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EMBRIOLOGIA SISTEMA GENITAL MASCULINO

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EMBRIOLOGIA 
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
Á
Ê
Í
Á
INTRODUÇÃO 
Divisão embriológica do sistema genital: 
• Os órgãos sexuais primários são os ovários e testículos, os quais derivam da 
crista genital. 
• O sistema genital tubular envolve em machos os ductos eferentes, deferentes e 
seminíferos, os quais se derivam dos ductos mesonéfricos. Enquanto em 
fêmeas, os ductos paramesonéfricos se derivam em tubas uterinas, útero, 
cérvix e vagina anterior. 
• A genitália externa, por sua vez, se deriva do seio urogenital, das pregas 
urogenitais e do tubérculo urogenital, originando no homem o pênis e a bolsa 
escrotal e, na mulher, a vulva, vestíbulo, vagina posterior, glândulas 
vestibulares maiores e clitóris. 
01 
REVISÃO ANATÔMICA 
02 
Fonte: Coleção César & Sézar 
REVISÃO ANATÔMICA 
03 
Fonte: Coleção César & Sézar 
GÔNADAS 
São derivadas: 
1. Mesotélio - reveste a parede abdominal posterior 
2. Mesênquima subjacente 
3. Células germinativas primordiais - precursora de espermatogônias e oócitos 
Gônadas indiferenciadas 
• Durante a quinta semana; 
• Uma área espessada do mesotélio se desenvolve no lado medial do mesonefro; 
• Proliferação desse mesotélio e do mesênquima: crista gonadal; 
• Cordões epiteliais digitiformes penetram o mesênquima subjacente: cordões 
sexuais primários; 
• Córtex externo e medula interna; 
• Sexo cromossômico XY - a medula se diferencia no testículo e o córtex regride. 
04 
GÔNADAS 
05 
GÔNADAS 
06 
CÉLULAS GERMINATIVAS 
PRIMORDIAIS 
07 
• Células sexuais grandes e esféricas; 
• Início da quarta semana entre as células endodérmicas do saco 
vitelino, próximo ao alantoide; 
• Migram ao longo do mesentério dorsal do intestino posterior 
até as cristas gonadais; 
• Sexta semana: penetram no mesênquima subjacente e são 
incorporadas nos cordões sexuais primários. 
CÉLULAS GERMINATIVAS 
PRIMORDIAIS 
08 
GÔNADAS 09 
• O sexo genotípico é determinado pela fecundação por um 
espermatozóide X ou Y; 
• O sexo gonadal será estabelecido mais tarde - presença de 
determinados genes determinam a produção de certas 
substâncias que irão induzir a evolução ou involução das 
estruturas; 
• O tipo de gônada presente determina o tipo de diferenciação 
sexual que ocorre nos ductos genitais e na genitália externa; 
• A testosterona, produzida nos testículos fetais, determina a 
masculinidade. 
GÔNADAS 10 
• O desenvolvimento do fenótipo masculino requer o cromossoma 
Y; 
• Fator determinante de testículo (FDT), produzido por um gene 
presente no cromossomo Y; 
• Gene está presente na região SRY no cromossomo Y; 
• Caso de translocação desse gene; 
• Sobre a influência do FDT é que os cordões sexuais primários 
vão se diferenciar em cordões seminíferos (primórdio dos 
túbulos seminíferos). 
TESTÍCULOS 11 
-Por volta da 6ª semana de gestação as cristas genitais iniciam seu processo de diferenciação 
-Essa diferenciação é mediada pelo fator de diferenciação testicular),FDT, que é produzido por um 
gene presente no cromossomo Y; na ausência desse gene, a diferenciação da gônada se faz para o 
ovário. Esse gene está presente 
 em uma região chamada 
 de SRY no cromossomo 
 Y 
-Atua como uma chave que 
 dirige o desenvolvimento 
 da gônada indiferenciada 
em um testículo, estimulan- 
do a hipertrofia da camada 
 medular gonadal para dar 
origem aos testículos. 
 
TESTÍCULOS 12 
 -O gene SRY para o fator determinante do testículo (FTD)induz os cordões gona- 
 dais a penetrarem na medula, onde se anastomosam e formam a rede testicular; 
 - A conexão 
 dos cordões 
 seminíferos 
 se perde com 
 o epitélio, à 
 medida que a 
 túnica albugí- 
 nea 
 se desenvolve. 
TESTÍCULOS 13 
Os túbulos seminíferos são separados pelo mesênquima, que dá origem às 
células intersticiais (de Leydig) 
-Por volta da 8ª semana, essas células secretam hormônios androgênicos – 
testosterona e androstenediona – que induzem a diferenciação masculina dos 
ductos mesonéfricos e da genitália externa. 
-A produção de testosterona é estimulada pela gonadotrofina coriônica humana 
-O testículo fetal também produz uma glicoproteina conhecida como substancia 
inibidora mulleriana (SIM) ou hormônio antimulleriano. 
-A SIM é produzida pelas células de sustentação (de Sertoli) até a puberdade 
-A SIM suprime o desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos, que formam o 
útero e as tubas uterinas. 
 
TESTÍCULOS 14 
Os túbulos seminíferos são separados pelo mesênquima, que dá origem às células intersticiais (de 
Leydig) 
 -Os túbulos seminíferos permanecem maciços até a puberdade, quando a luz começa a se desenvolver 
 -As paredes dos túbulos seminíferos são compostas de dois tipos celulares: 
 a) células de sertoli, sustentando as células derivadas do epitélio da superfície do testículo 
 b) espermatogônias, células espermáticas primordiais derivadas das células germinativas primordiais 
TESTÍCULOS 15 
 -As células de Sertoli constituem a maior parte do epitélio seminífero no 
testículo fetal. 
 -A rede testicular torna-se continua com 15 a 20 tubulos mesonefricos 
que se tornam os ductulos eferentes. 
TESTÍCULOS 16 
Esses ductulos eferentes formados, são conectados ao ducto 
mesonefrico, que se torna o ducto do epidídimo. 
• Até a 7ª semana as genitálias externas masculinas e femininas 
são indiferenciadas. 
• Características sexuais distintas – nona semana 
• 4ªsemana: mesênquima em proliferação produz um tubérculo 
genital ( extremidade cranial da membrana cloacal); 
• Intumescências labioescrotais e as pregas urogenitais. 
• Alongamento do tubérculo genital para formar o falo primordial; 
GENITÁLIA EXTERNA 17 
Embriologia Clínica – MOORE; 9.ed. – pág 274. 
18 
 
A masculinização é induzida pela testosterona; 
• A medida que o falo cresce para se tornar o pênis, as pregas 
urogenitais formam as paredes laterais do sulco uretral ; 
• Sulco revestido por uma proliferação de células endodérmicas, a placa 
uretral; 
• Fusão das pregas urogenitais para formar a uretra esponjosa; 
• O ectoderma da superfície funde-se no plano mediano do pênis para 
formar a rafe peniana; 
GENITÁLIA EXTERNA 19 
20 
• 12ª semana: uma invaginação circular da ectoderma forma-se na periferia da 
glande peniana; 
• Quando esta invaginação se rompe, ela forma o prepúcio – uma prega de pele; 
• Os corpos cavernosos e o corpo esponjoso do pênis se desenvolvem a partir do 
mesênquima do falo; 
• As intumescências labioescrotais crescem e se fundem formando o escroto; 
GENITÁLIA EXTERNA 21 
ANOMALIAS 
 
• Hipospádia 
• Epispádia 
• Pênis bífido e pênis duplo 
GENITÁLIA EXTERNA 22 
• Anomalia mais comum do pênis. Ocorrem em cada 125 crianças do sexo masculino. 
• Resulta da produção inadequada de androgênios pelos testículos fetais e/ou da 
localização inadequada dos receptores de hormônios.Há 4 tipos principais de 
hipospádia: 
1. Da glande: o orifício uretral externo está na 
 superfície ventral da glande do pênis. (80% dos casos) 
2. Peniana: o orifício uretral externo está na superfície ventral do 
corpo do pênis. 
3. Pênis-escrotal: o orifício da uretra está na junção do pênis com 
 o escroto. 
4. Perineal: as pregas labioescrotais não se fusionam e o orifício uretral 
externo está localizado entre as metades não fusionadas do escroto. 
HISPOPÁDIA 23 
MOORE, K .L Embriologia Básica
• A uretra se abre na superfície dorsal do pênis. 
 
• Frequentemente associada à extrofia da bexiga. 
 
• O tubérculo genital se desenvolve mais dorsalmente do que em 
embriões normais. 
 
• A urina é expelida na base do pênis malformado.EPISPÁDIA 24 
Defeitos raros. 
• Pênis Bífido – usualmente associado à extrofia da bexiga. 
Também pode estar associado a anormalidades do trato 
urinário e ao ânus não perfurado; 
 
• Pênis Duplo – quando 2 tubérculos genitais se desenvolvem. 
PÊNIS BÍFIDO E DUPLO 25 
DUCTOS GENITAIS 26 
• Ductos mesonéfricos têm papel fundamental no desenvolvimento embrionário 
masculino. 
• A testosterona estimula os ductos mesonéfricos a formarem os ductos genitais 
masculinos. 
• A substância inibidora de Müller causa o desparecimento do ducto 
paramesonéfrico. 
• Túbulos mesonéfricos persistem e se tornam dúctulos eferentes. 
• Dúctulos eferentes se abrem no ducto mesonéfrico, que transformou no ducto do 
epidídimo. 
• Ducto deferente nasce quando o ducto mesonéfrico adquire tecido muscular liso. 
DUCTOS GENITAIS 27 
• Remanescente vestigial. 
• Remanescente do ducto mesonéfrico nos homens. 
DUCTOS E GLÂNDULAS 
28 
• Evaginação no ducto mesonéfrico dá origem à vesícula seminal. 
 
 
 
• Parte do ducto mesonéfrico entre o ducto e a uretra torna-se o ducto ejaculatório. 
DUCTOS E GLÂNDULAS 
29 
• As glândulas bulbouretrais surgem de evaginações da parte esponjosa da uretra. 
DUCTOS E GLÂNDULAS 
30 
• A próstata surge de múltiplas evaginações endodérmicas da parte prostática da uretra. 
DUCTOS E GLÂNDULAS 
31 
CANAL INGUINAL 32 
Ao final da 8 semana o mesentério urogenital fixa o testículo e o 
mesonefro à parede abdominal posterior; 
Mesonefro degenera-se e forma um ligamento, o Gubernáculo, 
liga os testículos ao fundo do escroto, governa a descida dos 
testículos; 
Processo Vaginal, é quem leva extensões da parede abdominal 
que irão formar as paredes do canal inguinal. 
CANAL INGUINAL 33 
CANAL INGUINAL 34 
DESCIDA DOS TESTÍCULOS 
35 
Está associada: 
Aumento dos testículos e a atrofia dos mesonefros; 
Atrofia dos ductos paramesonéfricos; 
Aumento do processo vaginal. 
 
26 semanas: testículos já desceram retroperitonealmente da 
região lombar superior da parede abdominal para anéis inguinais 
profundos. 
DESCIDA DOS TESTÍCULOS 
36 
ª
DESCIDA DOS TESTÍCULOS 
37 
O movimento transabdominal dos testículos é um movimento 
relativo que resulta do crescimento da parte cranial do abdome a 
partir da futura região pélvica; 
 A descida dos testículos pelos os canais inguinais até o escroto 
é controlada por andrógenos; 
O gubernáculo ancora o testículo no escroto e guia sua descida 
para o escroto; 
Cerca de 32 semanas ambos os testículos estão no escroto; 
DESCIDA DOS TESTÍCULOS 
38 
Após os testículos terem adentrado o escroto, o canal inguinal estreita-se 
por constrição da porção superior do processo vaginal; 
A porção inferior de cada processo vaginal forma um saco de paredes 
duplas que cobre os testículos - túnica vaginal. 
ª
DESCIDA DOS TESTÍCULOS 
39 
DESCIDA DOS TESTÍCULOS 
40 
Quando não há descida dos testículos: 
• Prematuridade; 
• Criptorquidia : Testículos que não completaram a sua descida e podem 
estar no abdome ou no canal inguinal. Gera infertilidade (o testículo 
precisa estar em uma temperatura ideal no escroto para que ocorra a 
espermatogênese) e o testículo no abdômen pode favorecer o 
desenvolvimento de neoplasias. 
• Testículos Ectópicos: Durante a descida para a bolsa podem desviar do 
caminho e se fixar em regiões periféricas. 
 
DESCIDA DOS TESTÍCULOS 
41 
Quando não há descida dos testículos: 
• Testículos retráteis ou migratórios: São testículos que sob 
estímulo são tracionados para a região inguinal por um 
músculo hiperativo. 
• Anarquia: Não há formação dos testículos. 
• Torção intrauterina : O testículo é torcido durante a sua 
descida e sofre uma catástrofe vascular. 
42 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
43 
Estágio indiferenciado do 
desenvolvimento sexual 
Crista Gonadal e 
cordões gonadais 
Gônadas 
Fator Determinante 
de Testículos 
Fator de transcrição 
SOX9 
Ductos mesonéfricos 
Testosterona 
Substância Inibidora 
Mulleriana (SIM) 
Ductos eferentes 
Ductos do epidímo 
Ducto deferente 
Ducto ejaculatório 
Mesênquima 
Tubérculo 
genital 
Saliências labioescrotais 
Pregas 
urogenitais 
Falo primordial 
Di-hidrotestosterona 
Sulco e Placa uretrais 
Pênis Pregas uretrais 
Uretra 
esponjosa 
Ectoderma 
Rafe peniana 
Glande do pênis 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
44 
• MORAES, I. A. Embriologia do sistema genital. Disponível em: 
<http://www.uff.br/fisiovet/Conteudos/embriologia.htm> Acesso em 10 
nov. 2014. 
• MOORE. Keith, L. Embriologia Clínica. 7 ed. 
• MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia Básica. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
• VIANA, L. C.; MARTINS, M.; GEBER, S. Embriologia dos órgãos genitais. 
Diponível em: <http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/bmbooks/ 
ginecolo/livro8/cap/ cap03.htm> Acesso em 10 nov. 2014.

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