Buscar

controle e qulidade de imagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 1 
 
FORMAÇÃO E QUALIDADE DA IMAGEM 
EM SISTEMA FILME-ÉCRAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 2 
 
Formação e Qualidade da Imagem 
Imagens radiográficas feitas em filmes são avaliadas com base em quatro fatores de 
qualidade. Estes quatro fatores primários de qualidade consistem em: DENSIDADE, 
CONTRASTE, DETALHE e DISTORÇÃO. 
A densidade do filme radiográfico é definida como a quantidade de escurecimento na 
radiografia processada. Quando se olha uma radiografia com alta densidade, menos luz é 
transmitida através da imagem. 
 
DENSIDADE E FATORES DE CONTROLE 
 
O fator de controle primário da densidade do filme é o mAs (miliampére por segundo). O 
mAs controla a densidade por meio do controle da quantidade de radiação emitida pelo tubo 
de raios X e duração da exposição. A relação pode ser descrita como linear, para nossos 
propósitos; dobrando o mAs, dobraremos a quantidade/duração dos raios X emitidos, 
dobrando, desse modo, a densidade no filme. 
A distância da fone dos raios X do receptor de imagem, ou distância fonte receptor de 
imagem (DFR), também apresenta um efeito na densidade radiográfica de acordo com a lei 
do inverso do quadrado. Se a DFR é dobrada, no receptor de imagem (RI, representado pelo 
cassete do filme ou dispositivo de aquisição digital), reduzindo então a densidade 
radiográfica por um quarto. Uma DFR padrão geralmente é usada para diminuir essa 
variável.Outros fatores que influenciam a densidade em um exame em filme incluem Kv, 
espessura da região, tempo e temperatura do revelador, razão do gradeamento e velocidade 
filme-écran. 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 3 
 
Efeito de inclinação anódica 
A intensidade da radiação emitida pela extremidade do catodo do tubo de raios X é maior 
que aquela emitida pela extremidade do anodo; este fenômeno também é conhecido como 
efeito de inclinação anódica,efeito anódio, heel effect e efeito talão. Ocorre a maior 
atenuação ou absorção dos raios X na extremidade do anodo devido ao ângulo deste; os 
raios X emitidos mais do interior do anodo precisam percorrer mais material anódico antes 
de saírem; logo serão atenuados. 
Estudos mostram que a diferença de intensidade da extremidade do catodo para a do 
anodo do campo de raios X, quando um receptor de imagem de 17 polegadas (43 cm) é 
usado a uma DFR de 100 centímetros (1metro), pode ter uma variação de até 45%, 
dependendo do ângulo do anodo. Esse efeito é mais pronunciado quando a DFR é curta e um 
campo de tamanho grande é usado. 
A aplicação do efeito de inclinação anódica à prática clínica ajudará o tecnólogo a obter 
imagens de qualidade de regiões do corpo que exibem variação significativa de espessura ao 
longo do eixo longitudinal do campo de raios X. O paciente deverá ser posicionado para que 
a porção mais espessa da região esteja na extremidade do catodo do tubo de raios X e a 
porção mais fina esteja sob o anodo. O abdome, coluna torácica e ossos longos dos membros 
são exemplos de estruturas que variam de espessura o suficiente para requererem o uso 
correto do efeito anódio. 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filtros de Compensação 
Conforme discutido na seção anterior, regiões do corpo de densidade anatômica variável 
podem resultar em uma imagem parcialmente superexposta ou subexposta, porque as 
regiões anatômicas atenuarão o feixe de forma diferenciada. Este problema pode ser 
resolvido pelo uso de filtros de compensação, os quais filtram uma porção do feixe primário 
através da porção fina ou menos densa do corpo que está em exame. 
Vários tipos de filtros de compensação estão em uso; a maioria é feita de alumínio; 
entretanto alguns podem incluir plástico. O tipo de filtro de compensação usado pelo 
tecnólogo dependerá da indicação clínica. Filtros de compensação de uso comum incluem: 
 
 Filtro em Cunha; 
 Filtro em Canal; 
 Filtro Bumerangue. 
 
O filtro em cunha é acoplado ao colimador; a porção mais larga da cunha é colocada na 
porção menos densa da anatomia, igualando as densidades. Este filtro possui numerosas 
indicações. Algumas das mais comuns incluem a incidência AP do pé, AP da coluna torácica e 
perfil axial do quadril. 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 5 
 
O filtro em canal também é acoplado ao colimador e usado em exames do tórax. As 
porções periféricas mais espessas do filtro são colocadas para corresponder aos pulmões 
anatomicamente menos densos. A porção mais fina corresponde ao mediastino. 
O filtro em bumerangue é posicionado atrás do paciente e usado principalmente para 
radiografias do ombro e coluna torácica superior, onde proporciona melhor visualização das 
partes moles na região superior do ombro e coluna torácica superior. 
 
CONTRASTE 
 
Contraste radiográfico é definido como a diferença de densidade em áreas adjacentes em 
uma imagem radiográfica. Quando a diferença de densidade é grande o contraste é alto e 
quando é pequena, o contraste é baixo. O contraste pode ser descrito como de longa escala 
ou escala curta, referindo-se à variação total das densidades ópticas da porção mais clara 
para a mais escura da imagem radiográfica. 
O contraste permite que seja visualizado o detalhe anatômico em uma imagem. Por isso, é 
importante um contraste otimizado, além de ser essencial uma compreensão do contraste 
para avaliação da imagem. 
Um contraste alto ou baixo não é necessariamente bom ou mau por si só. Por exemplo, 
contraste baixo (de longa escala) é preferível nas imagens radiográficas do tórax. Muitos tons 
de cinza são necessários para a visualização da trama pulmonar. 
 
Fatores de Controle do Contraste 
 
O fator de controle primário, para o contraste baseado no filme, é a kilovoltagem Kv. O Kv 
controla a energia ou poder de penetração do feixe primário de raios X. Quanto mais alto o 
kilovolt, maior energia e mais uniforme será a interação do feixe de radiação nas variadas 
densidades de massa de todos os tecidos. Portanto, um Kv mais alto produz menor variação 
na atenuação (absorção diferencial) resultando em um contraste menor entre os órgãos – 
baixo contraste. 
O kilovolt é também o fator de controle secundário da densidade. Um valor mais alto 
resultando em raios X mais numerosos e de maiores energias determina que uma maior 
intensidade alcance o receptor de imagem, com o aumento correspondente na densidade 
global. 
Uma regra geral revela que um aumento de 15% no valor da kilovoltagem aumentará a 
densidade no filme radiográfico num efeito semelhante à duplicação do mAs – regra dos 15% 
ou 10 kv. Portanto, na variação mais baixa de Kv como 50 a 70 Kv, um aumento para 8 a 10 
será necessário para dobrar a densidade (equivalente a dobrar o mAs). A importância disso 
está relacionada à proteção radiológica, já que quando o Kv é aumentado o mAs poderá ser 
diminuído, resultando em menor quantidade de radiação absorvida pelo paciente. 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 6 
 
Outros fatores que afetam o contraste são: 
 
 Quantidade de radiação secundária no receptor filme-écran – radiação que sofreu 
mudança de direção e intensidade como resultado da interação com o paciente. A 
quantidade de radiação secundária produzida depende da intensidade do feixe de raios 
X, quantidade de tecido irradiado e espessura do tecido; 
 Uso adequado do colimador– fechar a colimação do campo de raios X reduz a 
quantidade de radiação secundária produzida, aumentando o contraste da imagem. 
Esse recurso também reduz a dose no paciente; 
 Uso da grade antidifusora – a irradiação de porções espessas do corpo produz 
quantidade considerável de radiação secundária, o que diminuirá o contraste da 
imagem. O uso da grade absorverá a maior parte da radiação secundária antes que 
atinja o receptor de imagem. 
 
Grades 
 
Como a quantidade de radiação secundária aumenta com a espessura do tecido irradiado, 
geralmente se recomenda que seja usada uma grade para radiografar qualquer parte do 
corpo que possua espessura superior a 10 cm. Dependendo do exame, a grade poderá ser 
móvel ou fazer parte do aparelho de raios X. Ela é posicionada entre o paciente e o chassi 
contendo o filme e absorverá a maior parte da radiação secundária antes que ela atinja o 
receptor de imagem. A absorção da radiação secundária é um evento chave que aumenta o 
contraste da imagem radiográfica. 
 
Uso Correto de Grades 
 
O uso incorreto das grades resultará na perda de densidade ótica em toda a imagem 
radiográfica ou parte dela; característica chamada de corte da grade. O corte da grade 
ocorre em variados graus e tem várias causas. São elas: 
 
 Grade fora do centro; 
 Grade fora do nível; 
 Grade fora de foco; 
 Grade de cabeça para baixo. 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 7 
 
 
Grade fora do centro: O raio central deverá estar centralizado com o eixo do centro da 
grade. Se não estiver, diz-se que ocorreu descentralização lateral. Quanto mais o raio central 
estiver fora do centro em relação ao centro da grade, maior será o corte de grade. 
 
Grade fora de nível: Com a angulação, o raio central ao longo do eixo extenso das linhas 
principais. A angulação por intermédio das linhas da grade resultará em corte da grade. O 
corte da grade fora do nível também ocorre quando a grade estiver inclinada; o raio central 
atinge as linhas principais pelo ângulo. 
 
Grade fora de foco: Uma grade focada deve ser utilizada na DFR específica quando se quer 
evitar o corte da grade. Elas possuem tipicamente uma DFR utilizável mínima máxima; isto é 
chamado de variação da focal sendo determinada pela frequencia da grade (número de 
linhas da grade por polegadas ou centímetro) e pela razão da grade (altura das linhas em 
comparação à distância entre alas). 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 8 
 
Grades móveis geralmente possuem a frequencia de mais baixa que as fixas ou as do tipo 
Bucky. Uma razão de grade comum para aquelas portáteis é de 6:1 ou 8:1, em comparação 
ao 12:1 para as do tipo Bucky. Isto indica uma variação focal maior para grades móveis, mas 
ainda existam limitações da DFR a fim de evitar o corte da grade. 
 
Grade de cabeça para baixo: Cada grade é marcada com a finalidade de indicar o lado que 
deve ser posicionada, de modo a ficar de frente para o tubo de raios X. As linhas principais 
são focadas ou inclinadas permitindo que o feixe de raios X passe através delas sem 
impedimento. Se a grade estiver posicionada de cabeça para baixo, a imagem mostrará corte 
de grade severo. 
 
Resumo dos fatores de contraste – A seleção de um valor de kilovoltagem apropriado é 
um balanço entre o contraste ideal de imagem e a dose mais baixa possível para o paciente. 
Uma regra geral determina que em cada exame radiográfico deva ser utilizado o maior Kv e o 
menor mAs para produzir informação diagnóstica suficiente. (BUSHONG-2010) 
A colimação fechada e o uso correto das grades também garantem que a imagem 
radiográfica processada apresente contraste ótimo. 
 
RESOLUÇÃO 
 
Resolução é definida como a nitidez das estruturas encontradas na imagem. A resolução 
de uma imagem radiográfica é demonstrada pela nitidez ou acuidade das finas linhas das 
estruturas na imagem. Também é reconhecida como detalhe, detalhe gravado, nitidez da 
imagem ou definição. A resolução das imagens em filme-écran geralmente é medida como 
pares de linha por milímetro (pl/mm), em que uma linha par é vista como uma linha única e 
um interespaço de espessura equivalente. Quanto maior a medida da linha par, maior é a 
resolução (tipicamente 5 a 6 pl/mm para exames gerais). A perda da nitidez visível ou da 
resolução é conhecida como borramento ou má nitidez. 
 
Fatores de Controle 
 
A resolução com imagem filme-écran é controlada: 
 
 Por fatores geométricos; 
 Pelo aparelho filme – écran; 
 Movimento. 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 9 
 
Fatores Geométricos 
 
Os fatores geométricos que controlam/influenciam a resolução são: 
 
 Tamanho do ponto focal; 
 Distância foco-receptor de imagem; 
 Distância objeto-receptor de imagem. 
 
O uso do ponto focal pequeno resulta em menos borramento menos geométrico. Para 
ilustrar, utiliza-se geralmente um ponto como fonte de raios X no tubo; porém a verdadeira 
fonte dos raios X está numa área do anodo conhecida como ponto focal. A maioria dos tubos 
de raios X exibe foco duplo, ou seja, eles têm dois pontos focais: grande e pequeno. O uso do 
ponto focal pequeno resulta em menos borramento na imagem, ou em uma imagem com 
sombreamento reduzido. A sombra se refere às bordas borradas dos objetos nas imagens 
projetadas. Entretanto, mesmo com o uso de ponto focal pequeno, alguma sombra continua 
presente. 
Com aparelhos de imagem filme-écran, a velocidade filme-écran usada para um exame 
afeta o detalhe mostrado na imagem. Um aparelho mais rápido de filme-écran permite 
tempos de exposição mais curtos, o que é útil para limitação de movimentos e redução da 
dose de radiação; no entanto a imagem é menos nítida do que quando se emprega um 
aparelho filme-écran mais lento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 10 
 
Em relação ao posicionamento, o que mais impede a acuidade da imagem é o movimento. 
Dois tipos de movimento influenciam o detalhe radiográfico: voluntário e involuntário. 
Movimento voluntário é aquele que o paciente pode controlar. O movimento da 
respiração ou de partes do corpo durante a exposição pode ser prevenido, ou pelo menos 
minimizado, por respiração controlada e imobilização do movimento. 
A movimentação involuntária não pode ser controlada pela vontade do paciente. A 
peristalse dos órgãos, calafrios ou tremores são exemplos desse tipo de movimento. 
 
Diferença entre os movimentos em uma radiografia 
 
Em uma imagem radiográfica o movimento voluntário se apresenta como o borramento 
generalizado das estruturas associadas. Isso poderá ser minimizado pelo uso da alta 
miliamperagem e tempos de exposição curtos. 
Quando o borramento é localizado somente em um ponto da imagem significa que o 
movimento foi involuntário. Este tipo de movimento é menos evidente, podendo ser 
visualizado em exames abdominais como o borramento das bordas do intestino, em 
concomitância a outros segmentos do mesmo órgão. 
 
Resumo dos fatores da resolução 
 
O uso do ponto focal pequeno (baixo mAs), um aumento da DFR e uma diminuição da DOR 
resultam em menor borramento geométrico e aumento da resolução. 
A movimentação do paciente também afeta a qualidade da imagem; tempos de exposição 
curtos e aumento da cooperação do paciente ajudam a minimizar o borramento por ação 
voluntária. Tempos de exposição curtos reduzem a movimentação involuntária. 
 
 
DISTORÇÃO 
 
O quarto e último fator de qualidade em uma imagem radiográfica é a distorção, definida 
como a deturpação da forma do objeto exposto aos raios X e projetadoem película. Foram 
identificados dois tipos de distorção: 
 
 Distorção do tamanho (ampliação); 
 Distorção da forma. 
 
É importante notar que nenhuma imagem radiográfica reproduz exatamente o tamanho 
do corpo ou parte que está sendo radiografada. Isto é impossível de ser feito uma vez que 
sempre existe um grau de ampliação e/ou distorção, como resultado da DOR e divergência 
do feixe de raios X. No entanto, a distorção pode ser diminuída e controlada se alguns 
princípios básicos forem utilizados como guia. 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 11 
 
Divergência do feixe de raios X 
 
A divergência do feixe de raios X é um 
conceito básico, porém importante no 
estudo do posicionamento radiográfico. 
Ela ocorre porque os raios X se originam 
em uma pequena fonte no tubo de raios X 
(o ponto focal) e divergem à medida que 
se direcionam para o receptor de imagem. 
O tamanho do campo do feixe de raios X é 
limitado por colimador que consiste em 
guias ou obturadores ajustáveis. O 
colimador e os obturadores absorvem os 
raios X na periferia, controlando, dessa 
forma o tamanho do feixe de raios X. O 
ponto central do feixe de raios X 
chamado raio central, teoricamente não 
possui divergência; portanto a menor 
quantidade de distorção é vista nesse ponto da imagem. Todos os outros aspectos do feixe 
de raios X atingem o receptor de imagem em certo ângulo com ângulo de divergência 
aumentado em relação às porções mais extremas do feixe de raios X. O potencial para 
distorção nestas margens externas é aumentado. 
 
 
Fatores de controle da distorção 
 
A seguir estão alguns fatores de controle primário da distorção: 
 Distância fonte receptor de imagem (DFR) – distância entre a ampola de raios X e o 
chassi. Também chamada de distância foco-filme (Dfofi); 
 Distância objeto receptor de imagem (DOR) – distância entre o objeto radiografado 
e o chassi. Também chamada de distância objeto-filme (Dofi); 
 Distância foco-objeto – distância entre a ampola de raios X e o objeto radiografado 
(DfoO); 
 Alinhamento objeto-receptor de imagem – correto alinhamento entre a ampola e o 
objeto radiografado; 
 Alinhamento do raio central – centralização na região medial do objeto 
radiografado. 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. DFR ou DFOFI 
O primeiro fator de controle para a 
distorção é a distância foco receptor de 
imagem (DFR). Menor distorção da imagem 
radiográfica pode ser observada ao usar uma 
DFR menor. Exemplificando: em um exame 
realizado com a DFR no valor de 1 metro, 
ocorre maior distorção da imagem em 
comparação com outro procedimento 
realizado com DFR no valor de 2 metros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 13 
 
2. DOR ou DOFI 
O segundo fator de controle para a distorção é a distância entre o objeto radiografado e o 
filme radiográfico. Quanto mais perto o objeto estiver do filme radiográfico, menor será a 
ampliação e distorção do tamanho melhorando a resolução espacial, isto é, a visualização 
dos detalhes em uma imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 14 
 
3. ALINHAMENTO OBJETO-RECEPTOR DE IMAGEM 
O terceiro e importante fator para o controle da distorção é o alinhamento entre o objeto 
radiografado e receptor de imagem. Se o plano do objeto não estiver rigorosamente paralelo 
ao receptor de imagem ocorrerá a distorção da imagem radiográfica. Quanto maior o ângulo 
de inclinação do objeto ou do raio central, maior será a distorção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. ALINHAMENTO DO RAIO CENTRAL 
O quarto e último fator de controla da distorção em uma imagem e o alinhamento do raio 
central. Apenas o centro do feixe de raios X (raio central) não possui divergência porque 
projeta a região radiografada a 
90 graus ou perpendicular ao 
plano do receptor de imagem. 
Portanto, a menor distorção 
possível ocorre no raio central. 
A distorção é aumentada à 
medida que o ângulo de 
divergência do centro do feixe 
de raios X até a sua periferia. Por 
esta razão, a correta 
centralização é importante para 
minimizar a distorção da 
imagem representada em uma 
radiografia. 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 15 
 
Angulação ou obliquidade do raio central – para a maioria das incidências radiográficas, o 
raio central é angulado perpendicularmente ao plano do receptor de imagem ou a 90 graus. 
Para certas regiões do corpo, porém, um ângulo específico do raio central é necessário. Isto 
significa que o RC será angulado na vertical para uma direção cefálica (cranial) ou podálica 
(caudal), para usar intencionalmente a distorção da imagem radiográfica com a finalidade de 
separar determinadas estruturas anatômicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 16 
 
MILIAMPERAGEM e QUILOVOLTAGEM – MUDANÇAS NOS FATORES DE EXPOSIÇÃO DA 
IMAGEM RADIOGRÁFICA e PRINCÍPIOS GEOMÉTRICOS 
TRABALHANDO COM FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM 
 
A formação da imagem radiográfica é regida pelas leis da ótica geométrica, ou seja, 
obedece a uma relação direta das distâncias relativas entre o foco (ampola), o objeto (região 
do corpo estudada) e o anteparo (filme radiográfico ou tela fluoroscópica). Para um melhor 
entendimento do assunto a seguinte nomenclatura será utilizada: 
 
 Fo: Foco (foco emissor de radiação); 
 O: Objeto radiografado (paciente); 
 Fi: Filme radiográfico; 
 d: Distância; 
 Dfofi: Distância foco-filme ou distância foco-anteparo; 
 Dofi: Distância objeto-filme ou distância objeto-anteparo; 
 Dfoo: Distância foco-objeto. 
 
A imagem radiográfica de um objeto colocado entre o feixe de radiação e o anteparo 
corresponde a uma projeção cônica desse objeto. Esse tipo de projeção produz uma alteração 
na imagem radiográfica. 
 
TAMANHO DA IMAGEM PROJETADA 
 
O tamanho (dimensão) do objeto na imagem radiográfica é calculado usando-se a seguinte 
fórmula: 
 
Onde: 
 
 I= tamanho da imagem; 
 O= tamanho do objeto radiografado; 
 Dfofi=distância entre a ampola de raios x e o filme radiográfico (distância foco-filme); 
 Dfoo= distância entre a ampola de raios x e o objeto radiografado (distância foco-
objeto). 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COEFICIENTE DE AMPLIAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA 
 
O coeficiente de ampliação de uma imagem radiográfica é a razão entre as dimensões 
lineares da imagem radiográfica e as dimensões correspondentes do objeto radiografado, que 
variam em função dos diferentes planos do objeto e sua relativa distância do anteparo (filme 
radiográfico). Pode ser calculado pelas seguintes fórmulas: 
 
 
 
 
 
Onde: 
 A=coeficiente de ampliação da imagem radiográfica; 
 I= tamanho da imagem; 
 O=tamanho do objeto radiografado; 
 Dfofi=distância entre a ampola de raios x e o filme radiográfico (distância foco-filme); 
 Dfoo= distância entre a ampola de raios x e o objeto radiografado (distância foco-
objeto). 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo AraujoPág. 18 
 
 
NITIDEZ DA IMAGEM RADIOGRÁFICA 
 
A nitidez da imagem radiográfica pode ser determinada pela delimitação exata das bordas 
de uma imagem projetada na radiografia. Depende de alguns fatores geométricos: 
 Tamanho do foco; 
 Distância foco-filme; 
 Distância objeto-filme; 
 Distância foco objeto. 
 
A zona de penumbra em uma imagem radiográfica (também conhecida como flou 
geométrico) corresponde à falta de nitidez da imagem radiográfica, causada pela distorção 
geométrica. Pode ser calculada com a seguinte fórmula: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 19 
 
 
TRABALHANDO COM FATORES DE EXPOSIÇÃO 
 
Um feixe de raios X com grande capacidade de penetração ou alta qualidade é chamado de 
feixe duro. Quando os fótons não possuem energia suficiente para uma penetração até as 
camadas mais profundas do tecido, dizemos que constituem um feixe mole. 
O profissional em radioagnóstico por imagem, através do seu conhecimento, pode alterar o 
comportamento do feixe de fótons, de acordo com a necessidade. 
A penetração do feixe é controlada pela quilovoltagem. Seu cálculo é baseado na seguinte 
fórmula: 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 20 
 
Essa fórmula também é chamada de técnica de mikissu, é representada pela fórmula: 
KV = 2 x E + K. 
Onde: 
 KV: quilovoltagem ajustada pelo técnico (força de penetração na matéria); 
 E: espessura da região que será radiografada; 
 K: constante elétrica do gerador de energia do aparelho de raios X (variável 
dependendo do modelo). 
 
Exemplo: 
Calcule o KV necessário para radiografar 9 cm de espessura, sabendo que a constante do 
aparelho é de valor 40. 
Kv= (2 x 9) + 40 
Kv= 18 + 40 
Kv= 58. 
 
Variação no uso da fórmula da kilovoltagem 
 
Poderá ser solicitado em provas o cálculo da espessura do paciente ou da constante do 
aparelho. Então como proceder nessa situação? 
Exemplo: 
Calcule a espessura do paciente, baseada na técnica que utiliza 58 kv e constante do 
aparelho no valor de 40. 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 21 
 
Calcule a constante do aparelho, baseada na técnica que utiliza 58 kv e espessura do 
paciente de 9 cm. 
 
 
 
 
 
 
 
Regra dos 15 por cento da kilovlotagem 
Outra forma de utilização da kilovoltagem é através da regra dos 15 %. Isto é, o aumento no 
valor original da Kvp em 15 %, equivale ao dobro da miliamperagem. Para um exame de raios 
x, o técnico deverá trabalhar ajustando os valores da penetrabilidade dos fótons e quantidade 
dos mesmos. Por essa razão a kilivoltagem e a miliamperagem, trabalham juntas, de forma 
que o feixe de radiação possa interagir com o tecido biológico e formar uma imagem laudável. 
Se o Kv for aumentado o mAs deverá ser diminuído e para um determinado aumento na 
miliamperagem, deverá haver um decréscimo na miliamperagem. 
Exemplo: 
Um determinado exame, ao ser avaliado, notou-se intensa subexposição. Isto demandou 
um aumento em 15 % nos 45 kvp utilizado. No console do aparelho, foi ajustado o valor de 20 
mAs. Utilizando a regra dos 15%, calcule os novos valores para o kVp e o mAs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 22 
 
A quantidade de fótons emitidos por uma ampola raios X é diretamente proporcional ao 
número de elétrons que são emitidos pelo filamento CATODO. Quanto maior o número de 
elétrons emitidos maior será a quantidade dos raios X produzidos. Os elétrons em 
movimento no filamento de tungstênio dentro da ampola criam uma corrente elétrica da 
ordem de miliampéres (mA). Não podemos esquecer que esse parâmetro influencia na 
densidade (enegrecimento) da imagem radiográfica. A forma mais utilizada para se calcular 
o valor correto de miliamperagem a ser empregada em uma técnica radiográfica, é a partir 
do tempo de exposição. O tempo representa a exposição do paciente ao feixe de radiação. 
Se um determinado exame é executado em 0,5 segundo, o indivíduo radiografado se expôs à 
radiação exatamente nesse tempo. Esse fator juntamente com a miliamperagem, será o mAs. 
É a quantidade de fótons produzidos em 0,5 segundo. 
A fórmula da miliamperagem por segundo é: 
Aplicando na prática: 
Um exame foi realizado em 0,5 segundo com 150 mA. Qual o valor do mAs usado pelo 
técnico em radiologia? 
mAs= mA x tempo 
mAs= 150 x 0,5 
mAs=75 
 
Variações na fórmula da miliamperagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 23 
 
Usando a fórmula da miliamperagem, é possível estabelecer as variações dessa fórmula. Na 
região superior da pirâmide, está o cálculo mais usado nas provas de radiologia. Mas como 
proceder quando algum exercício – seja em provas ou concursos – solicitar o cálculo do tempo 
de exposição ou da miliamperagem? 
 
Não se preocupe, veja como é fácil. 
 
Calcular o tempo de exposição para uma técnica que utiliza 75 mAs e 150 mA. Para se 
calcular o tempo de exposição, basta dividir o valor da mAs pela mA: 
 75 mAs : 150 mA = 0,5 segundo 
 
Como resultado, obteremos exatamente o tempo de exposição, que é de 0,5 segundo. Pois 
se multiplicarmos pela fórmula original, para descobrir o valor da mAs (miliamperagem por 
segundo), será efetuada a multiplicação de 150 por 0,5. Acharemos exatamente o valor de 75 
mAs. Calcular a miliamperagem para uma técnica que utiliza 75 mAs e 0,5 segundo de 
exposição. Basta dividir o valor da mAs pelo tempo de exposição: 
 75 mAs : 0,5 segundo = 150 mA 
 
O resultado apresentado será exatamente o valor da miliamperagem. Pois basta multiplicar 
150 mAs por 0,5 segundo, e será obtido o valor da miliamperagem por segundo – 75 mAs. O 
tempo de exposição do paciente à radiação poderá ser representado em milisegundos. 
Algumas provas já se utilizam dessa pegadinha para derrubar os desavisados. 
Exemplo 
Para uma determinada técnica, foram utilizados os seguintes fatores: 
100 mA e 5 ms (milisegundos). Calcule o mAs utilizado. 
Resolução: 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 24 
 
O valor em milisegundo deverá ser transformado em segundo. Para isso basta dividir por 
1000 (5ms : 1000 = 0, 005 segundo) 
 
RELAÇÃO MILIAMPERAGEM e TEMPO 
 
É importante esclarecer que o tempo e a miliamperagem são fatores inversamente 
proporcionais, isto é, se aumentarmos a miliamperagem devemos diminuir o tempo de 
exposição. Se o tempo de exposição for aumentado, a miliamperagem deverá ser diminuída. 
 
Exemplo: 
Um exame foi realizado com 30 mA. O tempo de exposição do paciente foi de 2 segundos. 
Ao aumentar a miliamperagem para 60, qual será o novo tempo de exposição para o 
paciente? 
Dados da questão: 
T1 (tempo1): 2 segundos. 
mA 1 (primeira miliamperagem):30 
T2 (tempo 2): ? 
mA 2 (segunda miliamperagem):60. 
 
Cálculo do novo tempo de exposição: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o aumento para 60 miliamperes, o tempo de exame decresce para 1 segundo. 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 25 
 
Um exame foi realizado com 30 mA e 0,5 segundo. Se o tempo do procedimento for 
reduzido para 0,05 segundo, qual será a nova miliamperagem aplicada? 
 
Dados da questão: 
T1 (tempo1): 0,5 segundo. 
mA 1 (primeira miliamperagem):30.T2 (tempo 2): 0,05 segundo 
mA 2 (segunda miliamperagem):?. 
 
Cálculo da nova miliamperagem: 
 
Com a redução para 0,05 segundo, a miliamperagem sobe para 300. 
 
Calculando o mAs para os valores acima: 
30 mA x 0,5 segundo = 15 mAs. 
300 mA x 0,05 segundo = 15 mAs. 
 
Calculando o tempo para os valores acima: 
mAs = mA x tempo 
tempo = mAs: mA 
tempo = 15 : 30 
tempo = 0,5 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 26 
 
RELAÇÃO ENTRE MILIAMPERAGEM - SEGUNDOS e DISTÂNCIA 
 
O resultado dos miliamperes e tempo são como um único fator. Os cálculos mais úteis 
envolvendo a distância são aqueles em que combinam esses dois fatores em um único fator: a 
miliamperagem por segundo (mAs). O valor original da miliamperagem é representado por 
mAs 1 e o valor novo por mAs 2. A fórmula miliamperes-segundos e distância se expressa da 
seguinte maneira: 
 
 
mAs 1 = (distância 2)² 
 
 mAs 2 (distância 1)² 
 
 
Exemplo: 
São necessários 100 mAs para se produzir uma exposição a uma distância de 100 cm. Qual 
a distância foco-filme necessária para se produzir uma imagem com a mesma qualidade, se 
usarmos somente 25 mAs? 
 
 
Dados da questão: 
 mAs 1 = 100. 
 mAs 2 = 25. 
 d1=1 metro. 
 d2= ? 
 
 
 
 
 
Diminuindo o mAs para 25, teremos que aumentar a distância para 2 metros, a 
fim de se manter a qualidade da imagem. 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 27 
 
Exemplo 2: 
 
Um exame qualquer foi realizado com 100 mAs e distância foco-filme de 1 metro. 
Aumentando-se a distância foco-filme para 2 metros, qual deverá ser o valor do novo mAs 
para manter a qualidade da imagem? 
Dados: 
Primeira miliamperagem por segundo – 100 mAs 
Primeira distância foco-filme – 100 cm 
Segunda distância foco-filme – 200 cm 
Segunda miliamperagem? 
 
Resolução 
 
mAs 2 = primeira miliamperagem x primeira distância foco-filme (elevada ao quadrado) 
segunda distância foco-filme (elevada ao quadrado) 
 
mAs 2 = 100 x (100)² 
(200)² 
 
mAs 2 = 100 x 10000 = 25 
40000 
 
RELAÇÃO ENTRE TEMPO e DISTÂNCIA 
 
Quando a distância entre a fonte de radiação (ampola de Coolidge) e o receptor 
(filme/chassi) é modificada, a quantidade total de raios X deve ser aumentada ou diminuída de 
forma a se manter a qualidade de imagem radiográfica. Isso poderá ser feito através da 
mudança na miliamperagem que controla a quantidade de fótons produzida pelo aparelho, ou 
através da alteração no valor do tempo de exposição (tempo de exame). 
Se o tempo de exposição e a distância usada em um procedimento são conhecidos, é possível 
calcular um novo tempo de exposição para qualquer distância. A física descreve essa 
possibilidade de Lei do Inverso do Quadrado da Distância (Lei de Kepfler). Ela determina que a 
intensidade de um feixe de raios X varia inversamente em relação ao aumento da distância 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 28 
 
por quatro (ao quadrado). Para se produzir uma dada densidade radiográfica a um distância 
diferente é necessário variar a exposição diretamente em relação ao quadrado da distância. 
Em outras palavras, deve-se aumentar a exposição do paciente, quando as distâncias entre o 
mesmo e a fonte de radiação aumentam. Se essa distância for diminuída, consequentemente 
a exposição (tempo de exame) será menor. Exemplos: 
Em um exame de tórax considerado ótimo, o tempo de exposição do paciente foi de meio 
segundo (0,5) e a distância foco-filme entre a ampola e o paciente foi de 2,00 m. Caso seja 
necessário alterar o tempo de exame para 0,1 segundo, qual será a nova DFoFi escolhida para 
não afetar a qualidade da imagem radiográfica? 
Dados da questão: 
T1 (tempo1): 0,5 segundo. 
d1 (primeira distância):2,00 metros. 
T2 (tempo 2): 0,1 segundo 
d2 (segunda distância):? 
 
 
 
 
 
 
O exame de abdome do Sr. Roberto foi realizado com o tempo de exposição de 2 segundos. 
A distância foco-filme padronizada é de 1 metro. Caso o procedimento fosse executado com a 
distância foco-filme de 75 cm, qual seria a novo tempo de exposição selecionado para se 
manter o padrão de imagem? 
 
Dados da questão: 
T1 (tempo1): 2 segundos. 
d1 (primeira distância):1metro. 
T2 (tempo 2): ? 
d2 (segunda distância):75 cm. 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 29 
 
RELAÇÕES ENTRE AMPOLA, RECEPTOR DE IMAGEM E OBJETO 
RADIOGRAFADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para realizar o cálculo do aumento de uma determinada imagem, é necessário o 
conhecimento das distâncias mensuráveis. Elas são: 
 Distância foco-filme ou distância foco receptor: medida da distância entre 
ampola e filme radiográfico; 
 Distância objeto-filme ou objeto receptor: medida da distância entre objeto 
radiografado e filme radiográfico; 
 Distância foco-objeto: medida entre a ampola e objeto radiografado. 
 
Quando um objeto qualquer for radiografado, deverá estar encostado o máximo possível no 
chassi. Caso contrário, a representação do objeto na radiografia será distorcida (ampliada). As 
distâncias descritas anteriormente são dados vitais para realização dos seguintes cálculos: 
 Projeção da imagem; 
 Coeficiente de ampliação da imagem; 
 Nitidez (penumbra). 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 30 
 
Cálculo da projeção da imagem radiográfica 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observando o desenho, notamos um exame radiográfico sendo realizado. A área 
radiografada mede exatamente 20 cm. A distância entre o paciente e a ampola é 30 cm e o 
mesmo está 10 cm afastado do bucky vertical. Determine a projeção da imagem. 
 
Dados: 
Tamanho do objeto: 20 cm 
Distância foco-objeto: 30 cm 
Distância objeto-filme: 10 cm 
Distância foco-filme: desconhecida. 
 
O primeiro passo é determinar a DFoFi, que até agora é desconhecida: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora poderemos utilizar a fórmula para descobrir o tamanho da imagem projetada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A projeção na imagem será de 26,6 centímetros 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE ELETRICIDADE E FORMAÇÃO DA IMAGEM 
 
1) Calcule o valor da quilovoltagem para as seguintes espessuras, em aparelho com constante elétrica 
de 30. 
A) 25 cm; 
B) 30 cm; 
C) 50 cm; 
D) 1,5 cm; 
E) 10 cm. 
 
2) Calcule a miliamperagem por segundo para os seguintes tempos de exposição, usando a 
miliamperagem de valor 100. 
A) 0,5 segundo; 
B) 0,03 segundo; 
C) 1 segundo; 
D) 3 segundo; 
E) 0, 001 segundo; 
F) 0,05 segundo. 
 
 
3) Um exame de tórax foi realizado com a técnica radiográfica que utiliza 10 Kv e 30 mA. O tempo que o 
paciente permaneceu exposto à radiação foi de 0,05 segundo. Qual o mAs utilizado? 
 
4) Considere que um paciente fez uma radiografia de tórax na seguinte técnica: 320 mA e 50 ms com 
100 kV. Com base nesses dados, é correto afirmar que o valor do mAs utilizado foi: (PROCESSO 
SELETIVO – HRSM/2009) 
A) 6,4 mAs; 
B) 16 mAs; 
C) 64 mAs; 
D) 160 mAs. 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 32 
 
5) Um tecnólogo em radiologia realiza um procedimento radiográfico com 600 mA e 200ms. Qual o valor 
do mAs?(BUSHONG-CIÊNCIA TECNOLÓGICA PARA TECNÓLÓGOS-2010) 
 
 
6) Um exame radiográfico foi realizado com 100 kV e 100 mA e 0,2 segundo. Qual o valor do tempo em 
ms?Qual o valor do mAs? 
(BUSHONG-CIÊNCIA TECNOLÓGICA PARA TECNÓLÓGOS-2010) 
A) 200000 ms; 
B) 200 ms; 
C) 0,02 ms; 
D) 0, 002 ms; 
 
7) Uma radiografia do abdome superior necessita de 300 mA e 500 ms. O paciente não é capaz de 
prender a respiração, o que resulta em borramento (falta de nitidez) da imagem radiográfica. Uma 
segunda exposição é efetuada com tempo de exposição de 200ms. Calcule o novo valor de 
miliamperagem requerido. 
(BUSHONG-CIÊNCIA TECNOLÓGICA PARA TECNÓLÓGOS-2010) 
 
 
8) Um exame radiográfico qualquer foi realizado com a técnica: 60 Kv com espessura de 5 cm. Calcule a 
constante elétrica desse aparelho de raios X. 
 
9) Calcule a espessura do paciente em um exame realizado com os seguintes parâmetros: 90 Kv e 
constante de 30. 
 
10) A fórmula de obtenção do KV é: KV=2 X E + K. Calcule a espessura do paciente, no qual usamos 75 
KV e a constante do aparelho é de 25: (CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA DE ITAGUAÍ 2011-
TÉCNICO EM RADIOLOGIA) 
A) 20; 
B) 25; 
C) 30; 
D) 50. 
 
11) Para radiografar o abdome de um paciente, com 20 cm de espessura, sabendo-se que a 
miliamperagem do aparelho é de 200 mA e o tempo de exposição é de 0,2 segundo, com a constante 
do aparelho sendo de 30, deverão ser utilizados os seguintes fatores técnicos: 
(CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA DE SÃO LUÍS/MA – 2007). 
A) 80 kV e 4 mAs; 
B) 70 Kv e 40 mAs; 
C) 70 Kv e 400 mAs; 
D) 80 Kv e 40 mAs; 
E) 70 Kv e 4 mAs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 33 
 
12) O exame de tórax do Sr. Augusto de Souza foi realizado com 30 Kv e 70 mAs. A imagem radiográfica 
não saiu adequada para o laudo. Isso criou a necessidade do aumento de 15% na kilovoltagem. Qual 
a nova técnica empregada? (REGRA DOS 15%) 
 
13) Outro exame demandou a diminuição do fator KV em 15%. Usando os dados do exercício anterior, 
calcule a nova técnica necessária para a obtenção de uma imagem radiográfica de qualidade. 
(REGRA DOS 15%) 
 
14) Um estudo radiográfico do abdome foi obtido com 100 mAs, 72 Kv e DFoFi de 100cm. Mantida a 
distância obteremos o mesmo resultado utilizando: 
(REGRA DOS 15%) 
A) 300 mAs e 72 Kv; 
B) 200 mAs e 62 Kv; 
C) 50 mAs e 76 Kv; 
D) 25 mAs e 82 Kv; 
E) 10 mAs e 115 Kv. 
 
15) Um exame foi realizado com o tempo de exposição do paciente de 2 segundos e a distância da 
ampola (DFoFi) de 1metro. Se a DFoFi for reduzida para 75 cm, qual será o novo tempo de irradiação 
do paciente para manter a qualidade da imagem radiográfica? (Apostila Kodak 1980) 
 
16) Usando a DFoFi de 1,83 metro e uma miliamperagem de valor 100, uma imagem radiográfica foi 
produzida. Ao reduzir o valor da miliamperagem para 25, qual será a nova DFoFi? (Apostila Kodak 
1980) 
 
17) Uma radiografia da pelve foi realizada com a distância de 100 cm e 100 mAs. O paciente não pode ser 
removido da mesa e a altura da cama permite uma distância máxima de 88 cm. Qual será o novo mAs 
utilizado? (Apostila Kodak 1980) 
 
18) Um exame foi realizado com 30 miliamperes e tempo de exposição de 2 segundos, tornando a 
imagem radiográfica desse exame incompatível com os padrões de qualidade da formação da 
imagem. Para melhorar a qualidade da imagem radiográfica a miliamperagem foi aumentada para 60, 
qual será o tempo de exposição do paciente? (- Apostila Kodak 1980) 
 
19) Um exame foi realizado com 30 miliamperes e 0,5 segundo de exposição. Para que a qualidade da 
imagem radiográfica fosse alterada, o novo tempo de exposição selecionado foi de 0,05 segundo. 
Qual a nova miliamperagem necessária? (Apostila Kodak 1980) 
 
20) Para uma distância foco-filme de 100 cm, houve exposição de 65KV e 20 mAs, que se mostrou 
insatisfatória. Se desejarmos realizar outra exposição com a distância foco-filme de 200 cm, a nova 
miliamperagem será: (CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA DE ITAGUAÍ 2011-TÉCNICO EM 
RADIOLOGIA) 
A) 100; 
B) 90; 
C) 85; 
D) 80. 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 34 
 
21) Uma radiografia foi feita com a distância da ampola até o paciente de 1,5 metros. A miliamperagem 
por segundo ajustada pelo técnico em radiologia foi 100. Se reduzirmos a distância da ampola até o 
paciente para 75 centímetros, qual deverá ser a nova miliamperagem por segundo aplicada pelo 
técnico? (FONTE: PERGUNTAS E RESPOSTAS COMENTADAS DE RADIOLOGIA - Antônio Mendes 
Biazoli Jr.) 
 
 
22) A formação da imagem radiográfica é regida pelas leis da ótica geométrica, ou seja, obedece a uma 
relação direta das distâncias relativas entre foco, o objeto e o filma radiográfico. Observe o seguinte 
esquema, representando um exame radiográfico de uma determinada região anatômica, em que 
utilizamos a distância foco-filme de 1 metro, objeto linear com a extensão de 20 cm, distância objeto-
filme de 10 cm e ponto focal de 2,0 mm. (CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA DO RIO DE 
JANEIRO-TÉCNICO EM RADIOLOGIA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) De acordo com os dados acima, calcule a dimensão (tamanho) da imagem radiográfica e 
assinale a opção correta: 
 
A) 22,2cm; 
B) 23,2cm; 
C) 21,2cm; 
D) 20,3cm. 
 
b) O fator de magnificação (aumento) da imagem é de: 
 
A) 2,21; 
B) 1,31; 
C) 1,11; 
D) 2,11. 
 
c) A dimensão (tamanho) da penumbra gerada é de: 
 
A) 0,022cm; 
B) 0,002cm; 
C) 2,2cm; 
D) 0,22cm. 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 35 
 
23) Realizando-se um exame radiográfico de uma determinada região anatômica, com espessura de 15 
cm, utilizam-se os seguintes fatores técnicos: aparelho com constante operacional de 30, 
miliamperagem por segundo de 20 e distância foco-filme de 1 metro. (CONCURSO PÚBLICO DA 
PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-TÉCNICO EM RADIOLOGIA) 
 
a) O valor da quilovoltagem aplicada é: 
A) 45 kVp; 
B) 75 kVp; 
C) 65 kVp; 
D) 60 kVp. 
 
 
b) Ao aplicar a regra dos 15%, para reduzir a dose de radiação utilizada no paciente, os 
novos valores de mAs e kVp utilizados serão: 
A) 5mAs e 69 kVp; 
B) 10mAs e 69 kVp; 
C) 10mAs e 88 kVp; 
D) 20mAs e 48 kVp. 
 
 
c) O novo valor de mAs, ao se aumentar a distância foco-filme para 1,5 metro será: 
A) 35 mAs; 
B) 25 mAs; 
C) 75 mAs; 
D) 45 mAs. 
 
 
24) Ao se utilizar um equipamento de raios X cujo tubo pode se aplicar os fatores elétricos de 150 kVp e 
500 mA, o cálculo da potência dissipada no alvo desse tubo resultará no seguinte valor (CONCURSO 
PÚBLICO DA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-TÉCNICO EM RADIOLOGIA) 
A) 90.000 Watts; 
B) 55.00 Watts; 
C) 75.000 Watts; 
D) 35.00 Watts. 
 
25) Sabe-se que um objeto tem 10 cm de comprimento. Se a distância foco-objeto é igual a 20 cm e a 
distância objeto-filme é igual a 10 cm, calcule o tamanho da imagem formada (projetada). A opção 
correta é: (CONCURSO PÚBLICO-PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRIPIRI-2009-TECNÓLOGO EM 
RADIOLOGIA) 
A) 5 cm; 
B) 30 cm; 
C) 15 cm; 
D) 20 cm; 
E) 60 cm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 36 
 
26) Calcule o valor da heat unity (unidades de calor) em uma técnica radiográfica de 100 Kv / 200 mA / 
0.5 segundo. 
 
27) Calcule o valor da unidade de calor em uma técnica utilizando 100 Kv / 125 mAs. 
 
Exercícios para fixação - formação da imagem radiográfica 
1) Quais os fatores de exposição para se produzir uma imagem radiográfica? 
2) Fatores de qualidade e fatores de exposição. Qual a diferença entre eles? 
3) Quais sãoos fatores de exposição em uma imagem radiográfica? 
4) O que é densidade em uma imagem radiográfica? 
5) Qual o fator de exposição que primariamente controla o grau de enegrecimento da imagem radiográfica? 
6) Qual a alteração no feixe de raios X, quando o técnico modifica a miliamperagem? 
7) Como a DFRI influencia na densidade da imagem radiográfica? 
8) Além do ajuste do mAs e da DFRI qual os outros fatores que influenciam no grau de enegrecimento de 
uma imagem radiográfica? 
9) De que forma a correta utilização do efeito anódio influencia no enegrecimento da imagem radiográfica, 
isto é, sua densidade? 
10) Quais as regiões do corpo que devem ser radiografadas com uso do efeito anódio? 
11) Qual a vantagem no uso de filtros de compensação para aquisição de imagens radiográficas com 
densidade adequadas ao laudo médico? O uso dos filtros de compensação á uma alternativa ao uso do 
efeito anódio? 
12) Quais as regiões anatômicas que normalmente são radiografadas utilizando o benefício do efeito anódio? 
De que forma essas regiões deverão ser posicionadas abaixo da ampola, pelo técnico em radiologia, no 
momento da realização da incidência? 
13) Qual o nome técnico utilizado para se classificar radiografias com densidade muito superior ao 
necessário, isto é, muito escuras? 
14) Qual o nome técnico utilizado para se classificar radiografias com densidade muito inferior ao necessário, 
isto é, muito claras? 
15) Defina contraste em uma imagem radiográfica. 
16) Qual o fator de exposição primário no controle do contraste em uma radiografia? 
17) Defina contraste de longa escala. 
18) Defina contraste de escala curta. 
19) O contraste em uma radiografia é controlado primeiramente pelo Kv. A grande diferença de tons de cores 
em uma imagem é conseguida através da atenuação à radiação ionizante pelos? 
20) Se um órgão atenua muito a radiação ionizante, qual a cor que demonstrará na imagem radiográfica? 
21) Se o Kv escolhido pelo técnico for muito alto, resultará em fótons de raios X muito penetrantes. No caso 
de uma radiografia para visualizar o tecido ósseo, qual a cor que o tecido mole apresentará na imagem 
radiográfica, caso não consiga absorver os fótons de raios X? 
22) Ocorrendo alteração no valor da kilovoltagem, qual será a alteração nos fótons de raios X formados? 
23) Se o Kv escolhido pelo técnico for muito alto, resultará em fótons de raios X muito penetrantes. No caso 
de uma radiografia para visualizar o tecido ósseo, qual a cor que o osso apresentará na imagem 
radiográfica, caso não consiga absorver os fótons de raios X? 
24) O Kv é o fator secundário da densidade. Justifique. 
25) Além do Kv quais são os outros fatores que contribuem para o contraste na imagem radiográfica? 
26) Defina radiação secundária? 
27) Por qual razão a radiação secundária interfere negativamente no contraste da imagem radiográfica? 
28) A quantidade de radiação secundária dependerá da intensidade do feixe de raios X. Justifique. 
29) De que forma a espessura e quantidade de tecidos influenciam na formação da radiação secundária? 
30) Quais as medidas que devem ser adotadas pelo profissional em radiologia para reduzir a quantidade de 
radiação secundária que interage com o filme? 
31) O que você entende por utilização de grades em um exame radiográfico? O uso da grade (bucky) 
aumenta o contraste da imagem radiográfica? 
 
Prof. Paulo Araujo / psnsaradiologia@gmail.com / Facebook: Paulo Araujo Pág. 37 
 
32) Segundo Bontrager, de que forma a Kv e o mAs devem ser utilizados, para que se obtenha o contraste 
radiográfico ideal? 
33) O que se pode entender por definição em uma imagem radiográfica? 
34) Quando a nitidez em uma radiografia não está dentro dos padrões aceitáveis, dizemos que a radiografia 
está? 
35) Nitidez e resolução são a mesma coisa? 
36) Qual o benefício da escolha de um menor ponto focal (foco fino)? 
37) Quais os fatores de controle que influenciam na resolução da imagem? 
38) O que é DFR? 
39) O que é DOR? 
40) O que é penumbra em uma imagem radiográfica? 
41) De que forma o sistema filme-ecran influencia no detalhamento da imagem radiográfica? 
42) Quais os tipos de movimento em uma imagem radiográfica? 
43) Como o técnico em radiologia pode identificar, através da visualização da imagem, o tipo de movimento 
executado pelo paciente? 
44) O que é a distorção na imagem radiográfica? 
45) O que você entende por divergência dos raios-X? 
46) Em que ponto do feixe de raios-X que sai da ampola, ocorre a maior distorção? 
47) Quais são os fatores de controle da distorção? 
48) De que forma a DFRI influencia na distorção? 
49) De que forma a DORI influencia na distorção? 
50) Em DFRI maior ocorre a diminuição da distorção e em DFRI menor a distorção da imagem aumenta. 
Justifique. 
51) Por qual razão imagens radiográficas obtidas com chassi diretamente no tampo da mesa, apresentam 
menor distorção em comparação com radiografias executadas utilizando a grade (bucky) horizontal? 
52) Por qual razão o objeto radiografado deverá estar em posição paralela em relação ao RI? 
53) Explique de que forma o alinhamento do raio central influencia na distorção da imagem anatômica 
representada em uma película radiográfica. 
 
 
 
 
 
“A escalada para o conhecimento é longa.” - Paulo Araujo

Outros materiais