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AULA 7 SOCORROS E URGENCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS

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SOCORROS E URGENCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS
AULA 7
LESÕES TRAUMÁTICAS EM PARTES MOLES
Lesões traumáticas fechadas
Nessas lesões não há perda da continuidade ou integridade da pele. Podemos destacar:
A contusão costuma ser uma lesão onde a epiderme (CAMADA SUPERFICIAL DA PELE) encontra-se íntegra, porém na derme (CAMADA MAIS PROFUNDA DA PELE), as células são danificadas. Na contusão ocorrem as equimoses: por possuir vasos sanguíneos de pequeno calibre, o local onde ocorreu a lesão fica com uma parte “suja de sangue” superficialmente. As equimoses geralmente são desencadeadas pela lesão direta do tecido sob a pele e pela ruptura de vasos sanguíneos. Por isso a pele sofre uma modificação em sua coloração. 
No hematoma, a área da lesão e os vasos sanguíneos contundidos têm maior calibre, criando um acúmulo de sangue logo abaixo da pele, aparecendo no local da pancada ou do golpe uma lesão do tipo bolha de sangue.  
Lesões traumáticas abertas
Nestes tipos de lesão, a pele se rompe, deixando um ferimento aberto no local. Com isso, ocorre hemorragia, destruição tecidual mecânica e uma área aberta para contaminação e infecção, caso não seja logo tratada. 
Nas lesões traumáticas abertas em partes moles, podemos destacar: 
A abrasão também é conhecida como escoriação, ralação, raladura, raspagem ou cisalhamento. É um ferimento aberto mais comum de ocorrer, de origem superficial e que, em sua maioria, lesiona a epiderme. Geralmente é uma ferida dolorosa e com sangramento superficial. 
Na laceração, a pele é rompida de forma regular ou irregular, isto é, sua largura e comprimento dependem da lesão variável. É mais profunda que o ferimento abrasivo. 
Na avulsão, é retirada uma parte da pele no local, podendo ser cortado parcial ou totalmente, e sua cicatrização costuma ser demorada. Há ruptura total do tecido. 
A perfuração  é causada pela penetração de qualquer tipo de objeto pontiagudo no corpo da vítima. Este tipo de ferimento costuma ser profundo, e o objeto que ocasionou a lesão pode se encontrar cravado e fixado no corpo da vítima. Esta lesão traumática possui pouco ou nenhum sangramento externo. 
A lesão por esmagamento se dá quando o vetor de força de um trauma fechado, ou de um golpe súbito, ocasiona no corpo da vítima uma pressão, chegando a gerar severos danos localizados. São causados por cortes ou rasgos irregulares e profundos na área lesionada, ocasionando sangramento contínuo. 
Na amputação, há perda total ou parcial do membro superior ou inferior do indivíduo (embora outras partes do corpo humano também possam vir a sofrer amputações). Este tipo de acidente é usualmente ocasionado de forma brusca. 
As mordeduras ou mordidas são ferimentos combinados, de lesão penetrante juntamente com uma lesão por esmagamento. Podem envolver partes moles, órgãos internos e região óssea na própria lesão traumática. 
As incisões são normalmente cortes superficiais causados por objetos cortantes. Em sua maioria ocorre um sangramento rápido e em excesso.
A maioria dos estados traumatológicos pode ser prevenida, porém dentro do ambiente esportivo esta relação não pode ser tão direta, pois os eventos são comumente relacionados a esforços repetitivos e a forças externas causadoras das lesões traumáticas.
Procedimentos
Em lesões como contusões, equimoses e hematomas, você precisa utilizar a aplicação direta do gelo, dentro de um saco ou bolsa plástica, sem aplicá-lo diretamente sobre a pele, pois do contrário, seria criada uma lesão por queimadura.
Deixe o saco com gelo no local da lesão por um período de aproximadamente de 30 minutos, com o intuito de diminuir a sintomatologia da inflamação, que se caracteriza por dor localizada, rubor, calor e edema. 
No atendimento de emergência, você deve ter em mente que as lesões traumáticas abertas têm uma grande probabilidade de contaminações e infecções através do contato com sangue e outras secreções corporais, além do próprio ar atmosférico, que não é estéril. Por isso, é de extrema importância, seja no atendimento clínico ou traumático, a utilização do equipamento de proteção individual.
Depois do atendimento, descarte todo o material utilizado e lave bem as mãos e embaixo das unhas, se possível com uma pequena escova, evitando assim a proliferação e agravo da contaminação por qualquer micro-organismo patogênico presente.
Ao abordar seu aluno, verifique seu grau de consciência. Caso ele se apresente inconsciente, avalie se respira e possui sinais vitais e de circulação. Caso positivo, mantenha desobstruídas as vias aéreas e chame o serviço de resgate.
Se a vítima se encontrar consciente, pergunte a ela como ocorreu tal situação, para ter uma estimativa do que aconteceu e pensar na sugestão da biomecânica e cinemática do trauma.
Caso a vítima se encontre inconsciente e sem a presença de sinais vitais e de circulação, realize a manobra de ressuscitação cardiopulmonar até a chegada do serviço de resgate.
Ao visualizar o ferimento, exponha por completo a área lesionada e também o corpo da vítima, procurando por possíveis ferimentos escondidos sob a roupa.
Se houver hemorragia, realize a hemostasia. Aplique um curativo compressivo com uma bandagem de gaze e feche o curativo com atadura de crepom.
Caso o ferimento seja muito profundo e você não consiga parar o sangramento com a compressão direta e o curativo, realize um garroteamento  ou um torniquete acima da lesão. 
Caso haja algum objeto ou fragmento cravado no corpo da vítima, não o retire. Em vez disso, faça um curativo ao redor do objeto e no ferimento para protegê-lo. Evite modificações bruscas do objeto no corpo da vítima ao levá-la até o hospital.
Lesões torácico-abdominais
Por serem situações específicas, essas lesões requerem cuidados especiais. Portanto, você deve ativar de imediato o serviço de resgate, relatando o ocorrido.
Verifique a causa da lesão e tente combatê-la. Pesquise sobre intercorrências de outras lesões traumáticas.
O passo a passo dos primeiros socorros é:
• Ao abordar a vítima, verifique seu grau de consciência e ligue para o serviço de atendimento de emergência (SAMU e BOMBEIROS).
• Verifique e mantenha as vias aéreas pérvias. Tranquilize a vítima caso ela ainda continue ansiosa, agressiva e irritadiça. 
• Retire ou afaste qualquer objeto que possa vir a machucar a vítima.
PROCEDIMENTO DE EMERGENCIA PARA LESÃO TRAUMATICA DE FACE
Ao abordar a vítima, verificar o grau de consciência do nosso aluno. Perguntar se alguém que estava no local presenciou e viu o ocorrido. Pedir para ligarem para o serviço de resgate. Verificar as vias aéreas e se estão desobstruídas, estabilizar e se possível imobilizar a região cervical com um colar cervical, para que a vítima não exerça nenhum tipo de movimento rápido ou compressivo que venha a ocasionar um segundo trauma, aguardar a chegada do serviço de resgate, colocando a vítima na ambulância para ir ao hospital o mais breve possível.

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