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Fraude Contra Credores.pptx

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Prof. Carlos Francisco S Maia
Introdução
DIREITO CIVIL
FRAUDE CONTRA CREDORES
TEORIA E JURISPRUDÊNCIAS
Prof. Carlos Francisco S Maia.
EM QUAL MOMENTO SE DEVE AJUIZAR UMA AÇÃO PAULIANA?
Devedor solvente
Devedor insolvente
Ação de Execução do Devedor insolvente
Citação do Devedor insolvente
Propositura da demanda contra Devedor insolvente
AÇÃO PAULIANA?
FRAUDE A EXECUÇÃO
FRAUDE A CREDOR
FRAUDE A CREDOR
ENTRETANTO, PERGUNTA-SE:
EM QUAL MOMENTO SE DEVE AJUIZAR UMA AÇÃO PAULIANA?
Devedor solvente
Devedor insolvente
Ação de Execução do Devedor insolvente
Citação do Devedor insolvente
Propositura da demanda contra Devedor insolvente.
Regulado pelo Direito privado, ou seja, CC, arts. 158 a 165)
AÇÃO PAULIANA
FRAUDE A EXECUÇÃO??
FRAUDE A CREDOR
FRAUDE A CREDOR
PARA O STJ, NÃO BASTA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO para configurar fraude à execução. (VER SÚMULA 375)
A Fraude à Execução é incidente do processo, regulado pelo Direito Público, ou seja. Pelo CPC, art. 593
O credor pode obter certidão de distribuição da execução e diligenciar a averbação no registro de imóveis, registro de veículos ou registro de outros bens sujeitos à penhora ou arresto, como permitido pelo art. 615-A (caput) do CPC.
ENTRETANTO, PERGUNTA-SE:
EM QUAL MOMENTO SE DEVE AJUIZAR UMA AÇÃO PAULIANA?
Devedor solvente
Devedor insolvente
Ação de Execução do Devedor insolvente
AÇÃO PAULIANA?
FRAUDE A EXECUÇÃO
FRAUDE A CREDOR
FRAUDE A CREDOR
CONFIGURADA A FRAUDE À EXECUÇÃO, NÃO CABE AÇÃO PAULIANA.
O CREDOR DEVE ATRAVESSAR NOS AUTOS UMA SIMPLES PETIÇÃO PEDINDO QUE SEJA DECLARADA INEFICAZ A TRANSFERÊNCIA DO BEM.
A fraude contra CREDORES, uma vez reconhecida, aproveita a todos os credores; a fraude a EXECUÇÃO aproveita apenas o exequente.
NA FRAUDE À EXECUÇÃO O VÍCIO É MAIS GRAVE DO QUE NA FRAUDE CONTRA CREDORES. 
FRAUDE À EXECUÇÃO É ATENTADO À ATUAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO, ENVOLVENDO ORDEM PÚBLICA.
FRAUDE CONTRA CREDORES, A LESÃO É AO CREDOR (PARTE), ENVOLVENDO ORDEM PRIVADA.
FRAUDE CONTRA CREDORES
FRAUDE À EXECUÇÃO
Instituto de Direito Civil
Instituto de Direito Processual Civil
O devedor tem várias obrigações assumidasperante credores a aliena de forma gratuita ou onerosa os seus bens, visando prejudicar tais credores.
O executado já citado em ação de execução ou condenatória aliena bens. Há um outro entendimento pelo qual basta a simples propositura da demanda.
Necessária a presença de dois elementos,em regra:
Consilium Fraudis– conluio fraudulento entre devedor e adquirente do bem.
EventusDamni– prejuízo ao credor
Basta a presença de prejuízo ao autor/exequente. Como esse prejuízo tambématinge o Poder Judiciário,há uma presunção absoluta de conluio fraudulento.
Necessidade de propositura de AÇÃOPAULIANA ou REVOGATÓRIA
Não há necessidade da propositura da açãoPauliana, podendo a fraude ser reconhecida mediante simples requerimento da parte.
Sentença da Ação Anulatóriatem naturezaConstitutiva Negativa, gerando anulabilidade do negócio jurídico celebrado
O reconhecimento da fraude à execuçãotem naturezadeclaratória, gerando a ineficácia do ato celebrado.
 APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO PAULIANA. A ação pauliana consiste numa ação pessoal movida por credores com a intenção de anular negócio jurídico feito por devedores insolventes com bens que seriam usados para pagamento da dívida numa ação de execução. Tem sua previsão nos artigos 158 a 165 do Código Civil de 2002. Prejudicial de mérito. Decadência. De conformidade com o artigo 178, § 2º do Código Civil de 2002, o prazo para ingressar em juízo com a ação de anulação de negócio jurídico fundado em fraude contra credores. Ação pauliana. É de 04(quatro anos) contados do dia em que se realizou o negócio. No caso, os negócios jurídicos, os quais o autor pretende anular, tiveram suas escrituras de compra e venda lavradas em 11.09.2000 e registradas em cartório em 22.09.2000 e, a presente ação pauliana somente foi ajuizada em 16.08.2007, depois de transcorrido o lapso temporal de 04 anos previsto no artigo 178, § 2º do Código Civil, quando sua pretensão já fora fulminada pelo instituto da decadência, que traduz na perda de um direito potestativo pelo seu não uso dentro de um determinado espaço de tempo. Apelo conhecido e improvido. Decisão unânime. (TJPA; AC 20123013821-1; Ac. 132203; Paragominas; Primeira Câmara Cível Isolada; Relª Desª Marneide Trindade Pereira Merabet; Julg. 07/04/2014; DJPA 22/04/2014; Pág. 228) 
 APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO PAULIANA. FRAUDE CONTRA CREDORES. PRESSUPOSTOS. ÔNUS DA PROVA. Embora tenha sido demonstrada a pré-existência da dívida na data da transferência do veículo da ré para seu pai, co-demandado, não há prova de que a devedora estava insolvente ou que tenha sido por tal transferência reduzida à insolvência. Art. 158 do Código Civil. Fraude a credores não comprovada. O ônus da prova, como é sabido, compete a quem alega (artigo 333, I, do CPC) e quem alega e nada prova, ou prova de modo duvidoso, não pode ser vitorioso em juízo. Negaram provimento ao recurso. Unânime. (TJRS; AC 0077512-35.2012.8.21.7000; Santa Rosa; Décima Oitava Câmara Cível; Rel. Des. Nelson José Gonzaga; Julg. 19/03/2015; DJERS 26/03/2015
AÇÃO PAULIANA ou REVOCATÓRIA
DEVE SER PROPOSTA PELOS CREDORES QUIROGRAFÁRIOS CONTRA O DEVEDOR INSOLVENTE, PODENDO TAMBÉM SER PROMOVIDA PELA PESSOA QUE CELEBROU NEGÓCIO JURÍDICO COM O FRAUDADOR OU TERCEIROS OU COM TERCEIROS ADQUIRENTES, QUE HAJAM PROCEDIDO DE MÁ-FÉ (ART. 161 DO CC). É O CASO DE LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO, NOS TERMOS DO ARTIGO 46 DO CPC.
FRAUDE CONTRA CREDORES. Ação pauliana. Improcedência. Alienação do imóvel para terceiros de boa-fé. Aplicação do art. 161 do Código Civil. Apelação não provida. (TJSP; APL 9000011-13.2008.8.26.0286; Ac. 8339700; Itu; Segunda Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Guilherme Santini Teodoro; Julg. 31/03/2015; DJESP 09/04/2015)
BOA-FÉ? OU MÁ-FÉ? No STJ, a Primeira Turma concluiu que o registro da penhora no cartório imobiliário é requisito para a configuração da má-fé dos novos adquirentes do bem penhorado, porquanto presume o conhecimento da constrição em relação a terceiros por meio da sua publicidade. VER SÚMULA 375/STJ
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. DECLARAÇÃO DE FRAUDE CONTRA CREDORES. RECONHECIMENTO QUE DESAFIA PROCEDIMENTO PRÓPRIO. AÇÃO 'PAULIANA' OU REVOCATÓRIA. INTELIGÊNCIA DO ART. 161 DO CCB/02. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. A apuração de eventual fraude contra credores desafia procedimento próprio (ação pauliana ou revocatória), com litisconsórcio passivo necessário da pessoa interposta, em respeito aos princípios da ampla defesa e do contraditório, sendo imprescindível a competente fase probatória, não podendo ser reconhecida através de pedido incidental formulado em Ação de Execução. (TJMG; AGIN 1.0287.09.053362-4/001; Rel. Des. Wanderley Paiva; Julg. 19/12/2012; DJEMG 09/01/2013)
AÇÃO PAULIANA. FRAUDE CONTRA CREDORES. PLEITO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO COM FULCRO NOS ARTIGOS 159 E 161 DO CÓDIGO CIVIL. PRAZO DECADENCIAL DE QUATRO ANOS, EXPRESSO NO ART. 178, II DO CC, QUE EM SE TRATANDO DE ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS DEVE TER POR TERMO INICIAL O REGISTRO DA ESCRITURA NO CARTÓRIO IMOBILIÁRIO. ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL. CASO DOS AUTOS NO QUAL NÃO SE IMPLEMENTOU TAL TERMO. Assim, uma vez reconhecido que pleito dos autores não foi atingido pela decadência, plenamente possível que busque a recomposição do patrimônio do devedor. No entanto, entendo recomendável, em observância aos pressupostos do devido processo legal, que este feito seja remetido à origem e prolatada nova sentença, não sem antes serem ouvidas as partes quanto ao interesse e conveniência de se aprazar audiência de instrução, a qual fora suprimida no primeiro grau. - Isso porque, tratando-se de matéria de fato a ser analisada, pertinente à existência dos requisitos da ação pauliana - Como o estado de insolvência e o consilium fraudis em detrimento do credor - Especialmente por se tratar de negócio oneroso, devendo ser cabalmente demonstrado o conhecimento
real ou presumido dessa situação pela outra parte e a cumplicidade na manobra, mostra-se recomendável evitar a supressão de um grau de jurisdição. Sentença desconstituída. Recurso provido. (TJRS; RecCv 28063-25.2012.8.21.9000; Restinga Seca; Terceira Turma Recursal Cível; Rel. Des. Carlos Eduardo Richinitti; Julg. 24/01/2013; DJERS 29/01/2013) 
APELAÇÃO. AÇÃO PAULIANA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA. CERCEAMENTO DE DEFESA E FALTA DE LEALDADE PROCESSUAL. NÃO OCORRÊNCIA. SUFICIENTE INSTRUÇÃO DOS AUTOS. FRAUDE CONTRA CREDOR. REQUISITOS. CONSILIUM FRAUDIS E EVENTUS DAMNI. OCORRÊNCIA. CRÉDITO ANTERIOR AO ATO DE ALIENAÇÃO. INSOLVÊNCIA CARACTERIZADA. RECURSO A QUE SE DÁ PROVIMENTO. I. Para caracterização de fraude contra o credor é necessária a ocorrência simultânea do malicioso intuito de prejudicar e do ato efetivamente danoso ao credor. II. Evidenciado que a alienação de bem móvel frustrou o direito do credor, caracterizada a conduta lesiva. (TJMG; APCV 1.0223.12.014773-9/002; Rel. Des. Octavio Augusto de Nigris Boccalini; Julg. 11/11/2014; DJEMG 17/11/2014).
AÇÃO REVOCATÓRIA. NEGÓCIO JURÍDICO DE COMPRA E VENDA IRREGULAR. ALIENAÇÃO POSTERIOR AO AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO. FRAUDE CONTRA CREDOR. OCORRÊNCIA. PEDIDO PROCEDENTE. Verificado que a vendedora figurava como devedora à época da transação de compra e venda feita, incide ela na hipótese o disposto no art. 158 do Código Civil e seguintes. Quem vende o único imóvel capaz de garantir o pagamento de seus débitos, tornando-se insolvente, e por mais que se negue, verificada a presença do concilium fraudis, pressuposto necessário para a caracterização da fraude contra credores. (TJMG; APCV 1.0433.10.017897-2/001; Rel. Des. Batista de Abreu; Julg. 26/06/2014; DJEMG 07/07/2014) 
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. PENHORA. FRAUDE À EXECUÇÃO PRECLUSÃO. APELO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. Nos autos da execução fiscal, a união, alegando a ocorrência de fraude à execução, requereu fosse declarada a ineficácia de ato jurídico de venda e compra relativo ao imóvel em questão, o que foi deferido pelo juízo a quo, por decisão proferida às fls. 111/112 daqueles autos, contra a qual não recorreu o embargante, não obstante tivesse sido intimado para tanto. 2. O ato judicial que declara a ineficácia de ato jurídico de venda e compra tem cunho decisório (CPC, art. 162, § 2º) e contra ele cabe recurso (CPC, art. 522), restando preclusa a questão, caso a parte dele não faça uso. 3. Apelo improvido. Sentença mantida. (TRF 3ª R.; AC 0014733-34.2014.4.03.9999; SP; Segunda Turma; Relª Desª Fed. Maria Cecília Pereira de Mello; Julg. 07/04/2015; DEJF 16/04/2015; Pág. 1653)
APELAÇÃO EMBARGOS DE TERCEIRO. Sentença que entendeu configurada a FRAUDE À EXECUÇÃO diante de alienação de bem na pendência de ação executiva, razão pela qual julgou improcedentes os embargos Não houve apreciação dos requisitos para configuração da fraude à execução tal como prevê a Súmula nº 375 do STJ Ausente o registro da penhora, é preciso prova da má-fé dos adquirentes, o que deixou de ser demonstrado Embargos de terceiro procedentes Recurso provido, com observação. (TJSP; APL 9000005-11.2005.8.26.0577; Ac. 8323787; São José dos Campos; Vigésima Quinta Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Hugo Crepaldi; Julg. 26/03/2015; DJESP 16/04/2015
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE .....
(nome, qualificação e endereço), por seu advogado in fine assinado (doc. anexo), vem, à presença de V. Exa., nos termos dos arts. 158, art. 166, II Código Civil e Código Civil, art. 957 e 282 e seguintes do Código de Processo Civil, propor a presente AÇÃO PAULIANA contra (FULANO nome, inclusive do cônjuge, se casado for, qualificação e endereço) e (FULANO2, inclusive do cônjuge, se casado for, qualificação e endereço) em vista das seguintes razões de fato e de direito:
1. O autor é credor do primeiro suplicado (FULANO1), pela quantia de ........ representada por uma nota promissória emitida em data de ........., vencida em data de ....... (doc. anexo).
2. O segundo suplicado (FULANO2), por sua vez, sendo credor do primeiro suplicado, pela importância de ............, recebeu para garantia de sua dívida, uma escritura pública de hipoteca lavrada em data de ....... nas notas do ...... Tabelionato da cidade de ........ às fls. ..... do livro....... (doc. anexo), com referência ao seguinte imóvel....... de propriedade do primeiro suplicado que é seu devedor.
3. Na realidade, contudo, quando da elaboração de tal escritura de hipoteca realizada em favor dos segundos suplicados, o primeiro suplicado já se encontrava em estado de insolvência, posto que ..... Comentário
4. Com tal alienação, o primeiro suplicado, como devedor, ficou totalmente desfalcado de qualquer bem para garantia de seus credores, estando assim, caracterizada flagrante hipótese de fraude contra credores, na modalidade prevista no art. 163 do Código Civil.
5. Assim, com a finalidade de que todos os credores tenham direitos iguais sobre o mencionado bem, tem-se que tal bem deverá voltar a compor o patrimônio dos primeiros suplicados, pelo que requer-se a citação dos mesmos e dos beneficiários, ora segundo suplicados, para que contestem, querendo, a presente ação, no prazo de quinze (15) dias, acompanhando-a até final decisão, quando a mesma haverá de ser julgada procedente, com a anulação da mencionada escritura de hipoteca, condenando-se os réus nos efeitos da sucumbência.
Protesta-se por provar o alegado por todos os meios de provas admitidas pelo Direito.
Valor da causa: R$
Pede deferimento.
(local e data)
 
(assinatura e nº da OAB do advogado)

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