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3.0 F-2 Operações Financeiras

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Operações Financeiras.
SUMÁRIO:
 OPERAÇÕES FINANCEIRAS
 	Investimentos
		Tipos de Investimentos
 	Empréstimos
 		Tipos de Empréstimos
	FINANCIAMENTO
Encargos financeiros ( juros, 
Variações ativa e passiva)
 
 OPERAÇÕES FINANCEIRAS
As operações financeiras dividem-se em duas categorias: Investimentos, considerados operações financeiras ativas, pois representam para a empresa direitos e; empréstimos ou financiamentos, considerados operações financeiras passivas, pois representam para a empresa obrigações.
 Investimentos
Os investimentos são decorrentes do excesso de recursos financeiros em caixa ou conta corrente bancária. Toda empresa quando adere ao mercado de capitais para fazer investimentos, tem uma única finalidade: gerar novos recursos.
A operações financeiras ativas serão classificadas no Balanço Patrimonial de acordo com o prazo previsto para resgate ou baixa dos valores:
 a) Investimentos em Curto Prazo – São aqueles cujo prazo para resgate ou baixa, ocorrerão até o término do exercício seguinte ao fechamento do balanço. Serão classificados no:
Ativo
 Circulante
	Investimentos Temporários
 
		
		NOTA: Se o investimento tiver liquidez 				imediata, será registrado no Disponível.
Ativo
 Circulante
	Disponível
		Investimentos Temporários
b) Investimentos em Longo Prazo - São aqueles cujo prazo para resgate ou baixa, ocorrerão após o término do exercício seguinte ao fechamento do balanço. Serão classificados no:
Ativo
Ativo Não Circulante
 Realizável a Longo Prazo
	Investimentos Temporários
c) Investimentos Permanentes – São aqueles representados pelas aplicações de recursos na compra de ações ou quotas de outras empresas de caráter permanente, que não se destinem à manutenção da atividade da empresa ou sociedade.
							 Ativo
Não Circulante
	Investimentos
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Tipos de Investimentos
Os recursos investidos em instituições financeiras serão devolvidos dentro do prazo acordado em contrato, com os devidos rendimentos e, ainda, com as deduções das despesas financeiras ou retenções de imposto de renda, os quais deverão ser apropriados na proporção das realizações, em obediência aos princípios de contabilidade.
 
Aplicações com Rendimento de Liquidez Imediata
Geralmente são aplicações de poucos dias que oferecem possibilidade de resgate a qualquer momento, por esta circunstância, será registrada no “Disponível”.
Aplicações com Rendimentos Pré-fixado e 
Pós-fixado
Neste tipo de aplicação, o investidor conhece no ato da aplicação, o quanto terá de retorno no investimento;
As taxas de remuneração serão definidas e conhecidas no ato da transação e;
Na contabilização da operação financeira, os juros serão incorporados à conta de aplicações;
Porém, estes rendimentos estarão condicionados ao cumprimento do prazo previsto para resgate.
Aplicações com Rendimento Pré-fixado
Os juros conhecidos antecipadamente e contabilizados, deverão ser registrados em conta retificadora do ativo, reduzindo o valor destes investimentos. 
O reconhecimento do rendimento satisfaz ao principio da oportunidade.
Posteriormente, quando do transcurso do prazo previsto, estes deverão ser reconhecidos como receitas do período observando o princípio da competência. 
Contabilização:
Registro da aplicação:			 Registro da remuneração:
D – aplicação financeira			D – aplicação financeira
C – Banco					C – receita financeira
Aplicações com Rendimento Pré-fixado
Diferente da modalidade anterior, neste tipo de aplicação, o investidor não conhece o montante do retorno (rendimento) do investimento. 
Normalmente o capital aplicado sofrerá uma variação monetária por conta do tempo em que está sob a posse da instituição financeira. 
A variação monetária será calculada a partir de índices financeiros que são divulgados periodicamente. 
Aplicações com Rendimento Pós-fixado
Os juros, cuja taxa geralmente é prevista, serão calculados sobre o valor aplicado mais a variação monetária, 
Poderá ser positiva (variação monetária ativa) ou 
negativa (variação monetária passiva). 
 
Exemplo – caderneta de poupança
Contabilização:
Registro da aplicação:			Registro da remuneração:
D – aplicação financeira		D – aplicação financeira
C – Banco				C – receita variação monetária
					C – Receita de juros
Aplicações com Rendimento Pós-fixado
Empréstimos
 
Esta modalidade de operação financeira, tem a finalidade de captar recurso por conta não da sobra em caixa ou banco, mas, na maioria das vezes pela insuficiência. As empresas contraem empréstimos para formar capital de giro, para pagar obrigações atrasadas, para renovar os estoques, etc.
 
Os empréstimos serão concedidos mediante formalização de um contrato, no qual constarão todas as condições do serviço contratado: taxas, juros, prazos e forma de pagamento. 
Da mesma forma que as operações financeiras ativas, os empréstimos serão classificados contabilmente, de acordo com o prazo previsto para pagamento:
Empréstimos em Curto Prazo 
Empréstimos em Longo Prazo 
a) Empréstimos em Curto Prazo – São aqueles cujo prazo para pagamento ocorrerá até o término do exercício seguinte ao fechamento do balanço. Serão classificados no:
Passivo
 Circulante
	Empréstimos a Pagar
 
b) Empréstimos em Longo Prazo - São aqueles cujo prazo para pagamento ocorrerá após o término do exercício seguinte ao fechamento do balanço. Serão classificados no:
Passivo
 Não Circulante
			Empréstimos a Pagar
Tipos de Empréstimos
 
Os empréstimos solicitados às instituições financeiras, serão devolvidos dentro do prazo acordado em contrato, com os devidos encargos financeiros (juros). 
 
Neste tipo de empréstimo, o devedor conhece no ato da solicitação, o quanto terá de pagar de juros, pois as taxas de correção serão definidas e conhecidas no ato da transação e, na contabilização da operação financeira, os juros serão incorporados à conta de obrigação, “empréstimos a pagar”.
 
Empréstimo Pré-fixado
O reconhecimento dos juros satisfaz ao principio da oportunidade e posteriormente, quando do transcurso do prazo previsto, estes deverão ser reconhecidos como despesas do período (princípio da competência). 
 
Nesta modalidade de empréstimo, o devedor não conhece o montante da obrigação, pois o valor inicialmente solicitado sofrerá uma variação monetária que será calculada a partir de índices financeiros que são divulgados periodicamente. 
Empréstimo Pós-fixado
Os juros, cuja taxa geralmente é prevista, serão calculados sobre o valor solicitado acrescido da variação monetária, que poderá ser positiva (variação monetária ativa) ou negativa (variação monetária passiva). 
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Os empréstimos em moeda estrangeira também são firmados em contratos e estão sujeitos à variação do poder aquisitivo da moeda. Os juros serão calculados sobre o valor atualizado (principal + variação monetária) da divida.
Valor solicitado = U$20.000,00, com taxas de juros = 2%
Variação da moeda: No dia do empréstimo: R$1,00 = U$1,00
	 No dia do pagamento: R$1,00 = U$1,01
O empréstimo foi realizado em moeda estrangeira, mas deverá ser registrado em moeda nacional: Princípio da atualização monetária.
 
Conversão da moeda: U$20.000,00 x R$1,00 = R$20.000,00
	Variação Monetária: U$20.000,00 x 0,01 = R$200,00
	Juros Passivos: R$20.200,00 x 2% = 404
Empréstimo em Moeda Estrangeira
EXEMPLO :
CONTABILIZAÇÃO:
Contabilização:
 
Pela liberação do empréstimo 
Pela variação da moeda
Pelos juros devidos
Pelo pagamento do empréstimo
 A/C Disponível
 P/C Obrig.Operacionais
Bancos Conta Movimento
 Empréstimos Bancários
xxx
20.604,00(d)
20.000,00 (a)
(a)20.000,00
 200,00 (b)
 404,00 (c)
(d)20.604,00
Encargos Financeiros Líquidos
 Encargos Financ. Líquidos
(RE)Variação Mon. Passiva
(RE)Despesas Financeiras
(b) 200,00
(c)404,00
FINANCIAMENTO
Os financiamentos representam
um crédito vinculado à aquisição de determinado bem, podendo ter a intervenção de instituição financeira ou diretamente com o fornecedor do bem.
Como regra geral, os empréstimos e financiamentos são suportados por contratos que estabelecem:
o seu valor, 
forma e época de liberação, 
encargos incidentes, 
forma de
pagamento, 
garantias além de outras cláusulas contratuais.
As contas de Empréstimos e Financiamentos registram as obrigações da entidade junto as instituições financeiras do País e do Exterior, cujos recursos são destinados para financiar imobilizações ou para capital de giro.
Todos os empréstimos e financiamentos contraídos pela empresa, cujo prazo de pagamento final seja inferior a um ano, contado a partir da assinatura do contrato, deverão ser registrados:
no Passivo Circulante. 
Caso o prazo final seja superior a um ano, esses contratos serão registrados: 
No Passivo Não Circulante, 
e por ocasião da data do balanço, as parcelas dos empréstimos e financiamentos a longo prazo que se tornarem exigíveis até o término do exercício seguinte,
devem ser transferidas para o Passivo Circulante.
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/emprestimosefinanciamentos.htm, acesso em 07/03/2013.
REFERÊNCIA
Contabilidade Introdutória 11ª Edição (Livro-Texto) - Equipe de Professores da FEA/USP

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