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TRABALHO INDIVIDUAL CONTABILIDADE COMERCIAL 3º SEMESTRE

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CONTABILIDADE COMERCIAL
Introdução 
Este trabalho tem como objetivo informar a importância das informações geradas pelo sistema contábil e que elas podem ser usadas como instrumento para tomada de decisões e podem determinar o futuro da empresa.
1. A Importância da Escrituração Contábil 
Verificamos a importância das informações contábeis e o seu auxílio dentro de uma empresa, em que o contador e o administrador devem estar lado a lado visando e buscando bons resultados; porém os administradores nem sempre dão importância para as informações que eles encaminham para o escritório de contabilidade, tratam apenas como geradoras de impostos. Os Contadores devem criar em seus clientes a necessidade de valorizar a geração de dados, pois estes são essenciais para a análise de investimentos na empresa, se estes dados forem realizados de forma fictícia eles não servirão para embasar a tomada de decisões, sendo um dos pontos fundamentais para o crescimento e desenvolvimento de uma instituição. A contabilidade comercial juntamente com a contabilidade gerencial, estão interligadas através de transmissão de dados e principalmente de informações que possibilitam os administradores tomarem a melhor decisão para obter resultados satisfatórios para a organização. Foi realizada uma revisão bibliográfica e documental da Contabilidade Comercial e suas leis para entender a geração das informações contábeis que são vitais para a empresa, e como elas podem ser utilizadas.. Os resultados nos fazem comprovar a importância da existência do profissional de contabilidade no gerenciamento de uma empresa, juntamente com os administradores e proprietários, para que os lucros sejam organizados e controlados de forma correta e otimizada
 
1.1 A RACIONALIDADE E A BUROCRACIA NA TEORIA DE MAX WEBER 
RACIONALIDADE
De fundamental importância para o desenvolvimento de conceitos na teoria weberiana, um dos pontos centrais nesta teoria, o alicerce para toda a construção da modalidade de funcionamento dos sistemas sociais atuais. Nas sociedades tradicionais, as interpretações do mundo se davam de forma mística, com o movimento iluminista houve a transformação desta sociedade para a moderna, onde as interpretações do mundo se dariam de forma racionalista, onde o que distingue um ato racional de um irracional é sua coerência com relação aos fins visados.
OS TIPOS DE RACIONALIDADE
Prática, teórica, substantiva e formal. 
A racionalidade prática pode ser entendida como o modo de vida que o indivíduo vê e julga a atividade do mundo em relação aos seus interesses puramente pragmáticos e egoísticos, são as atividades em relação ao interesse do indivíduo. É por meio desta que as organizações se tornam mais eficientes. 
Na racionalidade teórica ao invés de somente utilizar a ação para compreender a realidade, são também utilizados os conceitos abstratos de pensamento como dedução e indução lógica, atribuição de causalidade, formação de significados simbólicos
. A racionalidade substantiva transforma a ação em modelos que tenham relação ao passado,presente ou a um potencial postulado de valor. Não prioriza as relações meio-fim. A base deste tipo de racionalidade são os valores, não é mediatista e está no cerne da formação dos grupos sociais. 
A racionalidade formal está baseada em relações de meio-fim, onde o conceito de utilidade econômica é central. A meta é atingir os objetivos dentro de uma realidade, podendo ser considerada também prática e pragmática. Contrastando os tipos podemos observar que a racionalidade prática e a formal estão baseadas na capacidade do homem para as ações meio-fim, enquanto a substantiva deriva de uma ação de valor racional e a teórica é originária dos processo cognitivos abstratos.
BUROCRACIA
Max Weber considerou burocracia como um sistema racional que se administra segundo o critério da eficiência, a burocracia é a mais eficiente forma de organização inventada pelo homem,porém constitui a maior ameaça para a liberdade individual e para s instituições democráticas ocidentais
DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA
A inexistência de uma organização ideal e a falta de preocupação com o ambiente organizacional e o seu pessoal são duas grandes disfunções da teoria de Weber. Uma outra disfunção seria que o modelo de Weber acaba favorecendo ao funcionário medíocre que obedece às ordens diretas. O poder é centralizado, os regulamentos são muitos e de uma complexidade assustadora.
CRÍTICAS DA BUROCRACIA
 O modelo burocrático de Max weber tinha como base a eficiência, como nada é perfeito, esse 
modelo também produziu muitas críticas. Quando se organiza muito ocorre o exagero de exigências , e o povo se sente ultrajado por ter que apresentar quantidade absurda de documentos. 
Quem vai requerer uma aposentadoria no INSS ou financiar uma casa pelo Sistema Financeiro de Habitação, sabe muito bem o que é exagero de burocracia 
Segundo o conceito popular, a burocracia é entendida como uma organização lenta e vagarosa na qual o papelório se multiplica e se avoluma, impedindo soluções rápidas ou eficientes. 
O termo também é empregado com o sentido de apego dos funcionários aos regulamentos e rotinas, causando ineficiência à organização. 
O leigo passou a dar o nome de burocracia aos defeitos do sistema (disfunções) e não ao sistema em si. 
O conceito de burocracia para Max Weber é exatamente o contrário: a burocracia é a organização eficiente por excelência. 
Para conseguir eficiência, a burocracia explica nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas 
Mais considerações críticas 
Limitação da espontaneidade – as características da organização burocrática limitam a liberdade pessoal. 
Despersonalização do relacionamento – o funcionário não tem colegas de trabalho (as pessoas com que se relaciona profissionalmente são meros ocupantes de cargos hierarquizados). 
A colocação dos objetivos da empresa como prioritários aos seus objetivos enquanto pessoa, denota a relação impessoal. 
Substituição dos objetivos pelas normas – as normas passam a ser mais importantes do que os objetivos da organização. O trabalhador passa a ser um especialista em normas. 
Conflito entre público e funcionários – como todos os clientes são atendidos conforme normas preestabelecidas, as especificidades de cada caso não são consideradas.
.
1.1.1 Funções do Departamento Pessoal
Frequentemente confundido com o setor de recursos humanos, o departamento pessoal das empresas exerce uma série de funções bem diferentes, embora parte das suas principais preocupações também tenham ligação direta com fatores de alta importância para os profissionais de RH, incluindo admissões, compensações e o desligamento de colaboradores e funcionários.
Enquanto o RH tem um foco mais amplo e permeado por questões que envolvem clima organizacional, motivação, reconhecimento, avaliação de desempenho, recrutamento de talentos e o balanceamento entre o trabalho e a vida pessoal dos funcionários de uma empresa; o departamento pessoal é o grande responsável pelos aspectos administrativos e jurídicos da corporação.
Tomando conta de questões fundamentais para o bom funcionamento e a fluidez do trabalho dentro das mais diversas organizações, o departamento pessoal atua para que fatores importantes (e que podem ser um tanto “bagunçados” em determinadas empresas) não sejam ignorados de forma a comprometer a produtividade e a segurança dos profissionais de uma corporação.
O acompanhamento da frequência de atuação de colaboradores, o pagamento de salários, a definição de remunerações de diferentes áreas, o controle e o pagamento de benefícios corporativos são alguns dos fatores de foco para os profissionais do departamento pessoal; sendo que, além disso, também está entre as suas principais tarefas o cálculo e o pagamento de taxas, contribuições, tributos e impostos.
No caso dos desligamentos, por exemplo, enquanto o setor de recursos humanos se encarrega de encontrar os profissionais “dispensáveis”e substituíveis da empresa; o departamento pessoal é responsável pela rescisão de contratos, fiscalização e atualização de quaisquer fatores que se façam necessários na justiça do trabalho.
De extrema importância para qualquer negócio, o departamento pessoal tem uma face muito diferente nas corporações e, enquanto pequenas empresas ainda tenham os profissionais da contabilidade como encarregados desse tipo de administração, nas grandes corporações a área pode ser extremamente grande e sofisticada.
1.1.2Funções do Departamento Contábil
Para descrever um tema tão abrangente como o papel da contabilidade é necessário o entendimento da função dela dentro da empresa. Ela tem como principal objetivo transformar e gerenciar dados contábeis da organização tornando-os utilizáveis as demais atividades tanto para finalidades internas: controle; informações; viés para ações, quanto para externas: informações a bancos; governo acionista e outros públicos de interesse.
Uma contabilidade não pode ser considerada apenas como o setor que cuida de tributos  e operações legais entre empresa e prestadores de serviço, existem muito mais procedimentos que são de competência da área contábil.
O controle gerencial dos números de uma empresa dá embasamento ao rumo que ela deve tomar diante do mercado que se apresenta. Aquela que não conduz sua contabilidade por meio de profissionais especializados está de certa forma, sendo negligente com seu patrimônio, o que pode acarretar a falta de diretriz nas ações posteriores.
A contabilidade é quem vai auxiliar na abertura da firma. Ela que estará junto a órgãos governamentais em nome de sua instituição para assegurar que esteja em perfeitas condições para iniciar no mercado.
Hoje é possível que a contabilidade seja a base para todos os processos legais de uma empresa, sejam eles contratações, transações, fusões,outsourcing, entre outros serviços. Além disso, devem ser de seu cuidado também operações com tributos e trabalhistas como folha de pagamento, descontos, registros, emissão de notas e gerenciamento de balanços da empresa.
Toda empresa, seja ela qual for, precisa do apoio de alguém do mercado contábil, é um dos pontos cruciais para que ela cresça com bases sólidas e sucesso posterior. Não há condições de manter um negócio muito tempo sem conhecer seus dados como lucro real, ativo e passivo, além do preço dos produtos. A contabilidade pode ser uma parceira nessa empreitada e tornar sua empresa ainda mais organizada e com grandes chances de crescimento.
 1.1.3 SETOR FISCAL
Este setor se houver sistemas integrados, ou opção de Nota Fiscal Eletrônica ou SPED – Serviço Público de Escrituração Digital deve ser assistido por profissional da área com conhecimento da legislação fiscal seja federal, estadual ou municipal, possibilitando sua atualização com o cumprimento de todas as obrigações tributárias.
Com o advento da tecnologia e dos sistemas eletrônicos de emissão de nota fiscal, possibilita a empresa a uma redução drástica de custos obtendo maior transparência desse setor.
Na ocorrência de cadastro sincronizado ou do SPED, esse setor tem grande importância mesmo estando informatizado, o que possibilita uma melhor resposta a empresa e a gestão empresarial.
Anteriormente esse setor tinha um volume maior de trabalho, mas com a informatização inserida na gestão empresarial e por força de sistemas fiscalizatórios oriundos de diversos órgãos públicos, tem realmente amenizado as atividades desse setor, o que não lhe tira sua importância, mas sim lhe imputa maior grau de responsabilidade.
Sua importância se faz presente quando trata sobre o Planejamento Tributário por Elisão Fiscal, que deve ser implantado de conformidade com o impacto tributário motivado pela opção dom regime tributário.
Observem que quando a Constituição federal cita:
“Compete as estados distrito federal e municípios a legislar sobre matéria tributária a fim de prover recursos financeiros para atender seus programas sociais.”
Agregado a esse fato temos o Código Tributário Nacional, quando trata o significado da palavra Tributos:
“É todo prestação, pecuniária, compulsória, avaliado em moeda nacional, cobrado por uma atividade plenamente vinculada que não constitua sanção de ato ilícito.”
São tributos: impostos, taxas e contribuições. Diante desse universo temos impostos federal, estadual e municipal, onde depende do legislador de cada localidade que pode dar um tratamento personalizado.
É necessário que se tenha o máximo de conhecimento atualizado dos preceitos legais, principalmente com as atualizações que podem minorar o impacto dos tributos advindo de interpretações tributárias inseridas nas súmulas vinculante dos Tribunais que diuturnamente se encontra analisadas lides fiscais.
O tratamento dos tributos creditados deve ser individualmente estudado, para que se possam encontrar soluções palatáveis e acolhedoras dos anseios da gestão empresarial.
Cito como exemplo o crédito de impostos contidos em notas fiscais que devem ser objeto de consultas, fornecedores que não transferem créditos, descontos de impostos sofridos, antecipação de tributos, substituição tributária, diferencial de alíquota e diversos outros fatos que devem ser plenamente controlados.
Outro fator que gera considerável carga tributária é o Planejamento Estratégico de Vendas, no trato das vendas á vista, vendas a prazo, vendas através de cheque, vendas pro duplicatas, calendário de emissão de notas fiscais de vendas, flexibilidade na periodicidade das vendas, vendas em consignação, vendas de peça em garantia, vendas de produtos ou mercadorias com tratamento diferenciado, transações de vendas com o governo federal, estadual e municipal, transações de vendas com empresas integrantes do Simples Nacional e demais situações.
Agregado a isso temos os livros fiscais, quais sejam: livros fiscal federal, estadual e municipal, dando um tratamento de mensuração e registro em livro próprio dos fatos que lhe dizem respeito.
O entendimento e o conhecimento da legislação tributária seja, federal, estadual ou municipal ou mesmo especifica, é condição primária para o bom funcionamento desse setor, que deve sempre relatar de modalidade periódica os fatos passiveis de sanções  pecuniárias ou similares.
É de fundamental importância que toda entrada seja objeto de documentação proba e licita com controle físico de sua movimentação o que deve também ser observado no caso de saída, o controle de movimentação de produtos, materiais e serviços representam parte integrante da excelência de um controle interno.
É oportuno que periodicamente se faça uma análise para a obtenção de segurança e prevenção de futuros fatos passíveis de sanções sob o rígido controle da gestão e identificação de pontos fracos e fortes desse setor, não podendo jamais de mantê-lo sob controle.
Devemos observar que a empresa que compra de outra empresa que emite a Nota Fiscal Eletrônica ou que tenha optado pelo SPED, exige de seus parceiros, clientes, fornecedores posição identifica, caso contrário poderá ser gerado notificação para esclarecimentos fiscais, aí está um fato que exige um grau de transparência e regularidade que pode aviltar situações fiscais estranhas.
Convencionalmente a Nota Fiscal Eletrônica está afeta as grandes empresas relacionadas e identificadas que procedem a suas vendas a diversos clientes não elencados na relação de emitente de Nota Fiscal Eletrônica, mas fica obrigatoriamente passível de aferições o que pode gerar dissabor para citadas empresas.
2. A importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil
 A contabilidade é uma importante ferramenta de gestão de negócios utilizada principalmente por grandes empresas na tomada de decisão. Porém, as micros e pequenas pouco se utilizam deste instrumento, que pode ser importante aliado para o crescimento dos negócios.
Essas empresas têm desempenhado um papel importante na economia  no Brasil e em todo o mundo. Afinal, elasrepresentam o início de grandes empresas, laboratório de empreendedores e executivos, além de geradoras de empregos e oportunidades.
O uso da contabilidade pode contribuir para o crescimento desse segmento. Além de ser uma ferramenta utilizada para a tomada de decisão, seja financeira, econômica ou administrativa, a contabilidade pode auxiliar o empresário a identificar os lucros a serem distribuídos.
Segundo a Receita Federal, os lucros podem ser apurados por meio da legislação fiscal ou societária, a critério do contribuinte. Para o Fisco, pode ser distribuído o lucro fiscal, independentemente de ter ou não a contabilidade. Para isso, basta que a empresa escriture o livro Caixa.
O limite fiscal para a distribuição é isento do imposto de renda na fonte e na Declaração de Ajuste Anual da pessoa física. 
Como se observa, a contabilidade atesta se há ou não lucro, ou se o lucro contábil é maior ou menor que o limite fiscal. Assim, o empresário não corre o risco de distribuir rendimentos alheios que não seja o próprio lucro.
Para a legislação comercial, a contabilidade é obrigatória. A Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) exige dos empresários e das sociedades empresárias sua elaboração, independentemente do porte e da forma de tributação da empresa.
O profissional da contabilidade pode exercer um papel de extrema importância quanto à organização da empresa, à estruturação contábil e ao planejamento fiscal financeiro, além de ser capaz de medir o retorno do capital investido.
A contabilidade deve ser vista como ferramenta administrativa para que possa projetar os resultados da empresa a partir de metas. Muitos empresários desprezam dados e avaliações, e perdem uma excelente oportunidade de contar com a experiência, formação e competência do contabilista.
Existem muitas reclamações quanto aos montes de impostos, taxas e registros no Brasil. Esses encargos consumem em média 30% do seu faturamento. Sem organizar uma agenda de pagamentos de tributos, o empresário ficará sem capital para manter o seu negócio e poderá cair em endividamento devido a isso.
Mas atenção, mesmo que você contrate uma consultoria contábil é de suma importância que o empreendedor conheça ao menos os conceitos básicos na área. É uma boa procurar por cursos de introdução à contabilidade. Estude e tenha curiosidade em pesquisar sobre o assunto. Desta forma, quando você conversar com o seu contador ou consultor contábil você não ficará totalmente desinformado e poderá junto com o profissional tomar decisões acertadas para o seu negócio.
Em geral, o empreendedor desconhece a enormidade de obrigações que existem quando se monta uma empresa – em relação a prazos de apresentação de documentos e de recolhimentos de tributos – a complexidade e a carga tributária, que pesa no preço final do produto.
Um problema também que às vezes passa despercebido aos empreendedores, é a questão de retirada de lucros e de pró-labore dos sócios. Afinal, há empresas que não quebram por falta de vendas ou de clientes, e sim por brigas entre sócios. Recomenda-se transparência sobre a carga horária de cada sócio no empreendimento e qual será a remuneração de todos. O contabilista pode detalhar estas questões e proporcionar recomendações importantes para evitar conflitos.
A falta de capital de giro pode acabar fazendo com que a empresa fique sem dinheiro para manter os estoques e remunerar funcionários. O contabilista pode facilitar o planejamento, fazendo uma previsão dos custos, encargos financeiros e tributários.
O levantamento regular de balancetes pode propiciar ao empreendedor uma visão mais clara de seu negócio.
3.O Contador e a Gestão Empresarial 
A contabilidade, por ser alimentada diariamente pelas transações realizadas na empresa, pode ser considerada um sistema de informação indispensável à gestão. Nem sempre a contabilidade é vista como uma ferramenta gerencial, mas como uma obrigatoriedade exigida por lei. Por isso, cabe ao contador demonstrar ao administrador que a contabilidade financeira pode se transformar em uma ferramenta gerencial, cuja principal finalidade é auxiliar os gestores no processo decisório. Buscando um diferencial competitivo é crescente o número de empresas que vêm investindo em meios que ofereçam informações estratégicas a fim de possibilitar aos gestores tomadas de decisões mais seguras e de forma proativa.
A contabilidade pode ser considerada uma fonte de informação valiosa para uma empresa, pois é alimentada com dados gerados por todos os centros de lucro que a compõem.São na contabilidade que os fatos ocorridos na empresa se transformam em lançamentos contábeis, que, por sua vez, geram dados que poderão ser transformados em informações gerenciais capazes de dar suporte às mais diversas decisões tomadas pelos administradores, seja a empresa do ramo industrial, comercial ou prestadora de serviços.
As informações contábeis deverão propiciar ao usuário uma melhor compreensão dos fatos ocorridos na empresa em determinado momento. Entretanto, na maioria das vezes, os relatórios gerados pela contabilidade têm apenas o objetivo de atender à legislação vigente do ramo de atividade ao qual a empresa pertence.
Devido a essa particularidade, nem sempre os gestores conseguem visualizar o resultado de suas ações através de tais relatórios, pois a nomenclatura utilizada não pertence ao dia-a-dia do empresário. Cabe então ao profissional da contabilidade estudar formas de evidenciar as informações contidas nos relatórios contábeis a fim de apoiar o processo decisório.
O desenvolvimento deste trabalho visou enriquecer e melhorar o processo decisório, gerando com isso uma vantagem competitiva para as empresas, tomando como base a contabilidade.
A fim de dar suporte ao processo de gestão empresarial, o estudo apresentado sugeriu a elaboração de uma sistemática que consiga inserir, de forma gradativa, a contabilidade gerencial, com o objetivo de gerar conhecimento aos gestores facilitando o processo de tomada de decisão.
Essa sistemática visa inserir o gestor na elaboração dos relatórios gerenciais, de modo que possam ser desenvolvidos instrumentos de apoio à gestão mais próxima das reais necessidades dos administradores.
A participação do gestor na elaboração e validação dos relatórios gerenciais é determinante para o sucesso dos relatórios, os quais constituem parte integrante do processo decisório da empresa. Com relação à inserção desse processo de forma incremental, é sabido que, quando as mudanças são graduais, tornam-se mais fáceis de serem absorvidas e, consequentemente, apresentam resultados de forma mais rápida.
Uma das vantagens desse sistema integrado de informação seria a minimização ou até mesmo a extinção dos retrabalhos realizados pelos departamentos financeiro e contábil, uma vez que estes desenvolvem os relatórios gerenciais utilizados no processo de tomada de decisões.
Naturalmente o tema discutido não se esgota com esta pesquisa, sendo fundamental que o estudo tenha continuidade para aprimorar os relatórios gerenciais, que visam, sobretudo, informar ao gestor o resultado de sua administração.
4.A diferença entre Stress e o Síndrome de Burnout
Devido ao fato de essas síndromes serem ocasionadas a partir de situações relacionadas ao trabalho, há quem desconsidere suas diferenças. No entanto, embora não haja na literatura um consenso em relação à gênese das mesmas, burnout não é o mesmo que estresse ocupacional. burnout é o resultado de um prolongado processo de tentativas de lidar com determinadas condições de estresse (Rabin, Feldman, & Kaplan, 1999). O estresse pode ser visto como seu determinante, mas não coincide com o mesmo. Farber (citado em Roazzi, Carvalho, & Guimarães, 2000) explora a idéia de que burnout não resulta só do estresse em si (que pode ser inevitável em profissões assistenciais), mas do “estresse não mediado”, do estresse não moderado, sem possibilidade de solução. Assim, burnout não é um evento, mas sim um processo e, apesar de compartilharemduas características - esgotamento emocional e escassa realização pessoal - burnout e estresse ocupacional diferem pelo fator despersonalização (Cherniss, citado em Roazzi, Carvalho, & Guimarães, 2000). León e Iguti (1999) consideram burnout como um quadro clínico mental extremo do estresse ocupacional.
Através de pesquisa longitudinal, realizada com psicólogos escolares dos EUA, Mills e Huebner (1998) observaram a natureza transacional do relacionamento entre burnout e experiências ocupacionais estressantes. Os dados sugerem que, não somente estas experiências podem predispor os indivíduos a experienciar burnout, mas também que elevados níveis de burnout podem levá-los a desenvolver estresse ocupacional adicional.
Parece haver um consenso em torno da síndrome poder ser caracterizada como uma resposta ao estresse laboral crônico, mas é importante que seus conceitos sejam mantidos distintos. burnout tem como conseqüência uma dessensibilização dirigida às pessoas com quem se trabalha, incluindo usuários, clientes e a própria organização, e o estresse é um esgotamento diverso que, de modo geral, interfere na vida pessoal do indivíduo, além de seu trabalho (Codo & Vasques-Menezes, 1999). Entretanto, apesar de suas particularidades, as diferenças entre os dois não são claras, em função dos fatores desencadeadores serem muito próximos (ver Figura 1), o que dificulta o estabelecimento de um diagnóstico preciso e de uma relação de comorbidade.

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