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INFRAESTRUTURA DE TI - HARDWARE (CLAUDIA)

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1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI 
Sistemas de Informação 2º /2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
 
 
 
 
Fábio Moreira 
Guilherme Nominato 
Kaio Nascimento 
Wanderson Mendes 
 
 
 
 
 
Diamantina, 15 de novembro de 2014. 
2 
 
Fábio, Guilherme, Kaio e Wanderson 
 
 
 
 
 
 
 
INFRAESTRUTURA DE TI 
Hardware 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trabalho apresentado como atividade 
avaliativa da disciplina Fundamentos de 
Sistemas de Informação da Universidade 
Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri 
- Campus Diamantina (UFVJM), aplicada 
pelo docente Claudia Berti. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diamantina, 15 de novembro de 2014. 
3 
 
 
Sumário 
1. Introdução .................................................................................................... 5 
2. Hardware ..................................................................................................... 6 
3. Tipos de computadores ............................................................................... 7 
3.1 Placa mãe e gabinete ............................................................................... 7 
3.2 Processador ............................................................................................. 7 
3.3 Fonte ........................................................................................................ 7 
3.4 Hardwares adicionais ............................................................................... 8 
3.5 Sistema operacional ................................................................................. 8 
3.6 Outros componentes ................................................................................ 9 
3.7 O desktop ................................................................................................. 9 
3.8 Laptops ou Notebooks .............................................................................. 9 
3.9 PAD ........................................................................................................ 10 
3.10 Workstation, ou estação de trabalho ................................................... 10 
3.11 Servidores ........................................................................................... 11 
3.12 Mainframe ........................................................................................... 11 
3.13 Minicomputador ................................................................................... 12 
3.14 Supercomputador ................................................................................ 12 
4. CPU (Central de Processamento Unitário) ................................................ 13 
5. Dispositivos de entrada e saída ................................................................. 13 
6. Dispositivos de Armazenamento ............................................................... 14 
6.1 IDE/ATA ................................................................................................. 14 
6.2 SATA ...................................................................................................... 14 
6.3 SCSI ....................................................................................................... 15 
6.4 SAS ........................................................................................................ 15 
4 
 
6.5 Computação em Nuvem ......................................................................... 15 
7. Tendências de hardware ........................................................................... 16 
7.1 SSD ........................................................................................................ 17 
7.2 Raspberry Pi ........................................................................................... 17 
7.2.1 Como funciona .................................................................................... 18 
 
 
5 
 
1. Introdução 
 
Antes de iniciarmos nosso trabalho, devemos esclarecer o que é 
sistemas de informação (SI), segundo Laudon & Laudon, SI é um conjunto de 
componentes inter-relacionados que coleta, processa, armazena e dissemina 
informações, para apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de 
algum processo. 
Sistemas de computação é toda a estrutura de operação de um conjunto 
de computadores, abrangendo o processamento, a memória, a comunicação 
de dados, os dispositivos de entrada e saída, os sistemas operacionais e 
compiladores. Enfim, abrange tanto o hardware quanto software em um 
sistema de informação. 
A infraestrutura de TI é composta de cinco elementos principais: 
hardware, software, tecnologias de gerenciamento de dados, tecnologias de 
rede e telecomunicações e serviços de tecnologias. Neste trabalho, iremos 
abordar o tema Hardware. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. Hardware 
 
Segundo Carneiro (2006) hardware são componentes físicos do 
computador que representam o potencial de recursos a serem utilizados. 
Enquanto isso Laudon e Laudon (2007) define hardware como a 
tecnologia para processamento computacional, armazenamento, entrada e 
saída de dados. Segundo os autores inclui, também, equipamentos que 
reúnem e registram dados, meios físicos de armazenamento e dispositivos 
para a saída de informação. 
Então hardware é a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de 
componentes eletrônicos, circuitos Integrados e Equipamentos necessários 
para a coleta, processamento, armazenamento e distribuição da informação. 
A maioria das atividades de uma empresa envolve a manipulação de 
grande quantidade de dados e informações, por isso, os computadores são a 
ferramenta ideal para auxiliar o homem no manuseio desses dados explica 
Carneiro (2006). Segundo Alves (2001) as tarefas impostas aos sistemas 
computacionais estão exigindo técnicas cada vez mais complexas e como o 
cérebro humano é limitado naturalmente, estão sendo utilizados computadores 
dotados de grande velocidade de processamento e capazes de manipular 
grandes quantidades de dados com alta precisão para fazê-lo. 
Os computadores estão se tornando cada vez mais rápidos, pequenos e 
baratos, além de fáceis de estarem interligados em rede. O autor ainda explica 
que segundo a “Lei de Moore” a capacidade dos computadores dobra a cada 
18 meses. 
Em 1946, surgiu o primeiro grande computador eletrônico, ele tinha 170 
m2 e consumia 150000 watts para executar 5 mil adições e subtrações por 
segundo. 
Hoje estamos na quinta geração de computadores, que são 
caracterizados pela alta definição de imagem, uma maior velocidade de 
processamento, dispositivos de armazenamento com grande capacidade e 
pequeno volume. 
7 
 
3. Tipos de computadores 
 
Antes de apresentarmos os principais tipos de computadores, iremos 
mostrar as partes essenciais de um computador, relevantes para seu 
funcionamento. 
 
3.1 Placa mãe e gabinete 
 
A placa mãe é o circuito principal do computador. Todos os outros 
componentes se ligam à placa mãe, a qual está segura dentro do gabinete. O 
gabinete cobre todas as partes essenciais do computador exceto para 
componentes exteriores, como o monitor, teclado, mouse e alto-falantes. 
 
3.2 Processador 
 
O processador, também chamado de Unidade Central de 
Processamento (CPU - Central Processing Unit), é um pequeno chip que liga 
na placa mãe. A CPU é o cérebro do computador, o qual processa todas as 
informações e funções. 
 
3.3 Fonte 
 
A fonte consiste em uma pequena caixa de metal contendo os 
componentes de força e um pequeno ventilador para ventilação. A fonte fica 
segura dentro do gabinetee liga-se à placa mãe. Ela também liga as outras 
8 
 
partes dentro do gabinete. O cabo de alimentação do computador encaixa-se 
na fonte. 
 
3.4 Hardwares adicionais 
 
O computador requer duas mais peças de hardware: um disco rígido e 
memória. O disco rígido é o armazém do computador. Todo software é 
instalado no disco rígido e arquivos criados são salvos nele. A memória, ou 
RAM, são pequenos circuitos que contém variadas quantidades de espaço 
para arquivos. A RAM conecta diretamente na placa mãe. Hardwares 
adicionais, como por exemplo, drives DVD-ROM, placas de vídeo e placas de 
som são opcionais, pois eles não são necessários para o funcionamento do 
computador. Essas "placas" são pequenos circuitos que se ligam diretamente 
na placa mãe. Algumas placas mães já possuem placas de vídeo e som já 
integrados, fazendo com que novas placas sejam desnecessárias. Drives 
ópticos como o DVD-ROM ou CD-ROM poderão simplesmente instalar 
softwares e melhorar a capacidade de um computador. 
 
3.5 Sistema operacional 
 
Computadores necessitam de sistemas operacionais para funcionarem. 
O sistema operacional é um software que é instalado no disco rígido e roda 
todas as funções do computador. 
 
 
 
9 
 
3.6 Outros componentes 
 
Outros componentes que são essenciais em um computador são o 
monitor, o teclado e o mouse. Alto-falantes não são necessários, mas eles 
melhoram sua experiência com som. Tais componentes ligam-se atrás do 
gabinete. O monitor mostra as informações do computador e possui sua própria 
fonte. O teclado e o mouse são dispositivos que permitem com que você se 
comunique com o computador. 
 
3.7 O desktop 
 
Um PC que não é desenhado para portabilidade é um computador 
desktop. A expectativa com os sistemas desktop é de que você vai colocá-lo 
em um local permanente, como a sua estação de trabalho no escritório ou em 
seu home office. A maioria dos desktops oferece mais poder, mais capacidade 
de armazenamento e maior versatilidade por menos custo que seus irmãos 
portáteis. 
 
3.8 Laptops ou Notebooks 
 
O laptop (ou notebook) é um computador portátil, que pode ser usado 
com bateria ou na tomada, desenvolvido para fácil transporte e conveniência. 
Os laptops pesam em média três quilos. A principal característica de um 
computador portátil é unir as funcionalidades de um computador comum em 
uma única unidade compacta. Seus componentes são menores que os de um 
desktop, utilizam pouca energia e produzem menos calor que componentes de 
desktops. Pela maior dificuldade de produção, é muito comum encontrar um 
portátil com as mesmas capacidades de um convencional, porém mais caro. 
10 
 
O processador de um notebook trabalha em menor voltagem para 
reduzir a produção de calor, com isso sua capacidade também é reduzida. 
Geralmente, o processador funciona melhor com o portátil ligado à tomada. 
O disco rígido de um laptop geralmente têm menor capacidade e 
tamanho menor. Eles trabalham em velocidade menor para reduzir emissão de 
calor e consumo de energia. 
As baterias de um computador portátil podem ser de níquel/cádmio, 
níquel híbrido ou de íon lítio. As baterias mais modernas são feitas de íon lítio. 
Elas pesam menos, duram bastante e não sofrem efeito memória. 
 
3.9 PAD 
 
Os Personal Digital Assistants (PDAs) são computadores firmemente 
integrados que, com frequência, usam memória flash em vez de disco rígido 
para armazenamento. Esses computadores geralmente não têm teclado, mas 
se baseiam na tecnologia de tela sensível ao toque para a entrada de dados 
pelo usuário. Os PDAs são geralmente menores que um livro de bolso, muito 
leves e com bateria de duração e vida útil razoável. Uma versão levemente 
maior e mais pesada do PDA é o computador de mão, ou handheld. 
 
3.10 Workstation ou estação de trabalho 
 
Uma Workstation é simplesmente um desktop com um processador mais 
poderoso, memória adicional e capacidade melhorada para desempenhar um 
grupo especial de tarefas, como renderização de gráficos 3D ou 
desenvolvimento de jogos. 
 
11 
 
3.11 Servidores 
 
Um servidor é, basicamente, um computador mais potente do que seu 
desktop comum. Ele foi desenvolvido especificamente para transmitir 
informações e fornecer produtos de software a outros computadores que 
estiverem conectados a ele por uma rede. Os servidores têm o hardware para 
gerenciar o funcionamento em rede wireless e por cabo Ethernet, normalmente 
através de um roteador. 
Eles foram desenvolvidos para lidar com cargas de trabalho mais 
pesadas e com mais aplicativos, aproveitando a vantagem de um hardware 
específico para aumentar a produtividade e reduzir o tempo de inatividade. 
 
3.12 Mainframe 
 
Um mainframe é um computador de grande porte, dedicado ao 
processamento de um volume gigantesco de informações. Os mainframes são 
capazes de oferecer serviços de processamento a milhares de usuários através 
de terminais conectados diretamente ou através de uma rede. 
A distinção entre supercomputadores e mainframes não é clara e direta, 
mas geralmente falando, os supercomputadores são utilizados na solução de 
problemas em que o tempo de cálculo é um limite, enquanto os mainframes 
são utilizados em tarefas que exigem alta disponibilidade e envolvem alta taxa 
de transferência de dados (internos ou externos ao sistema). Os mainframes 
são voltados para tarefas diárias que exigem um nível de segurança muito alto, 
o que é uma característica desse tipo de computador. 
 
 
12 
 
3.13 Minicomputador 
 
Outro termo raramente usado, os minicomputadores ficam entre os 
microcomputadores (PCs) e os mainframes (enterprise servers). Os 
minicomputadores são chamados hoje de servidores mid-range, ou servidores 
intermediários. 
 
3.14 Supercomputador 
 
Os supercomputadores são computadores com grande capacidade de 
processamento e armazenamento de informações, usados em pesquisas 
científicas e militares e por instituições que têm aplicativos que necessitassem 
de uma enorme quantidade de processamento como, por exemplo, uma bolsa 
de valores, sistemas de previsão meteorológica, etc. 
O supercomputador mais rápido conhecido até agora (agosto/2007) é o 
IBM Blue Gene/L, produzido pela IBM. Ele é composto de 131.072 
processadores PowerPC com 32 terabytes de memória RAM com velocidade 
de processamento igual a 360 teraflops, ou seja, 360 trilhões de cálculos por 
segundo. 
Atualmente todos os supercomputadores são produzidos com 
componentes dos microcomputadores que usamos em casa com a diferença 
de terem milhares dessem componentes trabalhando como um só. Em vez de 
usar apenas um HD IDE ou SATA eles usam centenas de HDs trabalhando 
juntos como um enorme HD possibilitando a leitura/gravação simultânea de 
informações chegando a altíssimas taxas de transferência de dados, um 
sistema muito semelhante com a tecnologia RAID. 
Esses computadores são divididos e organizados em vários módulos 
que se chamam nós, cada nó é composto de um a quatro processadores, certa 
quantidade de memória RAM e cache. Todos os nós são interligados por uma 
13 
 
interface de rede fazendo com que trabalhem juntos como um único sistema, 
com um processamento milhares de vezes maior que os nossos 
microcomputadores. 
4. CPU (Central de Processamento Unitário) 
 
A CPU (central de processamento unitário) ou processador é o conjunto 
de circuitos eletrônicos que manipula dados de entrada, transformando-os em 
informação desejada. O processador é o componente que executa as 
instruções no computador (é o "cérebro" do computador). 
Os processadores tem uma capacidade máxima de serviços que podem 
realizar, os limites impostos pelo aumento do consumo de energia e da 
dissipação de calor levaram os microprocessadores a serem baseados emmúltiplos núcleos. Com isso o aumento de desempenho passou a se dar não 
unicamente pela frequência, como também pela quantidade de unidades de 
processamentos. 
Um exemplo de processador é o Intel Core i7. 
5. Dispositivos de entrada e saída 
 
Também denominados periféricos, eles permitem a interação do 
processador com o homem, possibilitando a entrada e/ou a saída de dados. O 
que todos os dispositivos de entrada têm em comum é que eles codificam a 
informação que entra em dados que possam ser processados pelo sistema 
digital do computador. Já os dispositivos de saída decodificam os dados em 
informação que pode ser entendida pelo usuário. 
Os principais dispositivos de entrada de informações são: teclado, 
mouse, drive de CD / DVD-ROM, pen drive, scanner, microfone, joystick, 
câmera filmadora, câmera digital, tela sensível ao toque, mesa gráfica e caneta 
ótica. 
 
14 
 
Os principais dispositivos de saída de informações são: monitor de 
vídeo, drive de CD-ROM, caixa de som, impressora, sensores (movimento, 
temperatura etc.) e óculos (para realidade virtual). 
 
6. Dispositivos de Armazenamento 
 
A crescente evolução das tecnologias vem possibilitando a criação de 
grandes volumes de dados e fazendo com que se tornem mais rápidos e mais 
eficientes. Temos várias interfaces de discos, dentre eles ATA, SATA, SCSI e 
SAS. 
 
6.1 IDE/ATA 
 
Em 1986, a Western Digital, Compaq Computer e Control Data 
Corporation fizeram uma parceria e construirão o conhecido ATA. De início as 
empresas o vendiam com o nome de IDE, depois de um tempo foi adotado o 
termo ATA/IDE cuja principal função era realizar uma conexão direta com o 
barramento de 16 bits. 
 
6.2 SATA 
 
 SATA teve como objetivo inicial transformar o ATA em serial, 
desenvolvida pela SATA working Group em 2002, teve resultados bem 
melhores na taxa de transmissão mesmo tendo todas as funcionalidades de 
sua antecessora ATA. A interface SATA pode trabalhar com altas frequências e 
em baixa tensão evitando problemas como a ATA permitindo taxas de 
transmissão mais altas. 
15 
 
6.3 SCSI 
 
 A interface SCSI começou a ser desenvolvido em 1979, pela Shugart 
com a ideia de uma nova interface de discos que o endereçamento por blocos 
e lógicos e transferências paralelas com alto desempenho. 
Com o amadurecimento do projeto muitas melhorias foram sendo 
acrescentadas ao SCSI. A habilidade dos dispositivos competirem pelo 
barramento e libera-lo, e a inserção de um adaptador host no barramento 
SCSI. 
 
6.4 SAS 
 
A interface SAS e considerada a sucessora logica das interfaces SCSI 
paralelas. A primeira lançada em 2004 e já estabelecia taxas de transferências 
de 3GB/s. Posteriormente, algumas modificações foram definidas (modo Full-
duplex e dois tipos de topologia) acrescentando novas taxas de transferências. 
 
6.5 Computação em Nuvem 
 
Uma tendência que hoje se tornou realidade é a computação em nuvem. 
Segundo o NIST (National Institute of Standards and Technology) computação 
em nuvem é um modelo que possibilita acesso a um conjunto de recursos 
computacionais que podem ser rapidamente adquiridos e liberados com 
mínimo esforço gerencial ou interação com o provedor de serviços. Armbrust 
(2009) define computação em nuvem como um conjunto de serviços de rede 
ativados, proporcionando escalabilidade, qualidade de serviço, infraestrutura 
barata de computação sob demanda e que pode ser acessada de uma forma 
simples. Dessa forma computação em nuvem é um recurso que possibilita um 
16 
 
menor gasto com aquisição de componentes de hardware de armazenamento, 
além de o usuário poder acessar os arquivos em qualquer lugar. 
Os usuários não precisam se preocupar com backups, pois se os 
componentes falharem, o provedor é responsável por substituí-los e tornar os 
dados disponíveis em tempo hábil por meio de réplicas. Não necessidade de 
ter uma máquina potente, uma vez que tudo é executado em servidores 
remotos. Os dados, arquivos e aplicativos podem ser acessados a partir de 
qualquer lugar, bastando uma conexão com a internet para tal. 
A computação em nuvem oferece vários benefícios, porém ainda há 
certa desconfiança em relação à segurança, uma vez que os usuários não 
sabem onde ficam seus arquivos, e se estão armazenados de maneira segura. 
 
7. Tendências de hardware 
 
A capacidade dos computadores dobra a cada 18 meses. Os hardwares 
tem uma tendência natural de crescimento. Eles tendem a diminuir seu espeço 
físico, ter preço reduzido, aumentar a velocidade de processamento e a 
capacidade de processamento, diminuir o consumo de energia e se tornarem 
cada dia mais confiáveis. 
Tem havido uma tendência maior rumo ao incremento no uso de 
tecnologias de entrada que forneçam uma interface mais natural com o usuário 
de computadores. 
O reconhecimento de voz e resposta promete ser o método mais 
cômodo para entrada de dados, já que o discurso é o meio mais natural de 
comunicação. 
Sistemas de saída de resposta de voz e multimídia estão sendo cada 
vez mais comuns ao lado dos monitores de vídeo nas aplicações. 
Avanço na integração em escala muito grande, que condensa milhões 
de elementos de circuito de memória em minúsculos chips, é responsável por 
aumentos na capacidade da memória. 
17 
 
7.1 SSD 
 
O SSD (solid-state drive) é uma nova tecnologia de armazenamento 
considerada a evolução do disco rígido (HD). Ele não possui partes móveis e é 
construído em torno de um circuito integrado semicondutor, o qual é 
responsável pelo armazenamento, diferentemente dos sistemas magnéticos 
(como os HDs). 
O SSD não possui partes mecânicas, o que faz com que as vibrações 
sejam reduzidas e que eles se tornem mais silenciosos. 
Outra vantagem é o tempo de acesso reduzido à memória flash presente 
nos SSDs em relação aos meios magnéticos e ópticos. O SSD também é mais 
resistente que os HDs comuns devido à ausência de partes mecânicas – um 
fator muito importante quando se trata de computadores portáteis. 
O SSD ainda tem o peso menor em relação aos discos rígidos, mesmo 
os mais portáteis, possui um consumo reduzido de energia, consegue trabalhar 
em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C), e, por fim, realiza 
leituras e gravações de forma mais rápida, com dispositivos apresentando 250 
MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura. 
Porém o SSD tem suas desvantagens. Os pequenos velozes ainda 
custam muito caro, com valores muito superiores que o dos HDs. A capacidade 
de armazenamento também é uma desvantagem, pois é menor em relação aos 
discos rígidos. De qualquer forma, eles são vistos como a tecnologia do futuro, 
pois esses dois fatores negativos podem ser suprimidos com o tempo. 
 
7.2 Raspberry Pi 
 
 Criado para promover o estudo e o gosto pela ciência da computação, o 
Raspberry Pi surgiu com o intuito de ensinar crianças e jovens de todo o 
mundo, sobretudo aqueles que não possuem computador, a aprenderem 
programação. 
Esse microcomputador é um equipamento bastante interessante e com 
elevado potencial, destaca-se por poder ser usado como qualquer outro 
18 
 
computador. Tendo o tamanho de um cartão de credito e integrado com numa 
única placa de circuito impresso, o Raspberry possui todas as entradas para 
seu funcionamento: HDMI, USB, LAN, áudio, etc. 
Nessa nova era o fluxo de informações e intenso e em permanente 
mudança por isso é necessário que as crianças e jovens sejam capazes de 
manipular dados, ultrapassar problemas e até construir produtos digitais que 
jamais imaginariam existir. A primeira função do Raspberry é levar os jovens a 
pensar com um raciocínio logico. Dessa forma ele revela-se um dispositivo com 
características inovadoras para o desenvolvimento desse raciocínio e 
aprendizagem. 
 
7.2.1 Como funcionaOs primeiros protótipos nasceram ainda em 2006 e têm sido 
aprimorados desde então. A atual versão, que já está em produção, resume-se 
a apenas uma pequena placa contendo todos os elementos centrais de um PC, 
com o tamanho próximo ao de um cartão de crédito. 
O principal componente do Raspberry Pi é um pequeno circuito 
integrado que reúne o processador com a arquitetura ARM, a GPU VideoCore 
IV e a memória RAM. As especificações gerais são: 
• Processador ARM 11 de 700 MHz; 
• GPU VideoCore IV de 250 MHz; 
• 256 MB total de RAM; 
• Saída de Vídeo HDMI e RCA; 
• Saída de áudio P2; 
• Interface de rede ethernet; 
• 2 portas USB; 
• Conector Micro USB para alimentação (5 volts, 700mA). 
Como o projeto Raspberry não tem fins lucrativos, os estudantes 
conseguiram convencer a Broadcom a fornecer o SoC principal por um preço 
bem abaixo do mercado, cerca de U$ 15 a unidade. Somando isso aos demais 
componentes, que também são de baixo custo, cada Raspberry Pi pode ser 
19 
 
adquirido por apenas U$ 35 (cerca de R$ 67). Uma versão sem a interface de 
rede também está disponível por U$ 25 (R$ 48). 
Um detalhe importante é que a memória RAM é compartilhada entre o 
processador e a GPU, sendo que apenas 186 MB ficam disponíveis para o 
sistema. As configurações de inicialização básicas ficam guardadas em um 
arquivo de texto que também está no cartão SD juntamente com o SO, 
dispensando a necessidade de uma BIOS. 
Por se tratar de um sistema bastante simplificado, apenas versões do 
Linux que foram modificadas especificamente para o Raspberry Pi estão aptas 
para funcionar como sistema operacional; nada de Windows. Apesar de suas 
configurações modestas, o computador é plenamente capaz de reproduzir 
vídeos em resolução Full HD através da interface HDMI. 
 
8. Referências 
 
Carneiro, J. L. (2006) Histórico e Hardware. Salvador. Disponível em: 
http://www.jlcarneiro.com/wp-content/uploads/File/inf/hardware.pdf 
(acessível em 18/10/2014). 
Laudon, K. C. & Laudon, J. P. (2007) Sistemas de Informação Gerenciais 7ª 
edição. (livro da editora Pearson Education do Brasil). 
Alves, G. B. (2001) Introdução ao Hardware Evolutivo. Disponível em: 
http://works.bepress.com/cgi/viewcontent.cgi?article=1001&context=gladst
one (acessível em 18/10/2014). 
 
Marques, M. & Neto, S. L. (2002) Capital Humano e TI Gerando Vantagem 
Competitiva. Disponível em: 
http://www.readcube.com/articles/10.1590/S1676-56482002000200016 
(acessível em 18/10/2014). 
Cavalli, E. & Zabeu, M. C. (1988) Sistema Hardware para Processamento 
Paralelo. Disponível em: http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/sbac-
pad/1987/0013.pdf (acessível em 19/10/2014). 
20 
 
Orellana, E. T. (2013) Introdução a Processamento de Alto Desempenho. 
Disponível em: http://www.ifba.edu.br/anais_erad-
ne2013/PDF/MC/Minicurso_A.pdf (acessível em 19/10/2014). 
Cardoso, R. A. & Vasconcelos, M. A. (2005) Tecnologias de Disco. Disponível 
em: http://www.ic.unicamp.br/~ducatte/mo401/1s2012/T2/G05-t2.pdf 
(acessível em 20/10/2014). 
 
Tampelini, L. G. (2004) Tecnologias de Disco: ATA, SATA, SCSI, SAS e 
Fusion-io. Disponível em: 
http://www.ic.unicamp.br/~ducatte/mo401/1s2010/T2/098336-t2.pdf 
(acessível em 21/10/2014). 
Sousa, F. R. C. Moreira, L. O. & Machado, J. C. (2009) Computação em 
Nuvem: Conceitos, Tecnologias, Aplicações e Desafios. Disponível em: 
http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ercemapi/arquivos/files/minicurso/mc7.pdf 
(acessível em: 21/10/2014). 
Cardoso, A. Costa, E. & Sousa, G. (2013) O Potencial Educativo do Raspberry 
Pi. Disponível em: 
http://www.raspedu.com/O_Potencial_Educativo_do_Raspberry_Pi.pdf 
(acessível em 21/10/2014). 
Tecmundo. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/ (acessível em: 
09/11/2014).

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