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artrite septica e sinovite transitoria

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LUXAÇÃO DO QUADRIL E FRATURA DA 
CABEÇA DO FEMUR
CLUBE DO ASNO – 2016/2017
Jean Felipe Araujo Agner
INTRODUÇÃO
• Invasão bacteriana do espaço articular
• Virulência e resposta imune determinam 
agressividade
– Potencial de sérias complicações, especialmente se 
atraso no diagnóstico e tratamento
VIAS DE CONTAMINAÇÃO
• Hematogênica: secundária à Bacteremia (IVAS, amigdalite, 
otite) - MAIS COMUM
• Contiguidade: osteomielite, erisipela, celulite
– Disseminação da osteomielite
• <2 anos (cruzamento de vasos pela fise) -> articulações com 
fise intra-articular
• Adultos: extensão direta da metáfise para epífise
• Inoculação direta: trauma, cirurgia, punção art. femoral ou 
articular
VIAS DE CONTAMINAÇÃO
• Articulações com 
metáfise intra-articular 
– Quadril
– Úmero proximal
– Rádio proximal
– Fíbula distal
EPIDEMIOLOGIA
• Mais comum que osteomielite
• É mais frequente em adultos
– Porém sequelas mais graves ocorrem em crianças
• Predomínio de 2:1 no sexo masculino
• Nas crianças
– 70% ocorrem entre 1 mês e 5 anos
– Metade destas ocorrem antes dos 2 anos
• 94% monoarticular
– Quadril (41%)
– Joelho (23%)
– Depois: tornozelo, cotovelo, punho, ombro
FATORES DE RISCO
• Artrite reumatóide
• Osteoartrose
• Artroplastia
• Baixo status socioeconômico
• Uso de drogas intravenosas -> Pseudomonas
• Alcoolismo
• DM
• Infiltração prévia com CTC intraarticular
• Úlcera cutânea
• Trauma
• Outras causas de ↓ imunidade (câncer, cirrose, uremia)
Polimicrobiana
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Causas de monoartrite
– AS (sempre suspeitar)
– Deposito de cristais, trauma, hemartrose (ex. hemofilia), 
osteomielite, sd. periarticulares (tendinite, bursite), cisto 
de Backer roto, TVP, sinovite vilonodular pigmentada, 
sinovite transitória
• Outros (de acordo com a idade)
– NAV, epifisiolise, , Perthes…
• Sempre pensar em tumor 
– Neoplasia maligna mais comum da criança - LEUCEMIA
CARACTERÍSTICAS
Extremos de idade mais suceptíveis 
• Crianças novas e idosos
• Principalmente se fator de risco associado
CARACTERÍSTICAS
Mais comum em adultos, porém com sequelas mais 
graves em crianças 
• Especialmente se envolvimento do quadril ou 
atraso no tratamento
• Por variações anatômicas da idade, levando a 
destruição da epífise e ON associada por ↑ pressão 
intra-capsular e efusão séptica
• Disseminação de foco de osteomielite metafisária 
em < 2 anos
CARACTERÍSTICAS
Articulações de carga dos MMII são mais afetadas 
(61-79%)
• Porém pode envolver qualquer articulação, e pode 
ser múltipla (examinar)
CARACTERÍSTICAS
Diagnóstico difícil em neonatos – sinais 
inflamatórios menos evidentes
• Febre, edema, eritema e dor podem ser mínimos ou 
ausentes
• Únicos achados pode ser infecção em outro local 
(ex. cateter umbilical), irritabilidade, assimetria na 
posição dos membros, desconforto a manipulação 
(sinal da fralda), pseudoparalisia (MMSS)
• 50% são multifocais
FISIOPATOLOGIA
• Invasão bacteriana da cavidade sinovial
• Motivos da predileção
– Receptores de colágeno do S. aureus
– Falta de membrana basal nos capilares da sinóvia, 
permitindo migração do espaço intra p/ extravascular
– Inibição da fagocitose pelos fibroblastos sinoviais
FISIOPATOLOGIA
• Após infecção, sinóvia se torna hiperemiada e é 
invadida por leucócitos polimorfonucleares
– Após 3 semanas, substituição por monomorfonucleares 
e linfócitos
• Destruição articular inicia em até 48h, devido a 
enzimas inflamatórias de fase aguda, toxinas 
bacterianas e estímulo dos linfócitos T
– Liberação na articulação de IL-1β, IL-6, TNF-α, 
imunoglobulina G, enzimas lisossomais
– Evento precoce: perda de proteoglicanos da matriz 
cartilaginosa
FISIOPATOLOGIA
• Destruição se torna aparente com 4-6 dias
– Exposição do colágeno, sofrendo ação de colagenases e 
do próprio stress mecânico articular
• Destruição completa da cartilagem em 4 semanas
– Subluxação/luxação e osteomielite também podem 
ocorrer
• Aumento da pressão intra-articular leva a isquemia, 
aumentando dano
MICROBIOLOGIA
MICROBIOLOGIA
• Em todos os grupos, S. aureus é o mais comum, 
seguido por estreptococos do grupo A e 
enterobacter
• Neonatos
– S. aureus, estreptococos, BGN
• Até 5 anos
– S. aureus, H. influenzae (↓ com vacinação), Kingella 
kingae
MICROBIOLOGIA
• Adultos saudáveis sexualmente ativos -> Neisseria 
gonorrhoeae (75%)
– <3% dos infectados fazem artrite
– Frequentemente poliarticular, podendo ter rash papular 
associado
– Culturas frequentemente negativas (PCR pode ajudar)
– Evolução favorável, usualmente não precisa drenar se 
ATB adequado
MICROBIOLOGIA
• Adultos mais velhos com infecção não-gonocóccica
– 50% por S. aureus, 50% por BGN e estrepto
– Sepse poliarticular por S. aureus é grave em 
imunocomprometidos (AR, hemofilia)
• Mortalidade de 56%
• Anemia falciforme, lúpus -> salmonella
• Drogas EV -> pseudomonas
QUADRO CLÍNICO CLÁSSICO
• Dor intensa e progressiva
– Pela distensão cápsular – terminações nervosas
• Limitação da mobilidade (uma das 1as queixas)
– Dor piora com mobilização suave (diferencia de 
osteomielite)
• Aumento de volume articular
– Mais difícil de evidenciar no quadril, SI e coluna
• Claudicação / posição de defesa
– No quadril, membro em flexão, abdução e 
rotação externa
• Edema, calor, rubor
• Sintomas constitucionais - febre, queda do estado 
geral, irritabilidade, anorexia
EXAMES LABORATORIAIS
• Hemograma
– Contagem de leucócitos não é confiável, pode estar 
normal
– Diferencial mostra ↑ neutrófilos
• VHS
– Pico em 3-5 dias, normaliza em 3 semanas após início do 
tratamento
• PCR
– Sobe após 6h de infecção, pico em 2 dias, normaliza 
após 1 semana de tratamento -> Mais sensível e mais 
específico
IDENTIFICAÇÃO DO PATÓGENO
• Hemocultura
– Pedir sempre – identifica bactéria em 30-60% dos casos
• Punção articular
– Sempre realizar se suspeita de AS, antes de iniciar ATB
– De preferência guiado por US ou fluoroscopia
– Preparo cuidadoso de pele
– Enviar para gram, cultura, celularidade e cristais
IDENTIFICAÇÃO DO PATÓGENO
• Punção articular (cont.)
– Características da AS
•>50.000 leuc/mm3 (pode ser menor em 
imunocomprometidos
•>90% neutrófilos
•Glicose 50mg/dl menor que a glicemia sérica (ou 
<33%)
•Alto conteúdo proteico
– Até 75% das culturas podem ser negativas
•Maioria dos estudos -> 18-48%
•Principalmente se ATB prévio
IDENTIFICAÇÃO DO PATÓGENO
• Outras possibilidades
– Detectar o antígeno – imunoeletroforese, testes 
de aglutinação
– Diagnóstico molecular – DNA, RNA - PCR 
(polymerase chain reaction) 
•Em tempo real - pode dar o resultado em horas
EXAMES DE IMAGEM
• Ajudam a confirmar, mas não são diagnósticos
– Radiografia
– Ultrassom
– Cintilografia
– RNM
– TAC
RADIOGRAFIA
• Nos primeiros dias -> normal
– Pode mostrar edema de partes moles, deslocamento do 
coxim gorduroso ou aumento do espaço articular 
(derrame)
• Com a evolução, diminuição do espaço pela 
destruição da cartilagem
• Se não tratada adequadamente, destruição 
generalizada, artrose, osteomielite, perda óssea, 
luxação
ULTRASSOM
• Detecta precocemente pequenas coleções de fluido 
intra-articular
• Realizar bilateral comparativo
• Pode guiar punção inicial, e monitorar o status de 
compartimentos intra-articulares, cápsula, 
superfície óssea e tecidos adjacentes
• Facil execução, baixo custo e sem radiação
– Porém examinador-dependente e pouco específico
CINTILOGRAFIA
• Normalmente mostra área de 
inflamação
– Acúmulo de isótopos, em áreas 
osteoblásticas ou com 
vascularização aumentada
– Captação deve estar igualmente 
aumentada em ambos os lados daarticulação
• Tecnécio 99, Gálio 67, Índio 111
• Pode estar normal nos primeiros 
dias (24-72h)
TOMOGRAFIA
• Mais sensível que o Rx
• Mostra edema, derrame e abscessos
• Pode guiar punção e acesso cirúrgico
• Melhor resolução para estruturas ósseas
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
• Útil em infecções de difícil acesso
• Melhor resolução para diferenciar infecção óssea e de 
partes moles, e mostrar derrame
TRATAMENTO
• Princípios
– Drenagem adequada
– Antibiótico para diminuir efeitos sistêmicos
– Repouso em posição estável
TRATAMENTO
• ATB empírico até resultado das culturas
– Baseado na idade e fator de risco
– No nosso meio: OXACILINA + GENTAMICINA
– Na gonocóccica: CEFTRIAXONA
– Se culturas forem negativas, terapia empírica é 
continuada
ANTIBIOTICOTERAPIA
Baseado:
Idade
Fator de risco
TRATAMENTO
• Tempo de antibiótico
– De maneira geral, EV 7-10 dias + VO 3 semanas 
• Se melhora do estado geral, afebril há pelo menos 
24h, melhora da ADM e queda do VHS e PCR)
– H. influenzae, Neisseria e Strepto precisam de menos 
tempo (2 semanas); Estáfilo e BGN precisam das 4-6 
semanas
– Período maior se quadril/ombro, imunocomprometidos 
ou resposta inadequada
TRATAMENTO
• Drenagem para todos (exceto gonoccócica)
– Resultados satisfatórios nos 1os 4 dias (Tachdjian)
– Artrotomia x artroscopia x punções múltiplas -> literatura 
controversa
– Se articulação superficial (cotovelo, tornozelo), pode 
fazer punções e ATB -> se não melhorar em 24-48h, 
drenar aberto
– Pus em articulação profunda (quadril, ombro) = 
drenagem cirúrgica
– Artroscopia é boa alternativa em joelho, tornozelo, 
ombro e cotovelo
• Na fase residual, corrigir deformidades e restaurar 
função
CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS
TORNOZELO
• Edema torna difícil identificação 
de flutuação
• Puncionar 2,5cm proximal e 
1,3cm anterior a ponta do ML
• Acesso postero-lateral é o 
melhor
CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS
JOELHO
• Mais comum (na 
população geral)
• Puncionar lateral, ao 
nível do polo superior 
da patela
• Drenagem 
antero-medial (preferir 
artroscopia)
• Se precisar abordar 
posterior
– Acessos de Klein, 
Henderson ou Kelikian
CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS
QUADRIL
• Grandes complicações em crianças
– Maior risco de ONCF, subluxação, separação fisária, 
bilateralidade, osteomielite, abscesso pélvico (extensão 
pelo psoas)
• Após drenagem em crianças, manter em abdução 
para evitar luxação
CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS
QUADRIL
• Puncionar anterior, lateral ou medial
• Crianças pequenas-> drenar anterior
– Menor risco de lesão vascular ou luxação
• Adultos -> drenar posterior????
– ACESSO MAIS FAMILIAR!!!!!
• Girdlestone -> último recurso em infecções 
persistentes
CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS
QUADRIL
• Punção lateral
– Entra com agulha a 45º, logo 
inferior e anterior ao trocanter 
maior
– Avança agulha medialmente por 
5-10cm
• Punção anterior
– Palpa art. femoral junto ao lig. 
inguinal
– Insere a agulha 2,5cm lateral e 
2,5cm distal a este ponto, com 
angulação de 45º 
– Avança medial e proximal 
5-7,5cm
CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS
OMBRO
• Em adultos debilitados ou crianças 
– Complicação de osteomielite da 
metáfise proximal do úmero
• Puncionar entre processo 
coracóide e acrômio
CONSIDERAÇÕES SOBRE ARTICULAÇÕES ESPECÍFICAS
COTOVELO
• Puncionar posterior, 
logo lateral ao olécrano
COMPLICAÇÕES
• Sepse sistêmica
• Artrose precoce
• ONCF
• Fechamento fisário
• Distúrbio de crescimento
• Sinovite
• Artrofibrose
• Rigidez articular
• Persistência da infecção
• Luxação
PIOR PROGNÓSTICO
• Principal fator -> atraso no tratamento
– Não existem resultados insatisfatórios se sintomas 
presentes há menos de 3 dias
• Outros
– Local -> Quadril pior
– Presença de osteomielite adjacente
– Tratamento inadequado
– Prematuridade
SINOVITE TRANSITÓRIA DO 
QUADRIL
SINOVITE TRANSITÓRIA DO QUADIRL
• QUADRIL EM OBSERVAÇÃO, COXITE FULGAZ, SINOVITE 
TÓXICA
• Causa de dor mais comum no quadril e de claudicação não 
traumática na infância
• Dos 9 meses a adolescência; Média de idade: 6 anos (3-8)
• 1,1: 1000 pessoas/ano
• 2 H :1 M
• Mais comum em brancos
• 95% unilateral
ETIOLOGIA
• Causa específica é desconhecida
• Porém, existe consenso sobre a relação com
– Infecção recente
•Virais e bacterianas, principalmente foco amigdaliano
•30 a 42% casos
– Trauma
– Hiperssensibilidade alérgica
CLÍNICA
• Semelhante a um quadro de artrite séptica, 
porém em uma criança SAUDÁVEL
• Dor aguda monoarticular
• Claudicação, diminuição da ADM
• Membro em flexão / RE
• Febre baixa, raramente > 38°C;
• Sintomas podem durar: 1 a 10 dias
EXAMES
• Exames de imagem
– Rx pode mostrar sombra muscular e edema capsular
– USG pode mostrar efusão articular, porém não é 
diagnóstico
– Cintilografia com diminuição da perfusão da cabeça na 
fase inicial
• Pode ajudar no diagnóstico diferencial com Legg-Perthes
• Laboratório inespecífico, geralmente normal ou próximo do 
normal
• Leucócitos de 10 a 14 000
• VHS próximo de 20 mm
• Auxiliam o dg diferencial
DIAGNÓSTICO
• Não existe teste diagnóstico para confirmação
•É DE EXCLUSÃO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Artrite piogênica, Osteomielite (febre alta, dor mais 
intensa, sem melhora com repouso, progressivos, 
alteração laboratorial, punção aspirativa positiva)
• Febre Reumática Aguda (sintomas migratórios, rubor 
articular, muito doloroso; 2 a 4 sem após infecção 
estreptocócica)
• Artrite Tuberculosa, A R Juvenil, Perthes (fase inicial), 
Epifisiolise (geralmente são mais insidiosas e 
prolongadas, ADM com menor limitação)
• Tumor
• Critérios de Kocher
– Temperatura> 38.5º
– Incapacidade de apoiar o membro
– VHS > 40mm
– Leucocitose > 12.000
– PCR >2mg/dl
Sinovite transitória x AS
• Probabilidade de AS
– 0 critérios – 2%
– 1 critério – 9,5%
– 2 critérios – 35%
– 3 critérios – 72,8%
– 4 critérios – 93%
HISTÓRIA NATURAL
• AUTOLIMITADA
• Sintomas com resolução gradual e completa após 
10 dias a 8 semanas
• Recorrência de 4% 
– Até 10%
• Sequelas/condições associadas (raras e leves)
– Coxa magna (↑ 2mm da epífise) em 32% dos pacientes
– Legg-Perthes – 1-3%, porém relação direta nunca foi 
comprovada
– Alt. degenerativas cisticas leves no colo femoral
TRATAMENTO
• Sintomático
– Repouso
– Retirado apoio, até melhora da dor e retorno do 
movimento
– AINES
• Articulações sem repouso tem seus sintomas 
prolongados
• Tração não é recomendada
• Pressão articular
– Quadril em extensão = máxima
– Flexão 30-45º = mínima
QUESTÕES
• 44. Com relação à artrite séptica, é correto afirmar 
que:
• a) é rara a ocorrência de “pseudo paralisia”;
• b) no quadril e no ombro associa-se com a 
osteomielite;
• c) o tratamento pela aspiração articular é seguro e 
eficaz;
• d) o staphylococcus aureus e a pseudomonas são os 
germes mais freqüentes;
• e) a lesão cartilaginosa decorre de ação direta das 
bactérias.
• 44. Com relação à artrite séptica, é correto afirmar 
que:
• a) é rara a ocorrência de “pseudo paralisia”;
• b) no quadril e no ombro associa-se com a 
osteomielite;
• c) o tratamento pela aspiração articular é seguro e 
eficaz;
• d) o staphylococcus aureus e a pseudomonas são os 
germes mais freqüentes;
• e) a lesão cartilaginosa decorre de ação direta das 
bactérias.
• Lowell e winter pag 500 resposta 
• A) entre os sintomas esperados, a dor e consequentemente a recusa em 
andar,descarregar peso ou desuso de parte do corpo; são os mais comuns
• b) articulaçõescom metáfise intra articular: fêmur proximal, úmero proximal, tíbia 
lateral distal, radio proximal
• c) aspiração repetida é ineficaz na drenagem da articulação e deve ser repetida pelo 
menos 1 vez ao dia
• d) stc sim( já visto em outra questão)
• e) leucócitos liberam proteases, peptidases e colagenases- degradam a matriz e o 
colágeno da cartilagem articular
• S aureue e bact gram negativas liberam enzimas proteolíticas extra celulares
• Iniciam a perda de gicosaminoglicanos, destruição do colágeno ocorre mais tarde e 
essa e que e visível- o processo não requer permanebcia de organismos vivos para 
serem mantidos 
• 
• RESPOSTA: B
• 30. Com relação à sinovite transitória do quadril, é 
correto afirmar que: 
• a) é a segunda maior causa de dor no quadril infantil; 
• b) há limitação dos movimentos, principalmente da 
rotação lateral; 
• c) o diagnóstico diferencial com a doença de PERTHES 
se faz pela cintilografia; 
• d) a tomografia computadorizada é o método de 
eleição para se avaliar o tipo de derrame articular; 
• e) a taxa de antiestreptolisina "O" está aumentada em 
50% dos casos.
• 
• 30. Com relação à sinovite transitória do quadril, é 
correto afirmar que: 
• a) é a segunda maior causa de dor no quadril infantil; 
• b) há limitação dos movimentos, principalmente da 
rotação lateral; 
• c) o diagnóstico diferencial com a doença de PERTHES 
se faz pela cintilografia; 
• d) a tomografia computadorizada é o método de 
eleição para se avaliar o tipo de derrame articular; 
• e) a taxa de antiestreptolisina "O" está aumentada em 
50% dos casos.
• 
• Idade media = 6 anos (3-8anos) / CLN = dor aguda na virilha e 
quadril, pode doer o joelho, restrição da abdução e RI. Atitude de 
flexo- RE do quadril.Pode ter febre baixae ex lab normais (só 
tachdjian fala que a ASO –anti estreptomicina O – esta normal) . 
DIAG É DE EXCLUSÃO. 
• Lowellwinter – cap de Perthes - pag 1067→ cinilografia com 
tecécio e colunação em pinhole pode ser útil nos estágios iniciais 
da doença de Perthes para fazer particularmente diag diferencial 
com sinovite transitoria do quadril. Alguns consideram a cintilo 
útil na determinação da extensão do envolvimento epifisário e 
no prog do Perthes. 
• 
• RESPOSTA: C
76. Na artrite séptica, o quadril encontra-se em 
flexão, abdução e rotação externa, pois esta 
posição é a que corresponde à maior capacidade 
volumétrica articular.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
76. Na artrite séptica, o quadril encontra-se em 
flexão, abdução e rotação externa, pois esta 
posição é a que corresponde à maior capacidade 
volumétrica articular.
( X ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
• Artrite séptica do quadril= Depois que um quadril 
infectado em lactente ou criança foi drenado 
cirurgicamente deve ser mantido em abdução para 
reduzir o risco de luxação patológica. O quadro clinico 
é limitação funcional grave do membro, 
pseudoparalisia (por dor), calor , aumento de volume 
local, a articulação assume posição de conforto que 
maximiza o volume articular para diminuir a tensão 
capsular e a dor. No caso do quadril há flexão, 
abdução e rotação lateral. Na maioria das outras 
articulações a posição de conforto é uma leve flexão. 
• Resposta = CERTO
85. A artrite piogênica secundária à osteomielite 
hematogênica é mais freqüente no joelho do 
que no quadril.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
 
85. A artrite piogênica secundária à osteomielite 
hematogênica é mais freqüente no joelho do 
que no quadril.
( ) Certo ( X ) Errado ( ) Não sei
 
• articulações com metáfise intra articular: 
fêmur proximal, úmero proximal, tíbia lateral 
distal, radio proximal
• Resposta errado 
• 96. Na artrite séptica hematogênica, 
• A) o infiltrado inflamatório inicial é pobre em 
leucócitos mononucleares.
• B) a degradação da cartilagem não tem 
relação com a concentração de linfócitos T. 
• C) a ausência de membrana basal nos 
capilares é fator predisponente.
• D) a fagocitose da bactéria é estimulada pela 
presença de fibroblastos sinoviais. 
• 96. Na artrite séptica hematogênica, 
• A) o infiltrado inflamatório inicial é pobre em 
leucócitos mononucleares.
• B) a degradação da cartilagem não tem 
relação com a concentração de linfócitos T. 
• C) a ausência de membrana basal nos 
capilares é fator predisponente.
• D) a fagocitose da bactéria é estimulada pela 
presença de fibroblastos sinoviais. 
• A infecção hematogênicade uma articulação começa com uma bacteremia sistêmica qua afinal 
invade a junção sinovial-carilagem a partir do espaço intravascular, e aseguir dissemina-se por toda a 
sinovil e liquido sinovial. Não está esclarecido por que as articulações são afetadas e outros órgãos 
não. Entretanto, os receptores de colágeno encontrados no organismo S. Aureus (a causa mais 
comum de artrite séptica hematogênica não -gonocócica) podem desempenhar este papel. Por 
outro lado, a ausência de uma membrana basal limitante nos capilares da sinovial pode 
possibilitar qua as bactérias intravasculares atinjam o espaço extravascular do tecido sinovial 
através dos espaços entre as células endoteliais dos capilares. Além disso, os fibroblastos da 
sinovial inibem a fagocitose de bactérias.
• Logo depois ter sido infectada, a sinovial torna-se hiperêmica e infiltrada com leucócitos 
polimorfonucleares que aumentam rapidamente durante os dias seguintes. Histologicamente, o 
aspecto muda de inflamação aguda para crônica com um aumento nos leucócitos mononucleares 
e linfócitos. Este se tornam as células inflamatórias predominantes pelas próximas 3 semanas.
• A destruição da cartilagem articular, que resulta de degradação da substância fundamental, é 
aparente 4-6 dias depois da infecção. A depleção de substância fundamental, de acordo com Perry, 
começa aproximadamente 2 dias depois da inoculação e é causada pela ativação de enzimas pelas 
bactérias, e estimulação dos linfócitos T durante a resposta imune retardada. Antígenos bacterianos 
depositados na sinovial e toxinas específicas, como enterotoxina estafilococica, produzidas pelas 
bactérias estimula a proliferação de linfócitos T. À medida que os linfócitos T aumentam e 
degradam a dubstância fundamental, o colágeno fica exposto às colagenases e as 
propriedades mecânicas da cartilagem articular são alteradas, aumentando sua 
suscetibilidade ao desgaste. Destruição completa da cartilagem articular ocorre 
aproximadamente com 4 semanas. Luxação ou subluxação da articulação e osteomielite também 
pode ocorrer.
• De acordo com a classificação de CHOI para 
seqüelas de artrite séptica consideramos o 
tipo IIIB relacionado à: 
• A.Coxa brevis com alterações articulares
• B.Pseudo-artrose do colo
• C.Pseudo-artrose do colo com alterações 
artrósicas
• D.Destruição da cabeça e do acetábulo
• De acordo com a classificação de CHOI para 
seqüelas de artrite séptica consideramos o 
tipo IIIB relacionado à: 
• A.Coxa brevis com alterações articulares
• B.Pseudo-artrose do colo
• C.Pseudo-artrose do colo com alterações 
artrósicas
• D.Destruição da cabeça e do acetábulo
Classificação de Choi
• IA – quadril sem 
deformidade
• IB – Quadril com 
discreta coxa Magna
• IIA – Coxa Brevis com 
cabeça deformada
• IIB – Coxa Valga ou Vara 
progressiva
Classificação de Choi
• III – deformidades 
provenientes da metáfise e 
da fise – OM do colo 
femural
• IIIA – Deslizamento 
epifisário proximal do femur 
com coxa vara/valga com 
grande retro/anteversão
• IIIB – Pseudartrose do colo 
femural
Classificação de Choi
• IV – Deformidades 
produzidas pela 
destruição da cabeça e do 
colo com ou sem luxação
• IV A- Destruição cabeça e 
colo com pequeno 
fragmento medial 
remanescente
• IVB – Cabeça e colo 
destruídos com luxaçãodo segmento restante
• 60. Cerca de metade dos pacientes com 
sinovite transitória do quadril evoluirá para 
doença de LEGG - PERTHES. ( ) Certo ( ) Errado 
( ) Não sei 
• 60. Cerca de metade dos pacientes com 
sinovite transitória do quadril evoluirá para 
doença de LEGG - PERTHES. ( ) Certo ( X ) 
Errado ( ) Não sei 
• ERRADO; STQ 2H – 1 M, 3 a 8 anos, etio desc. 
Claudicação não traumática da infância. 
Relação com IVAS. Somente alguns casos de 
STP precedem DLCP. Correlação direta entre 
os dois nunca foi provada. Sizinio 303
• 30. Na pioartrite do joelho a drenagem por via 
posterior deve ser evitada pelo risco de 
disseminação da infecção pelos planos das 
fáscias da coxa e perna. ( ) Certo ( ) Errado ( ) 
Não sei
• 30. Na pioartrite do joelho a drenagem por via 
posterior deve ser evitada pelo risco de 
disseminação da infecção pelos planos das 
fáscias da coxa e perna. ( X ) Certo ( ) Errado ( ) 
Não sei
• CERTO; PORÉM, SE A LOJA DE PUS FOR 
POSTERIOR OU FOR IMPOSSÍVEL DRENAR 
PELA FRENTE,PODE-SE DRENAR POSTERIOR; A 
ABORDAGEM PREFERENCIAL É 
ANTEROMEDIAL
• 21. Na artrite piogênica, ocorre diminuição 
dos níveis de glicose e aumento das proteínas 
no líquido sinovial. ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não 
sei
• 21. Na artrite piogênica, ocorre diminuição 
dos níveis de glicose e aumento das proteínas 
no líquido sinovial. ( X ) Certo ( ) Errado ( ) Não 
sei
• 21 - CERTO; geralmente 50 mg/dl menor que a 
glicemia e há gde número de enzimas 
bacterianas; leucócitos aumentam bastante, 
sendo 90% PMN.
• SBOT PED 42.
• 29. A artrite séptica de ombro, secundária à 
osteomielite do úmero proximal, decorre da 
localização intra-articular da metáfise. 
• ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
• 29. A artrite séptica de ombro, secundária à 
osteomielite do úmero proximal, decorre da 
localização intra-articular da metáfise. 
• ( X ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
• CERTO; Metáfise no inferior da artic = artrite 
séptica no início do processo, porque o 
periósteo dentro da artic é fino e o pus 
rapidamente irrompe através dele. 
• Em crianças + velhas: fêmur prox, úmero prox, 
tíbia lat distal e rádio prox.
• 33. Na artrite séptica do quadril do 
recém-nascido, o quadro clínico 
característico é de febre elevada, dor à 
mobilização e atitude em adução e rotação 
interna do membro. ( ) Certo ( ) Errado ( ) 
Não sei
• 33. Na artrite séptica do quadril do 
recém-nascido, o quadro clínico 
característico é de febre elevada, dor à 
mobilização e atitude em adução e rotação 
interna do membro. ( ) Certo ( X ) Errado ( ) 
Não sei
• ERRADO
• O neonato não apresenta resposta inflamatória usual 
que dá origem aos sinais e sintomas tão importantes 
para o diagnóstico precoce. Os achados mais comuns 
são inchaço, seguido por pseudoparalisia e dor à 
palpação. Frequentemente o diagnóstico é tardio. 
Radiografias, exames laboratoriais não apresentam 
grandes alterações. VHS está elevado porem não é 
específico. Hemocultura é positiva em 50 % dos casos 
comprovados de artrite séptica. 
• 75. A localização intra-articular da metáfise 
favorece a ocorrência de artrite séptica 
secundária a osteomielite aguda 
hematogênica. Isto ocorre nos seguintes 
locais: colo do fêmur, colo do úmero, 
extremidade proximal do rádio. ( ) Certo ( ) 
Errado ( ) Não sei
• 75. A localização intra-articular da metáfise 
favorece a ocorrência de artrite séptica 
secundária a osteomielite aguda 
hematogênica. Isto ocorre nos seguintes 
locais: colo do fêmur, colo do úmero, 
extremidade proximal do rádio. ( X ) Certo ( ) 
Errado ( ) Não sei
• CERTO
• Quatro locais:
• - Fêmur proximal,
• - Úmero proximal,
• - Tíbia lateral distal,
• - Rádio proximal.
• Uma criança prematura, afebril, não aceita bem a 
alimentação e apresenta pseudoparalisia do MID. 
A contagem de leucócitos é de 8400 com 40% de 
neutrófilos, 45% de linfócitos de 5% de 
monócitos. Exames radiográficos da pelve e MID 
são normais. A criança reage e chora ao se testar 
a mobilidade do quadril D. Recomenda-se:
• A) hemocultura
• B) cintilografia com Ga67
• C) cintilografia com Tc99m
• D) punção do quadril
• Uma criança prematura, afebril, não aceita bem a 
alimentação e apresenta pseudoparalisia do MID. 
A contagem de leucócitos é de 8400 com 40% de 
neutrófilos, 45% de linfócitos de 5% de 
monócitos. Exames radiográficos da pelve e MID 
são normais. A criança reage e chora ao se testar 
a mobilidade do quadril D. Recomenda-se:
• A) hemocultura
• B) cintilografia com Ga67
• C) cintilografia com Tc99m
• D) punção do quadril

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