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Aula 1, 2 e 3_Conceitos Básicos em Farmacologia_Fisio

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18/03/2015
1
CONCEITOS BÁSICOS EM 
FARMACOLOGIA
18/03/2015 2
É a ciência que estuda a história, a fonte, as 
propriedades físicas e químicas, os efeitos bioquímicos e 
fisiológicos, o mecanismo de ação, a absorção, 
distribuição, biotransformação, excreção e os usos 
terapêuticos dos FÁRMACOS e MEDICAMENTOS.
O que é Farmacologia?
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
2
3
Remédio Medicamento
� São sinônimos?
Fármaco
� Embora sejam empregados rotineiramente como sinônimos, 
existem algumas diferenças entre estes termos. 
Conceitos Básicos em Farmacologia
Remédio, medicamento e fármaco
18/03/2015 4
Remédio
Qualquer meio (artifício),
substância ou recurso utilizado
para curar ou aliviar o
desconforto e a enfermidade.
Exemplo de 
Remédios?
Conceitos Básicos em Farmacologia
Remédio, medicamento e fármaco
18/03/2015
3
18/03/2015 5
Fármaco
Toda substância química de 
estrutura química definida, que 
quando ADMINISTRADO a um 
organismo vivo produzirá um 
efeito biológico.
Ácido acetilsalicílico (A.A.S), 
Captopril, Bisacodil, 
Cafeína, Diclofenaco, 
Fenoterol, Metoclopramida, 
Morfina, Penicilina, 
Prometazina, Paracetamol, 
Sildenafila, Simeticona, 
Clonazepam, Bromexina.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Remédio, medicamento e fármaco
Exemplos de 
fármacos?
6
Medicamento
P farmacêutico,
comprovadas
Produto farmacêutico,
tecnicamente elaborado,
contendo um ou mais fármacos
associado(s) a outras
substâncias, com finalidade
profilática, curativa, paliativa ou
para fins de diagnóstico. Tem
eficácia, segurança e qualidade
comprovadas.
� Remédio tem um sentido mais amplo que medicamento.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Remédio, medicamento e fármaco
18/03/2015
4
7
Fármaco Medicamento
É constituído por um 
princípio ativo ou fármaco 
adicionado de veículo ou 
excipiente
É sinônimo de princípio ativo. 
É a substância presente no 
medicamento com efeito 
farmacológico.
� Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo
fármaco é um medicamento.
Remédio, medicamento e fármaco
� Resumindo...
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015 8
Conceitos Básicos em Farmacologia
Remédio, medicamento e fármaco
� Ação do medicamento
� É a ação química que pode ser profilática, curativa,
paliativa ou diagnóstica.
Ação do 
medicamento
Profilática Curativa Paliativa Diagnóstica
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5
18/03/2015 9
Conceitos Básicos em Farmacologia
Remédio, medicamento e fármaco
� Ação do medicamento
� Profilática: o medicamento tem ação preventiva contra as
doenças.
� Exemplo: As vacinas podem atuar na prevenção de
doenças.
-Vacina contra tuberculose (BCG-ID)
-Vacina contra Hepatite B
-Vacina pentavalente (DTP + Hib + 
HB)
-Vacina inativada contra poliomielite 
(VIP)
-Vacina oral rotavírus humano
-Vacina pneumocócica 10
-Vacina meningocócia C
-Vacina oral contra poliomielite (VOP)
-Vacina contra febre amarela
-Vacina tríplice viral - SRC
-Vacina tríplice DTP – tríplice 
bacteriana
-Vacina pneumocócica 10
-Vacina contra varicela.
18/03/2015 10
Conceitos Básicos em Farmacologia
Remédio, medicamento e fármaco
� Ação do medicamento
� Curativa: o medicamento tem ação curativa, pode curar
a patologia.
� Exemplo: Os antibióticos tem ação terapêutica, curando
a doença.
18/03/2015
6
18/03/2015 11
Conceitos Básicos em Farmacologia
Remédio, medicamento e fármaco
� Ação do medicamento
� Paliativo: o medicamento tem capacidade de
diminuir/aliviar os sinais e sintomas da doença, mas
NÃO promove a cura.
� Exemplo: Os anti-hipertensivos diminuem a pressão
arterial, mas não curam a hipertensão arterial;
� Os antitérmicos e analgésicos diminuem febre e dor,
porém, não curam a patologia causadora dos sinais e
sintomas.
18/03/2015 12
Conceitos Básicos em Farmacologia
Remédio, medicamento e fármaco
� Ação do medicamento
� Diagnóstica: o medicamento auxilia no diagnóstico,
elucidando exames radiográficos.
� Exemplo: Os contrastes são medicamentos que,
associados aos exames radiográficos, auxiliam em
diagnósticos de patologias.
� Ex: Sulfato de bário (Bariopac®).
18/03/2015
7
18/03/2015 13
� Para que o medicamento exista, é necessário
acrescentar a eles substâncias chamadas de veículo
(formas líquidas) ou excipientes (formas sólidas e
pastosas).
� Esses veículos ou excipientes darão forma aos
medicamentos, tornando-o palpável e conferindo a este
uma determinada forma farmacêutica.
� Iguais ou diferentes?
Veículo Excipiente
Conceitos Básicos em Farmacologia
Remédio, medicamento e fármaco
18/03/2015 14
Paracetamol
Conceitos Básicos em Farmacologia
Simeticona cp
Excipiente e veículo
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8
18/03/2015 15
Conceitos Básicos em Farmacologia
Excipiente e veículo
Metoclopramida Simeticona gts
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Nome Genérico e Nome 
comercial
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
9
17
� Os medicamentos devem receber uma designação.
� Todas os novos medicamentos projetados para fins 
terapêuticos recebem denominações oficiais (genéricas).
� Os fabricantes (companhias farmacêuticas) utilizam
nomes fantasia para descrever seus medicamentos. Pode
haver mais de um nome fantasia para o mesmo
medicamento, o que vem a contribuir ainda para
possíveis confusões de nomenclatura.
Nome genérico: É o nome da substância ativa, a 
substância que exerce a ação principal do 
medicamento.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Nomenclatura dos medicamentos
18/03/2015 18
Ácido 
acetilsalicílico 
(AAS) na dose de 
500 mg, vendido 
com diferentes 
comerciais
Aspirina®
Alidor®
Acetil®
Bufferin
Cardio®
Apresenta igual efeito farmacológico
Conceitos Básicos em Farmacologia
Nomenclatura dos medicamentos
18/03/2015
10
18/03/2015 19
Diclofenaco
Flotac®
Cataflam®
Algi
tanderil®
Biofenac®
Voltaren®
Conceitos Básicos em Farmacologia
Nomenclatura dos medicamentos
Apresenta igual efeito farmacológico
20
O nome genérico deve 
ser utilizado pela ciência 
biomédica e pelos 
médicos
� Os nomes genéricos devem ser utilizados em
publicações científicas, pois a nomenclatura científica e
aprovada é o nome genérico.
� Embora os nomes fantasia sejam mais fáceis de lembrar,
os nomes genéricos devem ser utilizados sempre que
possível.
Nomenclatura dos medicamentos
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
11
21
� A criação dos nomes fantasia é uma das habilidades
do marketing, e as companhias farmacêuticas
investem pesado na busca de nomes atraentes e
apelativos para seus medicamentos.
Nome comercial: São nomes-fantasia utilizados para 
comercializar medicamentos. São marcas de 
propriedades dos respectivos Laboratórios 
Farmacêuticos.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Nomenclatura dos medicamentos
18/03/2015 22
No mundo comercial 
os nomes fantasia 
dos medicamentos 
jamais seguirão um 
padrão consistente
A existência de 
vários nomes 
fantasia é confusa
A expressão “nome fantasia” NADA TEM A VER com 
as características químicas ou farmacológicas dos 
medicamentos. São criados mais em função de uma 
identificação comercial dos produtos.
Nomenclatura dos medicamentos
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
12
18/03/2015 23
Nomenclatura dos medicamentos
� Questões para reflexão
� Por que predominam os nomes de fantasia?
� Por que conhecer os nomes genéricos?
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015 24
Medicamento de referência, 
Medicamento genérico e 
Medicamento similar
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
13
18/03/2015 25
Tipos de medicamentos
Conceitos Básicos em Farmacologia
26
Medicamentode referência 
ou de marca
É o produto inovador registrado no
órgão federal responsável pela
vigilância sanitária e
comercializado no País, cuja
eficácia, segurança e qualidade
foram comprovadas cientificamente
por ocasião do registro.
� Geralmente é o medicamento que surgiu em primeiro
lugar no mercado, o medicamento detentor da patente de
descoberta.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Tipos de medicamentos
� Medicamento de referência
18/03/2015
14
18/03/2015 27
Tipos de medicamentos
� Medicamento de referência
� São os medicamentos que, geralmente, se encontram há
bastante tempo no mercado e têm uma marca comercial
conhecida.: Ex: Adalat®, Atrovent®, Atlansil®, Benzetacil®,
Berotec®, Decadron®, Dolantina®, Dimorf®, Dramin®,
Frontal®, Ponstan®, Proflam®, Pepsamar®, Lasix®,
Isordil®, Gardenal®, Imosec®, Fenergan®, Luftal®,
Lexotan®, Rivotril®, Tilatil®,Viagra®, Voltaren®.
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015 28
É o medicamento que serve de 
comparação para os testes do 
medicamento genérico/similar. 
Tipos de medicamentos
� Medicamento de referência
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
15
29
Medicamento 
genérico
Medicamento SEMELHANTE a um
produto de referência ou inovador,
que pretende ser com este
INTERCAMBIÁVEL, geralmente
produzido após a expiração ou
renúncia da proteção patentária ou
de outros direitos de exclusividade,
comprovada a sua eficácia,
segurança e qualidade.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Tipos de medicamentos
� Medicamento genérico
30
� O medicamento genérico contém o mesmo fármaco
(princípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica,
é administrado pela mesma via e com a mesma
indicação terapêutica do medicamento de referência no
país.
� É obrigatória a não-adoção de marca (nome comercial).
Conceitos Básicos em Farmacologia
Tipos de medicamentos
� Medicamento genérico
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18/03/2015 31
Medicamento Genérico
Conceitos Básicos em Farmacologia
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Medicamento Genérico
Conceitos Básicos em Farmacologia
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Medicamento Genérico
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015 34
Medicamento 
similar
A princípio
marca
Aquele que contém o mesmo princípio
ativo, apresenta a mesma concentração,
forma farmacêutica, via de
administração, posologia e indicação
terapêutica (preventiva ou diagnóstica) e
qualidade do medicamento de
referência, podendo diferir somente em
características relativas ao tamanho e
forma do produto, prazo de validade,
embalagem, rotulagem, excipientes e
veículos, devendo sempre ser
identificado por nome comercial ou
marca.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Tipos de medicamentos
� Medicamento similar
18/03/2015
18
18/03/2015 35
Medicamento 
similar
É o medicamento 
comercializado com uma 
marca comercial, mas NÃO é o 
medicamento detentor da 
patente de descoberta.
� Resumindo...
Tipos de medicamentos
Conceitos Básicos em Farmacologia
� Atualmente, nem todos os medicamentos similares
passaram pelos testes de biodisponibilidade relativa
com o medicamento de referência.
18/03/2015 36
� Como identificar os medicamentos existentes no mercado 
brasileiro: genéricos e os de marca?
A diferença está na 
embalagem
Apenas os medicamentos genéricos contêm, 
em sua embalagem, logo abaixo do nome do 
princípio ativo que os identifica, a frase 
"Medicamento Genérico – Lei nº 9787, de 
1999”
Além disso, os genéricos são 
identificados por uma grande letra "G" 
preta impressa sobre uma tarja 
amarela, situada na parte inferior das 
embalagens do produto
Conceitos Básicos em Farmacologia
Tipos de medicamentos
18/03/2015
19
37
O medicamento de referência tem sua qualidade comprovada cientificamente, bem
como o genérico - este, no entanto, não possui uma 'marca', é conhecido apenas por
sua substância ativa. Já o similar nem todos tem a biodisponibilidade relativa
comprovada (somente três classes de medicamentos).
Tipos de medicamentos
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015 38
� O medicamento genérico tem o mesmo efeito do
medicamento de referência?
� Resposta: Sim.
� O medicamento genérico é o único que pode ser
intercambiável com o medicamento de referência, por
apresentar os mesmos efeitos e a mesma segurança,
demonstrados nos testes de equivalência farmacêutica
e de bioequivalência (mesma biodisponibilidade)
realizados.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Tipos de medicamentos
18/03/2015
20
18/03/2015 39
Tipos de medicamentos
Conceitos Básicos em Farmacologia
40
� A política de medicamentos genéricos foi implantada no
Brasil em 1999 com o objetivo de estimular a concorrência
comercial, melhorar a qualidade dos medicamentos e
facilitar o acesso da população ao tratamento
medicamentoso.
O processo de implementação dessa política permitiu a 
introdução e a discussão de conceitos nunca antes 
utilizados para o registro de medicamentos no Brasil: 
biodisponibilidade, bioequivalência e equivalência
farmacêutica.
Toledo et al. (2010)
Critérios para registro e renovação de registro 
de medicamentos não inovadores
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
21
18/03/2015 41
É o teste realizado com o medicamento genérico e o 
similar, onde devem conter o mesmo fármaco, na 
mesma quantidade, forma farmacêutica (podendo ou 
não conter excipientes idênticos) e com as mesmas 
características ao seu medicamento de referência. 
� Essa equivalência farmacêutica é exigida pela
legislação brasileira e os testes são realizados "in
vitro" (não envolve ser vivo).
� O que é o teste de equivalência farmacêutica?
Conceitos Básicos em Farmacologia
Critérios para registro e renovação de registro 
de medicamentos não inovadores
18/03/2015 42
A demonstração da Equivalência Farmacêutica 
entre os dois medicamentos é um indicativo de 
que o candidato a genérico, ou similar, poderá 
apresentar a mesma eficácia e segurança do 
medicamento de referência
Critérios para registro e renovação de registro 
de medicamentos não inovadores
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
22
43
�O que é biodisponibilidade?
A biodisponibilidade relaciona-se à quantidade absorvida 
e à velocidade de absorção do princípio ativo do 
medicamento para a circulação sistêmica. Compara-se 
dois produtos, administrados por via extravascular, tendo 
um deles como referência.
� Quando dois medicamentos apresentam a mesma
biodisponibilidade no organismo, sua eficácia clínica é
considerada comparável.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Critérios para registro e renovação de registro 
de medicamentos não inovadores
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Conceitos Básicos em Farmacologia
Critérios para registro e renovação de registro 
de medicamentos não inovadores
18/03/2015
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18/03/2015 45
� O que é o teste de bioequivalência ou
biodisponibilidade relativa?
Consiste na demonstração de que o medicamento 
genérico/similar e seu respectivo medicamento de 
referência (aquele para o qual foi efetuada pesquisa 
clínica para comprovar sua eficácia e segurança antes 
do registro) apresentam a mesma biodisponibilidade
no organismo.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Critérios para registro e renovação de registro 
de medicamentos não inovadores
18/03/2015 46
Conceitos Básicos em Farmacologia
Critérios para registro e renovação de registro 
de medicamentos não inovadores
18/03/2015
24
18/03/2015 47
A realização do teste de 
bioequivalência/biodisponibilidade relativa 
deve ser precedido, necessariamente, pela 
realização do teste de equivalência 
farmacêutica. 
Realização de testes
Conceitos Básicos em Farmacologia
� O teste de bioequivalência asseguraque o
medicamento genérico é bioequivalente terapêutico
do medicamento de referência, ou seja, que
apresenta a mesma eficácia clínica e a mesma
segurança em relação ao seu de referência.
18/03/2015 48
Medicamentos bioequivalentes são equivalentes 
farmacêuticos (mesma forma farmacêutica e quantidade do 
fármaco) que, ao serem administrados na mesma dose 
molar, nas mesmas condições experimentais, não
apresentam diferenças estatisticamente significativas em 
relação a biodisponibilidade.
� Bioequivalência é um estudo comparativo entre as
biodisponibilidades do medicamento de referência e do
genérico correspondente. Se não houver diferença entre
a velocidade e extensão de absorção dos dois
medicamentos, isto quer dizer que eles são
bioequivalentes.
Realização de testes
� Resumindo...
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
25
18/03/2015 49
Os medicamentos genéricos e similares podem ser 
considerados “cópias” do medicamento de referência. 
Para o registro de ambos os medicamentos, genérico 
e similar, há obrigatoriedade de apresentação dos 
estudos de bioequivalência/biodisponibilidade relativa 
(respectivamente) e equivalência farmacêutica.
Desde sua criação, o medicamento genérico já tinha 
como obrigatoriedade a apresentação dos testes de 
bioequivalência, enquanto a obrigatoriedade de tais 
testes para medicamentos similares foi a partir de 
2003.
Tipos de medicamentos
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015 50
� Sugestão de leitura
Tipos de medicamentos
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
26
18/03/2015 51
Formas farmacêuticas
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015 52
� Vocês sabem dizer o que é uma forma
farmacêutica?
� É o estado físico dos medicamentos, ou seja, como
você vê o medicamento.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas
Diazepam 10 mg, comprimido - dizemos que neste
medicamento o princípio ativo é o Diazepam, na
dose de 10 mg, na forma farmacêutica de
comprimido.
18/03/2015
27
18/03/2015 53
Formas 
farmacêuticas
Líquidas Sólidas Semissólidas Gasosas
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas
� Como classificamos as formas farmacêuticas?
18/03/2015 54
Formas farmacêuticas
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
28
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Dividem-se 
em:
Soluções Suspensões Xaropes Elixires Emulsões
Formas farmacêuticas
Conceitos Básicos em Farmacologia
�Formas farmacêuticas líquidas
18/03/2015 56
� Soluções: Preparações líquidas aquosas contendo
uma ou mais substâncias completamente
dissolvidas. Toda solução tem duas partes: o soluto
e o solvente.
� SOLVENTE = Substância que dissolve outra. É de
natureza líquida.
� SOLUTO = Substância que é dissolvida num solvente, a
fim de fazer uma solução. É de natureza sólida ou líquida.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas líquidas
18/03/2015
29
18/03/2015 57
Exemplos: 
Solução de água boricada
Solução de Policresuleno
Solução injetável de Prometazina
Solução injetavel de Ranitidina
Solução injetável de Furosemida 
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas líquidas
� Soluções
18/03/2015 58
�Suspensões: são misturas de partículas sólidas em
meio líquido. As partículas precipitam quando o líquido
fica em repouso. É uma mistura não homogênea.
Ex: Keflex® suspensão
Pantelmin® suspensão
Bactrim® suspensão
Hidróxido de alumínio a 6% suspensão
Formas farmacêuticas líquidas
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
30
18/03/2015 59
�Xaropes: são preparações aquosas caracterizadas pela
alta viscosidade que apresentam grande quantidade de
açúcar (2/3 de seu peso) na sua composição.
� Podem ou não conter substâncias medicinais adicionadas.
� Especialmente indicados para crianças. 
Ex: Xarope simples
Xarope medicamentoso. Ex: Cloridrato de Bromexina
(Bisolvon®); Cloridrato de ambroxol; Carbocisteína (Mucolitic®; 
Mucofan® xarope - S)
Xarope não medicamentoso
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas líquidas
18/03/2015 60
Formas farmacêuticas líquidas
Conceitos Básicos em Farmacologia
� Xaropes
18/03/2015
31
18/03/2015 61
A solução oral e A solução oral e 
xarope NÃO
precisam ser 
agitados antes da 
administração
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas líquidas
São, portanto, 
apresentações 
líquidas, prontas 
para uso
� Solução x Suspensão x Xarope
18/03/2015 62
�Elixires: É a preparação farmacêutica, líquida, límpida,
hidroalcoólica, de sabor adocicado, agradável que contém
20% de álcool e 20% de açúcar. São preparações de um
fármaco num solvente alcoólico.
� Deve ser ingerido por via oral. 
� Exemplos: 
Elixir de Betametasona
Elixir de Dexametasona
Elixir de Fenobarbital
Elixir paregórico (tintura de ópio)
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas líquidas
18/03/2015
32
18/03/2015 63
�Emulsões: é composta por dois tipos de líquidos
imiscíveis, sendo caracterizados pelo óleo e a água.
� São portanto, sistemas dispersos constituídos de duas
fases líquidas imiscíveis.
� Exemplos:
Simeticona emulsão oral (gotas)
Emulsão Scott®
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas líquidas
18/03/2015 64
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas líquidas
� Principais medidas para líquidos de uso oral
� Os produtos líquidos (também os pós para preparo de
suspensões) geralmente vem acompanhados de uma
das seguintes medidas:
� Colher de chá;
� Copo-medida;
� Seringa dosadora.
18/03/2015
33
18/03/2015 65
� Colher de chá: significa uma medida igual a 5 mL (cinco
mililitros).
� ATENÇÃO: não devemos confundir essa medida
COLHER-DE-CHÁ (5mL) ou mesmo COLHER-DE-SOPA
(15 mL) ou COLHER-DE-CAFÉ (2 mL) com as colheres
que são utilizadas no ambiente doméstico.
As colheres caseiras são As colheres caseiras são 
de tamanhos diversos e 
NÃO devem ser utilizadas 
como medidas de 
medicamentos
Formas farmacêuticas líquidas
� Principais medidas para líquidos de uso oral
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015 66
Formas farmacêuticas líquidas
� Principais medidas para líquidos de uso oral
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015
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18/03/2015 67
� Copo-medida: geralmente com capacidade de 10 mL,
com subdivisões marcadas. Vale alertar que muitas vezes
os laboratórios incluem copos com capacidades
diferentes (5 mL, 7,5 mL; 15 mL).
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas líquidas
� Principais medidas para líquidos de uso oral
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� Seringa dosadora: uma seringa normal (sem agulha) com
marcas identificando mL e frações de mL. Deve-se tomar
cuidado com as seringas dosadoras que muitas vezes
vêm acompanhadas de uma tampinha no bico.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas líquidas
� Principais medidas para líquidos de uso oral
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Dividem-se em:
Comprimidos Cápsulas Drágeas Pós Supositórios
Formas farmacêuticas
Conceitos Básicos em Farmacologia
� Formas farmacêuticas sólidas
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� Os comprimidos, cápsulas e drágeas são geralmente
tomadas com um copo cheio de água.
� Cápsulas e drágeas são diferentes dos comprimidos e
não devem ser divididas.
Formas farmacêuticas sólidas
� Compridos, cápsulas e drágeas 
Conceitos Básicos em Farmacologia
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Formas farmacêuticas sólidas
� Compridos: Unidades de dose única confeccionadas
comprimindo-se fármacos pulverizados com excipientes.
� Tem formato próprio, sendo redondo ou ovalado.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Ex: Comprimidos de Aspirina®
Comprimidos de Captopril
Comprimidos de Furosemida
Comprimidosde Paracetamol
� Podem ter ranhura/sulco para permitirem
uma divisão equilibrada da dose.
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�Cápsulas: são preparados nos quais uma ou mais
substâncias (líquido ou pó) são colocadas dentro de um
invólucro gelatinoso, que se dissolve no tubo
gastrointestinal e libera o medicamento para ser
absorvido.
As 
cápsulas
Podem ser moles ou 
duras
Moles
Se colocam 
substâncias não 
solidas
Duras
Abrigam fármacos em 
pó, como os 
antibioticos
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas sólidas
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Diversos tipos de cápsulas
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas sólidas
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�Drágea: é uma forma especial de comprimido revestido 
com sacarose (açúcar).
� Seu processo é feito conforme um comprimido simples,
porém após sua fabricação ele passa por um processo
na drageadeira onde é feita a aplicação de dois tipos de
xarope, o xarope fino e o xarope grosso, além da
solução de brilho.
� A drágea é resistente à dissolução no estômago, sendo
o fármaco liberado apenas próximo ao intestino
(liberação entérica).
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas sólidas
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A Neosaldina® é um exemplo
deste tipo de medicamento.
Formas farmacêuticas sólidas
Conceitos Básicos em Farmacologia
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� São preparados para serem absorvidos de forma
contínua e gradual.
� Estas formas de liberação lenta permitem que o
paciente ingira o comprimido uma única vez ao dia,
aumentando a adesão ao tratamento.
Conceitos Básicos em Farmacologia
� Formas de ação prolongada (retard) ou de liberação lenta
� Ex: Comprimidos ou cápsulas de liberação controlada
(prolongada).
Formas farmacêuticas sólidas
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� As formas de liberação lenta não podem ser partidas ou
trituradas, pois sua eficácia depende da liberação das
várias camadas no decorrer do tempo.
� Ao ingerir esse comprimido de liberação lenta o paciente
estará ingerindo o equivalente a 3 cp, sendo que o
primeiro será desintegrado como um comprimido comum e
os outros 2 serão liberados lentamente ao longo do tubo
digestório, mantendo os níveis plasmáticos por 24 horas.
� Um exemplo é o Nifedipino (Oxcord Retard®) 
utilizado como anti-hipertensivo.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas sólidas
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Formas farmacêuticas sólidas
Conceitos Básicos em Farmacologia
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�Pós: É a forma farmacêutica sólida contendo um ou
mais princípios ativos secos e com tamanho de partícula
reduzido, com ou sem excipientes.
� Apresenta-se de forma a ser diluído em líquido e dosado
em colher ou em envelopes em quantidades exatas.
Formas farmacêuticas sólidas
Conceitos Básicos em Farmacologia
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�Supositórios: forma farmacêutica sólida de vários
tamanhos e formatos destinada à inserção em orifícios
corporais (retal, vaginal, uretral), nos quais amolecem,
se dissolvem e exercem efeitos sistêmicos ou
localizados.
Formas farmacêuticas sólidas
Conceitos Básicos em Farmacologia
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Conceitos Básicos em Farmacologia
Forma cônica do supositório voltada
para baixo/para o exterior.
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� Dentre as formas sólidas, as cápsulas são mais
prontamente absorvidas, seguidas pelos comprimidos e
drágeas.
Cápsulas Comprimidos Drágeas
� Isso fica evidenciado pelo fato de a cápsula ser constituída
por uma matriz gelatinosa, facilmente dissolvida em contato
com a água, enquanto o comprimido necessita ser
desintegrado para liberação do fármaco.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas sólidas
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� E termos de velocidade de absorção e início de ação
para a via oral, pode-se afirmar que:
Xaropes 
= 
Soluções
> 
Cápsulas > Comprimidos
> 
Drágeas
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas sólidas
� As formas farmacêuticas sólidas são mais seguras,
práticas e baratas.
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Dividem-se em:
Pomadas Cremes Pastas Geis
Formas farmacêuticas
Conceitos Básicos em Farmacologia
� Formas farmacêuticas semissólidas/pastosas
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�Pomadas: apresenta forma farmacêutica semissólida de
consistencia macia e oleosa, proporcionando pouca
penetração na pele.
� Podem ser medicinais ou cosméticas;
� Demora a ser absorvida e necessita de algum agente
como um sabão ou sabonete para ser retirada
totalmente da pele.
Formas farmacêuticas semissólidas
Conceitos Básicos em Farmacologia
� Possui poder hidratante e é ideal para
lesões secas.
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�Cremes: tem uma forma semissólida, tem consistencia 
macia e mais aquosa, com boa penetração na pele.
� Os cremes são emulsões estáveis entre fase aquosa e
fase oleosa que causam menos efeito residual que as
pomadas justamente pelo balanço água-óleo, estes
produtos saem mais facilmente em contato com água.
� São de viscosidade (“espessura”) média e porque a
quantidade de água é significativa,
são facilmente laváveis com água.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas semissólidas
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� Cremes
� É utilizada normalmente para aplicação externa na pele
ou mucosa. Ideal para lesões úmidas.
� Os cremes diferem das pomadas por conterem maior
conteúdo de sólidos insolúveis (20-50%) incorporados
numa base composta de materiais graxos;
� Em relação às pomadas, são mais firmes, espessas,
absorventes e menos gordurosas que as pomadas
preparadas com os mesmos componentes.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas semissólidas
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�Gel: Forma farmacêutica semissólida, coloide, de um ou 
mais princípios ativos que contém um agente gelificante
para fornecer firmeza.
� Possui efeito emoliente e refrescante, secam
rapidamente em contato com o ar.
� Proporciona pouca penetração na pele.
� Um gel pode conter partículas suspensas.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas semissólidas
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As pomadas são mais pegajosas, deixam mais
resíduos que os cremes, devendo ser aplicada em
uma área mais restrita e ser evitada em aplicações
facias. Os cremes, logo, são mais agradáveis ao
toque, não deixam a sensação de oleosidade
podendo ser utilizados numa área maior. Da mesma
forma que o creme, os géis deixam pouco resíduo.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas semissólidas
�Resumindo...
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Um aerossol é uma suspensão de partículas líquidas
ou sólidas de tamanho tão pequeno que flutuam
temporariamente no ar ou noutros gases. Embora existam
aerossóis em estado natural, no campo médico são obtidos
por meio da nebulização de medicamentos líquidos.
Um aparelho nebulizador serve para transformar uma
preparação líquida em aerossol.
Conceitos Básicos em FarmacologiaConceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas gasosas
�Aerossóis
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18/03/2015 91
Quem sofre absorção mais rápida, as formas 
líquidas ou as formas sólidas?
As formas líquidas, pois não dependem da 
dissolução do veículo que contém o fármaco, 
nem da solubilização deste, pois o fármaco já 
está livre e solubilizado
Conceitos Básicos em Farmacologia
Formas farmacêuticas sólidas
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Vias de administração
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18/03/2015 93
Via de administração é o caminho 
pelo qual um medicamento é 
levado ao organismo para exercer 
o seu efeito.
Vias de administração
�Apresentação
Conceitos Básicos em Farmacologia
18/03/2015 94
Vias de administração
As vias de 
administração 
podem ser 
divididas em
Enteral
Relacionada ao 
aparelho 
digestório (via 
oral)
ParenteralNão relacionada 
ao aparelho 
digestivo
Conceitos Básicos em Farmacologia
Tópica
Efeito local
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Vias de administração
Aplicação
Tópicas
Orais
Não estéreis
Parenterais
Estéreis
Conceitos Básicos em Farmacologia
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Conceitos Básicos em Farmacologia
Vias de administração
�Via oral (VO)
� A via oral, que é a mais frequentemente
utilizada, apresenta maior variedade de
formas: comprimidos, cápsulas, drágeas,
soluções e xaropes.
� Ingerir de 100 a 200 mL de água filtrada
para boa diluição junto ao suco gástrico
diminuindo os riscos de agressão à mucosa
gástrica.
� A absorção começa no estômago, mas
efetua-se principalmente no intestino
delgado.
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A medicação por via oral NÃO é indicada em 
clientes apresentando náuseas, vômitos, 
diarreias ou indivíduos que tenham dificuldade 
de deglutir.
Vias de administração
�Via oral (VO)
Conceitos Básicos em Farmacologia
� Lembrar que antes e após qualquer procedimento,
devemos lavar as mãos e utilizar luva de procedimento
para administração.
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� O medicamento é colocado sob a
língua (em comprimido ou gotas).
� O cliente deve permanecer com o
medicamento sob a língua, até a
sua absorção total – nesse período
o cliente não deve conversar, nem
ingerir líquidos ou alimentos.
�Via sublingual
Vias de administração
� Esta via promove uma rápida absorção do
medicamento em curto espaço de tempo, além de se
dissolverem rapidamente.
Conceitos Básicos em Farmacologia
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Conceitos Básicos em Farmacologia
Vias de administração injetáveis
� Os medicamentos administrados por via injetável têm a
vantagem de fornecer uma via mais rápida, quando a via
oral é contra-indicada.
� A via subcutânea, só pode ser
usada para administrar substâncias
que não são irritantes para os
tecidos.
� A absorção costuma ser constante e
suficientemente lenta para produzir
um efeito persistente.
�Via subcutânea (SC)
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Vias de administração injetáveis
�Via subcutânea (SC)
� É uma via utilizada com frequência na aplicação de
medicamentos em tratamentos de longa duração (por
exemplo, diabetes), em pós-operatórios, na profilaxia de
ocorrências vasculares obstrutivas.
� O volume indicado para essa via é de 0,1 mL até 1,0 mL
de medicamentos hidrossolúveis.
� O ângulo mais usado é de 90º, mas pode ser feita num
ângulo de 45º.
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�Locais de aplicação:
� Região posterior do braço;
� região anterior da coxa e do 
braço;
� região sub-escapular;
� região glútea;
� parede abdominal.
Vias de administração injetáveis
� Via subcutânea (SC)
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Conceitos Básicos em Farmacologia
� A via IM permite que seja injetado
medicamento diretamente no
músculo em graus de profundidade
variados.
� É usada para administrar
suspensões aquosas e soluções
oleosas.
� A via IM é preferível à via
subcutânea quando se requerem
quantidades significativas de um
fármaco.
Vias de administração injetáveis
� Via intramuscular (IM)
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� Devemos estar atentos à quantidade a ser administrada
em cada músculo.
� As literaturas indicam que, no deltóide, o volume máximo
é de 2 mL; a região glútea e o vasto lateral da coxa
podem tolerar bem até 5 mL.
� É necessário que o profissional realize uma avaliação da
área de aplicação, certificando-se do volume que esse
local possa receber.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Vias de administração injetáveis
� Via intramuscular (IM)
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�Escolha da agulha: para aplicar com agulha ideal, deve-se
levar em consideração: o grupo etário, a condição física do
cliente e a solubilidade da droga a ser injetada.
Faixa etária Espessura sub. Sol. 
aquosa
Sol.oleosa 
ou suspensão
Adulto
Magro
Normal
Obeso
25 x 7
30 x 7 
40 x 7
25 x 8
30 x 8
40 x 8
Criança
Magra
Normal
Obeso
20 x 5,5 
25 x 7 
30 x 7
20 x 7
25 x 8
30 x 8
Conceitos Básicos em Farmacologia
Vias de administração injetáveis
� Via intramuscular (IM)
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ATENÇÃO: Não esquecer que o 
volume de medicação a ser 
administrada irá depender da 
massa muscular do cliente, 
quanto menor a dose aplicada, 
menor o risco de possíveis 
complicações.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Vias de administração injetáveis
�Via intramuscular (IM)
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Via intramuscular (ventroglúteo)
Via intramuscular (dorsoglúteo)
Conceitos Básicos em Farmacologia
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Conceitos Básicos em Farmacologia
Vias de administração injetáveis
�Via intradérmica (ID)
� Esta via é bastante restrita e
normalmente é utilizada para
reações de hipersensibilidade
(provas de PPD para
tuberculose), verificar a
sensibilidade de algumas
alergias.
� Local de aplicação: face 
ventral do antebraço.
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Conceitos Básicos em Farmacologia
Vias de administração injetáveis
�Via endovenosa (EV)
� É indicada quando há
necessidade de administrar
grande quantidade de líquidos,
na administração de
substância irritantes, que
poderiam causar necrose
tecidual por outras vias.
� É também indicada quando se
pretende uma ação imediata
do fármaco.
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� A solução deve ser límpida, transparente, não oleosa e
não deve conter cristais visíveis em suspensão.
� A administração pode variar desde uma única dose
até uma infusão contínua.
� Ao se fazer a escolha do local a punção para infusões
endovenosas deve-se ter em mente os tópicos abaixo:
Conceitos Básicos em Farmacologia
Vias de administração injetáveis
�Via endovenosa (EV)
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CRIANÇAS E ADULTOS Dorso da mão, antebraço e braço 
BEBÊS Região cefálica pela facilidade de 
acesso 
COLETA DE SANGUE E 
ADMINISTRAÇÃO DE 
DOSAGEM ÚNICA 
Articulação do cotovelo 
VIA DE ÚLTIMA ESCOLHA Membros inferiores. Há o risco de
estagnação do medicamento na
circulação periférica que poderia
provocar formação de, coagulos,
causando trombos ou flebites. E
totalmente contra-indicada para
pacientes com lesões neurológicas.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Vias de administração injetáveis
�Via endovenosa (EV)
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� A anestesia raquidiana é aplicada na medula espinhal
(chegando no líquor) injetada por entre as vértebras nas
costas.
Conceitos Básicos em Farmacologia
�Via raquidiana ou intratecal
Vias de administração injetáveis
� É utilizada principalmente por médicos
anestesiologistas em procedimentos
cirúrgicos.
� Sua aplicação é basicamente feita
apenas em ambiente hospitalar.
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Conceitos Básicos em Farmacologia
Vias de administração injetáveis
�Via raquidiana ou intratecal
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Em resumo, o que determina a 
escolha da via de administração 
e a forma farmacêutica é a 
necessidade de urgência de 
início de ação, a praticidade e o 
custo.
Conceitos Básicos em Farmacologia
Vias de administração injetáveis
CONCEITOS BÁSICOS EM 
FARMACOLOGIA
PATOS-PB
2013/2014
Profa. M.Sc. Maria Clerya Alvino Leite
Enfermeira e Bióloga
E-mail: cleryaalvino@hotmail.com 
Mestre em Ciências da Nutrição (UFPB)
Doutoranda em Farmacologia (UFPB)

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