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VILA OLÍMPIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Química Geral RELATÓRIO EXPERIMENTO PILHA DE DANIELL Fernando Henrique F. Quinhoneiro – 7192425 Juliana Fernandes Miranda – 20786022 Nicolas Simon - 20965468 Sergio Adriano S. de Melo – 21046766 Victor Paul C. Castillo – 21035165 Prof.: Daiana Furlan São Paulo, 26 de novembro de 2018 6 OBJETIVO Associar todos os conhecimentos eletroquímicos aprendidos em sala de aula para criar/montar uma pilha com materiais de baixo custo e que seja eficiente para ligar algum dispositivo eletrônico. Explicar o funcionamento da pilha criada utilizando os conhecimentos adquiridos nessa prática. INTRODUÇÃO A Eletroquímica é um ramo da Química que estuda o fenômeno da transferência de elétrons para a transformação de energia química em energia elétrica e vice- versa . As reações que envolvem transferência de elétrons são chamada de reações de oxirredução, pois nelas ocorrem simultaneamente a redução e a oxidação . A espécie química que perde elétrons p assa por uma oxidação e fica com o Nox ( número de oxidação) maior. Já a espécie química que recebe esses elétrons passa por uma redução e o seu Nox fica menor. Quando se tem uma energia química se convertendo em energia elétrica, ou seja, usam -se as reações química s de oxirredução espontâneas para a geração de eletricidade, têm -se uma pilha o u bate ria. Dentro das pilhas são colocadas certas substâncias químicas que reagem espontaneamente transferindo elétrons, isto é, por meio de reações de oxirredução. As pilhas possuem dois eletrodos, que são o ânodo (polo positivo onde ocorre a oxidação) e o cátodo (polo negativo onde ocorre a redução. As pilhas e baterias também possuem um eletrólito (solução condutora de íons também denominada de ponte salina), que é uma solução condutora de íons. Assim, forma-se um fluxo de elétrons entre esses polos que resulta na formação de uma corrente elétrica que pode ser utilizada para que diversos aparelhos elétricos funcionem. A diferença entre as pilhas e as baterias é que as primeiras são compostas apenas por dois eletrodos ( um cátodo e um â nodo) e um eletrólito . Já as baterias são formada s por várias pilhas ligadas em série , em que o polo positivo de uma é ligado ao polo negativo da outra e assim sucessivamente. Por exemplo, a bateria de chumbo usada nos automóveis é composta de seis pilhas com força eletromotriz igual a 2 V cada uma . Por tanto, essa bateria possui 12 V . Pilhas eletroquímicas são sistemas que produzem correntes contínuas a partir da oxidação e da redução , uma vez que o eletrodo (metal) de maior potencial elétrico cede elétrons para o de menor. Estas pilhas utilizam duas espécies químicas e uma ponte salina . A primeira produzida por este método foi a pilha de Daniel, composta por sulfato de zinco, sulfato de cobre , uma placa de zinco, uma placa de cobre e uma ponte salina, a qual tem a função de fechar o circuito e manter o equilíbrio iônico. Todas as pilhas baseiam-se nesse mesmo princípio de funcionamento .Pensando nesses termos é possível produzir uma pilha utilizando limão, laranja, tomate, batata e refrigerante, pois todos esses materiais citados possuem em seu interior soluções com cátions e ânions, isto é, espécies química s com cargas positivas e negativas , respectivamente, e que podem sofrer migrações se estabelecida uma conecção, gerando corrente elétrica. Outro exemplo de pilha caseira pode ser fabricada utilizando -se placas metálicas de zinco e cobre e soluções que fazem o papel do eletrólito (ponte salina ). As placas metálicas descritas sã o os eletrodos , ânodo e cá todo , locais onde ocorrerão respectivamente as reações de oxidação e redução e no caso da ponte salina, esta permite que ha já o fluxo de íons de uma placa à outra. MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS Forma de gelo Parafuso de Ferro Fio de Cobre Água Sal Água sanitária Multímetro Led PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Para a preparação do experimento o grupo utilizou primeiramente os fios de cobre e os parafusos de ferro, enrolamos nos parafusos pedaços do fio de cobre de forma que ficasse em forma de um “ V “ entre o parafuso e o cobre. A próxima etapa foi fazer a mistura de sal com água e a água sanitária. Após a solução estar completa colocamos ela em cada recipiente da forma de gelo sem deixar que vazar e de forma que todos os parafusos e fios fossem tocados. Nos últimos fios escolhemos os polos positivos e negativos da nossa pilha. Tudo pronto, com o auxílio do multímetro verificamos qual era a voltagem gerada pela pilha. Com isto a pilha é capaz de ligar o LED. RESULTADOS E CONCLUSÕES O sal é o eletrólito que fornece os íons para a condução da corrente. Como os parafusos são de ferro, cada conjunto forma uma célula de Daniel. Semi reação do Ânodo Semi – Reação do Cátodo Reação Global Para cada célula Logo, para 42 células – ( total de células nas formas de gelo ) Δ Eu= 0,78 x 42 Δ Eu = 32,78 V No experimento ocorreu Oxirredução, pois a solução continha életrons livres. O Fio de cobre perdeu elétrons e o Ferro do parafuso recebeu. As pilhas estavam em série, o que permite que os elétrons “viajem” uma distancia maior, o que representa uma maior energia potencial. Isso quer dizer que a ligação em série aumenta a voltagem, que é uma diferença de potencial. No momento inicial em que os parafusos e o fio de cobre teve contato com a solução adicionada , verificou-se a ddp da corrente elétrica utilizando o voltimetro e obteve-se +42,7V. Em suma, no inicio do funcionamento da pilha, a concentração de íons na solução é maior mas, com o tempo, a concentração desse íons vai diminuindo e a ddp diminui gradativamente.
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