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Diagnóstico por imagem Tórax

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Diagnóstico por imagem – Cavidade torácica
- Para avaliação sempre será necessárias duas projeções, latero-lateral direita/esquerda e ventro-dorsal, dorso-ventral 
A – Porção cranial do lobo pulmonar cranial esquerdo 
B – Lobos pulmonares craniais superpostos 
C – Traqueia 
D – Origem do brônquio lobar cranial direito vista na extremidade 
E – Silhueta cardíaca 
F – Ápice do coração 
G – Veia cava caudal 
H – Aorta ascendente 
I – Seio diafragmático direito 
J – Seio diafragmático esquerdo 
K – Parede do estômago 
L – Cúpula diafragmática 
M – Fígado 
1-) Afecções esofágicas 
- O esófago assume a radiopacidade das estruturas adjacentes, então ele fica imperceptível ao exame radiográfico simples
- Necessário o esofagograma, tomar cuidado para não broncoaspiração do contraste 
- Contraste: Sulfato de bário(moléculas grandes, mais utilizado para ver tempo de esvaziamento gástrico) e os iodados hidrossolúveis(mais utilizado)
- Sintopia: Dorsal à traqueia e ventral as vertebras cervicais e torácicas 
- Achados clínicos: Engasgo, náusea, regurgitação, dor ou incapacidade de deglutir, dilatação esofágica total ou parcial com deslocamento ventral da traqueia e as vezes deslocamento da silhueta cardíaca 
- Secundariamente: Perda de peso, corrimento nasal, pneumonia por aspiração, pneumotórax, pneumomediastino, derrame pleural 
a. Corpo estranho esofágico
- Mais frequente em cães 
- Normalmente localizado na entrada do tórax, base do coração e cranialmente ao diafragma 
- Ocorrerá uma dilatação cranial ao corpo estranho 
- Corpo estranho radiotransparente: Podem ser confundidos com abscessos, neoplasia, formação mediastinal ou pulmonar. Eles não são muito bem definidos em radiografias simples, só são percebidos devido a dilatação aparente da estrutura ou deslocamento 
- Corpo estranho radiopaco: Osso, parafuso, metais 
- Necessário exame radiográfico contrastado para o corpo estranho radiotransparente 
- Contraste utilizado são os iodados hidrossolúveis 
- Pode causar uma esofagite 
b. Dilatação esofágica 
- Podem ser segmentares(parcial) ou generalizadas(dilatação total da estrutura) dependendo da causa e localização da doença 
- O esôfago contrastado pode estar preenchido com conteúdo liquido ou gasoso 
OBS: Persistência do quarto arco aórtico causa megaesôfago nos animais
OBS: PDA, Persistência do ducto arterioso, não tem nada haver com o esôfago, é uma anomalia congênita onde ocorre a permanência após o nascimento da conexão da aorta com a artéria pulmonar, causando ICCE, resultando em hipertensão pulmonar 
- Deslocamento ventral da traqueia devido a um megaesófago 
b.1) Megaesófago generalizado ou total 
- O megaesôfago é uma dilatação total da estrutura 
- Pode ser adquirido(miastenia gravis) ou congênito(frequentemente observado em recém nascidos) 
- Quando congênito não há um tratamento definitivo, mas sim deverá ser feito o manejo alimentar do animal. Alimentação em posição bipedal, dietas pastosas e fracionamento da alimentação
- Comum em raças como Pastor Alemão, Golden, Setter Irlandes, Doberman 
- Doença idiopática onde há uma dilatação total ou parcial da estrutura com hipomotilidade decorrente de uma disfunção neuromuscular 
- É a causa mais frequente de regurgitação em cães 
- Achados radiográficos: Esôfago dilatado preenchido por conteúdo gasoso, ingesta ou fluido, deslocamento ventral da traqueia e coração, pneumonia por aspiração 
 
b.2) Megaesófago segmentar – Anomalia do anel vascular(Persistência do quarto arco aórtico) 
- Frequente em animais mais jovens
- É o desenvolvimento anormal dos arcos aórticos que leva a uma constrição do trajeto esofágico(uma estenose da estrutura)
- Existem correções cirúrgicas 
- A anomalia do anel vascular causa o megaesôfago 
- Achados radiográficos: Segmento do esôfago dilatado cranialmente à base do coração, deslocamento ventral da traqueia 
c. Neoformações esofágicas 
- Podem ser neoplasias, abscessos, cistos, granulomas 
- A endoscopia visualiza bem alterações em mucosa, mas não na luz no esôfago 
c.1) Neoplasias esofágicas 
- São extremamente raras em cães e gatos 
- Fibrosarcoma e osteossarcoma são os mais frequentes e podem estar associados a presença do Spirocerca lupi 
- Nem sempre causará dilatação esofágica pois, a neoplasia nem sempre será intraluminal, pode estar na parede(intramural) 
c.2) Spirocerca lupi 
- É um parasita encontrado nos besouros 
- Mais comum em áreas rurais, interior
- Parasita esofágico 
- Causa nódulos no esôfago e gera um processo inflamatório comprometendo estruturas adjacentes 
- O granuloma gerará um processo inflamatório das vertebras(espondilite) 
- Para fechar o diagnóstico deverá ser feito o coproparasitológico, ele libera os ovos para a luz esofágica e é eliminado nas fezes 
 
2-) Afecções do mediastino
- Mediastino fica na região central ao tórax e divide a cavidade torácica em hemitorax direito e esquerdo 
- Mediastino cranial, médio e caudal 
a.) Pneumomediastino 
- Aumento da radiotransparência devido a presença de ar no interior do mediastino 
- Pode evoluir para pneumotórax e derrame pleural 
- Causas: Extensão de lesão cervical, traumático(perfurações), iatrogênico, infecções mediastinais, perfurações esofágicas 
- Sinais radiográficos: Visualização do esôfago, veia cava cranial, tronco braquiocefálico, artéria subclávia e veia ázigo, aorta torácica
3-) Afecções da pleura 
- As pleuras são membranas que envolvem os pulmões e forram a cavidade torácica 
- Formam dois sacos no interior do tórax 
- Normalmente não são visualizadas em condições de normalidade 
a.) Pneumotórax 
- É a presença de gás livre no interior da cavidade pleural 
- Ocorre a perda do vácuo que normalmente existe e os pulmões colapsam 
- Resultado de traumas, ruptura de esôfago, perfurações
- Pode aparecer a atelectasia pelo colabamento dos lobos pulmonares 
- Sinais clínicos: Dispneia, intolerância ao exercício, fadiga 
- Nesse caso o US não auxilia para fechamento de diagnostico pois é difícil diferenciar de um pulmão preenchido com ar 
 
b.) Derrame pleural/Efusão pleural 
- É o liquido no interior do espaço pleural 
- Pode ser de vários tipos, transudato, hemotórax, quilotórax, exsudatos 
- Causada por, falência cardíaca, ruptura diafragmática, neoplasia, torção de lobo pulmonar, hipoalbuminemia, coagulopatias 
- Visualização dos lobos pulmonares, pode aparecer atelectasia 
- US pode servir como meio diagnóstico 
 
4-) Afecções diafragmáticas 
- O diafragma é uma lâmina musculotendinosa que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal 
- Em situações de normalidade o diafragma não é visualizado radiograficamente 
a.) Ruptura diafragmática 
- É a perda da continuidade do diafragma permitindo que as estruturas abdominais migrem para o tórax 
- Causas: Trauma, torções, quedas
- Pode vir acompanhada de efusões pleurais, aumentando a radiopacidade
 
b.) Hérnia diafragmática 
- É uma protrusão de qualquer um dos conteúdos abdominais para o interior do tórax através de uma abertura do diafragma 
- Sinais clínicos: Capacidade respiratória debilitada
- Perda ou interrupção da sombra diafragmática normal, presença de estruturas abdominais em cavidade torácica, porem estão “organizadas”, delimitadas 
- US pode ser utilizada para avaliação 
b.1) Hérnia peritoneo-pericárdica
- Os órgãos abdominais podem alcançar o saco pericárdio 
- Silhueta cardíaca aparece aumentada de tamanho
- Um estudo com bário pode auxiliar no diagnostico 
- US pode ser utilizado para auxiliar no diagnostico 
5-) Afecções da parede torácica 
- Condroma, osteossarcoma e condrossarcoma 
6-) Afecções do parênquima pulmonar 
a. Padrões pulmonares 
I- Padrão alveolar 
- Ocorre quando os alvéolos estão preenchidos por liquido, debris celulares ou infiltrados neoplásicos 
- Aspectos: Broncograma aéreo, distribuição lobal, opacidade em forma de “penugem”, parece um algodão doce ou chumaços de algodão- Broncograma aéreo: Os brônquios que contem ar tornam-se visíveis como estruturas radiotransparentes tubulares ou ramificadas 
II- Padrão intersticial 
- O interstício do pulmão é uma estrutura de suporte e inclui as paredes dos alvéolos e dos ductos alveolares, septos interlobulares, capilares, tecidos que sustentam os vasos linfáticos, bronquíolos, vasculatura pulmonar
- Interstício pode estar infiltrado pelo tecido fibroso(mineralizado), neoplasia ou liquido 
- Pode ser pneumonia, granulomas, hemorragia, edema pulmonar, fibrose pulmonar 
II.a Padrão intersticial estruturado 
- Pode ser nódulos metastáticos por exemplo 
II.b Padrão intersticial não estruturado 
- Difusa, toda a trama pulmonar estará marcada sem nenhum aspecto nodular 
III- Padrão bronquial 
- Caracterização da arvore brônquica podendo ser acompanhada de alterações de forma e tamanho 
- Deposição de minerais ou infiltrado peritoneal que torna o contorno dos brônquios visíveis em formato circular(Donuts) 
- Bronquite crônica 
IV- Padrão vascular 
- Representa uma alteração na aparência dos vasos sanguíneos como resultado de alterações no interior dos próprios vasos
• Hipervascularização: 
- Aumento no tamanho e número de vasos sanguíneos 
- Opacidade pulmonar aumentada 
- Os vasos estendem-se a uma maior distância no interior da periferia dos campos pulmonares 
- Qualquer condição que resulto no aumento do debito cardíaco, Dirofilariose, congestão pulmonar 
• Hipovascularização:
- Uma escassez de vasos sanguíneos visualizados 
- Visualiza-se um afunilamento dos vasos mais rápido que o normal 
- Qualquer condição que diminua o debito cardíaco, choque hipovolêmico, hipoadrenocosticismo, estenose pulmonar, tromboembolismo pulmonar, desidratação, anemia 
7-) Silhueta cardíaca 
- Possui variações levando em consideração, sexo, idade, atividade cardíaca, fase respiratório, posicionamento, padrão racial e de espécie 
- Mensuração é feita pelo VHS(tamanho do coração em número de vertebras) 
• Variação racial:
- Tórax profundo e estreito: Dobermann, Dogue Alemão, Whippet
- Tórax pouco profundo e largo: Labrador, Beagle
a.) Doenças cardíacas 
• Congênitas: 
- PDA, defeito do septo ventricular, tetralogia de Fallot, PAAD
• Adquiridas: 
- Insuficiência de mitral e/ou tricúspide, cardiomiopatia, derrame pericárdio, dirofilariose

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