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44576227 CURSO COMPLETO AUDITORIA

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Curso de Auditoria para RFB 2017 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo 
 
Prof. Rodrigo Fontenelle 
 WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 
1 
 
 
AULA DEMONSTRATIVA: Apresentação do Professor 
e do Curso, Cronograma de Aulas, Requisitos do 
Auditor e Questões Comentadas. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação 01 
O Curso 02 
Requisitos do Auditor 07 
Resumão 17 
Questões 17 
Gabarito 27 
Questões comentadas 27 
Referências bibliográficas 44 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos 
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
 
Galera!!! Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores que 
elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos apenas pelo site 
do 3D CONCURSOS! 
 
Olá, Pessoal! 
 
Primeiramente, gostaria de agradecer o interesse nesta aula 
demonstrativa. Após me apresentar brevemente a vocês, falaremos 
sobre a dinâmica deste curso que fará com que você gabarite a prova 
de Auditoria para a RFB. 
 
Rodrigo Fontenelle 
 
 Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral 
da União (CGU), lotado em Brasília/DF e atualmente cedido ao 
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, 
exercendo o cargo de Assessor Especial de Controle Interno 
do Ministro daquela Pasta. 
 
 Professor de Auditoria Privada, Governamental e Técnicas de 
Controle em cursos presenciais preparatórios para concursos 
públicos em SP, MG, PE, RJ, BA, RS e DF. 
 
 Coordenador e Professor do 3D Concursos. 
 
Curso de Auditoria para RFB 2017 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo 
 
Prof. Rodrigo Fontenelle 
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2 
 
 Economista, formado pela UFMG, com pós-graduação em 
Finanças pelo IBMEC, especialista em Auditoria Financeira 
pela UnB/TCU e mestre em Contabilidade, pela UnB. 
 
 Autor dos livros Auditoria - Mais de 200 questões comentadas 
(Ed. Elsevier) e Auditoria Privada e Governamental – Teoria 
objetiva e mais de 500 questões comentadas (Ed. Impetus, 3ª 
edição). 
 
 Além da CGU, aprovado em diversos outros concursos no país, 
entre eles Consultor Legislativo da Assembleia de Minas Gerais, 
EPPGG do Estado do Espírito Santo e 1º lugar no concurso da 
Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais. 
 
 Três certificações internacionais: Certified Government 
Auditing Professional – CGAP, Certification in Control Self-
Assessment – CCSA e Certification in Risk Management 
Assurance – CRMA, todas emitidas pelo The Institute of Internal 
Auditors (IIA). 
 
Por que comprar este curso? 
 
 Teoria de forma objetiva, focando naquilo que realmente precisa 
saber para acertar as questões. 
 PDF completo + Videoaulas completas. Você escolhe como quer 
estudar. 
 Curso totalmente atualizado com todas as alterações ocorridas 
nas normas de auditoria em 2016. 
 Mais de 600 questões comentadas. 
 Atualização até a prova! 
 Um tema por PDF, permitindo a você uma melhor programação. 
 Fórum de dúvidas com respostas em até 48 horas, pelo próprio 
professor. 
 Professor com três certificações internacionais na área de 
Auditoria. 
 
O Curso 
 
Quem me conhece sabe que eu acredito muito na fixação de 
conhecimento a partir de exercícios, por isso comentarei mais de 600 
questões acerca dos temas abordados 
 
Curso de Auditoria para RFB 2017 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo 
 
Prof. Rodrigo Fontenelle 
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3 
 
Para aqueles que já foram meus alunos em PDF em outros sites, tenho 
uma grande novidade! 
 
Ao invés de juntar vários temas em uma mesma aula, disponibilizarei 
a vocês apenas um tema por PDF. É claro que dessa forma terão mais 
PDFs para baixarem, mas eles serão menores e isso possibilitará 
aproveitarem cada tempo que tiverem para ler sobre determinado 
assunto, já que na página inicial de cada PDF constará o número de 
páginas de teoria e o número de questões disponíveis. 
 
Imagine que você em determinado momento tenha apenas 20 minutos 
para estudar auditoria. Você poderá selecionar um tema pequeno, sem 
ter que começar uma aula e parar. 
 
Modelo que constará no início de cada PDF: 
 
 
 
 
Questões 
 
Obviamente, a preferência será por questões da ESAF, mas como 
vocês sabem, em determinados assuntos não há muitas questões da 
banca. Dessa forma, em cada tema estudado, veremos primeiro as 
questões da ESAF e, em seguida, exercícios das principais bancas do 
país. 
 
Esta aula 
contem:
XX páginas
Páginas de 
teoria Páginas de questões 
comentadas
Questões FCC Questões ESAF
Questões 
CESPE
Questões FGV
Questões 
VUNESP
Questões 
DIVERSAS
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4 
 
Para um melhor aproveitamento do curso, sugiro que primeiro leiam a 
parte teórica atentamente. Depois disso, resolvam as questões, que 
estão ao final da aula, em forma de simulado. Caso tenham dúvidas, 
voltem nas questões comentadas no decorrer da aula. 
 
Considerando as mudanças ocorridas nas normas de auditoria, 
destacarei, em cada questão que tenha sido elaborada a partir da 
legislação revogada, as diferenças em relação às normas atuais, 
destacando os principais pontos que vocês deverão ficar atentos a 
partir da implementação da nova legislação. Cuidado com cursos 
antigos! Houve mudanças recentes nas normas (2014, 2015 e 
principalmente 2016). 
 
Como sempre falo antes das aulas, meu objetivo aqui não é ensinar 
auditoria, mas fazer com que vocês aprendam a resolver questões de 
auditoria. Para quem ainda não tem uma familiaridade muito grande 
com a disciplina, verão que as questões se repetem ao longo dos anos. 
Dessa forma, focando nos principais temas que sempre estão 
presentes nas provas, conseguirão, de forma objetiva, interpretar e 
resolver as questões. 
 
Assim, procurarei focar nos temas mais cobrados nas provas. Por isso, 
não se assustem se determinados tópicos tiverem poucas páginas 
teóricas e questões e outros apresentarem mais conteúdo e exercícios. 
Isso será proposital e baseado na análise acerca da probabilidade de 
cobrança de cada tema, a partir de provas anteriores. 
 
Cronograma 
 
O curso será dividido didaticamente em 09 aulas, da seguinte forma: 
 
AULA PDFs referentes aos seguintes temas 
DATA DA 
PUBLICAÇÃO 
DA AULA 
Aula 
Demo 
Apresentação do Professor e do Curso, 
Cronograma de Aulas, Requisitos do Auditor 
e Questões Comentadas. Conceitos da 
Auditoria e da Pessoa do Auditor. 
Responsabilidade Legal. Objetivos gerais do 
auditor independente. Independência. 
02/01/17 
Aula 
01 
Principais normas vigentes de Auditoria 
Interna. Auditoria Interna versus Auditoria 
Externa. Controle de qualidade da auditoria 
de Demonstrações Contábeis. 
12/01/17 
Curso de Auditoria para RFB 2017 
Teoria e exercícios comentados 
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5 
 
Aula 
02 
Desenvolvimento do Plano de Auditoria. 
Materialidade e Relevância no 
planejamento e na execução dos trabalhos 
de auditoria. Concordância com os termos 
do trabalho de auditoria independente. 
22/01/17 
Aula 
03 
Fraudes e a Responsabilidade do Auditor. 
Risco de Auditoria. Controle Interno. 
02/02/17 
Aula 
04 
Avaliação das distorções Identificadas. 
Execução dos trabalhos de auditoria. Testes 
e procedimentos de auditoria. 
Evidenciação. 
12/02/17 
Aula 
05 Amostragem. Documentação de Auditoria. 
22/02/17 
Aula 
06 
Utilização de trabalhos da auditoria interna. 
Uso de trabalhos de especialistas. Eventos 
Subsequentes. Estimativas Contábeis. 
02/03/17 
Aula 
07 Relatórios de Auditoria Independente. 
12/03/17 
Aula 
08 
Auditoria no setor público federal; finalidades 
e objetivos da auditoria governamental; 
abrangência de atuação; formas e tipos; 
normas relativas à execução dos trabalhos. 
22/03/17 
 
Para finalizar, não se esqueçam do tripé Planejamento, Disciplina e 
Material. Em relação ao último, me comprometo a fornecer uma aula 
de excelente qualidade. Já os dois primeiros são com vocês! 
 
 
 
Qualquer dúvida em relação à matéria, dinâmica do curso ou 
comentário, estou à disposição no fórum do 3D CONCURSOS. 
 
Planejamento
Material
Disciplina
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Indico também que assistam meu vídeo resumo de 1 hora, que 
tenho no YouTube. Ele é indicado para uma revisão ao final do curso, 
mas também para quem nunca viu a matéria, para que se tenha uma 
ideia da “lógica” de uma auditoria: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=xwEi2yOv0b4 
 
 
Por fim, tenho um grupo de estudos no facebook, onde posto dicas 
diárias, além de tirar dúvidas de alunos, divulgar atualizações, sorteios, 
etc. Espero vocês lá! 
 
https://www.facebook.com/groups/1683743225226609/?ref=bookma
rks 
 
Feitos os devidos esclarecimentos, vamos à matéria. Sejam bem-
vindos! 
 
 
 
 
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Sumário 
Item Página 
Requisitos do Auditor 02 
Resumão 11 
Questões 12 
Gabarito 21 
Questões Comentadas 22 
 
Esta aula contem:
38 páginas
Páginas de teoria
10
Páginas de questões 
comentadas
17
Questões FCC
17
Questões ESAF
04
Questões CESPE
01
Questões FGV
06
Questões VUNESP
01
Questões DIVERSAS
01
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1. Requisitos do Auditor 
 
Primeiramente, deve-se ressaltar que, para exercer a atividade de 
auditor independente o profissional deve ser bacharel em Ciências 
Contábeis, registrado no CRC. Caso a empresa auditada seja 
companhia aberta, deverá também ter registro na Comissão de Valores 
Mobiliários – CVM. Além disso, veremos a partir de agora outros 
requisitos profissionais. 
 
1.1 Ética Profissional 
 
De acordo com o dicionário online Michaelis, ética é o conjunto de 
princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão. 
 
Ou seja, não estamos falando em conceitos técnicos, nem do cumprimento 
de leis e normas, mas de princípios morais. Dessa forma, determinada atitude 
profissional pode até cumprir todos os requisitos legais, mas não ser 
aceitável, do ponto de vista ético (moral). 
 
Para entendermos um pouco mais esse conceito, vamos voltar um pouco no 
tempo. No início dos anos 2000, foram descobertas manipulações contábeis 
em uma das empresas mais importantes dos Estados Unidos, a 
operadora de commodities de gás natural ENRON. De acordo com 
Borgerth (2007), sob a investigação da SEC (Securities and Exchange 
Comission), a empresa admitiu ter inflado seus lucros em 
aproximadamente US$ 600 milhões em quatro anos (naquela época). 
 
Não vou me aprofundar no mecanismo utilizado para a manipulação, 
mas o que importa e que ficou evidenciado que o comportamento dos 
advogados, dos analistas de mercado e dos auditores 
independentes da empresa também se caracterizaram pela falta de 
ética. 
 
Para vocês terem uma ideia do estrago, na época, a indicação de 
“compra” de ações da empresa era quase unânime. Com o escândalo, 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e 
consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
Galera!!! Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os 
professores que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira 
nossos cursos apenas pelo site do 3D CONCURSOS! 
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ocorreu o desequilíbrio do mercado, com os acionistas buscando 
vender as ações o mais rápido possível, os preços caindo, e o 
desespero se instalando. 
 
A empresa de auditoria independente – Arthur Andersen, uma das big 
five na época – não se recuperou mais. No Brasil, por exemplo, era a 
segunda em volume de negócios. Hoje em dia, consideramos apenas 
as chamadas big four (PWC, Deloitte, KPMG e Ernst & Young). 
 
E os escândalos não pararam na ENRON. Foram descobertas outras 
manipulações na Worldcom, Xerox, Parmalat (Itália), dentre outras. 
 
Grande parte das alterações promovidas para “mascarar” as 
demonstrações contábeis foram realizadas dentro dos princípios legais, 
por meio de brechas na legislação. Ações em conformidade com a lei, 
mas eticamente criticáveis. 
 
Viram como a falta de ética pode prejudicar um grande número de 
empresas e investidores? 
 
Nesse ponto, cabe destacar que tanto faz o objetivo da realização de uma 
ação contrária à ética: não importa se em proveito pessoal ou da empresa (a 
chamada “boa intenção”). A ética deve ser seguida de forma inflexível, e deve 
permear todas as relações internas e externas. É uma postura 
essencial. 
 
Como já disse, nem sempre a atitude do gestor é ilegal, mas pode ser 
pouco ética, o que vai prejudicar a imagem da Companhia frente ao 
Mercado. 
 
A Resolução CFC nº 803/96 aprovou o Código de Ética Profissional 
do Contador – CEPC – que tem por objetivo fixar a forma pela qual 
se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no 
exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à 
classe. 
 
De acordo com o referido Código, são deveres do Profissional da 
Contabilidade, e consequentemente do auditor independente, 
dentre outros: 
 
 Exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e 
capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, 
em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas 
Brasileiras de Contabilidade,e resguardados os interesses de 
seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade 
e independência profissionais. 
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10 
 
 Guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício 
profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, 
ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por 
autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais 
de Contabilidade. 
 Inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião 
sobre qualquer caso. 
 Renunciar às funções que exerce, logo que se positive 
falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem 
deverá notificar com trinta dias de antecedência, 
zelando, contudo, para que os interesse dos mesmos não 
sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre 
os motivos da renúncia. 
 Cumprir os Programas Obrigatórios de Educação 
Continuada estabelecidos pelo CFC. 
Segundo o Código de Ética, o Contador na função de perito, 
assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá: 
 
 Recusar sua indicação quando reconheça não se achar 
capacitado em face da especialização requerida. 
 Abster-se de interpretações tendenciosas sobre a 
matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta 
independência moral e técnica na elaboração do respectivo 
laudo. 
 Abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua 
convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes 
interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo, 
mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos 
propostos. 
 Considerar com imparcialidade o pensamento exposto em 
laudo submetido à sua apreciação. 
 Mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em 
condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de 
seu trabalho. 
 Abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar 
suficientemente informado e munido de documentos. 
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11 
 
 Assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que 
concerne à aplicação dos Princípios de Contabilidade e NBC 
editadas pelo CFC. 
 Considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar 
laudos sobre peças contábeis, observando as restrições das 
NBC editadas pelo CFC. 
 Atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de 
Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade no sentido 
de colocar à disposição desses, sempre que solicitado, papéis 
de trabalho, relatórios e outros documentos que deram 
origem e orientaram a execução do seu trabalho. 
Segundo a NBC TA 200 os princípios fundamentais de ética 
profissional relevantes para o auditor quando da condução de 
auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de 
Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle 
de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do 
Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. 
Esses princípios são: 
 
 
 
Integridade 
 
Para começo de conversa, as bancas gostam de atrelar esse princípio 
à honestidade. 
 
De acordo com Attie (2010), o auditor deve ser íntegro em todos os 
seus compromissos, que envolvam: 
 
 A empresa auditada quanto às suas exposições e opiniões, 
exercício de seu trabalho e os serviços e honorários 
profissionais. 
Integridade
Competência e 
Zelo 
Profissional
Objetividade
Confidencialidade
Comportamento 
(Conduta)
Profissional
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12 
 
 O público em geral e pessoas interessadas na opinião 
emitida pelo auditor independente, transmitindo validade e 
certificando a veracidade das informações contidas nas 
demonstrações contábeis ou de exposições quando não 
refletidas a realidade em tais demonstrações. 
 A entidade de classe à qual pertença, sendo leal quanto à 
concorrência dos serviços junto a terceiros, não concessão de 
benefícios financeiros ou aviltando honorários, colocando em 
risco os objetivos do trabalho. 
A integridade constitui o valor central da ética do auditor, obrigado 
a cumprir normas elevadas de conduta de honestidade e 
imparcialidade durante seu trabalho e em suas relações com o pessoal 
das entidades auditadas. A percepção da integridade dos auditores é 
que faz com que a confiança da sociedade seja preservada. 
 
Pode ser medida em função do que é correto e justo, e exige que 
os auditores se ajustem tanto à forma quanto ao espírito das normas 
de auditoria e de ética. 
 
Exige também que os auditores se ajustem aos princípios de 
objetividade (ou imparcialidade) e independência, mantenham 
normas acertadas de conduta profissional, tomem decisões de acordo 
com o Interesse Público, e apliquem um critério de honestidade 
absoluta na realização de seu trabalho. 
 
 
A integridade constitui o valor central da ética do auditor, e pode 
ser medida em função do que é correto e justo, exigindo que os 
auditores se ajustem tanto à forma quanto ao espírito das normas de 
auditoria e de ética. A percepção da integridade dos auditores é 
que faz com que a confiança da sociedade em seu trabalho seja 
preservada. 
 
Confidencialidade (Sigilo) 
 
Este item sofreu uma modificação em 25 de março de 2014, quando a 
NBC PG 100 revogou a NBC P1 – IT 02 e NBC P 1.6, normas que 
tratavam do sigilo da profissão de auditor. Essa nova norma é geral, 
aplicada não apenas a contadores que exercem a função de auditor, e 
seus principais pontos são abordados a seguir. 
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13 
 
 
O princípio do sigilo profissional impõe a todos os profissionais da 
contabilidade a obrigação de abster-se de: 
 
(a) divulgar fora da firma ou da organização empregadora 
informações sigilosas obtidas em decorrência de relacionamentos 
profissionais e comerciais, sem estar prévia e especificamente 
autorizado pelo cliente, por escrito, a menos que haja um 
direito ou dever legal ou profissional de divulgação; e 
(b) usar, para si ou para outrem, informações obtidas em 
decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais para 
obtenção de vantagem pessoal. 
 
O profissional da contabilidade deve manter sigilo das informações 
divulgadas por cliente potencial ou empregador. Deve também manter 
sigilo das informações dentro da firma ou organização empregadora. 
 
O profissional da contabilidade deve tomar as providências adequadas 
para assegurar que o pessoal da sua equipe de trabalho, assim como 
as pessoas das quais são obtidas assessoria e assistência, também, 
respeitem o dever de sigilo do profissional da contabilidade. 
 
Segundo essa norma, a necessidade de cumprir o princípio do sigilo 
profissional permanece mesmo após o término das relações 
entre o profissional da contabilidade e seucliente ou 
empregador. Quando o profissional da contabilidade mudar de 
emprego ou obtiver novo cliente, ele pode usar sua experiência 
anterior. Contudo, ele não deve usar ou divulgar nenhuma informação 
confidencial obtida ou recebida em decorrência de relacionamento 
profissional ou comercial. 
 
A seguir, são apresentadas circunstâncias nas quais os profissionais da 
contabilidade são ou podem ser solicitados a divulgar informações 
confidenciais ou nas quais essa divulgação pode ser apropriada: 
(a) a divulgação é permitida por lei e autorizada pelo 
cliente ou empregador, por escrito; 
(b) a divulgação é exigida por lei; 
(c) há dever ou direito profissional de divulgação, 
quando não proibido por lei. 
 
O auditor independente, quando solicitado, por escrito e 
fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e 
Conselhos Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações 
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14 
 
obtidas durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos 
serviços, a documentação, os papéis de trabalho e os relatórios. 
 
Ao decidir sobre a divulgação de informações sigilosas, os fatores 
pertinentes a serem considerados incluem: 
(a) se os interesses de terceiros, incluindo partes cujos 
interesses podem ser afetados, podem ser prejudicados se o 
cliente ou empregador consentir com a divulgação das 
informações pelo profissional da contabilidade; 
(b) se todas as informações relevantes são conhecidas e 
comprovadas, na medida praticável. Quando a situação envolver 
fatos não comprovados, informações incompletas ou conclusões 
não comprovadas, deve ser usado o julgamento profissional para 
avaliar o tipo de divulgação que deve ser feita, caso seja feita; 
(c) o tipo de comunicação que é esperado e para quem deve 
ser dirigida; e 
(d) se as partes para quem a comunicação é dirigida são as 
pessoas apropriadas para recebê-la. 
 
Resumindo... 
 
 
Como regra, o auditor não pode divulgar as informações obtidas 
durante o seu trabalho na entidade auditada, a não ser que: 
 Tenha autorização expressa da entidade auditada. 
 Haja obrigações legais ou normativas que o obriguem a fazê-
lo. 
 
1.2 Ceticismo Profissional 
 
Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente 
questionadora e alerta para condições que possam indicar possível 
distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das 
evidências de auditoria. 
 
O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo 
profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que 
causam distorção relevante nas demonstrações contábeis. O ceticismo 
profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: 
 
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 Evidências de auditoria que contradigam outras evidências 
obtidas. 
 Informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos 
documentos e respostas a indagações a serem usadas como 
evidências de auditoria. 
 Condições que possam indicar possível fraude. 
 Circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos 
de auditoria além dos exigidos pelas NBC TA. 
 
A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é 
necessária, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de: 
 
 Ignorar circunstâncias não usuais. 
 Generalização excessiva ao tirar conclusões das observações 
de auditoria. 
 Uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a 
época e a extensão dos procedimentos de auditoria e ao 
avaliar os resultados destes. 
 
1.3 Julgamento Profissional 
 
Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, 
conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto 
fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de 
decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas 
circunstâncias do trabalho de auditoria. 
 
O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar 
a auditoria de demonstrações contábeis. O julgamento profissional é 
necessário, em particular, nas decisões sobre: 
 
 Materialidade e risco de auditoria. 
 A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de 
auditoria aplicados para o cumprimento das exigências das 
normas de auditoria e a coleta de evidências de auditoria. 
 Avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e 
apropriada e se algo mais precisa ser feito para que sejam 
cumpridos os objetivos das NBC TA e, com isso, os 
objetivos gerais do auditor. 
 Avaliação das opiniões da administração na aplicação da 
estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade. 
 Extração de conclusões baseadas nas evidências de 
auditoria obtidas, por exemplo, pela avaliação da 
razoabilidade das estimativas feitas pela administração na 
elaboração das demonstrações contábeis. 
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1.4 Evidência de auditoria apropriada e suficiente e risco de 
auditoria 
 
Para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a 
um nível baixo aceitável e, com isso, possibilitar a ele obter 
conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião. 
 
1.5 Condução da auditoria em conformidade com as NBC TA 
 
 Normas guiam o auditor na condução dos trabalhos. 
 O auditor deve cumprir com exigências legais e regulatórias, 
além das NBC TA. 
 Conformidade com as NBC TA relevantes + procedimentos 
adicionais. 
 
Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar necessário não 
considerar uma exigência relevante em uma NBC TA. Em tais 
circunstâncias, o auditor deve executar procedimentos de 
auditoria alternativos para cumprir o objetivo dessa exigência. 
 
1.6 Limitações inerentes à auditoria 
 
 
O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria 
a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as 
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido 
a fraude ou erro. 
 
Isso porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, 
a maior parte das evidências de auditoria que propiciam ao auditor 
obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas 
ao invés de conclusivas. 
 
Segundo a NBC TA 200, as limitações inerentes de uma auditoria 
originam-se da: 
 
• natureza das informações contábeis; 
• natureza dos procedimentos de auditoria; e 
• necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um 
período de tempo razoável e a um custo razoável. 
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RESUMÃO 
 
 O auditor independente deve ser bacharel em Ciências Contábeis, 
registrado no CRC. Para auditoria em companhias abertas, além 
disso, deve ter o registro na CVM. São requisitos do auditor: ética; ceticismo; julgamento profissional; 
evidência de auditoria apropriada e suficiente; e condução de 
auditoria em conformidade com as NBC TA. 
 
 Princípios Fundamentais de Ética: integridade; objetividade; 
competência e zelo profissional; confidencialidade e comportamento 
profissional. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES ESAF 
 
1 - (ESAF / RFB / 2012) - Pode-se afirmar que, para a aceitação 
do risco de um trabalho de auditoria externa, deve o auditor 
avaliar: 
I. se os sócios e equipe são, ou podem razoavelmente tornar-se, 
suficientemente competentes para assumir o trabalho. 
II. qual a atitude dos colaboradores e dos grupos de colaboradores em 
relação ao ambiente de controle interno e seus pontos de vista sobre 
interpretações agressivas ou inadequadas de normas contábeis. 
III. se terá acesso aos especialistas necessários para a realização do 
trabalho. 
a) Todas estão corretas. 
b) Apenas I e II estão corretas. 
c) Apenas II e III estão erradas. 
d) Somente a III está correta. 
e) Todas estão erradas 
 
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2 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opção que indica uma 
exceção aos princípios fundamentais de ética profissional 
relevantes para o auditor na condução de trabalhos de auditoria 
das demonstrações contábeis. 
a) Independência técnica. 
b) Confidencialidade. 
c) Competência e zelo profissional. 
d) Comportamento e conduta profissional. 
e) Objetividade. 
 
3 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor da empresa 
Negócios S.A. estabeleceu três procedimentos obrigatórios 
para emissão do parecer. O primeiro, que a empresa renovasse 
o contrato de auditoria para o próximo ano, o segundo, que a 
empresa emitisse a carta de responsabilidade da administração 
e o terceiro, que o parecer seria assinado por sócio do escritório 
de contabilidade, cuja única formação é administração de 
empresas. Pode-se afirmar, com relação aos procedimentos, 
respectivamente, que: 
a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas 
de auditoria e da pessoa do auditor. 
c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende 
as normas de auditoria e da pessoa do auditor. 
d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do 
parecer e não atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. 
e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
 
4 - (ESAF/Pref. Natal/AFTM/2008) - A firma de auditoria 
Verificações Ltda. foi convidada, pela empresa Múltiplos S.A., 
para elaborar proposta de auditoria para suas demonstrações 
contábeis relativas ao ano de 2007. O auditor, nesse período, já 
havia efetuado a revisão das declarações de imposto de renda 
da empresa e consultoria, elaborando a avaliação dos ativos de 
uma empresa coligada, para que a mesma fosse incorporada 
pela empresa Múltiplos S.A. Deve o auditor, nessa situação, 
A) recusar o convite de auditoria por conflito nos trabalhos já 
executados e os a serem desempenhados. 
B) participar do processo elaborando proposta que evidencie os 
trabalhos já executados e os honorários cobrados. 
C) omitir os serviços de consultoria prestados, deixando que o cliente 
analise sua independência ou não para realização do trabalho. 
D) exigir os trabalhos como complemento das atividades já 
desempenhadas na empresa. 
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E) aceitar o convite, com limitação de escopo, restringindo os trabalhos 
somente aos processos dos quais não tenha participado como 
consultor. 
 
 
QUESTÕES FCC 
 
1 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Durante os trabalhos de 
auditoria, o auditor deve reduzir os riscos de ignorar 
circunstâncias não usuais e extrair conclusões baseadas nas 
evidências de auditoria. Esses objetivos podem ser alcançados, 
respectivamente, por meio: 
A) do quadro de investigação atualizado e ferramenta de feedback. 
B) do planejamento de auditoria e agrupamento de achados de 
auditoria. 
C) da análise de relevância e análise lógica das evidências de auditoria. 
D) dos riscos de auditoria e riscos de detecção. 
E) do ceticismo profissional e julgamento profissional. 
 
2 - (FCC/TCE-GO/2014) - Com relação aos requisitos éticos 
relacionados à auditoria de demonstrações contábeis, no caso 
de trabalho de auditoria ser de interesse público e, portanto, 
exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas 
normas profissionais do CFC, nos termos da NBC TA 200, 
requer-se que o: 
(A) auditor seja independente da entidade sujeita à auditoria. 
(B) trabalho de auditoria seja realizado por perito com experiência 
comprovada de no mínimo 5 anos e nomeado por autoridade judicial. 
(C) auditor seja profissional competente para executar o trabalho com 
experiência comprovada de no mínimo 2 anos. 
(D) trabalho de auditoria seja realizado pela auditoria interna com a 
supervisão de auditor independente com experiência comprovada de 
no mínimo 5 anos. 
(E) auditor seja independente e não tenha realizado trabalho de 
auditoria na entidade nos últimos 10 anos. 
 
3 - (FCC/TCE-RS/2014) - O objetivo de uma auditoria é 
aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por 
parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de 
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis 
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro. Esta 
declaração identifica a auditoria: 
(A) operacional, em conformidade com as NAT TCE. 
(B) governamental, em conformidade com as NAT TCE. 
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(C) governamental, em conformidade com as NAG TCU. 
(D) independente, em conformidade com as NBC TA. 
(E) de regularidade, em conformidade com as NAG TCU. 
 
4 - (FCC/TCE-RS/2014) - O auditor está sujeito às exigências 
éticas e deve sempre estar alerta, por exemplo, à condição que 
possa indicar fraude, como informações que coloquem em 
dúvida a confiabilidade de documentos e respostas. Esse estado 
é denominado 
(A) alerta constante por parte do auditor. 
(B) perfil investigativo do auditor. 
(C) capacidade de percepção do auditor. 
(D) ceticismo profissional do auditor. 
(E) ética profissional do auditor. 
 
5 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nenhuma auditoria pode garantir 
segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão 
livres de distorção. Uma das fontes de limitação inerentes a 
uma auditoria é a: 
(A) capacidade técnica do auditor. 
(B) idade média dos registros contábeis. 
(C) cumplicidade do auditado com a auditoria. 
(D) necessidade de que seja realizada num período de tempo razoável. 
(E) finalidade social da instituição auditada. 
 
6 - (FCC/TCE-RS/2014) - As NBC TAs − Normas Brasileiras de 
Contabilidade TAs são escritas no contexto da auditoria de 
demonstraçõescontábeis executada por um auditor. Se, 
durante os trabalhos de auditoria, o auditor concluir que 
determinado procedimento estabelecido por uma NBC TA será 
ineficaz no cumprimento do objetivo dessa exigência, deverá 
(A) alterar o escopo da auditoria. 
(B) executar procedimento alternativo. 
(C) comunicar o fato ao Conselho Federal de Contabilidade. 
(D) interromper imediatamente a auditoria. 
(E) executar o procedimento, uma vez que é obrigatório. 
 
7 - (FCC/ASLEPE/2014) - De acordo com as Normas Brasileiras 
de Auditoria, entre os princípios fundamentais de ética 
profissional relevantes para o auditor quando da condução de 
auditoria de demonstrações contábeis, figura a: 
(A) integridade. 
(B) publicidade. 
(C) fidedignidade. 
(D) legalidade. 
(E) oportunidade. 
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8 - (FCC/TCE-AM/2013) - Um auditor detectou indício de 
irregularidade fora do escopo da auditoria, fato que foi 
devidamente informado ao seu superior hierárquico para a 
adoção das providências cabíveis. Essa medida foi tomada pelo 
auditor em atendimento: 
(A) ao sigilo profissional. 
(B) ao zelo profissional. 
(C) à competência técnica. 
(D) à independência profissional. 
(E) à ética profissional. 
 
9 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) – De acordo com as normas 
de auditoria externa, quando o auditor desenvolve seus 
trabalhos com uma postura que inclui questionamento e 
avaliação crítica e detalhada, e desempenhe os trabalhos com 
alerta para condições que possam indicar possível distorção, 
devido a erro ou fraude nas demonstrações financeiras, o 
auditor está aplicando: 
(A) julgamento profissional. 
(B) ceticismo profissional. 
(C) equidade profissional. 
(D) diligência profissional. 
(E) neutralidade profissional. 
 
10 - (FCC / TRE-CE / 2012) – Um auditor externo ao proceder 
a auditoria da empresa Grãos e Cia, constata no ano de 2010, 
na fase pré-operacional da unidade construída em Palmas, o 
custo de R$ 18.000.000,00 relativos à terraplanagem do 
terreno da fábrica. Foram feitos os testes, que evidenciaram 
que o contrato de serviços de terraplanagem foi realizado com 
empresa devidamente constituída juridicamente e em atividade 
normal. O pagamento do serviço contratado foi efetuado à 
empresa de terraplanagem e comprovado por pagamento 
eletrônico constante do extrato bancário. O auditor em 
procedimento complementar e diante da expressividade dos 
valores foi até a unidade verificar os serviços. Ao indagar 
alguns funcionários foi informado que o serviço de 
terraplanagem havia sido feito pela prefeitura da cidade, a qual 
também doou o terreno a empresa Grãos e Cia. Os funcionários 
também informaram que nunca esteve na empresa Grãos e Cia 
qualquer funcionário da empresa de terraplanagem contratada. 
O procedimento do auditor mostra uma postura de: 
(A) falta de ética profissional por desconfiar da administração. 
(B) investigação, atitude não pertinente às atividades do auditor. 
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(C) julgamento profissional avaliando a licitude dos atos da equipe de 
auditores. 
(D) representante da Governança no processo de identificação de todas 
as fraudes. 
(E) ceticismo profissional adequada às normas de auditoria. 
 
11 - (FCC / MPE PE / 2012) – NÃO representa um requisito 
necessário para que o auditor possa conduzir adequadamente 
os trabalhos de asseguração das demonstrações contábeis: 
(A) ceticismo profissional. 
(B) acesso irrestrito a todas as informações necessárias para 
fundamentar seu parecer. 
(C) julgamento profissional. 
(D) corresponsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis 
da entidade auditada. 
(E) obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
 
12 - (FCC / TRT-20ª Região / 2011) - Dentre outros, são 
princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o 
Auditor quando da condução de auditoria de demonstrações 
contábeis: 
(A) formalismo e confiabilidade. 
(B) integridade e pessoalidade. 
(C) confidencialidade e motivação. 
(D) formalismo e objetividade. 
(E) integridade e objetividade. 
 
13 - (FCC / INFRAERO / 2011) – De acordo com as Normas 
Técnicas de Auditoria Independente, é princípio fundamental 
de ética profissional a: 
(A) interação com o auditado. 
(B) objetividade. 
(C) parcialidade. 
(D) integralidade. 
(E) subjetividade. 
 
14 - (FCC / TRF – 1ª Região / 2011) – É prática ética do auditor: 
(A) guardar sigilo das informações que obteve para realização da 
auditoria das demonstrações contábeis, dando divulgações dessas 
informações somente nas situações em que a lei ou as normas de 
auditoria permitam. 
(B) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora 
financeira e administrativa, desde que declare no relatório de auditoria 
a existência dessa parte relacionada. 
(C) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia 
aberta, desde que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador. 
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(D) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os 
procedimentos aplicados no ano anterior, para contas nas quais não 
foram encontradas irregularidades, reduzindo assim o número de 
contas a serem auditadas. 
(E) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do 
quadro de funcionários da firma e da sua estrutura administrativa. 
 
15 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - Não corresponde a um 
princípio fundamental da conduta ética do auditor a: 
a) integridade dos trabalhos executados. 
b) competência técnica nas análises e avaliações. 
c) postura mental independente. 
d) subjetividade na aplicação dos procedimentos. 
e) confidencialidade das informações. 
 
16 - (FCC/SEFAZ – AFRE – ADM. TRIBUTARIA/2016) - As 
demonstrações contábeis do exercício de 2015 da Companhia 
de Fornecimento de Energia Solar do Estado serão auditadas 
pela firma Absolutos Auditores. Os princípios fundamentais da 
ética profissional a serem observados pelos auditores na 
realização da auditoria de demonstrações contábeis incluem: 
I. Moralidade e Independência Técnica. 
II. Probidade e Afinidade Profissional. 
III. Integridade e Comportamento Profissional. 
IV. Objetividade e Confidencialidade. 
V. Competência Profissional e Devido Zelo. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I, III e IV. 
(B) III, IV e V. 
(C) I, II, III. 
(D) I, IV e V. 
(E) II, III e V. 
 
17 - (FCC/TRF-3/2016) - Nos termos da NBC TA 200, na 
condução de auditoria de demonstrações contábeis, são 
exigidos integridade, objetividade, competência e zelo 
profissional, confidencialidade e comportamento profissional. 
Esses aspectos são expressamente denominados 
(A) regras de conduta e comportamento do auditor. 
(B) regras de conduta profissional. 
(C) normas de auditoria relacionadas ao auditor. 
(D) princípios fundamentais de ética profissional. 
(E) princípios de conduta profissional do auditor. 
 
 
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QUESTÕES CESPE 
 
1 - (CESPE/TCE-PA/2016) - São princípios inerentes ao 
trabalho de asseguração do auditor a integridade, a 
objetividade, o sigilo e o comportamento profissional. 
 
 
QUESTÕES FGV 
 
1 - (FGV/TCM-SP/2015) - Ao elaborar um contrato com uma 
empresa de auditoria independente, a entidade que seria 
auditada pela primeira vez incluiu no contrato uma cláusula 
acerca do trabalho a ser feito. A cláusula mencionava que, após 
o trabalho, o parecer deveria assegurar de forma incontestável 
que as demonstrações contábeis estão livres de distorção 
relevante devido a fraude ou erro. Essa cláusula é considerada 
inadequada em decorrência do(a): 
(A) limitação do escopo da auditoria; 
(B) limitação inerente à auditoria; 
(C) risco de distorção relevante; 
(D) risco de controle; 
(E) risco inerente. 
 
2 - (FGV/ISS-Cuiabá/2014) - De acordo com o Código de Ética 
Profissional do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção 
que indica princípios fundamentais de ética profissional quando 
da condução de auditoria de demonstrações contábeis. 
(A) Integridade, objetividade e comportamento profissional. 
(B) Competência, confidencialidade e ceticismo profissional. 
(C) Integridade, conduta profissional e julgamento profissional. 
(D) Conhecimento, zelo profissional e objetividade. 
(E) Ceticismo profissional, julgamento profissional e confidencialidade. 
 
3 - (FGV/ISS-Cuiabá/2014) - No caso de o trabalho de auditoria 
ser de interesse público e, portanto, exigido pelo Código de 
Ética Profissional do Contabilista e pelas normas profissionais 
do CFC, exige-se que o auditor seja independente da entidade 
sujeita à auditoria. Segundo a NBC TA 200, Objetivos Gerais do 
Auditor Independente e a Condução da Auditoria em 
Conformidade com Normas de Auditoria, a independência 
aprimora a capacidade do auditor de atuar com 
(A) confiabilidade. 
(B) confiança. 
(C) capacidade. 
(D) integridade. 
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(E) imparcialidade. 
 
4 - (FGV/ACI-Recife/2014) - De acordo com a NBC TA 200, o 
julgamento profissional é necessário para a tomada de decisões 
nos assuntos a seguir, à exceção de um. Assinale-o. 
(A) A subjetividade e as evidências de auditoria para cumprimento das 
metas de resultados operacionais e financeiros da empresa. 
(B) A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
aplicados para o cumprimento das exigências das normas de auditoria 
e a coleta de evidências de auditoria. 
(C) As evidências de auditoria obtidas são suficientes e apropriadas ou 
se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos 
das NBC TAs. 
(D) A avaliação das opiniões da administração na aplicação da 
estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade. 
(E) A extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria 
obtidas, por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas 
feitas pela administração na elaboração das demonstrações contábeis. 
 
5 - (FGV/ISS-Recife/2014) - O reconhecimento pelo auditor de 
que existem circunstâncias que podem causar distorção 
relevante nas demonstrações contábeis revela o requisito ético 
relacionado à auditoria de demonstrações contábeis, 
denominado: 
(A) julgamento profissional. 
(B) evidência funcional. 
(C) ceticismo profissional. 
(D) condução apropriada. 
(E) conformidade legal. 
 
6 - (FGV/CGE-MA/2014) - As alternativas a seguir apresentam 
princípios fundamentais do Código de Ética Profissional do 
Contabilista, quando da condução de auditoria de 
demonstrações contábeis, à exceção de uma. Assinale-a. 
(A) Integridade. 
(B) Objetividade. 
(C) Competência e zelo profissional. 
(D) Confidencialidade. 
(E) Compromisso comportamental. 
 
 
QUESTÕES VUNESP 
 
1 - (VUNESP / SPTrans / 2012) - A pessoa do auditor deve ser 
ade alguém com profundo equilíbrio e probidade, uma vez que 
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sua opinião influenciará outras pessoas, principalmente em 
relação a interesses financeiros e comerciais que eventuais 
acionistas, proprietário se outros interessados possam ter. 
Nesse contexto, afigura do auditor seguirá alguns princípios 
básicos da profissão, entre eles: 
(A) integridade, objetividade, ceticismo, conformismo, tempestividade 
e comportamento profissional. 
(B) objetividade, ceticismo, profissionalismo, coerência e educação. 
(C) cumplicidade, coerência, confidencialidade, uniformidade de 
conclusões e conduta. 
(D) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, 
confidencialidade e comportamento (ou conduta) profissional. 
(E) comportamento pessoal, regularidade, tempestividade, julgamento 
e uniformidade de conclusões. 
 
 
QUESTÕES DIVERSAS 
 
1 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – De acordo com a NBC TA 
200, o _______________ é a postura que inclui uma mente 
questionadora e alerta para condições que possam indicar 
possível distorção, devido a erro ou fraude, e uma avaliação 
crítica das evidências de auditoria. A alternativa que preenche 
corretamente a lacuna do trecho acima é: 
A) plano de trabalho 
B) ceticismo profissional 
C) relacionamento com o cliente 
D) auditor interno 
E) trabalho conjunto 
 
 
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Gabarito - ESAF 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
A A E A 
Gabarito - FCC 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E A D D D B A B B E 
11 12 13 14 15 16 17 
D E B A D B D 
Gabarito - CESPE 
1 
C 
Gabarito - FGV 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
B A D A C E 
Gabarito - VUNESP 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
D 
Gabarito - DIVERSAS 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
B 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
QUESTÕES ESAF 
 
1 - (ESAF / RFB / 2012) - Pode-se afirmar que, para a aceitação 
do risco de um trabalho de auditoria externa, deve o auditor 
avaliar: 
I. se os sócios e equipe são, ou podem razoavelmente tornar-se, 
suficientemente competentes para assumir o trabalho. 
II. qual a atitude dos colaboradores e dos grupos de colaboradores em 
relação ao ambiente de controle interno e seus pontos de vista sobre 
interpretações agressivas ou inadequadas de normas contábeis. 
III. se terá acesso aos especialistas necessários para a realização do 
trabalho. 
a) Todas estão corretas. 
b) Apenas I e II estão corretas. 
c) Apenas II e III estão erradas. 
d) Somente a III está correta. 
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e) Todas estão erradas 
 
Comentários: 
 Embora esta questão tenha sido controversa, o item I pode ser 
considerado correto a partir dos requisitos básicos para aceitação do 
trabalho do auditor. Ele deverá avaliar essa competência dos sócios e 
equipe para assumir o trabalho. 
 Da mesma forma, deverá avaliar o ambiente de controle da 
empresa (item II) e se poderá contar com o uso de especialistas, 
conforme orienta a NBC TA 620 (item III). Portanto, todos os itens 
estão corretos. 
Resposta: A 
 
2 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opção que indica uma 
exceção aos princípios fundamentais de ética profissional 
relevantes para o auditor na condução de trabalhos de auditoria 
das demonstrações contábeis. 
a) Independência técnica. 
b) Confidencialidade. 
c) Competência e zelo profissional. 
d) Comportamento e conduta profissional. 
e) Objetividade. 
 
Comentários: 
 O Código de Ética Profissional do Contador (Resolução nº 
803/1996), a NBC TA 200 e a NBC PA 01, que trata do controle 
de qualidade para firmas de auditoria, estabelecem como 
princípios fundamentais de ética profissional: integridade; 
objetividade; competência profissional e devido zelo; 
confidencialidade e comportamento profissional. Dessa forma, 
para responder esta questão, bastava ficar atento para a letra 
“a”, que não corresponde a um desses princípios fundamentais 
da ética profissional. A ESAF tentou confundir o candidato, 
trocando “integridade” por “independência técnica”. 
Resposta: A 
 
3 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor da empresa 
Negócios S.A. estabeleceu três procedimentos obrigatórios 
para emissão do parecer. O primeiro, que a empresa renovasse 
o contrato de auditoria para o próximo ano, o segundo, que a 
empresa emitisse a carta de responsabilidade da administração 
e o terceiro, que o parecer seria assinado por sócio do escritório 
de contabilidade, cuja única formação é administração de 
empresas. Pode-se afirmar, com relação aos procedimentos, 
respectivamente, que: 
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a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas 
de auditoria e da pessoa do auditor. 
c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende 
as normas de auditoria e da pessoa do auditor. 
d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do 
parecer e não atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. 
e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
 
Comentários: 
 O primeiro procedimento (... que a empresa renovasse o contrato 
de auditoria para o próximo ano) não é ético, uma vez que o Código 
de Ética proíbe que o auditor relacione a emissão de sua opinião ao 
tipo de cliente ou vantagem que venha a ser obtida deste. 
 O segundo procedimento (... que a empresa emitisse a carta de 
responsabilidade da administração) é uma obrigação do auditor, 
conforme determina a NBC TA 580, que estabelece que as 
representações formais são informações necessárias que o auditor 
exige relativamente à auditoria das demonstrações contábeis da 
entidade. Nesse ponto, deve-se ressaltar que a nova norma chama de 
“Representações Formais” o que a revogada NBC T 11 denominava de 
“Carta de Responsabilidade da Administração”. Ressalta-se que há 
outras representações formais além dessa Carta de Responsabilidade. 
 Por fim, o terceiro procedimento (... o parecer seria assinado por 
sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação é 
administração de empresas) vai de encontro à legislação que 
estabelece que apenas Contadores podem assinar um Relatório acerca 
das demonstrações contábeis de uma empresa. 
Resposta: E 
 
4 - (ESAF/Pref. Natal/AFTM/2008) - A firma de auditoria 
Verificações Ltda. foi convidada, pela empresa Múltiplos S.A., 
para elaborar proposta de auditoria para suas demonstrações 
contábeis relativas ao ano de 2007. O auditor, nesse período, já 
havia efetuado a revisão das declarações de imposto de renda 
da empresa e consultoria, elaborando a avaliação dos ativos de 
uma empresa coligada, para que a mesma fosse incorporada 
pela empresa Múltiplos S.A. Deve o auditor, nessa situação, 
A) recusar o convite de auditoria por conflito nos trabalhos já 
executados e os a serem desempenhados. 
B) participar do processo elaborando proposta que evidencie os 
trabalhos já executados e os honorários cobrados. 
C) omitir os serviços de consultoria prestados, deixando que o cliente 
analise sua independência ou não para realização do trabalho. 
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D) exigir os trabalhos como complemento das atividades já 
desempenhadas na empresa. 
E) aceitar o convite, com limitação de escopo, restringindo os trabalhos 
somente aos processos dos quais não tenha participado como 
consultor. 
 
Comentários: 
 A prestação de outros serviços pode criar ameaças à independência da 
entidade de auditoria ou de membros da equipe de auditoria. 
 No caso em tela, o serviço prestado pela firma de auditoria é de 
avaliação de ativos, o que é considerado passível dessa perda. 
 Assim, o auditor deve recusar o convite de auditoria por conflito 
nos trabalhos de auditoria a serem realizados com o de avaliação de 
ativos, já concluído. 
Resposta: A 
 
QUESTÕES FCC 
 
1 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Durante os trabalhos de 
auditoria, o auditor deve reduzir os riscos de ignorar 
circunstâncias não usuais e extrair conclusões baseadas nas 
evidências de auditoria. Esses objetivos podem ser alcançados, 
respectivamente, por meio: 
A) do quadro de investigação atualizado e ferramenta de feedback. 
B) do planejamento de auditoria e agrupamento de achados de 
auditoria. 
C) da análise de relevância e análise lógica das evidências de auditoria. 
D) dos riscos de auditoria e riscos de detecção. 
E) do ceticismo profissional e julgamento profissional. 
 
Comentários: 
 Ao aplicar o ceticismo profissional o auditor reduz o risco de 
ignorar circunstâncias não usuais no objeto auditado e seu julgamento 
profissional o auxiliará a coletar as melhores evidências de auditoria 
para basear sua opinião. 
Resposta: E 
 
2 - (FCC/TCE-GO/2014) - Com relação aos requisitos éticos 
relacionados à auditoria de demonstrações contábeis, no caso 
de trabalho de auditoria ser de interesse público e, portanto, 
exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas 
normas profissionais do CFC, nos termos da NBC TA 200, 
requer-se que o: 
(A) auditor seja independente da entidade sujeita à auditoria. 
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(B) trabalho de auditoria seja realizado por perito com experiência 
comprovada de no mínimo 5 anos e nomeado por autoridade judicial. 
(C) auditor seja profissional competente para executar o trabalho com 
experiência comprovada de no mínimo 2 anos. 
(D)trabalho de auditoria seja realizado pela auditoria interna com a 
supervisão de auditor independente com experiência comprovada de 
no mínimo 5 anos. 
(E) auditor seja independente e não tenha realizado trabalho de 
auditoria na entidade nos últimos 10 anos. 
 
Comentários: 
 Vamos aos erros: 
 B – não precisa ser perito, nem ter experiência de no mínimo 5 
anos, nem mesmo deverá o auditor ser nomeado por autoridade 
judicial. O auditor deve ser bacharel em ciências contábeis com registro 
no CRC e, no caso de auditar companhias abertas, também deverá ter 
registro na CVM. 
 C – a NBC TA 200 não apresenta exigência de experiência 
mínima. 
 D – a auditoria das demonstrações contábeis é realizada pelo 
auditor independente, que pode ou não utilizar do apoio do auditor 
interno da entidade auditada. 
 E – não há essa exigência de não ter realizado trabalho na 
entidade auditada anteriormente. 
Resposta: A 
 
3 - (FCC/TCE-RS/2014) - O objetivo de uma auditoria é 
aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por 
parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de 
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis 
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro. Esta 
declaração identifica a auditoria: 
(A) operacional, em conformidade com as NAT TCE. 
(B) governamental, em conformidade com as NAT TCE. 
(C) governamental, em conformidade com as NAG TCU. 
(D) independente, em conformidade com as NBC TA. 
(E) de regularidade, em conformidade com as NAG TCU. 
 
Comentários: 
 Segundo a NBC TA 200, norma técnica de auditoria 
independente, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança 
nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado 
mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as 
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
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relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
Resposta: D 
 
4 - (FCC/TCE-RS/2014) - O auditor está sujeito às exigências 
éticas e deve sempre estar alerta, por exemplo, à condição que 
possa indicar fraude, como informações que coloquem em 
dúvida a confiabilidade de documentos e respostas. Esse estado 
é denominado 
(A) alerta constante por parte do auditor. 
(B) perfil investigativo do auditor. 
(C) capacidade de percepção do auditor. 
(D) ceticismo profissional do auditor. 
(E) ética profissional do auditor. 
 
Comentários: 
 Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente 
questionadora e alerta para condições que possam indicar possível 
distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências 
de auditoria. 
Resposta: D 
 
5 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nenhuma auditoria pode garantir 
segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão 
livres de distorção. Uma das fontes de limitação inerentes a 
uma auditoria é a: 
(A) capacidade técnica do auditor. 
(B) idade média dos registros contábeis. 
(C) cumplicidade do auditado com a auditoria. 
(D) necessidade de que seja realizada num período de tempo razoável. 
(E) finalidade social da instituição auditada. 
 
Comentários: 
Segundo o item A45 da NBC TA 200, as limitações inerentes de 
uma auditoria originam-se da: 
• natureza das informações contábeis; 
• natureza dos procedimentos de auditoria; e 
• necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um 
período de tempo razoável e a um custo razoável. 
Resposta: D 
 
6 - (FCC/TCE-RS/2014) - As NBC TAs − Normas Brasileiras de 
Contabilidade TAs são escritas no contexto da auditoria de 
demonstrações contábeis executada por um auditor. Se, 
durante os trabalhos de auditoria, o auditor concluir que 
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determinado procedimento estabelecido por uma NBC TA será 
ineficaz no cumprimento do objetivo dessa exigência, deverá 
(A) alterar o escopo da auditoria. 
(B) executar procedimento alternativo. 
(C) comunicar o fato ao Conselho Federal de Contabilidade. 
(D) interromper imediatamente a auditoria. 
(E) executar o procedimento, uma vez que é obrigatório. 
 
Comentários: 
 Segundo item 23 da NBC TA 200, em circunstâncias 
excepcionais, o auditor pode julgar necessário não considerar uma 
exigência relevante em uma NBC TA. Em tais circunstâncias, o auditor 
deve executar procedimentos de auditoria alternativos para 
cumprir o objetivo dessa exigência. 
Resposta: B 
 
7 - (FCC/ASLEPE/2014) - De acordo com as Normas Brasileiras 
de Auditoria, entre os princípios fundamentais de ética 
profissional relevantes para o auditor quando da condução de 
auditoria de demonstrações contábeis, figura a: 
(A) integridade. 
(B) publicidade. 
(C) fidedignidade. 
(D) legalidade. 
(E) oportunidade. 
 
Comentários: 
 Forma típica de cobrança desse assunto. Dos apresentados na 
questão, apenas Integridade se refere a um dos cinco princípios 
fundamentais de ética profissional relevantes. 
Resposta: A 
 
8 - (FCC/TCE-AM/2013) - Um auditor detectou indício de 
irregularidade fora do escopo da auditoria, fato que foi 
devidamente informado ao seu superior hierárquico para a 
adoção das providências cabíveis. Essa medida foi tomada pelo 
auditor em atendimento: 
(A) ao sigilo profissional. 
(B) ao zelo profissional. 
(C) à competência técnica. 
(D) à independência profissional. 
(E) à ética profissional. 
 
Comentários: 
 Em uma situação como essa o auditor demonstrou zelo 
profissional. Embora o fato não estivesse no escopo da auditoria que 
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ele estava realizando, não “deixou passar” o indício que por ventura 
detectou, informando ao seu chefe para que este tomasse as 
providências necessárias (por exemplo, planejasse outra auditoria para 
verificação do fato informado). O zelo profissional é um princípio 
fundamental ético que deve ser seguido pelo auditor. 
 As outras alternativas também são requisitos que devem ser 
cumpridos pelo auditor, mas não se referem ao fato enunciado na 
questão. 
 Geralmente há muita dúvida em relação à letra E. Em questões 
desse tipo, opte pela alternativa mais específica, já que zelo está 
dentro de ética, mas ética não abrange apenas zelo. 
Resposta: B 
 
9 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) – De acordo com as normas 
de auditoria externa, quando o auditor desenvolve seus 
trabalhos com uma postura que inclui questionamento e 
avaliação crítica e detalhada, e desempenhe os trabalhos com 
alerta para condições que possam indicar possível distorção, 
devido a erro ou fraude nas demonstrações financeiras, o 
auditor está aplicando: 
(A) julgamento profissional. 
(B) ceticismo profissional. 
(C) equidade profissional. 
(D) diligência profissional. 
(E) neutralidade profissional. 
 
Comentários: 
Embora as outras características sejam observadas na postura e 
no exercício da profissão do auditor independente,quando se trata de 
característica questionadora, detalhista e crítica, estamos nos referindo 
ao ceticismo profissional do auditor. 
Resposta: B 
 
10 - (FCC / TRE-CE / 2012) – Um auditor externo ao proceder 
a auditoria da empresa Grãos e Cia, constata no ano de 2010, 
na fase pré-operacional da unidade construída em Palmas, o 
custo de R$ 18.000.000,00 relativos à terraplanagem do 
terreno da fábrica. Foram feitos os testes, que evidenciaram 
que o contrato de serviços de terraplanagem foi realizado com 
empresa devidamente constituída juridicamente e em atividade 
normal. O pagamento do serviço contratado foi efetuado à 
empresa de terraplanagem e comprovado por pagamento 
eletrônico constante do extrato bancário. O auditor em 
procedimento complementar e diante da expressividade dos 
valores foi até a unidade verificar os serviços. Ao indagar 
alguns funcionários foi informado que o serviço de 
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terraplanagem havia sido feito pela prefeitura da cidade, a qual 
também doou o terreno a empresa Grãos e Cia. Os funcionários 
também informaram que nunca esteve na empresa Grãos e Cia 
qualquer funcionário da empresa de terraplanagem contratada. 
O procedimento do auditor mostra uma postura de: 
(A) falta de ética profissional por desconfiar da administração. 
(B) investigação, atitude não pertinente às atividades do auditor. 
(C) julgamento profissional avaliando a licitude dos atos da equipe de 
auditores. 
(D) representante da Governança no processo de identificação de todas 
as fraudes. 
(E) ceticismo profissional adequada às normas de auditoria. 
 
Comentários: 
De forma resumida, observa-se pelo caput da questão que o 
auditor havia aplicado diversos testes para verificação da idoneidade 
do pagamento à empresa que teria prestado serviços de 
terraplanagem, mas, mesmo assim, entendeu ser necessária a 
verificação in loco para comprovação daqueles serviços. Essa postura 
questionadora é uma característica do ceticismo profissional exigido 
pelas normas de auditoria. 
Não se trata de falta de ética (letra A). É uma investigação, mas 
essa atitude é pertinente às atividades do auditor (letra B). Com essa 
postura o auditor não está avaliando a equipe de auditores, mas sim o 
objeto auditado (letra C). O auditor independente não está preocupado 
com todas as fraudes, apenas aquelas que poderão causar uma 
distorção relevante (letra D). 
Resposta: E 
 
11 - (FCC / MPE PE / 2012) – NÃO representa um requisito 
necessário para que o auditor possa conduzir adequadamente 
os trabalhos de asseguração das demonstrações contábeis: 
(A) ceticismo profissional. 
(B) acesso irrestrito a todas as informações necessárias para 
fundamentar seu parecer. 
(C) julgamento profissional. 
(D) corresponsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis 
da entidade auditada. 
(E) obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
 
Comentários: 
 Não há corresponsabilidade do auditor em relação às 
demonstrações contábeis. Essas são de responsabilidade da 
administração da entidade auditada. O auditor, em seu trabalho de 
asseguração (auditoria ou revisão), é contratado para emitir uma 
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opinião acerca dessas demonstrações (ou parte delas, no caso de 
asseguração limitada). 
 As alternativas A e C já foram amplamente explicadas até o 
momento. Já a letra B está correta, pois é uma prerrogativa do auditor 
ter acesso a todas as informações necessárias para conseguir dar uma 
opinião acerca das demonstrações contábeis. Por fim, ele tem que se 
embasar em obtenção de evidência apropriada e suficiente para emitir 
essa opinião (letra E). 
Resposta: D 
 
12 - (FCC / TRT-20ª Região / 2011) - Dentre outros, são 
princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o 
Auditor quando da condução de auditoria de demonstrações 
contábeis: 
(A) formalismo e confiabilidade. 
(B) integridade e pessoalidade. 
(C) confidencialidade e motivação. 
(D) formalismo e objetividade. 
(E) integridade e objetividade. 
 
Comentários: 
Questão bastante literal. Os cinco princípios fundamentais de 
ética profissional, constantes na NBC TA 200 são: integridade; 
objetividade; competência e zelo profissional; confidencialidade e 
comportamento (conduta) profissional. 
Resposta: E 
 
13 - (FCC / INFRAERO / 2011) – De acordo com as Normas 
Técnicas de Auditoria Independente, é princípio fundamental 
de ética profissional a: 
(A) interação com o auditado. 
(B) objetividade. 
(C) parcialidade. 
(D) integralidade. 
(E) subjetividade. 
 
Comentários: 
Em relação à Ética, as bancas exploram bastante este tipo de 
questão, e tendem a ser literais. As explicações estão na questão 
anterior. Apenas cuidado com armadilhas como a letra D. O princípio é 
integridade e não integralidade. 
Resposta: B 
 
14 - (FCC / TRF – 1ª Região / 2011) – É prática ética do auditor: 
(A) guardar sigilo das informações que obteve para realização da 
auditoria das demonstrações contábeis, dando divulgações dessas 
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informações somente nas situações em que a lei ou as normas de 
auditoria permitam. 
(B) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora 
financeira e administrativa, desde que declare no relatório de auditoria 
a existência dessa parte relacionada. 
(C) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia 
aberta, desde que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador. 
(D) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os 
procedimentos aplicados no ano anterior, para contas nas quais não 
foram encontradas irregularidades, reduzindo assim o número de 
contas a serem auditadas. 
(E) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do 
quadro de funcionários da firma e da sua estrutura administrativa. 
 
Comentários: 
 Mais uma questão que ainda cobrou a questão de grau de 
parentesco, quando relacionado à independência do auditor. Conforme 
visto em exercício anterior, a letra B está incorreta. 
 Para realizar auditoria independente em companhia aberta, além 
de registro no CRC, o contador tem que ser registrado também na CVM. 
Portanto, a alternativa C está errada. 
 A letra D não faz sentido, uma vez que não é porque não se 
encontrou distorções relevantes em uma conta no exercício anterior 
que o auditor não poderá encontrar no atual. 
 Por fim, o auditor tem que estabelecer seus honorários de acordo 
com a complexidade da empresa auditada, número de horas que 
precisará para terminar o trabalho, etc. Não poderá diminuir seus 
honorários apenas porque deseja manter seu cliente. Dessa forma, a 
letra E está incorreta. 
Resposta: A 
 
15 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - Não corresponde a um 
princípio fundamental da conduta ética do auditor a: 
a) integridade dos trabalhos executados. 
b) competência técnica nas análises e avaliações. 
c) postura mental independente. 
d) subjetividade

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