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A História da Estatística A estatística surgiu da expressão latina "statisticum collegium" que significa a palestra sobre os assuntos do Estado, de onde adquiriu o significado de coleta e classificação de dados no início do século XIX, mas foi ao longo do século XX que as ciências estatísticas e os métodos estatísticos foram desenvolvidos como um aglomerado de ciência, tecnologia e lógica e foram reconhecidos como um ramo da ciência e da matemática aplicada. Por ser uma ciência multidisciplinar, a estatística tem um amplo campo de atuação que abrange áreas como a indústria, os recursos humanos, as universidades e instituições de pesquisas, a demografia, o marketing e a análise de mercado, a área financeira e bancária. A ciência estatística ou meramente a estatística,então, pode ser conceituada como um conjunto de estudos experimentais ou observacionais de técnicas e métodos de pesquisa que envolve o planejamento do experimento a ser realizado, a coleta qualificada e a descrição de dados, a inferência, o processamento, a análise, a avaliação e a disseminação de conhecimentos humanos a fim de entender sistemas variáveis, controle de processamentos, bem como estudar as incertezas, os seus efeitos no planejamento e a interpretação de dados obtidos na natureza e na sociedade. A estatística é multidisciplinar e, consequentemente, tem uma diversidade de campo de atuação. No planejamento Industrial: o estatístico começa nos estudos de implementação de um fábrica até a avaliação das necessidades de expansão industrial; na pesquisa e desenvolvimento de técnicas, produtos e equipamentos; nos testes de produtos; no controle de qualidade e quantidade; no controle de estoques; na avaliação de desempenho das operações; nas análises de investimentos operacionais; nos estudos de produtividade; na previsão de acidentes de trabalho. Nos recursos humanos: o estatístico faz pesquisas de compatibilização entre os conhecimentos e habilidades dos empregados e de suas atividades; analisa os salários; prevê e avalia treinamentos; elabora plano de previdência complementar e de fundos de pensão, de saúde. Nas universidades e instituições de pesquisas: o estatístico pode ser docente (graduação e pós-graduação), realizar pesquisas, desenvolver metodologias de análise estatísticas para as incertezas do conhecimento humano, assessorar pesquisadores de áreas diversas. Na demografia: o estatístico estuda as características de uma população e sua evolução; determina tábuas de mortalidade, níveis e padrões para testes clínicos; analisa fluxos migratórios, a distribuição e a incidência de doenças; planeja e realiza experimentos com grupos de controle. No Marketing e na análise de mercado: o estatístico monitora e analisa o mercado, o preço e a previsão de venda; os sistemas de informações de marketing; trabalha na prospecção e avaliação de oportunidades; no desenvolvimento de produtos; desenvolve e avalia as campanhas publicitárias. Na área financeira e bancária: o estatístico pode atuar no departamento de seguros e análise atuarial; no planejamento econômico; no estudo e desenvolvimento financeiro;no desenvolvimento e acompanhamento de produtos e serviços financeiros; na análise de fluxo de caixa; comércio exterior otimização de procedimentos de atendimento ao público. Na área médica: o estatístico utiliza metodologia que ajuda na decisão sobre a eficiência de uma novo tratamento no combate a uma determinada doença; na pesquisa de novos medicamentos Na área tecnológica: o estatístico pode determinar a posição de uma nave no espaço. Nos órgãos, associações e instituições públicas: em todos órgãos que lidam com coleta, análise e processamento de dados como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), DATAPREV, SERPRO, EMBRAPA, FIOCRUZ, Ministérios Públicos; CONFE (Conselho Federal de Estatística), CONRE (Conselhos Regionais), ABEP (Associação Brasileira de Estudos Populacionais), CODEPLAN (Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitacional e Secretaria de Coordenação das Administrações Regionais).
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