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Anatomia Humana História da Anatomia "Ao te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas, cresceu embalado pela fé e pela esperança daquela que em seu seio o agasalhou. Sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens. Por certo amou e foi amado, esperou e acalentou um amanhã feliz e sentiu saudades dos outros que partiram. Agora jaz na fria lousa, sem que por ele se tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome, só Deus sabe. Mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir à humanidade. A humanidade que por ele passou indiferente" (Rokitansky, 1876) O conhecimento anatômico do corpo humano data de quinhentos anos antes de Cristo no sul da Itália com Alcméon de Crotona, que realizou dissecações em animais. Pouco tempo depois, um texto clínico da escola hipocrática descobriu a anatomia do ombro conforme havia sido estudada com a dissecação. Aristóteles mencionou as ilustrações anatômicas quando se referiu aos paradigmas, que provavelmente eram figuras baseadas na dissecação animal. No século III A.C., o estudo da anatomia avançou consideravelmente na Alexandria. Muitas descobertas lá realizadas podem ser atribuídas a Herófilo e Erasístrato, os primeiros que realizaram dissecações humanas de modo sistemático. A partir do ano 150 A..C. a dissecação humana foi de novo proibida por razões éticas e religiosas. O conhecimento anatômico sobre o corpo humano continuou no mundo helenístico, porém só se conhecia através das dissecações em animais. No século II D.C., Galeno dissecou quase tudo, macacos e porcos, aplicando depois os resultados obtidos na anatomia humana, quase sempre corretamente; contudo, alguns erros foram inevitáveis devido à impossibilidade de confirmar os achados em cadáveres humanos. Galeno desenvolveu assim mesmo a doutrina da "causa final", um sistema teológico que requeria que todos os achados confirmassem a fisiologia tal e qual ele a compreendia. Porém não chegaram até nós as ilustrações anatômicas do período clássico, sendo as "séries de cinco figuras" medievais dos ossos, veias, artérias, órgãos internos e nervos são provavelmente cópias de desenhos anteriores. Invariavelmente, as figuras são representadas numa posição semelhante a de uma rã aberta, para demonstrar os diversos sistemas, às vezes, se agrega uma sexta figura que representa uma mulher grávida e órgãos sexuais masculinos ou femininos. Nos antigos baixos-relevos, camafeus e bronzes aparecem muitas vezes representações de esqueletos e corpos encolhidos cobertos com a pele (chamados lêmures), de caráter mágico ou simbólico mais que esquemático e sem finalidade didática alguma. Parece que o estudo da anatomia humana recomeçou mais por razões práticas que intelectuais. A guerra não era um assunto local e se fez necessário dispor de meios para repatriar os corpos dos mortos em combate. O embalsamento era suficiente para trajetos curtos, mas as distâncias maiores como as Cruzadas introduziram a prática de "cocção dos ossos". A bula pontifica De sepulturis de Bonifácio VIII (1300), que alguns historiadores acreditaram equivocadamente proibir a dissecção humana, tentava abolir esta prática. O motivo mais importante para a dissecação humana, foi o desejo de saber a causa da morte por razões essencialmente médico-legais, de averiguar o que havia matado uma pessoa importante ou elucidar a natureza da peste ou outra enfermidade infecciosa. O verbo "dissecar" era usado também para descrever a operação cesariana cada vez mais freqüente. A tradição manuscrita do período medieval não se baseou no mundo natural. As ilustrações anteriores eram aceitas e copiadas. Em geral, a capacidade dos escritores era limitada e ao examinar a realidade natural, introduziram pelo menos alguns erros, tanto de conceito como de técnica. As coisas "eram vistas" tal qual os antigos e as ilustrações realistas eram consideradas como um curto-circuito do próprio método de estudo. A anatomia não era uma disciplina independente, mas um auxiliar da cirurgia, que nessa época era relativamente grosseira e reunia sobre todo conhecer os pontos apropriados para a sangria. Durante todo o tempo que a anatomia ostentou essa qualidade oposta à prática, as figuras não-realistas e esquemáticas foram suficientes. O primeiro livro ilustrado com imagens impressas mais do que pintadas foi a obra de Ulrich Boner Der Edelstein. Foi publicada por Albrecht Plister em Banberg depois de 1460 e suas ilustrações foram algo mais que decorações vulgares. Em 1475, Konrad Megenberg publicou seu Buch der Natur, que incluía várias gravuras em madeira representando peixes, pássaros e outros animais, assim como plantas diversas. Essas figuras, igual a muitas outras pertencentes a livros sobre a natureza e enciclopédias desse período, estão dentro da tradição manuscrita e são dificilmente identificáveis. Dentre os muitos fatores que contribuíram para o desenvolvimento da técnica ilustrativa no começo do século XVI, dois ocuparam lugar destacado: o primeiro foi o final da tradição manuscrita consistente em copiar os antigos desenhos e a conversão da natureza em modelo primário. Chegou-se ao convencimento de que o mais apropriado para o homem era o mundo natural e não a posteridade. O escolasticismo de São Tomás de Aquino havia preparado inadvertidamente o caminho através da separação entre o mundo natural e o sobrenatural, prevalecendo a teologia sobre a ciência natural. O segundo fator que influiu no desenvolvimento da ilustração científica para o ensino foi a lenta instauração de melhores técnicas. No começo os editores, com um critério puramente quantitativo, pensaram que com a imprensa poderiam fazer grande quantidade de reproduções de modo fácil e barato. Só mais tarde reconheceram a importância que cada ilustração fosse idêntica ao original. A capacidade para repetir exatamente reproduções pictórica, daquilo que se observava, constituiu a característica distinta de várias disciplinas científicas, que descartaram seu apoio anterior à tradição e aceitação de uma metodologia, que foi descritiva no princípio e experimental mais tarde. As primeiras ilustrações anatômicas impressas baseiam-se na tradição manuscrita medieval. O Fasciculus medicinae era uma coleção de textos de autores contemporâneos destinada aos médicos práticos, que alcançou muitas edições. Na primeira (1491) utilizou-se a xilografia pela primeira vez, para figuras anatômicas. As ilustrações representam corpos humanos mostrando os pontos de sangria, e linhas que unem a figura às explicações impressas nas margens. As dissecações foram desenhadas de uma forma primitiva e pouco realista. Na Segunda edição (1493), as posições das figuras são mais naturais. Os textos de Hieronymous Brunschwig (cerca de 1450-1512) continuaram utilizando ilustrações descritivas. O capítulo final de uma obra de Johannes Peyligk (1474-1522) consiste numa breve anatomia do corpo humano como um todo, mas as onze gravuras de madeira que inclui são algo mais que representações esquemáticas posteriores dos árabes. Na Margarita philosophica de George Reisch (1467-1525), que é uma enciclopédia de todas as ciências, forma colocadas algumas inovações nas tradicionais gravuras em madeira e as vísceras abdominais são representadas de modo realista. Além desses textos anatômicos destinados especificamente aos estudantes de medicina e aos médicos, foram impressas muitas outras páginas com figuras anatômicas, intituladas não em latim (como todas as obras para médicos), mas sim em várias línguas vulgares. Houve um grande interesse, por exemplo, na concepção e na formação do feto humano. O uso freqüente da frase "conhece-te a ti mesmo" fala da orientação filosófica e essencialmente não médica. A "Dança da Morte" chegou a ser um tema muito popular, sobretudo nos países de língua germânica, após a Peste Negra e surpreendentemente, asrepresentações dos esqueletos e da anatomia humana dos artistas que as desenharam são melhores que as dos anatomistas. Os artistas renascentistas do século XV se interessavam cada vez mais pelas formas humanas, e o estudo da anatomia fez parte necessária da formação dos artistas jovens, sobretudo no norte da Itália. Leonardo da Vinci (1452-1519) foi o primeiro artista que considerou a anatomia além do ponto de vista meramente pictórico. Fez preparações que logo desenhou, das quais são conservadas mais de 750, e representam o esqueleto, os músculos, os nervos e os vasos. As ilustrações foram completadas muitas vezes com anotações do tipo fisiológico. A precisão de Leonardo é maior que a de Vesalio e sua beleza artística permanece inalterada. Sua valorização correta da curvatura da coluna vertebral ficou esquecida durante mais de cem anos. Representou corretamente a posição do fetus in utero e foi o primeiro a assinalar algumas estruturas anatômicas conhecidas. Só uns poucos contemporâneos viram seus folhetos que, sem dúvida, não foram publicados até o final do século passado. Michelangelo Buonarotti (1475-1564) passou pelo menos vinte anos adquirindo conhecimentos anatômicos através das dissecações que praticava pessoalmente, sobretudo no convento de Santo Espírito de Florença. Posteriormente expôs a evolução a que esteve sujeito, ao considerar a anatomia pouco útil para o artista até pensar que encerrava um interesse por si mesma, ainda que sempre subordinada à arte. Albrecht Dürer (1471-1528) escreveu obras de matemática, destilação, hidráulica e anatomia. Seu tratado sobre as proporções do corpo humano foi publicado após sua morte. Sua preocupação pela anatomia humana era inteiramente estética, derivando em último extremo um interesse pelos cânones clássicos, através dos quais podia adquirir-se a beleza. Com a importante exceção de Leonardo, cujos desenhos não estiveram ao alcance dos anatomistas do século XVII, o artista do Renascimento era anatomista só de maneira secundária. Ainda foram feitas importantes contribuições na representação realista da forma humana (como o uso da perspectiva e do sombreado para sugerir profundidade e tridimensionalidade), e os verdadeiros avanços científicos exigiam a colaboração de anatomistas profissionais e de artistas. Quando os anatomistas puderam representar de modo realista os conhecimentos anatômicos corretos, se iniciou em toda Europa um período de intensa investigação, sobretudo no norte da Itália e no sul da Alemanha. O melhor representante deste grupo é Jacob Berengario da Capri (+1530), autor dos Commentaria super anatomica mundini (1521), que contém as primeiras ilustrações anatômicas tomadas do natural. Em 1536, Cratander publicou em Basiléia uma edição das obras de Galeno, que incluía figuras, especialmente de osteologia, feitas de um modo muito realista. A partir de uma data tão cedo como 1532, Charles Estienne preparou em Paris uma obra em que ressaltava a completa representação pictórica do corpo humano. VESÁLIO Uma das primeiras e mais acertada solução para uma reprodução perfeita das representações gráficas foi encontrada nas ilustrações publicadas nos tratados anatômicos de Andrés Vesálio (1514-1564), que culminou com seu De humanis corpori, fabricada em 1553, um dos livros mais importantes da história do homem. Vesálio comprovou também que não são iguais em todos os indivíduos. Relatou sua surpresa ao encontrar inúmeros erros nas obras de Galeno, e temos que ressaltar a importância de sua negativa em aceitar algo só por tê-lo encontrado nos escritos do grande médico grego. Sem dúvida, apesar de ter desmentido a existência dos orifícios que Galeno afirmava existir comunicando as cavidades cardíacas, foi de todas as maneiras um seguidor da fisiologia galênica. Foram engrandecidas as diferenças que separavam seu conhecimento anatômico do de Galeno, começando pelo próprio Vesálio. Talvez pensasse que uma polêmica era um modo de chamar atenção. Manteve depois uma disputa acirrada com seu mestre Jacques du Bois (ou Sylvius, na forma latina), que foi um convencido galenista cuja única resposta, ante as diferenças entre algumas estruturas tal como eram vistas por Vesálio e como as havia descrito Galeno, foi que a humanidade devia tê-lo mudado durante esses dois séculos. Vesálio tinha atribuído o traçado das primeiras figuras a um certo Fleming, mas na Fabrica não confiou em ninguém, e a identidade do artista ou artistas que colaboraram na sua obra tem sido objeto de grande controvérsia, que se acentuou ante a questão de quem é mais importante, se o artista ou o anatomista. Essa última foi uma discussão não pertinente, já que é óbvio que as ilustrações são importantes precisamente porque juntam uma combinação de arte e ciência, uma colaboração entre o artista e o anatomista. As figuras da Fabrica implicam em tantos conhecimentos anatômicos que forçosamente Vesálio devia participar na preparação dos desenhos, ainda que o grau de refinamento e do conhecimento de técnicas novas de desenho, também para os artistas do Renascimento, excluem também que fora o único responsável. Até hoje é discutido se Jan Stephan van Calcar (1499-1456/50), que fez as primeiras figuras e trabalhou no estúdio de Ticiano na vizinha Veneza, era o artista. De qualquer maneira, havia-se encontrado uma solução na busca de uma expressão pictórica adequada aos fenômenos naturais. No século XVII foram efetuadas notáveis descobertas no campo da anatomia e da fisiologia humana. Francis Glisson (1597-1677) descreveu em detalhes o fígado, o estômago e o intestino. Apesar de seus pontos de vista sobre a biologia serem basicamente aristotélicos, teve também concepções modernas, como a que se refere aos impulsos nervosos responsáveis pelo esvaziamento da vesícula biliar. Thomas Wharton (1614-1673) deu um grande passo ao ultrapassar a velha e comum idéia de que o cérebro era uma glândula que secretava muco (sem dúvida, continuou acreditando que as lágrimas se originavam ali). Wharton descreveu as características diferenciais das glândulas digestivas, linfáticas e sexuais. O conduto de evacuação da glândula salivar submandibular conhece-se como conduto de Wharton. Uma importante contribuição foi distinguir entre glândulas de secreção interna (chamadas hoje endócrinas), cujo produto cai no sangue, e as glândulas de secreção externa (exócrinas), que descarregam nas cavidades. Niels Steenson, em 1611, estabeleceu a diferença entre esse tipo de glândula e os nódulos linfáticos (que recebiam o nome de glândula apesar de não fazer parte do sistema). Considerava que as lágrimas provinham do cérebro. A nova concepção dos sistemas de transporte do organismo que se obteve graças às contribuições de muitos investigadores ajudou a resolver os erros da fisiologia galênica referentes à produção de sangue. Gasparo Aselli (1581-1626) descobriu que após a ingestão abundante de comida o peritônio e o intestino de um cachorro se cobriam de umas fibras brancas que, ao serem seccionadas, extravasavam um líquido esbranquiçado. Tratava-se dos capilares quilíferos. Até a época de Harvey se pensava que a respiração estimulava o coração para produzir espíritos vitais no ventrículo direito. Harvey, porém, demonstrou que o sangue nos pulmões mudava de venoso para arterial, mas desconhecia as bases desta transformação. A explicação da função respiratória levou muitos anos, mas durante o século XVII foram dados passos importantes para seu esclarecimento. Robert Hook (1635-1703) demonstrou que um animal podia sobreviver também sem movimento pulmonar se inflássemos ar nos pulmões. Richard Lower (1631-1691) foi o primeiro a realizar transfusão direta de sangue, demonstrando a diferença de cor entre o sangue arterial e o venoso, a qual se devia ao constato com o ar dos pulmões. John Mayow (1640-1679) afirmou que a vermelhidão do sangue venoso se devia à extração de alguma substância do ar. Chegou à conclusão de que o processo respiratórionão era mais que um intercâmbio de gases do ar e do sangue; este cedia o espírito nitroaéreo e ganhava os vapores produzidos pelo sangue. Em 1664 Thomas Willis (1621-1675) publicou De Anatomi Cerebri (ilustrado por Christopher Wren e Richard Lower), sem dúvida o compêndio mais detalhado sobre o sistema nervoso. Seus estudos anatômicos ligaram seu nome ao círculo das artérias da base do cérebro, ao décimo primeiro par craniano e também a um determinado tipo de surdez. Contudo, sua obsessão em localizar no nível anatômico os processos mentais o fez chegar a conclusões equívocas; entre elas, que o cérebro controlava os movimentos do coração, pulmões, estômago e intestinos e que o corpo caloso era assunto da imaginação. A partir de então, o desenvolvimento da anatomia acelerou-se. Berengario da Carpi estudou o apêndice e o timo, e Bartolomeu Eustáquio os canais auditivos. A nova anatomia do Renascimento exigiu a revisão da ciência. O inglês William Harvey, educado em Pádua, combinou a tradição anatômica italiana com a ciência experimental que nascia na Inglaterra. Seu livro a respeito, publicado em 1628, trata de anatomia e fisiologia. Ao lado de problemas de dissecação e descrição de órgãos isolados, estuda a mecânica da circulação do sangue, comparando o corpo humano a uma máquina hidráulica. O aperfeiçoamento do microscópio (por Leeuwenhoek) ajudou Marcello Malpighi a provar a teoria de Harvey, sobre a circulação do sangue, e também a descobrir a estrutura mais íntima de muitos órgãos. Introduzia-se, assim, o estudo microscópico da anatomia. Gabriele Aselli punha em evidência os vasos linfáticos; Bernardino Genga falava, então, em “anatomia cirúrgica”. Nos séculos XVIII e XIX, o estudo cada vês pormenorizado das técnicas operatórias levou à subdivisão da anatomia, dando-se muita importância à anatomia topográfica. O estudo anatômico-clínico do cadáver, como meio mais seguro de estudar as alterações provocadas pela doença, foi introduzido por Giovan Battista Morgani. Surgia a anatomia patológica, que permitiu grandes descobertas no campo da patologia celular, por Rudolf Virchow, e dos agentes responsáveis por doenças infecciosas, por Pasteur e Koch. Recentemente, a anatomia tornou-se submicroscópica. A fisiologia, a bioquímica, a microscopia eletônica e positrônica, as técnicas de difração com raios X, aplicadas ao estudo das células, estão descrevendo suas estruturas íntimas em nível molecular. Hoje em dia há a possibilidade de estudar anatomia mesmo em pessoas vivas, através de técnicas de imagem como a radiografia, a endoscopia, a angiografia, a tomografia axial computadorizada, a tomografia por emissão de positrões, a imagem de ressonância magnética nuclear, a ecografia, a termografia e outras. Conceito de Anatomia No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Um excelente e amplo conceito de Anatomia foi proposto em 1981 pela American Association of Anatomists: anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos envolvidos no desenvolvimento destas. A amplitude da anatomia compreende, em termos temporais, desde o estudo das mudanças a longo prazo da estrutura, no curso de evolução, passando pelas das mudanças de duração intermediária em desenvolvimento, crescimento e envelhecimento; até as mudanças de curto prazo, associadas com fases diferentes de atividade funcional normal. Em termos do tamanho da estrutura estudada vai desde todo um sistema biológico, passando por organismos inteiros e/ou seus órgãos até as organelas celulares e macromoléculas. A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência. Seu estudo tem uma longa e interessante história, desde os primórdios da civilização humana. Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela manipulação dos corpos, expandiu-se, ao longo do tempo, graças a aquisição de tecnologias inovadoras. Atualmente, a Anatomia pode ser subdividida em três grandes grupos: Anatomia macroscópica, Anatomia microscópica e Anatomia do desenvolvimento. A Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis, enquanto a Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em Citologia (estudo da célula) e Histologia (estudo dos tecidos e de como estes se organizam para a formação de órgãos). A Anatomia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até a forma adulta. Ela engloba a Embriologia que é o estudo do desenvolvimento até o nascimento. A Anatomia Humana, a Anatomia Vegetal e a Anatomia Comparada também são especializações da anatomia. Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais (ou plantas) com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da sua evolução. Posição Anatômica A posição anatômica é uma posição de referência, que dá significado aos termos direcionais utilizados na descrição nas partes e regiões do corpo. As discussões sobre o corpo, o modo como se movimenta, sua postura ou a relação entre uma e outra área assumem que o corpo como um todo está numa posição específica chamada POSIÇÃO ANATÔMICA. Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se estivesse sempre na posição padronizada. O corpo está numa postura ereta (em pé, posição ortostática ou bípede) com os membros superiores estendidos ao lado do tronco e as palmas das mãos voltadas para a frente. A cabeça e pés também estão apontados para frente e o olhar para o horizonte. Posição SUPINA e PRONA são expressões utilizadas na descrição da posição do corpo, quando este não se encontra na posição anatômica. POSIÇÃO SUPINA ou DECÚBITO DORSAL – o corpo está deitado com a face voltada para cima. POSIÇÃO PRONA ou DECÚBITO VENTRAL – o corpo está deitado com a face voltada para baixo. DECÚBITO LATERAL – o corpo está deitado de lado. POSIÇÃO DE LITOTOMIA – o corpo está deitado com a face voltada para cima, com flexão de 90° de quadril e joelho, expondo o períneo. POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG – O corpo está deitado com a face voltada para cima, com a cabeça sobre a maca inclinada para baixo cerca de 40°. Planos Anatômicos a) Planos Seccionais: quatro planos são fundamentais: 1) Plano Mediano: plano vertical que passa longitudinalmente através do corpo, dividindo-o em metades direita e esquerda. Parassagital, usado pelos neuroanatomistas e neurologistas é desnecessário porque qualquer plano paralelo ao plano mediano é sagital por definição. Um plano próximo do mediano é um Plano Paramediano. 2) Planos Sagitais: são planos verticais que passam através do corpo, paralelos ao plano mediano. 3) Planos Frontais (Coronais): são plano verticais que passam através do corpo em ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o em partes anterior (frente) e posterior (de trás). 4) Planos Transversos (Horizontais): são planos que passam através do corpo em ângulos retos com os planos coronais e mediano. Divide o corpo em partes superior e inferior.b) Planos Tangenciais: suponhamos, agora, que o indivíduo, em posição anatômica, esteja dentro de um caixão de vidro. As seis paredes que constituem o caixão representariam os planos tangenciais: Plano Superior: seria a parede que está por cima da cabeça Plano Inferior: é o que se situa por baixo dos pés. Plano Anterior: é o plano que passa pela frente do corpo. Plano Posterior: é o que formaria o fundo do caixão, ou seja atrás das costas. Planos Laterais: são as duas paredes laterais, que limitam os membros (superiores e inferiores), do lado direito e esquerdo. Divisão do Corpo Classicamente o corpo humano é dividido em: cabeça, pescoço, tronco e membros. Cabeça Crânio e face Pescoço Pescoço Tronco Tórax, abdome e pelve Membros (Membro Superior) Ombro, braço, antebraço e mão Membros (Membro Inferior) Quadril, coxa, perna e pé Nomenclatura Atualizada SISTEMA ESQUELÉTICO Nome Antigo Nome Atual Parte Membranosa Parte Membranácea Orifício Nutrício Forame Nutrício Canal Nutritivo Canal Nutrício Buraco Forame Bordo Margem Canal Carotídeo Canal Carótico Rochedo do Temporal Parte Petrosa do Temporal Vértice Ápice Omoplata Escápula Cúbito Ulna Metacárpico Metacarpal Ilíaco Ílio Rótula Patela Peroneo Fíbula Astrágalo Tálus SISTEMA ARTICULAR Nome Antigo Nome Atual Articulação bicondiliana Articulação bicondilar Articulação umerocubital Articulação umeroulnar Túnel cubital Túnel do carpo Prega sinovial infrarotuliana Prega sinovial infrapatelar Articulação tibioperoneal Articulação tibiofibular Articulação tibiotársica Articulação talocrural SISTEMA MUSCULAR Nome Antigo Nome Atual Intersecção tendinosa Intersecção tendínea Músculos extrínsecos do globo ocular Músculos etrínsecos do bulbo do olho Aponeurose epicraneana Aponeurose epicrânica Músculo mentoneano Músculo mentual Músculo denteado Músculo serrátil Bainha carotídea Bainha carítica Músculo iliocostal lombar Músculo iliocostal do dorso Músculos rotadores lombares Músculos rotadores do lombo Orifício da veia cava Forame da veia cava Fáscia subcutânea do abdomen Tela subcutânea do abdome Cabeça mesocubital Cabeça umeroulnar Músculo semimembranoso Músculo semimembranáceo Músculo semitendinoso Músculo semitendíneo Músculo peroneal terceiro Músculo fibular terceiro Músculo solear Músculo sóleo Bolsas subtendinosas Bolsas subtendíneas SISTEMA DIGESTÓRIO Nome Antigo Nome Atual Palatino Palato Vértice da cúspide Ápice da cúspide Orifício do vértice do dente Forame do ápice do dente Ponta da língua Ápice da língua Amigdala lingual Tonsila lingual Gânglios linfóides Nódulos linfóides Fossetas amigdalinas Fóssulas da tonsila Gânglios faríngeos Linfonodos faríngeos Amigdala tubar Tonsila tubária Cólon Colo Apêndices epiplóicos do cólon Apêndices adiposos do colo Tênia do cólon Tênias do colo Linha pectínea Linha pectinada Canais biliares interlobares Ductos bilíferos interlobares Canal hepático comum Ducto hepático comum Canal cístico Ducto cístico Canal colédoco Ducto colédoco Mesocolen Mesocolo Pequeno epiplon Omento menor Grande epiplon Omento maior Peritonen Peritônio SISTEMA RESPIRATÓRIO Nome Antigo Nome Atual Parte membranosa Parte membranácea Abertura do canal lacrimal Abertura do ducto lacrimal Vértice do pulmão Ápice do pulmão Cisura oblíqua Fissura oblíqua Recesso costomediastínico Recesso costomediastinal SISTEMA URINÁRIO Nome Antigo Nome Atual Orifícios papilares Forames papilares Vértice da bexiga Ápice da bexiga SISTEMA GENITAL Nome Antigo Nome Atual Corpo amarelo Corpo lúteo Trompa de Falópio Tuba uterina Vulva Pudendo Canal deferente Ducto deferente Canal excretor Ducto excretor Canal ejaculador Ducto ejaculatório Canalículos prostáticos Dúctulos prostáticos Fossa isquiorretal Fossa isquioanal SISTEMA CIRCULATÓRIO Nome Antigo Nome Atual Artéria nutritiva Artéria nutrícia Trabéculas musculares Trabéculas cárneas Membrana broncopericardíaca Membrana broncopericárdica Canal arterial Ligamento arterial Parte basal Parte basilar Artéria do uncus Artéria do unco Ramos uretrais Ramos uretéricos Ramo obturador Ramo obturatório Veias mediastínicas Veias mediastinais Veia do giro olfactivo Veia do giro olfatório Canal torácico Ducto torácico Gânglios linfáticos regionais Linfonodos regionais Tronco broncomediastínico Tronco broncomediastinal SISTEMA LINFÁTICO Nome Antigo Nome Atual Gânglios linfáticos Linfonodos Criptas amigdalinas Criptas tonsilares Amigdala palatina Tonsila palatina Amigdala tubar Tonsila tubária SISTEMA NERVOSO Nome Antigo Nome Atual Fibras nervosas Neurofibras Tenda do cerebelo Tentório do cerebelo Incisura da tenda Incisura do tentório Dilatação cervical Intumescência cervical Dilatação lombar Intumescência lombar Ligamento denteado Ligamento denticulado Vértice Ápice Feixe Trato Espinhal Espinal Pedúnculo cerebeloso Pedúnculo cerebelar Núcleo salivar inferior Núcleo salivatório inferior Fibras tetopônticas Fibras tetopontinas Núcleo salivar Núcleo salivatório Plexo coroideo Plexo corióide Coluna do fórnix Coluna do fórnice Úncus Unco Putamen Putame Nervo olfactório Nervo olfatório Nervo do mento Nervo mentual Nervo do músculo do estribo Nervo do músculo estapédio Ramo tubar Ramo tubário Ramo do seio carotídeo Ramo do seio carótico Nervo cubital Nervo ulnar Nervo obturador Nervo obturatório Nervo peroneal Nervo fibular Plexo uretral Plexo uretérico ÓRGÃOS DOS SENTIDOS Nome Antigo Nome Atual Borda serreada Ora serrata Substância do cristalino Substância da lente Cápsula de Tenon Bainha do bulbo Ligamento superior do globo ocular Ligamento suspensor do bulbo Membfrana do estribo Membrana estapedial Músculo do estribo Músculo estapédio Glândulas tubares Glândulas tubárias Canais semicirculares Ductos semicirculares Ouvido interno Orelha interna Canalículo gustativo Canalículo gustatório Sistema Esquelético Conceito de Sistema Esquelético: O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho. O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue. Quanto a irrigação do osso, temos os canais de Volkman e os canais de Havers. O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem drenagem linfática. Canais de Havers são uma série de tubos em torno de estreitos canais formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas. Esta região é denominada osso compactoou diáfise. Vasos sangüíneos e células nervosas em todo o osso comunicam-se por osteócitos (que emitem expansões citoplasmáticas que põem em contato um osteócito com o outro) em lacunas (espaços dentro da matriz óssea densa que contêm células ósseas). Este arranjo original é propício ao depósito de sal mineral, o que dá resistência ao tecido ósseo. Deve-se ainda ressaltar que esse canais percorrem o osso no sentido longitudinal levando dentro de sua luz, vaso sanguíneos e nervos que são responsáveis pela nutrição do tecido ósseo. Ele faz que os vasos sanguinios passem pelo tecido osseo. Canais de Volkmann são canais microscópicas encontradas no osso compacto, são perpendiculares aos Canais de Havers, e são um dos componentes do sistema de Haversian. Os canais de Volkmann também podem transportar pequenas artérias em todo o osso. Os canais de Volkmann não apresentam lamelas concêntricas. O interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que contêm células ósseas chamadas osteócitos. Cada osteófito possui prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido mineralizado. Conceito de Cartilagem: É uma forma elástica de tecido conectivo semi-rígido - forma partes do esqueleto nas quais ocorre movimento. A cartilagem não possui suprimento sangüíneo próprio; conseqüentemente, suas células obtêm oxigênio e nutrientes por difusão de longo alcance. Funções do Sistema Esquelético: - Sustentação do organismo (apoio para o corpo) - Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro) - Base mecânica para o movimento - Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo) - Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas novas) Número de Ossos do Corpo Humano: É clássico admitir o número de 206 ossos. Cabeça = 22 Crânio = 08 Face = 14 Pescoço = 8 Tórax = 37 24 costelas 12 vértebras 1 esterno Abdômen = 7 5 vértebras lombares 1 sacro 1 cóccix Membro Superior = 32 Cintura Escapular = 2 Braço = 1 Antebraço = 2 Mão = 27 Membro Inferior = 31 Cintura Pélvica = 1 Coxa = 1 Joelho = 1 Perna = 2 Pé = 26 Ossículos do Ouvido Médio = 3 Divisão do Esqueleto: Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores. A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica. Classificação dos Ossos: Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: Ossos Longos: Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises. Exemplo: Fêmur. Ossos Curtos: São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto. Exemplo: Ossos do Carpo. Ossos Laminares (Planos): São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de músculos. Exemplos: Frontal e Parietal. Além desses três grupos básicos bem definidos, há outros intermediários, que podem ser distribuído em 5 grupos: Ossos Alongados: São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. Exemplo: Costelas. Ossos Pneumáticos: São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Exemplo: Esfenóide. Ossos Irregulares: Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles tem quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto. Exemplo: Vértebras. Ossos Sesamóides: Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. Exceções notáveis são as duas patelas, que são grandes ossos sesamóides, presentes em quase todos os seres humanos. Ossos Suturais: São pequenos ossos localizados dentro de articulações, chamadas de suturas, entre alguns ossos do crânio. Seu número varia muito de pessoa para pessoa. Estrutura dos Ossos Longos: A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável por sua resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes de um osso longo são as seguintes: Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem. Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise. Configuração Externa dos Ossos: SALIÊNCIAS ÓSSEAS Articulares Não Articulares - Cabeça - Côndilo - Faceta - Processos - Tubérculos - Trocânter - Espinha - Eminência - Lâminas - Cristas Cabeça do Fêmur Processos Transverso e Espinhoso (Vértebras) DEPRESSÕES ÓSSEAS Articulares Não Articulares - Cavidades - Acetábulo - Fóvea - Fossas - Sulcos - Forames - Meatos - Seios - Fissuras - Canais Cavidade Glenóide (Escápula) Processos Transverso e Espinhoso (Vértebras) Configuração Interna dos Ossos: As diferenças entre os dois tipos de osso, compacto e esponjoso ou reticular, dependem da quantidade relativa de substâncias sólidas e da quantidade e tamanho dos espaços que eles contém. Todos os ossos tem uma fina lâmina superficial de osso compacto em torno de uma massa central de osso esponjoso, exceto onde o último é substituído por uma cavidade medular. O osso compacto do corpo, ou diáfise, que envolve a cavidade medular é a substância cortical. A arquitetura do osso esponjoso e compacto varia de acordo com a função. O osso compacto fornece força para sustentar o peso. Nos ossos longos planejados para rigidez e inserção de músculos e ligamentos, a quantidade de osso compacto é máxima, próximo do meio do corpo onde ele está sujeito a curvar-se. Os ossos possuem alguma elasticidade (flexibilidade) e grande rigidez. Periósteo e Endósteo: O Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, que reveste a superfície externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda a superfície externa do osso, exceto à cartilagem articular. Protege o osso e serve como ponto de fixação para os músculos e contém os vasos sangüíneos que nutrem o osso subjacente. O Endósteo se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo. Tecido Ósseo Compacto Tecido Ósseo Esponjoso Contém poucos espaços em seus componentes rígidos. Dá proteção e suporte e resiste às forças produzidas pelo peso e movimento. Encontrados geralmentenas diáfises. Constitui a maior parte do tecido ósseo dos ossos curtos, chatos e irregulares. A maior parte é encontrada nas epifises. Ossos da Cabeça O crânio é o esqueleto da cabeça; vários ossos formam suas duas partes: o Neurocrânio e o Esqueleto da Face. O neurocrânio fornece o invólucro para o cérebro e as meninges encefálicas, partes proximais dos nervos cranianos e vasos sangüíneos. O crânio possui um teto semelhante a uma abóbada – a calvária – e um assoalho ou base do crânio que é composta do etmóide e partes do occipital e do temporal. O esqueleto da face consiste em ossos que circundam a boca e o nariz e contribuem para as órbitas. Neurocrânio Oito (08) ossos Esqueleto da Face Quatorze (14) ossos Frontal (01) Occipital (01) Esfenóide (01) Etmóide (01) Temporal (02) Parietal (02) Crânio como um Todo Mandíbula (01) Vômer (01) Zigomático (02) Maxila (02) Palatino (02) Nasal (02) Lacrimal (02) Concha Nasal Inferior (02) Tórax É uma caixa osteocartilagínea que contém os principais órgãos da respiração e circulação e cobre parte dos órgãos abdominais. A face dorsal é formado pelas doze vértebras torácicas, e a parte dorsal das doze costelas. A face ventral é constituída pelo esterno e cartilagens costais. As faces laterais são compostas pelas costelas e separadas umas das outras pelos onze espaços intercostais, ocupados pelos músculos e membranas intercostais. Esterno Costelas TÓRAX - VISTA ANTERIOR E POSTERIOR Coluna Vertebral A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a pelve. Ela é responsável por dois quintos do peso corporal total e é composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, chamados vértebras, as quais estão sobrepostas em forma de uma coluna, daí o termo coluna vertebral. A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix e constitui, junto com a cabeça, esterno e costelas, o esqueleto axial. COLUNA VERTEBRAL - VISÃO GERAL Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula-se com o osso do quadril ( Ilíaco ). A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacro-Coccígea. São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas. COLUNA VERTEBRAL - REGIÕES E VÉRTEBRAS Fonte: ADAM. Curvaturas da Coluna Vertebral Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas. São elas: cervical (convexa ventralmente - LORDOSE), torácica (côncava ventralmente - CIFOSE), lombar (convexa ventralmente - LORDOSE) e pélvica (côncava ventralmente - CIFOSE). Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos de HIPERCIFOSE (Região dorsal e pélvica) ou HIPERLORDOSE (Região cervical e lombar). Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura. Quando ocorre alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE. COLUNA VERTEBRAL - CURVATURAS Fonte: ADAM. Funções da Coluna Vertebral Protege a medula espinhal e os nervos espinhais; Suporta o peso do corpo; Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça; Exerce um papel importante na postura e locomoção; Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso; Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior. Canal Vertebral O canal vertebral segue as diferentes curvas da coluna vertebral. É grande e triangular nas regiões onde a coluna possui maior mobilidade (cervical e lombar) e é pequeno e redondo na região que não possui muita mobilidade (torácica). Na imagem ao lado (vista superior da coluna vertebral), podemos observar o canal vertebral. Ele é formado pela junção das vértebras e serve para dar proteção à medula espinhal. Além do canal vertebral, a medula também é protegida pelas menínges, pelo líquor e pela barreira hemato-encefálica. As vértebras podem ser estudadas sobre três aspectos: características gerais, regionais e individuais. Características Gerais Características Regionais Características Individuais Na coluna vertebral encontramos também o sacro (cerca de quatro ou cinco vértebras fundidas - não móveis) e inferiormente ao mesmo, localiza-se o cóccix (fusão de 4 vértebras - não móveis). Sacro Cóccix Disco Intervertebral Entre os corpos de duas vértebras adjacentes desde a segunda vértebra cervical até o sacro, existem discos intervertebrais. Constituído por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso, chamado ANEL FIBROSO; e uma substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO PULPOSO. Os discos formam fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos. Membro Superior Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro segmentos: Cintura Escapular - Clavícula e Escápula Braço - Úmero Antebraço - Rádio e Ulna Mão - Ossos da Mão Membro Inferior O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, locomoção, tem a capacidade de mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os membros inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro). A base do esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, que são unidos pela sínfise púbica e pelo sacro. O cíngulo do membro inferior e o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA. Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos: Cintura Pélvica - Ilíaco (Osso do Quadril) Coxa - Fêmur e Patela Perna - Tíbia e Fíbula Pé - Ossos do Pé Sistema Muscular Conceito de Músculos: São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica. O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração denota a existência de pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras musculares. Os músculos representam 40-50% do peso corporal total. Funções dos Músculos: a) Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr. b) Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco. d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sangüíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração. e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal. Grupos Musculares: Em número de nove. São eles: a) Cabeça b) Pescoço c) Tórax d) Abdome e) Região posterior do tronco f) Membros superiores g) Membros inferiores h) Órgãos dos sentidos i) Períneo Classificação dosMúsculos: Quanto a Situação: a) Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região hipotenar). Exemplo: Platisma. b) Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não apresentam inserções na camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial. Exemplo: Pronador quadrado. Quanto à Forma: a) Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações. Exemplo: Bíceps braquial. b) Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que não exclui força nem especialização. Exemplo: Músculos da mão. c) Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome). Exemplo: Diafragma. Quanto à Disposição da Fibra: a) Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal. b) Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal. c) Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo. Quanto à Origem e Inserção: a) Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps. b) Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos. Quanto à Função: a) Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa, agonistas são os flexores dos dedos. b) Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex: idem anterior, porém os antagonistas são os extensores dos dedos. c) Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e ombro. d) Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal. Quanto à Nomenclatura: O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico: a) Ação: Extensor dos dedos. b) Ação Associada à Forma: Pronador redondo e pronador quadrado. c) Ação Associada à Localização: Flexor superficial dos dedos. d) Forma: Músculo Deltóide (letra grega delta). e) Localização: Tibial anterior. f) Número de Origem: Bíceps femoral e tríceps braquial. Tipos de Músculos: a) Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico. b) Músculos Lisos: Localizado nos vasos sangüíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo. c) Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE. Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados: a) Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa). b) Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros. c) Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques. d) Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as superfícies ósseas sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o tendão, permitindo-lhe um deslizamento fácil. e) Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento muscular. Músculos do Membro Superior Os músculos do membro superior são divididos em quatro segmentos: Membro Superior Ombro Braço Antebraço Mão Ombro Músculos do Ombro Deltóide Supra-espinhal Infra-espinhal Redondo Menor Redondo Maior Subescapular DELTÓIDE Ombro Inserção Proximal: 1/3 lateral da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula Inserção Distal: Tuberosidade deltóidea - úmero Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) Ação: Abdução do braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial, flexão e extensão horizontal do braço. Estabilização da articulação do ombro SUPRA-ESPINHAL Ombro Inserção Medial: Fossa supra-espinhal - escápula Inserção Lateral: Faceta superior do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) Ação: Abdução do braço INFRA-ESPINHAL Ombro Inserção Medial: Fossa infra-espinhal da escápula Inserção Lateral: Faceta média do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) Ação: Rotação lateral do braço REDONDO MENOR Ombro Inserção Medial: 2/3 superior da borda lateral da escápula Inserção Lateral: Faceta inferior do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) Ação: Rotação lateral e adução do braço REDONDO MAIOR Ombro Inserção Medial: 1/3 inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula Inserção Lateral: Crista do tubérculo menor do úmero Inervação: Nervo Subscapular Inferior - Fascículo posterior do plexo braquial (C5 e C6) Ação: Rotação medial, adução e extensão da articulação do ombro SUBSCÁPULAR Ombro Inserção Medial: Fossa subescapular Inserção Lateral: Tubérculo menor Inervação: Nervo Subescapular Superior e Inferior - Fascículo posterior (C5 e C6) Ação: Rotação medial e adução do braço MANGUITO ROTADOR: A função principal deste grupo é manter a cabeça do úmero contra a cavidade glenóide, reforçar a cápsula articular e resistir ativamente e deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, posterior e superior. Fazem parte do manguito rotador os seguintes músculos: SUPRA-ESPINHOSO INFRA-ESPINHOSO REDONDO MENOR SUBESCAPULAR MÚSCULOS DO OMBRO Vista Posterior MÚSCULOS DO OMBRO Vista Superior MÚSCULOS DO OMBRO Vista Anterior MÚSCULOS DO OMBRO Manguito Rotador Braço Região Anterior Bíceps Braquial Braquial Anterior Coracobraquial Região Posterior Tríceps Braquial BÍCEPS BRAQUIAL Braço - Região Anterior Inserção Proximal: Porção Longa: Tubérculo supra-glenoidal Porção Curta: Processo coracóide Inserção Distal: Tuberosidade radial Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) Ação: Flexão de cotovelo / ombro e supinação do antebraço BRAQUIAL ANTERIOR Braço - Região Anterior Inserção Proximal: Face anterior da metade distal do úmero Inserção Distal: Processo coronóide e tuberosidade da ulna Inervação: NervoMusculocutâneo (C5 e C6) Ação: Flexão de cotovelo CORACOBRAQUIAL Braço - Região Anterior Inserção Proximal: Processo coracóide - escápula Inserção Distal: 1/3 médio da face medial do corpo do úmero Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) Ação: Flexão e adução do braço TRÍCEPS BRAQUIAL Braço - Região Posterior Inserção Proximal: Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal Porção Medial: ½ distal da face posterior do úmero (abaixo do sulco radial) Porção Lateral: ½ proximal da face posterior do úmero (acima do sulco radial) Inserção Distal: Olécrano Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) Ação: Extensão do cotovelo MÚSCULOS DO BRAÇO Vista Anterior - Dissecação Superficial MÚSCULOS DO BRAÇO Vista Anterior - Dissecação Profunda MÚSCULOS DO BRAÇO Vista Posterior - Dissecação Superficial MÚSCULOS DO BRAÇO Vista Posterior - Dissecação Profunda Músculos do Antebraço Região Anterior Região Posterior 1ª Camada Pronador Redondo Flexor Radial do Carpo Palmar Longo Flexor Ulnar do Carpo 2ª Camada Flexor Superficial dos Dedos 3ª Camada Flexor Profundo dos Dedos Flexor Longo do Polegar 4ª Camada Pronador Quadrado Camada Superficial Extensor dos Dedos Extensor do 5º Dedo Extensor Ulnar do Carpo Ancôneo Camada Profunda Abdutor Longo do Polegar Extensor Curto do Polegar Extensor Longo do Polegar Extensor do 2º Dedo (Index) Região Lateral Braquiorradial Extensor Radial Longo do Carpo Extensor Radial Curto do Carpo Supinador PRONADOR REDONDO Antebraço - Região Anterior - 1ª Camada Inserção Proximal: Epicôndilo medial do úmero e processo coronóide da ulna Inserção Distal: Face lateral do 1/3 médio da diáfise do rádio Inervação: Nervo Mediano (C6 - C7) Ação: Pronação do antebraço e auxiliar na flexão do cotovelo FLEXOR RADIAL DO CARPO Antebraço - Região Anterior - 1ª Camada Inserção Proximal: Epicôndilo medial (epitróclea) Inserção Distal: Face anterior do 2º metacarpal Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7) Ação: Flexão do punho e abdução da mão (desvio radial) PALMAR LONGO Antebraço - Região Anterior - 1ª Camada Inserção Proximal: Epicôndilo medial Inserção Distal: Aponeurose palmar e retináculo dos flexores Inervação: Nervo Mediano (C6 - C8) Ação: Flexão do punho, tensão da aponeurose palmar e retináculo dos flexores FLEXOR ULNAR DO CARPO Antebraço - Região Anterior - 1ª Camada Inserção Proximal: Epicôndilo medial e olécrano Inserção Distal: Osso pisiforme, hamato e 5º metacarpal Inervação: Nervo Ulnar (C7 - T1) Ação: Flexão de punho e adução da mão (desvio ulnar) FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS Antebraço - Região Anterior - 2ª Camada Inserção Proximal: Epicôndilo medial, processo coronóide da ulna e ligamento colateral ulnar Inserção Distal: Face anterior da falange intermédia do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Mediano (C7 e T1) Ação: Flexão de punho e da IFP - 2º ao 5º dedos FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS Antebraço - Região Anterior - 3ª Camada Inserção Proximal: Face anterior dos ¾ proximais da ulna e do rádio e membrana interóssea Inserção Distal: Face anterior da falange distal do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Mediano (C8 - T1): 2º e 3º dedos. Nervo Ulnar (C8 - T1): 4º e 5º dedos Ação: Flexão de punho, IFP e IFD do 2º,3°,4° e 5º dedos FLEXOR LONGO DO POLEGAR Antebraço - Região Anterior - 3ª Camada Inserção Proximal: Face anterior do rádio, membrana interóssea, processo coronóide da ulna e epicôndilo medial do úmero Inserção Distal: Falange distal do polegar Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1) Ação: Flexão da IF do polegar PRONADOR QUADRADO Antebraço - Região Anterior - 4ª Camada Inserção Proximal: ¼ da face anterior da ulna Inserção Distal: ¼ da face anterior do rádio Inervação: Nervo Mediano (C8) Ação: Pronação EXTENSOR DOS DEDOS Antebraço - Região Posterior - Camada Superficial Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Falanges média e distal do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) Ação: Extensão de punho, MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos EXTENSOR DO 5° DEDO (MÍNIMO) Antebraço - Região Posterior - Camada Superficial Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Tendão do extensor comum para o 5º dedo Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) Ação: Extensão do 5º dedo EXTENSOR ULNAR Antebraço - Região Posterior - Camada Superficial Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Base do 5º metacarpal Inervação: Nervo Radial (C6 - C8) Ação: Extensão do punho e adução da mão (desvio ulnar) ANCÔNEO Antebraço - Região Posterior - Camada Superficial Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Olécrano da ulna e ¼ proximal da face posterior da diáfise da ulna Inervação: Nervo Radial (C7 e C8) Ação: Extensão do cotovelo ABDUTOR LONGO DO POLEGAR Antebraço - Região Posterior - Camada Profunda Inserção Proximal: Face posterior do rádio e da ulna e membrana interóssea Inserção Distal: 1ª metacarpal Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) Ação: Abdução da mão e do polegar EXTENSOR CURTO DO POLEGAR Antebraço - Região Posterior - Camada Profunda Inserção Proximal: Face posterior do rádio e membrana interóssea Inserção Distal: Face dorsal da falange proximal do polegar Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) Ação: Extensão do polegar EXTENSOR LONGO DO POLEGAR Antebraço - Região Posterior - Camada Profunda Inserção Proximal: Face posterior do 1/3 médio da ulna e membrana interóssea Inserção Distal: Falange distal do polegar Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) Ação: Extensão do polegar EXTENSOR DO 2° DEDO (ÍNDEX) Antebraço - Região Posterior - Camada Profunda Inserção Proximal: Face posterior da diáfise da ulna e membrana interóssea Inserção Distal: Tendão do extensor comum do 2º dedo Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) Ação: Extensão do 2º dedo BRAQUIRRADIAL Antebraço - Região Lateral Inserção Proximal: 2/3 proximais da crista supracondiliana lateral do úmero Inserção Distal: Processo estilóide do rádio Inervação: Nervo Radial (C5 e C6) Ação: Flexão do cotovelo, pronação de antebraço e supinação até o ponto neutro EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO Antebraço - Região Lateral Inserção Proximal: Face lateral do 1/3 distal da crista supracondiliana do úmero Inserção Distal: Face posterior do 2º metacarpal Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Extensão do punho e abdução da mão (desvio radial) EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO Antebraço - Região Lateral Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero Inserção Distal: Face posteriordo 3º metacarpal Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) Ação: Extensão do punho SUPINADOR Antebraço - Região Lateral Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero e ligamento colateral radial Inserção Distal: Face lateral e 1/3 proximal da diáfise do rádio Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Supinação do antebraço MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO Vista Anterior - Dissecação Superficial MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO Vista Posterior - Dissecação Superficial MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO Vista Posterior - Dissecação Profunda MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO Rotadores MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO Vista Anterior - Flexores MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO Vista Anterior - Flexores MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO Vista Anterior - Flexores MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO Vista Posterior - Extensores MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO Vista Posterior - Extensores Músculos da Mão Região Palmar Lateral (Tenar) Região Palmar Medial (Hipotenar) Abdutor Curto do Polegar Flexor Curto do Polegar Oponente do Polegar Adutor do Polegar Palmar Curto Abdutor do Mínimo Flexor Curto do Mínimo Oponente do Mínimo Região Palmar Média (11 Músculos) Lumbricais Interósseos Palmares Interósseos Dorsais ABDUTOR CURTO DO POLEGAR Mão - Região Palmar Lateral (Tenar) Inserção Proximal: Escafóide, trapézio e retináculo dos flexores Inserção Distal: Falange proximal do polegar Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1) Ação: Abdução e flexão do polegar FLEXOR CURTO DO POLEGAR Mão - Região Palmar Lateral (Tenar) Inserção Proximal: Trapézio, trapezóide, capitato e retináculo dos flexores Inserção Distal: Falange proximal do polegar Inervação: Nervo Mediano e Nervo ulnar Ação: Flexão da MF do polegar OPONENTE DO POLEGAR Mão - Região Palmar Lateral (Tenar) Inserção Proximal: Trapézio e retináculo dos flexores Inserção Distal: 1º metacarpal Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1) Ação: Oposição (flexão + adução + pronação) ADUTOR DO POLEGAR Mão - Região Palmar Lateral (Tenar) Inserção Medial: 2º e 3º metacarpal e capitato Inserção Lateral: Falange proximal do polegar Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Adução do polegar PALMAR CURTO Mão - Região Palmar Medial (Hipotenar) Inserção Proximal: Aponeurose palmar Inserção Distal: Camada profunda da derme da eminência hipotenar Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Pregas transversais na região hipotenar ABDUTOR DO MÍNIMO Mão - Região Palmar Medial (Hipotenar) Inserção Proximal: Pisiforme e tendão do músculo flexor ulnar do carpo Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Abdutor do dedo mínimo FLEXOR CURTO DO MÍNIMO Mão - Região Palmar Medial (Hipotenar) Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Flexão da MF do dedo mínimo OPONENTE DO MÍNIMO Mão - Região Palmar Medial (Hipotenar) Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores Inserção Distal: 5º metacarpal Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Oposição do mínimo LUMBRICAIS (4 Músculos) Mão - Região Palmar Média Inserção Proximal: Tendão do músculo flexor profundo dos dedos Inserção Distal: Tendão do músculo extensor dos dedos Inervação: Nervo Mediano (1º e 2º) e Nervo Ulnar (3º e 4º) (C8 e T1) Ação: Flexão da MF e extensão da IFP e IFD do 2º ao 5º dedos + propriocepção dos dedos INTERÓSSEOS PALMARES (3 Músculos) Mão - Região Palmar Média Atuam no 2, 4º e 5º dedos Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1) Ação: Adução dos dedos (aproxima os dedos) INTERÓSSEOS DORSAIS (4 Músculos) Mão - Região Palmar Média Atuam do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1) Ação: Abdução dos dedos (afasta os dedos) MÚSCULOS DA MÃO Dissecação Superficial Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MÚSCULOS DA MÃO Dissecação Profunda Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MÚSCULOS DA MÃO Interósseos Palmares Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MÚSCULOS DA MÃO Interósseos Dorsais Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MÚSCULOS DA MÃO Lumbricais Músculos do Membro Inferior Os músculos do membro inferior, assim como nos membros superiores, são divididos em quatro segmentos: Membro Inferior Quadril Coxa Perna Pé Músculos do Quadril Músculos do Quadril Glúteo Máximo Glúteo Médio Glúteo Mínimo Piriforme Gêmeo Superior Obturatório Interno Gêmeo Inferior Obturatório Externo Quadrado Femural GLÚTEO MÁXIMO Quadril (Região Glútea) Inserção Medial: Linha glútea posterior do ilíaco, sacro, cóccix e ligamento sacrotuberoso Inserção Lateral: Trato íleotibial da fáscia lata e tuberosidade glútea do fêmur Inervação: Nervo Glúteo Inferior (L5 - S2) Ação: Extensão e rotação lateral do quadril GLÚTEO MÉDIO Quadril (Região Glútea) Inserção Superior: Face externa do íleo entre a crista ilíaca, linha glútea posterior e anterior Inserção Inferior: Trocânter maior Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 - S1) Ação: Abdução e rotação medial da coxa GLÚTEO MÍNIMO Quadril (Região Glútea) Inserção Superior: Asa ilíaca (entre linha glútea anterior e inferior) Inserção Inferior: Trocânter maior Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 - S1) Ação: Abdução e rotação medial da coxa. As fibras anteriores realizam flexão do quadril PIRIFORME Quadril (Região Glútea) Inserção Medial: Superfície pélvica do sacro e margem da incisura isquiática maior Inserção Lateral: Trocânter maior Inervação: Nervo para o músculo piriforme (S2) Ação: Abdução e rotação lateral da coxa GÊMEO SUPERIOR Quadril (Região Glútea) Inserção Medial: Espinha isquiática Inserção Lateral: Trocânter maior Inervação: Nervo para o músculo gêmeo superior (L5 - S2) Ação: Rotação lateral da coxa OBTURATÓRIO INTERNO Quadril (Região Glútea) Inserção Medial: Face interna da membrana obturatória e ísquio Inserção Lateral: Trocânter maior e fossa trocantérica do fêmur Inervação: Nervo para o músculo obturatório interno (L5 - S2) Ação: Rotação lateral da coxa GÊMEO INFERIOR Quadril (Região Glútea) Inserção Medial: Tuberosidade isquiática Inserção Lateral: Trocânter maior Inervação: Nervo para o músculo gêmeo inferior e quadrado femural (L4 - S1) Ação: Rotação lateral da coxa OBTURATÓRIO EXTERNO Quadril (Região Glútea) Inserção Medial: Ramos do púbis e ísquio e face externa da membrana obturatóriaInserção Lateral: Fossa trocantérica do fêmur Inervação: Nervo para o músculo obturatório externo (L3 - L4) Ação: Rotação lateral da coxa QUADRADO FEMORAL Quadril (Região Glútea) Inserção Medial: Tuberosidade isquiática Inserção Lateral: Crista intertrocantérica Inervação: Nervo para o músculo quadrado femural e gêmeo inferior (L4 - S1) Ação: Rotação lateral e adução da coxa MÚSCULOS DO QUADRIL Vista Posterior - Dissecação Superficial Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MÚSCULOS DO QUADRIL Vista Posterior - Dissecação Profunda Músculos da Coxa Região Ântero-Lateral Região Posterior Tensor da Fáscia Lata Sartório Quadríceps Bíceps Femoral Semitendíneo Semimembranáceo Região Póstero-Medial Grácil Pectíneo Adutor Longo Adutor Curto Adutor Magno TENSOR DA FÁSCIA LATA Coxa - Região Ântero-Lateral Inserção Proximal: Crista ilíaca e EIAS Inserção Distal: Trato íleo-tibial Inervação: Nervo do Glúteo Superior (L4 - S1) Ação: Flexão, abdução e rotação medial do quadril e rotação lateral do joelho SARTÓRIO Coxa - Região Ântero-Lateral Inserção Proximal: Espinha ilíaca ântero-superior Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso) Inervação: Nervo Femoral (L2 - L3) Ação: Flexão, abdução e rotação lateral da coxa e flexão e rotação medial do joelho QUADRÍCEPS Coxa - Região Ântero-Lateral Inserção Proximal: Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior Vasto Lateral: Trocânter maior, linha áspera, linha intertrocantérica e tuberosidade glútea Vasto Medial: Linha áspera e linha intertrocantérica Vasto Intermédio: 2/3 proximais da face anterior e lateral do fêmur e ½ distal da linha áspera Inserção Distal: Patela e, através do ligamento patelar, na tuberosidade anterior da tíbia Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4) Ação: Extensão do joelho e o reto femural realiza flexão do quadril. O vasto medial realiza rotação medial e o vasto lateral, rotação lateral BÍCEPS FEMORAL Coxa - Região Posterior Inserção Proximal: Cabeça Longa: Tuberosidade isquiática e ligamento sacro-tuberoso Cabeça Curta: Lábio lateral da linha áspera Inserção Distal: Cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia Inervação: Nervo Isquiático (L5 - S2), exceto L5 para a cabeça longa Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação lateral do joelho SEMITENDÍNEO Coxa - Região Posterior Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso) Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2) Ação: Extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho SEMIMEMBRANÁCEO Coxa - Região Ântero-Lateral Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática Inserção Distal: Côndilo medial da tíbia Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2) Ação: Extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho ISQUIOTIBIAIS Bíceps Femural + Semitendíneo + Semimembranáceo GRÁCIL Coxa - Região Póstero-Medial Inserção Proximal: Sínfise púbica e ramo inferior do púbis Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso) Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L3) Ação: Adução da coxa, flexão e rotação medial do joelho PECTÍNEO Coxa - Região Póstero-Medial Inserção Proximal: Eminência ílo-pectínea, tubérculo púbico e ramo superior do púbis Inserção Distal: Linha pectínea do fêmur Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4) Ação: Flexão do quadril e adução da coxa ADUTOR LONGO Coxa - Região Póstero-Medial Inserção Proximal: Superfície anterior do púbis e sínfise púbica Inserção Distal: Linha áspera Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4) Ação: Adução da coxa ADUTOR CURTO Coxa - Região Póstero-Medial Inserção Proximal: Ramo inferior do púbis Inserção Distal: Linha áspera Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4) Ação: Adução da coxa ADUTOR MAGNO Coxa - Região Póstero-Medial Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática, ramo do púbis e do ísquio Inserção Distal: Linha áspera e tubérculo adutório Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4) e Nervo Isquiático (L4 à S1) Ação: Adução da coxa MÚSCULOS DA COXA Vista Anterior - Dissecação Superficial Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MÚSCULOS DA COXA Vista Anterior - Dissecação Profunda Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MÚSCULOS DA COXA Vista Anterior - Dissecação Profunda Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MÚSCULOS DA COXA Vista Lateral Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MÚSCULOS DA COXA Vista Posterior - Dissecação Superficial Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MÚSCULOS DA COXA Vista Posterior - Dissecação Profunda Músculos da Perna Região Anterior Região Lateral Tibial Anterior Extensor Longo dos Dedos Extensor Longo do Hálux Fibular Terceiro Fibular Longo Fibular Curto Região Posterior Camada Superficial Gastrocnêmio Medial Gastrocnêmio Lateral Sóleo Plantar Delgado Camada Profunda Poplíteo Flexor Longo dos Dedos Flexor Longo do Hálux Tibial Posterior TIBIAL ANTERIOR Perna - Região Anterior Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia e ½ proximal da face lateral da tíbia e membrana interóssea Inserção Distal: Cuneiforme medial e base do 1º metatarsal Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1) Ação: Flexão dorsal e inversão do pé EXTENSOR LONGO DOS DEDOS Perna - Região Anterior Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia, ¾ proximais da fíbula e membrana interóssea Inserção Distal: Falange média e distal do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1) Ação: Extensão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos EXTENSOR LONGO DO HÁLUX Perna - Região Anterior Inserção Proximal: 2/4 intermediários da fíbula e membrana interóssea Inserção Distal: Falange distal do hálux Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1) Ação: Extensão do hálux, flexão dorsal e inversão do pé FIBULAR TERCEIRO Perna - Região Anterior Inserção Proximal: 1/3 distal da face anterior da fíbula Inserção Distal: Base do 5º metatarsal Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 - S1) Ação: Eversão do pé FIBULAR LONGO Perna - Região Lateral Inserção Proximal: Cabeça, 2/3 proximais da superfície lateral da fíbula e côndilo lateral da tíbia Inserção Distal: 1º metatarsal e cuneiforme medial Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 - S1) Ação: Flexão plantar e eversão do pé FIBULAR CURTO Perna - Região
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