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Conteúdo para Desenvolvimento Economico UFPR - 2013

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Resenha
O objeto de estudo desta resenha é o artigo, publicado pela ANPEC SUL 2007 - “MODELO DE BIG PUSH E EXTERNALIDADES INTERSETORIAIS: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA”.
O presente artigo expõe a aplicabilidade do modelo de big push para a realidade brasileira. Este modelo é similar a teoria de desenvolvimento equilibrado, porem enfatiza a necessidade de um “grande empurrão” para que a Economia saia da inércia estacionária e alcance níveis mais elevados de produtividade e renda.
O modelo analisado assume como premissa, que o Brasil se encontra em um círculo vicioso de pobreza na função de produção; ou seja, os fatores de produção são baixos e isto causa, e é causado pela renda baixa (pois não há poupança para gerar investimentos nos fatores de produção). Isto decorre fundamentalmente da indivisibilidade na oferta de capital, da indivisibilidade na oferta de poupança e indivisibilidade da procura (no caso, um mercado interno insuficiente).
A premissa na qual se fundamenta o uso deste modelo, é bastante visível em países subdesenvolvidos, e portanto não é absurdo afirmar que seria aplicável ao Brasil. E mais adiante no artigo, a regressão econométrica corrobora a aplicabilidade desta teoria para nossa nação.
O porem que eu faria nesta questão, é de questionar uma das 3 indivisibilidades, no caso brasileiro, pois o que podemos observar é que o nosso país não sofre com uma crise de demanda (externa ou interna; mas principalmente interna), e sim sofremos com uma crise de oferta. Porém, de forma intuitiva, acredito que somos uma referência negativa na indivisibilidade da oferta de capital social fixo e portanto isto compensaria o fato do nosso mercado interno não ser atrofiado.
Além da regressão apresentada no artigo, podemos ver também historicamente, através do plano de metas de JK (50 anos em 5), como o Modelo de Big Push é aplicável no Brasil, pois somente um grande investimento, pode fazer com que os benefícios sociais, superem os custos sociais implicados por este investimento.
Olhando para trás, acredito que depois do plano de metas de JK, não houve, com exceção dos investimentos durante a ditadura, outro grande “empurrão” de investimentos no Brasil. Portanto, nossas matrizes energéticas, de infraestrutura e outros setores fundamentais ainda são um legado dos empurrões passados.
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