Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Tuberculose Petrolina 2015 Docentes: Drº. Balbino Lino Drª. Kedma Magalhães Drª. Melissa Dellacqua Msc. Silvio Romero Discentes: Crisllen Lima Fernanda Torres Jorge Welison Lorenna Pires Renata Clésia Petrolina 2015 Enfermagem Bases Morfofisiológicas II INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A tuberculose tem sido uma das doenças mais estudadas nos seus aspectos biológico, epidemiológico, diagnóstico, terapêutico e profilático; Mycobacterium tuberculosis → avanço na área da biologia molecular doença que persiste → sofrimento humano e morte em pleno século XXI. Associada a populações com piores condições socioeconômicas; Em 1993 ,a Organização Mundial de Saúde - OMS, decretou a tuberculose em emergência mundial; Tecnologia X populações necessitadas http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=228 HISTÓRIA Provavelmente a tuberculose vem acometendo a humanidade há mais de 5.000 anos, podendo mesmo o M. tuberculosis ter se originado há cerca de 15.000 anos; Com a vinda dos colonizadores europeus muitos pacientes com tuberculose vieram atraídos pelas qualidades climáticas que se supunha na época serem importante para o tratamento de doenças; http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=228 Lourival Ribeiro escreveu: - "Ao lado dos colonizadores, chegaram comerciantes inescrupulosos, doentes piratas e aventureiros, muitos trazendo moléstias, entre elas a tuberculose". Jesuítas /Manuel da Nóbrega foi certamente um dos primeiros ilustres que vieram para o Brasil com a doença; Doença que influenciava negativamente nas atividades econômicas; Doença disseminada entre os escravos/desnutridos, extenuados por longa viagem; A descoberta do agente causal e a confirmação de que ela se transmitia de pessoa a pessoa, por Robert Koch em 1882, muda a perspectiva do controle da tuberculose. Meados do séc. XIX ,1/5 dos doentes internados em hospitais tinham tuberculose e o coeficiente de mortalidade era em torno de 700 por 100.000 habitantes. Epidemiologia A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. A partir dos alvéolos pode invadir a corrente linfática e alcançar os gânglios (linfonodos), órgãos de defesa do organismo. Além dos pulmões, a doença pode acometer órgãos como rins, ossos, meninges, etc. Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. Brasil/sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, ~70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/741-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/tuberculose/11485-situacao-epidemiologica-dados http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/09/taxa-incidencia-tuberculose-1990-2012-base-DEZ-2013.pdf http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/09/taxa-incidencia-tuberculose-1990-2012-base-DEZ-2013.pdf http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/09/taxa-incidencia-tuberculose-1990-2012-base-DEZ-2013.pdf http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/09/taxa-incidencia-tuberculose-1990-2012-base-DEZ-2013.pdf Populações Vulneráveis Além dos fatores relacionados ao sistema imunológico de cada pessoa, o adoecimento por tuberculose, muitas vezes, está ligado à pobreza e à má distribuição de renda. Assim, alguns grupos populacionais possuem maior vulnerabilidade devido às condições de saúde e de vida a que estão expostos; Fonte: Sinan (2013); * TB WEB SP (2012). Populações vulneráveis Risco de adoecimento por tuberculose Indígenas 3 X maior Privados de liberdade 28 X maior Pessoas que vivem com o HIV/aids 35 X maior Pessoas em situação de rua 44 X maior* TB-HIV No Brasil, 61% dos casos novos de tuberculose diagnosticados em 2012 realizaram e receberam o resultado do teste anti-HIV. Nesse mesmo ano, a taxa de coinfecção TB-HIV no país foi de 9,6%; ETIOLOGIA DA TUBERCULOSE (TB) Etiologia A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa → Mycobacterium tuberculosis; A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa através do ar. Fonte:http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/4043/2_etiologia_transmissao_e_patogenese.htm Etiologia A propagação da tuberculose está intimamente ligada às condições de vida da população; Incidência maior nas periferias das grandes cidades. Transmissão da tuberculose A infecção pelo bacilo da tuberculose pode ocorrer em qualquer idade, mas no Brasil geralmente acontece na infância; Fatores para transmissão de TB: da contagiosidade do caso índice (doente bacilífero fonte da infecção); do tipo de ambiente em que a exposição ocorreu; da duração da exposição. FISIOPATOLOGIA Tecido/órgãos envolvidos Alvéolos; Pulmões; Gânglios; Ossos; Rins; Meninges. Tecido/órgãos envolvidos Apenas cerca de 10% das pessoas infectadas adoecem de fato. Afirmação correta, se não existir outras infecções que debilitem o sistema imunológico: diabetes, AIDS, doenças renais crônicas. Risco de progressão da infecção aumenta. Patogênese Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch); Bacilos retidos → barreira física de defesa; Bactérias não retidas → aspiradas → pulmões → macrófagos alveolares; Resposta inflamatória local → migração de monócitos; Antígenos de Mycobaterium tuberculosis → migração de linfócitos → granuloma. Patogenia Depende do poder da Mycobaterium tuberculosis → citoplasma do macrófago; Bacilo → fagocitado → resposta inflamatória; Linfócitos TCD4 e TCD8 → lise de macrófagos → formação de granulomas caseosos ou tuberculosos. Histologia em foco Parênquima pulmonar: processo inflamatório granulomatoso. Radiografia/corte histológico Tuberculose primária Contato com o bacilo pela primeira vez; Bacilo → macrófagos alveolares → reação inflamatória local → linfonodos hilares; Linfócitos TCD4 e TCD8; Reação granulomatosa; Nódulo tuberculoso primário → localização. Tuberculose secundária Contato prévio com o bacilo de Koch: consequências; Reação inflamatória → granuloma → necrose tecidual → cavidades → ocupação nos pulmões; Origem da cavidade. Tuberculose disseminada Ausência de resposta imunológica adequada; Disseminação do bacilo → via hematogênica; Lesão granulomatosa → nódulos pequenos e amarelados → tuberculose miliar → locais; ↓ sistema imunológico → HIV → micobactéria → tuberculose bacilífera. Tuberculose extrapulmonar Disseminação do bacilo → árvore traqueobrônquica → sangue/linfa → formas isoladas → locais; Acometimento de linfonodos; Comprometimento do SNC → neurotuberculose → formas mais temidas. Alterações bioquímicas e metabólicas Desnutrição secundária; Redução das proteínas viscerais; Redução dos índices antropométricos; Perda de massa magra; Perda de reserva de gordura; Ativação de citocinas; Metabolismo anormal de proteínas. SINAIS E SINTOMAS Sinais e Sintomas Tuberculose Pulmonar Tuberculose Extra pulmonar. Imunidade Geralmente não apresenta sintomas respiratórios. Tuberculose Cerebral Tuberculose Ganglionar Tuberculose Pulmonar Tuberculose Pleural Tuberculose Óssea (vertebral) Tuberculose Urinária Sinais e Sintomas Tosse → Duas semanas ou mais. Tosse seca →Tosse purulenta (expectoração) → Hemoptise Dispneia Dor torácica Sinais e Sintomas → Assintomático Febre Emagrecimento acentuado Sudação noturna Astenia DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO Baciloscopia do escarro: -método principal no diagnóstico; - método simples, rápido, de baixo custo e seguro; -A boa amostra de escarro é a proveniente da árvore brônquica; -Pacientes de solicitação necessária. Fonte: http://drauziovarella.com.br/letras/t/tuberculose/ Diagnóstico DIAGNÓSTICO Radiológico: -Diferentes achados radiológicos apontam para suspeita de doença em atividade ou doença no passado. DIAGNÓSTICO Prova Tuberculínica (PT): - inoculação intradérmica Fonte:http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=939 TRATAMENTO Tratamento Fase de ataque: -isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol Fase de manutenção: -rifampicina e isoniazida Tratamento Diretamente Observado (TDO) Fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tuberculose PREVENÇÃO Prevenção Crianças (exceto soropositivas) → vacina BCG; Evitar aglomerações; Evitar uso de objetos de contaminados; Cuidado aos indivíduos amigos ou familiares de pacientes diagnosticados com a tuberculose. Fonte: http://www.tuasaude.com/como-se-prevenir-da-tuberculose/ Prevenção CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TB Cuidados de enfermagem ao paciente com Tuberculose (TB) Prescrições de enfermagem: Promover a depuração das vias aereas; Orientar a adesão ao tratamento; Promover a atividade e a nutrição adequada; Monitorar as complicações potenciais; Administração das medicações prescritas; Evolução, resultados. Fonte: SILVA, Rodrigo Marques da et al. Cuidados de enfermagem a paciente com tuberculose pulmonar. Contexto&saúde, Ijuí, v. 10, n. 20, p.859-864, JAN/JUN 2011. Cuidados de enfermagem ao paciente com Tuberculose (TB) Orientações quanto ao tratamento → Paciente requer atenção biopsicossocial; Atendimento multiprofissional. Fonte: Bertazone EC, Gir E, Hayashida M. Situações vivenciadas pelos trabalhadores de enfermagem na assistência ao portador de tuberculose pulmonar. Rev Latino-am Enfermagem 2005 maio-junho; 13(3):374-81. Cuidados de enfermagem ao paciente com Tuberculose (TB) Oferecer orientação, cuidado integral e atendimento adequados, envolvendo uma equipe multidisciplinar; Promover medidas de biossegurança frente ao paciente sintomáticos respiratórios e do trabalho ativo da equipe de controle de infecção em instituir rotinas de precaução e isolamento. 48 Medidas de biossegurança e vigilância Medidas simples; Medidas mais complexas; Proteção dos profissionais de saúde. O risco ocupacional da Tuberculose é definido e assegurado pela Constituição de 1988, regulada pela Lei 6.514 de 1977, e pela Portaria 3.124 de 1978, da Secretária de Segurança e Medicina do Trabalho do Ministério do Trabalho. Fonte:http://www.mccorreia.com/enfermidades/tuberculose.htm Tuberculose Petrolina 2015
Compartilhar