Indicadores em saúde

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INDICADORES EM SAÚDE
Prof. (a): Carolina Cunha
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INDICADORES DE SAÚDE
Paradoxalmente a avaliação do nível de vida é efetuada através da quantificação de óbitos ou denominados “indicadores de saúde”, medida indireta da saúde coletiva pelo uso de coeficientes e índices de mortalidade
São parâmetros usados internacionalmente
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INTRODUÇÃO
Indicadores epidemiológicos:
 Expressam a relação entre o subconjunto de doentes (ou óbitos por uma dada doença), e o conjunto de membros da população.
Importância: ajudam a analisar e combater as doenças com prevenção e outras medidas.
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INTRODUÇÃO
Requer:
Dados: matéria-prima da informação: valores ainda não trabalhados.
Indicadores: quantificação da realidade, permite comparar níveis de saúde.
Informação: é a tradução dos dados, representa uma realidade.
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QUANTIFICAR AS VARIÁVEIS EPIDEMIOLÓGICAS (OMS) TEM POR OBJETIVO
Prover dados ao planejamento e avaliação dos serviços
Identificar os fatores determinantes das doenças – prevenção
Avaliar os métodos usados no controle de doenças
Descrever as histórias das doenças e classificá-las
Colocar à disposição do homem o conhecimento e tecnologia melhorando a promoção a saúde – com medidas de alcance coletivo
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VALORES ABSOLUTOS
Conceito: 
 Dados colhidos diretamente de fontes de informação, ou gerados através de observações controladas – dados não trabalhados.
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VALORES ABSOLUTOS
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VALORES RELATIVOS
Conceito: numeradores de frações com denominadores fidedignos.
Coeficientes (ou taxas): relações entre o número de eventos reais e os que poderiam acontecer. São considerados medidas de probabilidade.
 Coef. = nº de casos x constante
 população sob risco 
 
constante = 1000, 10000, 100000
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VALORES RELATIVOS
Índices: 
Relações entre frequências atribuídas da mesma unidade.
No numerador são registradas as frequências absolutas de eventos que constituem subconjuntos daquelas que são registradas no denominador.
Ex: Índice de mortalidade infantil = 0,45.
	 Percentualmente = 45%  em cada 100 óbitos gerais, 45 referem a óbitos de crianças com menos de 1 ano de idade.
 
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VALORES RELATIVOS
Coeficientes mais utilizados:
- Mortalidade
- Prevalência
- Incidência
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COEFICIENTES DE MORTALIDADE
São definidos como quocientes entre as frequências absolutas de óbitos e o número dos expostos ao risco de morrer. 
Critérios: sexo, idade ou estado civil.
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COEFICIENTES DE MORTALIDADE
Mortalidade geral
Mortalidade infantil
Mortalidade Neonatal
Mortalidade infantil tardia (pós neonatal)
Mortalidade perinatal
Mortalidade materna
Mortalidade por determinada doença
Natimortalidade
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COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL
Divide-se o número de óbito concernentes a todas as causas, em um determinado ano, pela população, naquele ano, circunscritos a uma determinada área e multiplicando-se por 1.000 (população exposta).
Utilizado para avaliação do estado sanitário de áreas determinadas, associado a outros coeficientes e índices. 
Dificuldades nos registros corretos dos óbitos.
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COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL
CMG = Total de óbitos registrados em certa área durante o ano x 1000
 População ajustada para o meio do ano
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COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL 
Este indicador expressa a intensidade da ocorrência anual de mortes em determinada população. 
É obtido pelo número de óbitos de determinada localidade e ano divididos pela população desta mesma localidade e ano, expresso por mil habitantes. 
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COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA 
Estima a freqüência de óbitos femininos atribuídos a complicações da gravidez, parto e puerpério. 
É obtido pelo número de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) devido a complicações da gravidez , parto e puerpério de um determinado local e ano, divididos pelo número de nascidos vivos desta mesma localidade e ano, expresso por mil nascidos vivos. 
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COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA:
TMM = N° de óbitos por causas ligadas à gravidez, parto e puerpério, no período X 1.000
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 Número de nascidos vivos, no período
 
 Causas Diretas
 DPP
 Toxemia Gravídica
Causas Indiretas
DM
Doenças Cardíacas
+
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COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA:
Este indicador reflete a qualidade da assistência à saúde da mulher, utilizado para subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas de ação de saúde direcionadas para a atenção pré-natal, ao parto e ao puerpério. 
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COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL
É calculado dividindo-se o número de óbitos de crianças menores de 1 ano pelos nascidos vivos naquele ano, em uma determinada área, multiplicando-se por 1000.
Dificuldade de subnotificações no interior do Nordeste
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COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL
CMI = nº de óbitos < 1ano em certa área durante o ano x 1000
 Total de nascidos vivos nessa área durante o ano
Coeficiente de Mortalidade Neonatal
CMN = nº óbitos < 28 dias em certa área durante o ano X 1000
 Total de nascidos vivos nessa área durante o ano
Coeficiente de mortalidade infantil tardia
CMN = óbitos > 28 dias < 1 ano x 100
 nascidos vivos
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COEFICIENTE DE LETALIDADE
Letalidade: maior ou menor poder que tem uma doença em provocar a morte das pessoas que adoeceram por esta doença.
CL = nº óbitos devido a uma determinada doença
 nº de pessoas acometidas pela doença
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ÍNDICE DE MORTALIDADE
Índice de Swaroop & Uemura
É um dos indicadores de nível de vida do qual a saúde faz parte.
Indica a percentagem de pessoas que morreram com 50 anos ou mais em relação ao total de óbitos ocorridos em uma determinada população.
ISU = nº de óbitos de pessoas com 50 e mais anos de idade x 100
 nº de óbitos totais
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ÍNDICE DE MORTALIDADE
Índice de Swaroop & Uemura
Países desenvolvidos: valores entre 80% e 90%  a cada 100 pessoas que morrem, cerca de 85 têm mais de 50 anos.
Países subdesenvolvidos: índice pode atingir 50% ou menos. 
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ÍNDICE DE MORTALIDADE
Índice de Swaroop & Uemura
 
Classificação:
1º grupo: índice igual ou superior a 75%
2º grupo: variando de 50 a 74%
3º grupo: variando de 25 a 49%
4º grupo: valores inferiores a 25%
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MORBIDADE
Conceito: comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população exposta.
A morbidade sempre será referente a uma população pré-definida.
A expressão quantitativa é dada pela seguinte fórmula:
 Coeficiente de morbidade = nº casos de uma doença x 100
 população
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PREVALÊNCIA
É um termo que descreve a força com que subsistem as doenças nas coletividades.
Medida mais simples: frequência absoluta das doenças.
Coeficiente de prevalência = nº de casos conhecidos x 10n
					 população
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PREVALÊNCIA
Representa o nº de casos novos + nº de casos antigos
Exemplo:
31 de julho: conhecidos 30 casos de uma doença
Mês de agosto: sofreu uma baixa de 5 casos e acréscimo de 10 casos
Prevalência = 35 casos no último dia do mês.
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INCIDÊNCIA
Conceito: intensidade com que acontece a morbidade em uma população.
É medida pela frequência absoluta de casos novos relacionados à unidade de intervalo de tempo: dia, semana, mês ou ano.
Coeficiente de Incidência: corresponde ao nº de casos de uma doença ocorrentes em determinada comunidade em certo período de tempo pelo número de pessoas exposta ao risco de adquirir a doença no referido tempo.
Medida de risco de um agravo ou doença.*
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INCIDÊNCIA
Exemplo:
 Em um determinado ano: 43 casos de leucemia numa população de 1,2 milhão de habitantes.
Então a incidência corresponde:
3,6 casos por 100.000 habitantes por ano ou
0,3 caso por 100.000 habitantes por mês
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 PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA
Níveis de prevalência:
Velocidade de defecção: velocidade que diminui o nº de doentes (ex: cura, morte, emigração).
1. Velocidade de defecção = coeficiente de incidência: coeficiente de prevalência não se altera.
2. Velocidade de defecção > coeficiente de incidência:
 coeficiente de prevalência diminui. 
3. Velocidade de defecção < coeficiente de incidência:
 coeficiente de prevalência aumenta.
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PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA
Duração de uma doença: intervalo médio de tempo que vai desde o momento do seu diagnóstico até a depuração por cura, óbito ou emigração.
Prevalência (P) = Incidência (I) x Duração (D)
I> P = doença de alta letalidade
 alto coeficiente de incidência
 baixa duração
P> I = baixa letalidade
 baixo coeficiente de incidência
 doença crônica 
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PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA
Exemplos:
a. Doença de baixa incidência e alta letalidade: leucemia aguda.
b. Doença de baixa incidência e cura relativamente rápida: clamidíase
c. Doença que assumem caráter epidêmico e alta letalidade: fere amarela
d. Doença epidêmica caracterizada por cura rápida: gripe.
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MORBI-MORTALIDADE
População (P)
Expostos (E)
Infectados (I)
Doentes (D)
Graves (G)
Óbitos (O)
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EPIDEMIA
Ocorrência de uma doença em grande número de pessoas ao mesmo tempo.
Elevação progressivamente crescente, inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de uma determinada doença.
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ENDEMIA
Ocorrência coletiva de uma determinanda doença que no decorrer de um largo período histórico, acomete sistematicamente, mantendo uma incidência constante.
Presença constante de uma doença ou um agente infeccioso em uma área geográfica.
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PANDEMIA
Ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo várias nações.
Série de epidemias localizadas em diferentes regiões e que ocorrem em vários países ao mesmo tempo.
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