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Seminário - DOLO

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Seminário 
Direito Civil II
DOLO 
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Art. 145. CC. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.
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Conceito
Dolo se caracteriza por fraude, má fé e manipulação. É todo ato com que, conscientemente induz alguém a pratica do negócio jurídico
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	Requisitos do dolo:
1) Intenção de induzir o declarante a praticar o ato jurídico;
2) Utilização de recursos fraudulentos graves;
3) Que esses artifícios sejam a causa determinante da declaração de vontade;
4) Que procedam do outro contratante ou sejam por este conhecidos como
procedentes de terceiros
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Coação e dolo 
Exemplo: o caso da máfia usar um revolver para cobrar certa divida – o direito de cobrar a divida existe mas o uso do revolver constitui coação
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Erro e dolo
Exemplo: Quando alguém adquire um quadro de um pintor vulgar, pensando estar adquirindo o de um famoso pintor, diferente do erro, que o agente se engana, o dolo, seria uma ocultação do “vendedor” (O dolo qualificado na ocultação da informação) não deixando a informação clara que o quadro não é de um pintor famoso.
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Fraude e dolo
A fraude normalmente tem como motivação a execução do negócio jurídico burlando lei e pode ser efetuada através de auxílio de objetos falsificados 
Exemplo: Falsificação de documentos ou assinaturas para a prática do negócio, o dolo somente seria o induzimento da vítima para obter o negócio vantajoso.
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Art. 146. CC. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é 
acidental quando a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.
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DOLO ESSENCIAL E DOLO ACIDENTAL
Essencial
Acidental
Gera ação de anulabilidade e reparação de perdas e danos.
Constitui vício do consentimento
Gera somente obrigação de reparação de perdas e danos.
É somente ato ilícito.
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DOLO ESSENCIAL E DOLO ACIDENTAL
Essencial
Acidental
Gonçalves diz “Vítima do ato malicioso do dolo que adquire, por exemplo,por R$ 100.000,00 imóvel que vale R$ 50.000,00, a hipótese é de dolo acidental, mero ato ilícito, que não permite postular a invalidação do contrato, mas somente exigir a reparação do prejuízo experimentado, correspondente à diferença entre o preço pago e o real valor do bem.”
Venosa diz "Que ao comprar um carro, o vendedor oculta o fato dele ser um veículo que era utilizado como taxi, e este era o motivo principal do comprador ter contraído o negócio, configurando-se como dolo essencial, uma vez a ocultação serviu como induzimento da compra.
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DOLUS BONUS E DOLUS MALUS
Dolus bonus
Dolus malus
É tolerável
Não induz anulabilidade
Exemplo de propaganda onde se enaltece a mercadoria "o melhor produto"; "o mais eficiente" 
Não é tolerável
Induz a anulabilidade
O anunciante deturpa as informações, trazendo informações falsas.
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Dolo Positivo e Dolo Negativo
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Artigo 147. CC. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.
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Dolo negativo - Requisitos
	1° Intenção de levar o outro contratante a se desviar de sua real vontade, de induzi-lo a erro;
	2° Silencio sobre circunstancia desconhecida pela outra parte;
	3° Relação de essencialidade entre a omissão dolosa intencional e a declaração de vontade;
	4° Ser a omissão do próprio contraente e não de terceiro.
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Dolo de Terceiro 
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Art. 148. CC. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.
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 O dolo de representação
Representação Legal
O representado (O menor impúbere) não tem responsabilidade pela escolha, por isso não responde pelos atos praticados por ele.
O negócio é anulável 
Representação Convencional
O representado responderá solidariamente com o representante por perdas e danos e haverá negócio jurídico se o representado teve conhecimento do dolo praticado por seu representante
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Comparação do Art. 96 de 1916
com o 149 do atual CC
CC. 1916. O dolo de representante de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve.
CC. 2002. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos.
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In elegendo: 
Culpa em escolher mal seus representantes.
In vigilando: 
Culpa em não vigiar ou acompanhar a ação do representante
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	Art. 150. CC Se ambas as partes procederam com o dolo, nenhuma pode alegá-lo, para anular o negócio, ou reclamar indenização.
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Dolo de ambas as partes
	
	Ocorre quando ambas as partes procederam com dolo, segundo com, VENOSA, “O que a lei faz é tratar com indiferença ambas as partes que foram maliciosas, punindo-as com a impossibilidade de anular o negócio, pois ambas partícipes agiram de má fé.”
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1. (ESAF/ASSISTENTE JURIDICO/99) A faz seguro de vida, omitindo moléstia grave, e falece poucos meses depois. A seguradora pleiteia a anulação do negócio por estar configurado o dolo
a) Acidental
b) Negativo.
c) Bonus.
d) Positivo.
e) Incidens.
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1. (ESAF/ASSISTENTE JURIDICO/99) A faz seguro de vida, omitindo moléstia grave, e falece poucos meses depois. A seguradora pleiteia a anulação do negócio por estar configurado o dolo
a) Acidental
b) Negativo
c) Bonus
d) Positivo
e) Incidens.
Resposta: B. Dolo negativo ou omissivo que se caracteriza pela inação maliciosa do agente visando a incutir falsa idéia acerca do seu estado de saúde perante a seguradora.
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2. (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O dolo que leva a vítima a realizar o ato negocial, porém em condições mais onerosas ou menos vantajosas, não afetando sua declaração de vontade, nem influindo diretamente na realização daquele ato, que seria praticado independentemente do emprego de artifício astucioso, designa-se:
a) dolus bonus.
b) dolo acidental.
c) dolus malus.
d) dolo principal.
e) dolo recíproco.
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2. (ESAF/FISCAL TRABALHO/98) O dolo que leva a vítima a realizar o ato negocial, porém em condições mais onerosas ou menos vantajosas, não afetando sua declaração de vontade, nem influindo diretamente na realização daquele ato, que seria praticado independentemente do emprego de artifício astucioso, designa-se:
a) dolus bonus.
b) dolo acidental.
c) dolus malus.
d) dolo principal.
e) dolo recíproco.
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A respeito do dolo pode-se dizer que: 
a) Dolus bonus é lícito e tolerado, gerando apenas a anulabilidade quando trouxer prejuízo; 
b) Dolus malus é dolo com maior intensidade, induzindo nulidade; 
c) Dolo acidental é o que acarreta a prática do ato em condições desvantajosas, acarretando anulabilidade; 
d) Dolo principal é o que dá causa ao negócio, que não se realizaria de outro modo. 
e) N.d.a.
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A respeito do dolo pode-se dizer que: 
a) Dolus bonus é lícito e tolerado, gerando apenas a anulabilidade quando trouxer prejuízo; 
b) Dolus malus é dolo com maior intensidade, induzindo nulidade; 
c) Dolo acidental é o que acarreta a prática do ato em condições desvantajosas, acarretando anulabilidade; 
d) Dolo principal é o que dá causa ao negócio, que não se realizaria de outro modo. 
e) N.d.a.
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3. Sobre o dolo de terceiro nos negócios jurídicos, podemos dizer (OAB/MT II 2003):
a) acarreta necessariamente a nulidade relativa do negócio jurídico;
b) não invalida, em absoluto, o negócio jurídico;
c) permite que o juiz, ex officio, decrete a nulidade absoluta do negócio jurídico;
d) só é suficiente para anular o negócio jurídico se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse
ter conhecimento.
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3. Sobre o dolo de terceiro nos negócios jurídicos, podemos dizer (OAB/MT II 2003):
a) acarreta necessariamente a nulidade relativa do negócio jurídico;
b) não invalida, em absoluto, o negócio jurídico;
c) permite que o juiz, ex officio, decrete a nulidade absoluta do negócio jurídico;
d) só é suficiente para anular o negócio jurídico se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento.
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