outrem: se o possuidor não for mantido ou reintegrado em tempo competente, considerando que a inércia do possuidor turbado ou esbulhado no exercício de sua posse acarreta sua perda, dando lugar a uma nova posse em favor de outrem. Pelo constituto possessório: quando o alienante de certo bem, em vez de entregá-lo ao adquirente, conserva-o com anuência deste em seu poder por um outro título, como o de locatário ou de comodatário. Perda da posse dos direitos: Pela impossibilidade de seu exercício: a impossibilidade física ou jurídica de possuir um bem leva à impossibilidade de exercer sobre ele os poderes inerentes ao domínio. Pelo desuso: se a posse de um direito não se exercer dentro do prazo previsto, tem-se, por consequência, a sua perda para o titular. EFEITOS DA POSSE Noção: os efeitos da posse são as consequências jurídicas por ela produzidas, em virtude de lei ou de norma jurídica, oriundas da relação de fato existente entre a pessoa e coisa. SÃO EFEITOS DA POSSE: Proteção possessória direito ao uso dos interditos; Percepção dos frutos; Responsabilidade pela perda ou deterioração da coisa; Indenização por benfeitorias e o direito de retenção para garantir o pagamento de seu valor; Posse conduz ao usucapião; Se o direito do possuidor é contestado o ônus da prova compete ao adversário, pois que a posse se estabelece pelo fato; Possuidor goza de posição mais favorável em atenção à propriedade, cuja defesa se completa pela posse.
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