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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD1 
Período - 2015/1º
Disciplina: Cultura Brasileira
Coordenador: Maria Amália
Aluno: Bárbara Wenderroschi Pereira 
Matrícula: 14116100027
Margarita Nilda Barretto Angeli Possui doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1998), mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1993) e graduação em Turismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1984). Fez estágio de Pós Doutorado em Antropologia na UFSC (2002), onde atualmente cursa Museologia. É professora universitária e pesquisadora do CNPq Nivel 1C . Atua como professora e orientadora convidada em universidades argentinas (UBA, UNT e UNC). Fundadora do Grupo de Pesquisa CulTuS- Cultura, Turismo e Sociedade, do qual atualmente é vice líder. Tem experiência na área de Educação, e suas pesquisas tem focado a cultura, o turismo e o patrimônio assim como os estudos de antropologia do turismo. Membro efetivo da ABA- Associação Brasileira de Antropologia, e da ANPTUR- Associação Nacional de Pós Graduação em Turismo. Membro do conselho editorial de revistas nacionais e internacionais de turismo e cultura. Em 2008 sua trajetória de pesquisa foi reconhecida pela academia, mediante a outorga do Prêmio Pesquisador do Ano pela ANPTUR. 
 Neste artigo, “O imprescindível aporte das ciências sociais para o planejamento e a compreensão do turismo” da autora Margarita Barretto, busca estudos sobre o fenômeno do Turismonas Ciências Sociais e na Antropologia, listando diversos autores com trabalhos de peso publicados em épocas diversas, todos voltados para a abertura da academia em relação ao fenômeno em crescente expansão.
 
 No texto mostra a necessidade de um estudo sobre o homem e a humanidade de forma completa, pois sendo o turismo o movimento de pessoas, há necessidade deste estudo para levantar questões sobre como planejá-lo e como melhorá-lo nas cidades. Apesar de o turismo não possuir prestígio acadêmico, até agora, este tema sempre pareceu semimportância, sem valor científico, houve necessidade de se começar a ter uma visão geral dos estudos de antropologia aplicados ao turismo, através de tarefas que já foram empreendidas, com diferentes enfoques, nos Estados Unidos, Inglaterra e Brasil. Fala do planejamento do turismo com base na comunidade local, devemos, primeiramente, ter claro o conceito de comunidade, e para isso, precisamos das ciências sociais.
Impactos do turismo nas culturas locais, são provocados pelo contato entre padrões culturais diferentes, influenciando mudanças nos hábitos locais por aculturação, estudados pela Antropologia, também são discutidos em função de outros fatores de aculturação, pois, apesar de ser uma atividade destinada a salvar as economias, percebeu-se a ação predatória do turismo de massas, comparando os turistas com os povos bárbaros que
deixavam um rastro de destruição.
 
 Na parte que diz sobre “A contribuição da antropologia ao planejamento e compreensão do turismo” Fala sobre o desgaste físico e mental por causa das cansativas horas de trabalho, faz com que o trabalhador deseje tirar férias ou fazer uma viagem, para seu descanso . Mas isso era privilegios de poucos, pois o turismo era visto como um produto da sociedade de consumo, sendo assim, o turismo era vendido para quem tinha dinheiro. Negligenciano a comunidade.
Na atualidade há consenso entre os pesquisadores, e analistas do fenômeno turistico em sentido amplo, de sustentabilidade economica, ambiental e politica. Um empreendimento preservacionista. Isto irá causar prejuizo economico, em que deve haver uma solução para que todos, empreendedores e sociedade, sejam beneficiados.
Para tentar melhorar as relações no turismo, é necessário se aprofundar no grande paradoxo da relação turistas-anfitriões. Apesar de não haver muitas pesquisas sistematizadas a respeito, as poucas existentes demonstram que, na verdade, os habitantes dos lugares turísticos que se beneficiam economicamente da presença dos turistas não estão precisamente interessados em recebê-los, mas, sim, no dinheiro deles. Os turistas passam a ser um mal necessário. Mal, porque sua presença incomoda; necessário, porque seu dinheiro faz falta. Os turistas, por sua vez, veem no habitante local apenas um instrumento para seus fins. O grande paradoxo do turismo é que essa atividade coloca em contato pessoas que não enxergam a si mesmas como pessoas, mas como portadores de uma função precisa e determinada. Ajudar a entender os processos psicossociais desencadeados pelo fenômeno turístico, as expectativas, desejos, satisfações e frustrações das populações anfitriãs e dos turistas, as motivações para agir de uma ou outra maneira, a busca para além da simples viagem, a dinâmica cultural em que o turismo está inserido, a diversidade de interesses e necessidades sociais que o turismo afeta, enfim, seus dilemas e paradoxos, seria uma enorme contribuição das ciências sociais para o planejamento equilibrado de um turismo responsável.
BARRETTO, Margarita. O imprescindível aporte das ciências sociais para o planejamento e a compreensão do turismo. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 9, n. 20, p. 15-29, outubro de 2003	
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4783895P1

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