Atividade Alexandro Paulo da Silva (PCA)

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
ALEXANDRO PAULO DA SILVA
3501267
INCLUSÃO SOCIAL ECLESIÁSTICA
	Regras gerais de apresentação:
• Margem esquerda e superior: 3 cm.
• Margem direita e inferior: 2 cm.
• Espaçamento entre linhas: 1,5 cm.
• Dois espaços de 1,5 cm antes e depois das seções e subseções do texto.
• Fonte tamanho 12 (excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas de ilustrações e tabelas que devem ser digitadas em tamanho menor e uniforme).
• Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folhas distintas.
• Contagem da numeração de páginas a partir da folha de rosto (a capa não entra na contagem), porém o número, propriamente dito, deverá aparecer somente a partir da parte textual do trabalho (Introdução).
NILÓPOLIS, 2019
1 INTRODUÇÃO
Esta oficina prática de ação social e política visa identificar as áreas imperfeitas na estrutura arquitetônica e equipagem da organização eclesiástica denominada “Igreja Evangélica Edificação em Cristo” situada em Nilópolis na Baixada Fluminense sobre a perspectiva de inclusão social para deficientes com certas limitações. Via de regra todas as igrejas deveriam servir a sociedade no aspecto espiritual e fomentar o social, possibilitando a inclusão do cidadão, sabendo-se que o cuidado espiritual somente, não atende as necessidades do convívio comunitário.
Com o objetivo de desenvolver o lado prático do estudo da teologia, irei apresentar as áreas da igreja onde existem melhoramentos que devem ser implantados para uma inclusão social no tocante a pessoas com certas deficiências. “A inclusão é toda ação política, educativa, econômica e religiosa que possa desenvolver uma integração e benefício da sociedade. A ideia básica de inclusão se movimenta pela maneira educacional de adaptação das necessidades individuais, absorvendo a diversidade como normalidade e sem discriminação. A inclusão não representa simplesmente solidariedade, mas o ideal de crescimento e melhoria para todos.”[1: D’Abadia, Joaquim Wesley; Seade D’Abadia, Sandra. Inclusão social no âmbito eclesiástico. São Paulo: Funvic – Fundação Universitária Vida Cristã, 2016.]
Portanto, iremos abordar as deficiências de mobilidade reduzida, limitação visual e auditiva. Após terem sido verificadas as possíveis áreas em que se faz necessário uma intervenção para a correta integração do meio, visando ampliar o alcance da congregação a um público que por vezes se encontra marginalizado e negligenciado pela igreja.
2 DESENVOLVIMENTO
Este relatório visa apresentar as áreas que necessitam de atenção especial para adequar o ambiente eclesiástico da nossa igreja e torna-lo agradável para aqueles com necessidades especiais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define deficiente como “termo usado para definir a ausência ou disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica”, portanto, podemos dizer que deficiente é todo aquele que se encontra privado de seus sentidos, seus movimentos, ou do pleno uso de suas faculdades mentais.
Evangelizar os surdos
Nossa instituição está despertando para novos horizontes e criando a mentalidade de inclusão; na área que abrange os surdos podemos notar durante a avaliação inicial que não possuímos uma estrutura que os abrace devidamente. Percebemos, através de pesquisas, que necessitamos ter pessoas que saibam e possam transmitir os cultos e outras partes da liturgia através de Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Estamos montando um curso para os voluntários da igreja que querem aprender com um profissional da área, em média leva-se de 2 a 3 anos para se conseguir conversar livremente.
Outro ponto importante é a montagem correta das caixas de som e instrumentos da igreja para que sejam agradáveis e não causem microfonia nos aparelhos auditivos desses membros, contudo, essa medida requer menos trabalho e mais pesquisa para saber adequar o templo a eles. Encontrar um bom profissional que entenda e saiba informar o que podemos fazer e como podemos mudar será o primeiro passo.
E, por último, podemos fazer com que nossas palavras saiam escritas na tela tanto daqueles que nos assistem de suas casas e qualquer outro lugar através de seus computadores, tablets e smartfones através da tecnologia de audiodescrição, uma espécie de tecla SAP para auxiliar na transmissão dos cultos aqueles com deficiência ou limitação auditiva. Existem alguns tipos dessa ferramenta, porém, a que melhor atende a nossa necessidade e a audiodescrição simultânea.[2: Programa Secundário de Áudio.]
Cristo e a visão dos cegos
A deficiência visual, em seus diversos níveis, não gera para a liturgia do culto um transtorno muito grande. É bem simples incluir um cego no culto sem que se precise mobilizar muitos recursos. Porém, eles também necessitam de uma certa atenção para com suas limitações. A primeira dificuldade é encontrar material adequado para que os cegos possam ler e entender; a segunda maior dificuldade é referente a compreensão por parte dos deficientes.
Hoje em dia são poucos os cegos que conseguem ler e entender o Braille, devido a suas variações e estilos, sem contar o tempo para assimilar o alfabeto e suas contrações e também o alto custo de matérias e equipamentos adaptados para o braile.[3: https://pt.wikipedia.org/wiki/Braille (acesso dia 15/01/2019 às 21:50h)]
Em geral os cegos são menos necessitados de mudanças arquitetônicas e de equipagem, sendo mais fácil a sua inclusão que conta, em sua grande maioria, com o auxilio de pessoas que possam dar-lhes atenção. É claro que a instalação de corrimões em áreas de trânsito e escadas auxiliam em sua locomoção, assim como a os pisos táteis; e essas são mudanças que se fazem necessárias em nossa comunidade de fé.
Os pisos táteis são excelentes ferramentas para guiar o deficiente visual em caminhadas devido as suas formas diversas que possuem significado; a instalação desses pisos deve seguir padrões e vão tornar agradável e fácil a locomoção não somente para deficientes visuais como também para idosos e crianças.[4: https://pt.wikipedia.org/wiki/Piso_t%C3%A1til (acesso dia 15/01/2019 às 21:55h)]
O caminho do coxo à Cristo
Aqueles que possuem limitação de locomoção precisam de um cuidado mais arquitetônico do templo para lhes dar conforto, afinal nenhum deficiente gosta de ser visto como coitado e nem de precisar de auxilio todo o tempo. As mudanças que eles trazem vem acompanhadas de normas especiais e garantidas por lei.[5: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10098.htm (acesso dia 15/01/2019 às 22:00h)]
Todos os acessos devem ser garantidos por rampas, ou elevador. Em nossa igreja sofremos um problema com isso, pois foi identificado que nosso banheiro masculino não é compatível com as necessidades dos cadeirantes, principalmente. O corredor de acesso ao banheiro é estreito e possível um degrau muito alto; além disso, não possuímos um sanitário dedicado as necessidades especiais de cadeirantes. Essa é uma falha que necessitamos corrigir.
Contudo, não temos dificuldade para acomodar as pessoas com mobilidade reduzida pelo fato de que nossos assentos são cadeiras soltas; o templo e amplo e aberto, e da entrada até o altar temos uma área plana, de fácil trânsito.
3 CONCLUSÃO
Por fim podemos concluir que a adoção dessas mudanças são projetos possíveis de serem instaurados em qualquer organização eclesiástica; e assim conclui-se que a igreja contemporânea deve ser um instrumento de inclusão tanto social quanto é espiritual.
REFERÊNCIAS