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AD 2 PARTE 1 DIREITO EMPRESARIAL

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Aluno: Lucas Henrique de Carvalho Pereira
Matricula: 16213110218
Polo: Nova Iguaçu
Disciplina: Direito Empresarial
1. Pesquise na internet notícias relativas à desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. Após, identifique os fatores que determinaram sua aplicação e os possíveis órgãos reguladores das atividades empresariais e apuração de suas responsabilidades. (Não se esqueça de colocar a fonte e a data do acesso todas as vezes que mencionarem páginas eletrônicas).
Referente ao REsp 1729554 (2017) impetrado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a matéria pesquisada versa sobre o provimento que a 4º Turma do (STJ) deu ao recurso do Banco Sofisa.
Esta quarta turma do STJ concluiu que o incidente de desconsideração de personalidade jurídica não poderia ter sido obstado, liminarmente, sob o argumento de não ter sido demonstrada a insuficiência de bens de uma empresa do ramo de confecções em recuperação judicial. O banco alegou que não há dúvida de abuso da personalidade jurídica, com base em confusão patrimonial, existência de grupo econômico e fraude.
Segundo o relator do recurso no STJ, o Min. Luis Felipe Salomão, em se tratando de matéria empresarial, a desconsideração da personalidade jurídica é regulada pelo artigo 50 do Código Civil, o qual não pressupõe a inexistência ou a não localização de bens da devedora. Mas que seria imprescindível o desvio de finalidade, ou a confusão patrimonial para desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.
No Art. 50 do CC fica claro os requisitos básicos para desconsideração de personalidade jurídica:
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. (JUSBRASIL, 2002). 
São possíveis órgãos reguladores das atividades empresariais e apuração de suas responsabilidades são as juntas comerciais de cada Estado, já que é onde são registrados os nomes empresariais; Agências Reguladoras; Bacen; Superintendência de seguros privados, entre outros.
2. No seu bairro, selecione uma sociedade empresarial e, após, determine a espécie dela e analise, ainda, sua denominação social (nome empresarial).
Uma empresa do meu bairro é a “SAPATELLA”, nome fantasia. Sua espécie é a Sociedade de Responsabilidade Limitada, LTDA. Seu nome empresarial é “SAPATELLA CALCADOS LTDA”
3. Numa papelaria, procure um dos Títulos de Créditos estudados e compare os seus campos de preenchimento com os apresentados na presente obra. Após, preencha-o corretamente e poste na plataforma junto com a atividade.
O Título de Crédito utilizado foi a letra de câmbio. Na presente obra de Rodrigues (2011) os campos de preenchimento são o tomador/beneficiário, que é aquele que se beneficia da ordem de pagamento (RODRIGUES, 2011, p.97); a quantia a ser paga; local e data do saque; a data que o documento foi preenchido; a assinatura do sacado, que é a pessoa que recebe a ordem para pagar, e deve cumpri-la (RODRIGUES, 2011, p.96), e do tomador; e o endereço do sacado. Já a letra de câmbio encontrada por mim, além dessas informações do exemplo, possui também o número da letra de câmbio; informações adicionais como CPF do tomador e do sacado; a data limite de apresentação do documento; e o valor escrito por extenso.
4. Na Internet, encontre um dos Contratos Mercantis estudados e leia-o atentamente. Destaque ao menos três características específicas que o diferencie dos demais contratos estudados. 
O Contrato Mercantil escolhido foi o de Compra e Venda Mercantil. Pude observar três características que o distingue dos demais contratos:
Na Compra e Venda Mercantil, comprador e vendedor são empresários, no desempenho de suas atividades, ou seja, são eles quem exercem a atividade empresarial;
Nesse tipo de contrato mercantil, há o vendedor e o comprador, cuja função do primeiro é transmitir a propriedade de coisa certa, móvel ou semovente e o segundo paga o preço em espécie (RODRIGUES, 2011, p.108);
Como se trata de uma relação de compra e venda, no qual um adquire o bem e o outro oferece-o, constatando um defeito que torne a coisa inútil, ou reduza o seu valor, pode o adquirente, no prazo de 30 dias, a sua livre escolha, pretender ficar com o bem, mediante um abatimento no preço, ou então devolver a coisa, sendo ressarcido do valor pago, acrescido das despesas do contrato (RODRIGUES, 2011, p. 109).
5. Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais semelhanças e distinções entre Alienação fiduciária em garantia e Contrato de arrendamento mercantil – leasing.
Na alienação Fiduciária, o contrato é celebrado por duas partes, o fiduciante e o fiduciário. O primeiro é o proprietário do bem que está sendo financiado pelo segundo (organização bancária), porém o fiduciante só passa a ser proprietário de fato quando paga todo financiamento. Este tipo de contrato é regido pela Lei n. 9514, de 20 de novembro de 1997. Em caso de não pagamento do financiamento por parte do fiduciário, o bem pode ser objeto de busca e apreensão. E se ainda assim não pagar o financiamento o patrimônio é registrado no patrimônio do credor, podendo vender o objeto e embolsando o valor do mesmo.
Já o Arrendamento Mercantil – Leasing o contrato é celebrado entre o arrendador ou locador (sempre uma pessoa jurídica que compra um bem para alugar logo após) e a arrendatária ou locatário (pessoa jurídica ou física). O primeiro aluga o bem arrendado para o segundo e a este é facultado três opções ao termino do contrato que são renovar, devolver ou adquirir o bem pelo preço residual.
Na alienação Fiduciária temos basicamente dois agentes o fiduciante e o fiduciário, enquanto que no Arrendamento Mercantil tem-se o arrendador, o arrendatária e o fabricante do produto.
Na alienação Fiduciária o bem pertence ao fiduciante até que o fiduciário quite o financiamento, ou seja, só há essa opção. Enquanto que no Arrendamento Mercantil o bem pertence ao arrendador e pode se tornar um bem do arrendatária caso compre ele pelo seu valor residual, restando-lhe ainda a opção de renovar o contrato ou devolver o bem. 
Enquanto que a Alienação Fiduciária é geralmente utilizada por uma pessoa para financiar a compra de um bem, por exemplo de um automóvel; o Arrendamento Mercantil é utilizado por pessoas que buscam utilizar um determinado produto pagando prestações para depois decidir se compra, renova ou devolve o bem, por exemplo um empreendedor que deseje trabalhar com uma máquina sem desembolsar seu valor total no início e se precavendo da compra de um objeto que pode se tornar obsoleto. 
Referencias:
Código Civil https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70327/C%C3%B3digo%20Civil%202%20ed.pdf
Consultacnpj.com - https://consultacnpj.com/cnpj/sapatella-calcados-ltda-sapatella-08166327000140.
Desconsideração da personalidade jurídica não exige prova de inexistência de bens do devedor - https://www.direitonet.com.br/noticias/exibir/19513/Desconsideracao-da-personalidade-juridica-nao-exige-prova-de-inexistencia-de-bens-do-devedor.
Rodrigues, Luiz Antônio Barroso. Direito empresarial / Luiz Antônio Barroso Rodrigues. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2011. 146p.: il.

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