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,(.' . , ,.. rI. o.. '..,~ ~~ \ ~,)\ .~",' \.'--'0"",), :> . ~ . . . '~ .'. . ""- , ' . ,", ';,. .', ~~~t~~~~~~~',' ~, 1i~O[ENCIA'~'" ''I P' .,~(,n,,li, ":;;,,/: . "," . "'ii{1'!"~!~ ~ : rD~' A;:'O;' :A:;' ";1\1 ' .. I :A.."I, l~ "'~7'~~\',' . \'l,~ ;,' r .,' ::' '. """ ,. "', .~ ~v.fr>L o ~:XJ..? f I '..,w'. . .,,' . 1-1 ')J,.~ Y"' ' , " ',', ,',,: ) ,:.!~ . ' , ManalIíciadeArrud~,~f.in~~:(~ 'l "1?' ;y-, '::,? ':'~ . . ',":i .Y . cv' /.,. '" ~;~y ONOTICIÁRioDE,CADAI)IA, ,!:j \Jy-Y .. '" ' , "" "., igoatevêparaouviro noticiário.Sentadacomodamen->1~;-:., ','::1 te napciltrona.olhodistraldaparaa telinha:,' "",',. " 0\:/~I Presos ameaçamreféns,no motim~iSl3o de J ~yv:y~ ,', i Francoda'Rocha..emSãoPaulo.'Aíegãmagiremre-.' , ':) presáliaacastigosemaus-tratos,alémdereclamarem' 'i :"'~"~ dacrônicasupsr:-fotaçãodascelas. ' , , ,/ :.':-':; ,~utro quadro: fila~ enormes ao redor das escola!:! 2;.' , ,"1 .J;Lubhcas~aragarantIrumB~aaa., Ospretendentesle- , ,.,~tl vamcade~rasepa!;!samanoitenarua.Quandoentre- ',' '~,j vistados,dizemser impossfvel,estudar.emescolaparti- .':1 culardevidoaopreçodasmensalidades. .' .,',. ,Maisum flash,aindaemSãoPaulo:acidentede'~.> , , j .trânsità.c:n~ponte'doJaguaréprovocamõrosld,a.,9~\~O:~ ~ ': o ) ,nas,marginais do Rio Pinheiros, bem~nà'JJora" ,,: ..;-:;\ domoVimentomaisintensodeveIculas.MotoriStasbu-",:,:;':-- " ..t,1 ~~i~~~i~~:cfr~~~~~i~~~~~~~~~~~t~~~~~g'~h~!i~<': '::1' aguardandonospontos'" ' I,,', ,,' . o, ,..'", .', '. , " . 1'": ,,:',::Z':' ' ",<,~:,'~:..:;,' :.., i)' ~ A~~:a'"noticiasdoPlan,~~;~q'gbve:~o~s.cartaa ~. I POSsibilidadedeaprov.§.cão;d9'.>Dovosalarlo :mln!Q1opor. , i causadasituaçêoprecáril'fdasre~ervasparafazerfren- ' . I teaosgastos.A,lérDdisso;umaumentodessetipotra-,, ,:/ \'~ . , .~ t:, riaoriscode,auméntara inflaçãoe quebrardeveza,.\. ~ ~ r . ,(j, Ji7W'f .~ ' .." . ,.. previd. ê. n. . ~. ia ~,OCial,di.ano te dos~ompromissoscomos . .,;;:". ,I.,,w.., I. t\ ,.!c ~i i4., ',.,' aposenta~o.~" , ','o, ;,~y":"! ~~~~~~~~Ji~~C~M~8~~k "..,'"" o.,"! ., >'... :~:;~;l~~;'.., .. ~FL;';:-ONbE'ESTAA VIOLENC3A? i:!i:~;.:;:'~>:~;Si{i,' , ' , iJr<:~:<' O quehéde comumem noticiastão diferentes?À pri- r;i{",;..' meiravista,nadamesmo.~~~°.. ".. . ;i-i:':'" Mudamosentãoa pergunta.Quenotíciasse relacio- ':~y", nam com a ,questão da violência? Assimparecemais ~/::' fécil.'Alguémdiré que. evidentemente.apenasa pri- "~":' . meira.emquepresosameaçammataros reféns,além , r::: A educaçãofundamentalé ,de aleg~r_se~emelesm~smos :'. ' obria3eãodoEstadoe um alvodeVlolencla.Talvezmaisuma %'~íieltodo::'cÚJadão,prev;:stosna dasn~tícias.casoo acidentede ~~~;'çOl)stituição.Vocêainda,acha trãn~ltoten~aresultadode abu- I ~'f.'~,que índicestãoa/tosde so domotorlst.a.~~ó. ;~.,. - :; ;:-;.~ VoltamosaInsistirnapergun-,',.exc/usao,evasaoe repetencla ta . ~ ,.I .'-:'-- - :seraque"Duasas noticIastem , escolarnaoconfiguramum ' - ' ':" ,.,., emcomuma Vlolencla?'- estadodevlo/enela? S f' , '~"' " . e as pessoas fazem lias NquilométricasHparaconseguirestudaré porqueháal- gumproblemanadistribuiçãodevagasnaredepública deensino.SegundodadosdoMinistériodaEducaçãoe ' do Desporto[MECJ, o sistemaeducacionalbrasileiro precisariaoferecer35 por cento..devagasa maisdo queseriamnecessáriasparasatisfazerademandados alunosnovosna 1t série. porcausadasaltastaxasde repetência. Alémdisso.umcontingenteenormedealunosaban- donaos cursos, principalmentedevidoà necessidade deentrarnomercadodetrabalhoparaajudarafami- lia.O próprioMEC, com basenos dadosdosanos de 1988/89. projetaum perfildesanimador:a tendên- ciaé de55 porcentodosalunoschegaremà41série e apenas22 por cento concluírema 81!série. Mais ainda.muitossãoos excluídos:em1990, dadosdo InstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatística[I8GE)in- dícamque 18,3 por centoda população.de 15 anos ou mais,é analfabeta. Ora.a educaçãofundamentalé obrigaçãodoEstado e umdireitodocidadão,previstosnaConstituição.Você aindaachaquejndicestão altas..deJ~~P.lusa.Q.j!vasãoe repetê.ncia.a~c..n§QcQ[!fi9~m.~.IJ]J~§"~Q.Q..f!~..Y.lo.fên:- cia?Emtodocaso,voltaremosaoassuntomaisadiante. .. ' :,:. r:;':. ,.. .;, ..."." ,'. .' ':;':". ~.t:::. :~L' . :, '~:~.:.:" DEBATE NA ESCOLA y/.r-"'., ",; V,"'-},:;f{~:. .;... ....:.'Li.:::~" ",,, ~Q~an~à'teroei~a:"qttqi~';:Vàmosqesviara atànç@Ii:)-<~;;.f;{',: '. ,;dpapigente.'detf$ns~ p.~~;'ps:ônibussuperlotados."::''''~:;;X;:;[~;;,':' 'EstamQ~acostumadcis'a'\{sr'pes60asNpenduradas"nas ,.,~.::~<t.~'.';;':;'"" portS60u,tomandovárias,::'çonduQOespara,chegarao "', 'C",>",:" ,'" trabalhoe concluímosque,tudoisso é normal.Aliás. ~ "', <Ü comoevitarproblemasdessetipo numacidadegr,an- ,"<,! de? Por isso, não nos preocupamosse o usuáriodo ' :.':~: Itransportecoletivorecebeatençãopor parte'dasem- ','.,> presasque,muitasvezes,estãomaisinteressadasno ",,;', lucro.,Vocêatépoderiaargumentarquenãohaveria comoserdeoutraforma.Afinal,sl!ioempresase. se não,lucrarem,irêoàfalênciaI " Por outrolado.os~overnosnãosão,capazesderestsbaleceroAqlJillbrioosinteressesGonijitaDtes~W§l .)-Isyárioseos dnnQ'iãde~01pr:'aSaB-e, aindamais,alguns delescostumamfazerobrasdeengenhariadetráfego queprivilegiamo transporteparticular.nãoo coletivo. "Edaí?H,alguémp~rguntaria.Algunsconquistaram[será mesmo?]o benefíciode'andarcomodamentedecarro ,enquantooutrosse servemdosônibus. Desdequeo mundoé mundo, essas eoutrasdiferençasfazempar- te davida,e ninguémmorrepor isso. O "povão"está acostumadomesmo... "',:I. . ,",.., ~...&. . :. '.j.:~~ :., .\', O'" . ,'o ..~.::' ,', .. fI:' . :' PrioriDrobranI4dJs,:1: paRiutUárlosde ,'~:" 'autolllÓYelsé esqUeçef ' ", qutllMiorII da ' J!!i~~u !lePõadede ..Jn1!18P01te~ttiYO;- , ; VIOLÊNCIAEMDEBATE ,.,;" ~.-A<r.:,'<~~"~ ,.. .. ""~"'.'~~"~"""~" 'i;c~1[&~:;\~)\'I~ . ~:,,:;;::;::?~~)\~',Por enquanto,apenasarriscamosperguntar~ :.::~'::;:.~;;,:;~,'justo amontoarpessoascomose ~ssem eadoouaip- iti;)~::::,", da, se e razoável c~,'l~lde~E,_~!:f!.1~...9.~_!!1y.!to~-~~,o &!!:/;,':;:\j::), consigamnemsequerreservaro dinheir~~~or- ;,,/,~~~.,: ,'~ ~ tecJeseuminguadosalário.~@ffih" ~ - Resta a última noticia. Bem, essa em nada parece ::J~ ' 'se referir à violênciaI Se o salário é estipuladopor lei, se IA::\: ' , o patrãopagaemdia,se o queo operáriofazdepende , de poucaqualificação,é certopagaro mínimoe nãoa , ..' remuneraçãoexigidaporserviçosmaiscomplexos,para os quais são gastos anos de formaçao... Será mesmo? Pensemos no significado do ':mLni- mo" que adjetiva o salário: aquilo que deve dar condi- ç,õesao trabalhador,para comprar o mfnimt;Jneces-.. sárioparaviv!!r. ~.~ - , ..".' , ~,. As condiçõesmfnimasparaviversupõemagarantiado quechamamosde~ireitoshumanos":tudoquepermi- te ao homemser nomem,nãoumacoisa ou um ani- ."J)' , mal, ou seja,direitoà vidae à liberdade.Para tanto, -, ::)Yp/ j'ecessitademoradia,alimentação.transporte,educa-~ ..rr \.>'\ção. saúde,trabalho.saláriojusto, terra para quemlf ~;:'~ 'nelatrabalha,segurançacontraa violência.acessoà h,.,.. ',L justiça. Ní!iosó.Tambémlazeresonho,exigênciasnada ~!Y:':",' supérfluas,n,amedidaemqueintegramqualquer~roLe-' i,~:,~:,:, ' to dELhumamzaçí!io. ti~L ' Quandofalamosemdireitos,certamentenãoépara ~t,: nos descuidarmosdos deveres.Aliás, nem há como esquecê-Ios.Eles nos são cobredosdesdecedopeJa sociedade,quandoaprendemoso contraledodes~o.a- disci lina. noesfor o de atin ir os '. im ostos pea coetividade.Nadamaisjusto,portanto.'que.se exigimos o cumprimentodosdeveres.tambémsejam respeitadasos nossosdireitos. Podemosagoravoltaràs ,notíciasda tevê.Todas ",-elasindicam desrespeito aos direito!.?hurpanQsEI, nes- se sentido,seconfiguramcomoformasdeviolência. Para melhorjustificar,vamos delimitar o conceito deviolência. ------ DEBATENA ESCOLA . A~~~"V~ , EXISTEVIOLENCIANA NATUR~1:, '..,.>:~~:~~~,}:t~~::'..' , Costumamosusaro termoviolênciade umamaneira indiscriminada.Observemporexemploas seguintesfra- ses: "Asondasdomar batiamviolentamentecontraas pedras"; "Destavezaenchentedo rio foi violentaI"; "Há' muitotempoa cidadejaponesadeKobenãosofriaum terremototão violento";"Soba açãoviolenta'dovene- no, elemorreusemtempodesersocorrido." Emtodos esses exemplos,atribuímosviolênciaà natureza:o mar,o rio.o terremoto, o veneno.No entanto, as forças que ai atuamobedecema,leisin- variáveis8, Por isso, só dizemos'que a naturezaé- -- violentade maneiraimprópria,a partir da perspecti- Vãhumana~'ouseja. dos dano ' , podemossofrer. Chamamosum venenod~violento'p'orqueos ele- mentosqueo compõem,agemno organismovivopro- vocandoseu colapso.Ao estudarmosa composição qufmicadasubstância.'pQdemosatépreveras,formas dereaçaoquelevamà morte.Portanto.eleé .violento" com relação ao efeIto queproduznohomem., Oterremotoseexplicapelascondiçõesgeológicas do terreno e como resultantedos deslocamentose $ofo~~tomadas acomodaçõesdascamadasdosolo.As forças físicas "medldtalPmeatiYas d "d 'fi ' d I', :-' adequadas,asqueagemno processopo em ser I entllca as, c,as,.,citijv~sitioserlam sificadas;medidase atéprevistas.O terremot~t;;j~á::~it;:!°t~sas. ,;: ,-,' {, .~."1""; "'f: v ',v ',:;1.; .."..' .'"':t.: , ;~~i~ "J:' :r~ " : :. aterra,engolecasaseplantações,fereemata,mas. independentementedoprejuízocausadopeladestrui- çãoe dalamentávelperdadevidas,o abalosísmico emsi nãoé bomnemmau,porqueatuasegundoas leisdanatureza. As enchentescastigama cidadeetornamotrânsi- to caótico,infernizandoa vidadequemsaiparao tra- balho.Comascheias.as pessoasperdemseuprecio- sotempoe seusbens.ficamsujeitasa doenças[tais comoaleptospirost.pro~oc~elaurinadosratos)epodematémorrer. ~'t """- Apesardoquefoidito,nemtudoé simplesmente "natural"nessesacontecimentos.Emmuitoscasos. encontramosa mEiodohomem.Vejamosisso. As construçõesnasmargensdosriosnemsempre obedecema critériosdesegurançaa, quandoa ab- sorçãodaságuasficaprejudicada,05alagamentosse o tornaminevitáveis.Alémdisso,o assoreamento(acú- mulode materiaisquedificultao fluXodaságuas)é culpa tantode moradores.quejogamdetritos- atécol- :::: chõese sofás!-.defábricaseindústrias,comotam- f..:~.o bémdas autoridadesgovernamentais,encarregadas de :\00 manterlimpoo leitodos rios. f.": o \ Aquitemos,portanto.umdadonovo.~uandoa na- . I1.turezaseQueseu fluxosem a intervencãodo homem, , usamoso termoviolênciaapenascomoforçadeex- . \"':pl'§!ssão.masSI.Rar~lrdo~omentoem..gueo nomàm- \ ~~..natureza ou1!1~RtQrmlmê.D~-,-OU~~.9.n:'i~ã~ . ouaindapordescasoe rovocare'uízos,aísimpoãe- .. ;? mos aar emviolênciapropriamentedita-,---- :0. J- l .. Existe r~uízo uandoprivamDsalguémdaquiloa . ~... 1 Quetem Ire/toecomISSO ecausamosar.sorlmen- ~~-P" 1 1 ÇQ.eo"diminuímos"emsuahl.lmanidade.Nãomaiso .0;'"'\(Y o)lemosemsuaintegridaEe.comE.!Jmsujeito"fIonoas- -::':-'00 1 ~~~anho.t,dedireitQ.g,1J)~.Qr;noumacoisa. ;y,o:.. !Nessescasos.estamosQ.rovocandoãaestruiçãD dooutro,quese configuraa partirdediversostjpos :oo<o.o~ deviolência:ferir,matar,pre~der,r~~bar,ameaçar. :~~i.;~.~::..~.:. ./ t , ~ ,.roL o~ o o'-.r . 9-'~ r*-v f Y"" - --YI.-> . . o, o o o 000o ~\.Y~\ 000 . o;.,~'/humilhar.Essasformasati~aemai~teQridadedocor-o o o 'fi!" )-: \ PEe davida,a liberdadedeomav!r:I1.~nto,'o direito à ,.J'"r>-- propriedade.ouaindaperturbamo°esptritoeadlgni-" o dadedaspes60ae{Poriss~,aviolênciaseexercenão só quandomatamosou ferimosfisicamentealguém. mas tam~é".1quando, ~orexem..00: Exist~prejuizoquando pio, o cah:'~la.mos(ferimos.sua 00privamosalguémdaquiloaImagempl1bhca)ou quandoo . .. .. . doutrinamos(impedimosseuli- qUetemdireItoecomISSOlhe vreexercíciodecrItica). cau~amos~or,s~frlmento, A violênciatambém varia em e 000~/mlnUlmosemsua prausdiversos,podeii'aõserhumal!idade.. Julgadademaneiradiferentedeacordocomo prejuízo .provocado.Assim.maltratarumcachorroouatearfogo emumareservaflorestal.beliscarumacriançaoupro- vocar um genocídio,representamdiferentesmatizes 'deviolência. ~. °A VIOLÊNCIA"BRANCA" Quando falamos em violência, logo pensamos emcri- mestais comohomicfdio.estuproe rouboseguidode morte,que são exemplosde "violênciavermelha".a~ simchamadapor ser cruente.istoé. sanguinolenta.. A sociedadeInJusta paaaUq,defonaa rioJlenta,8 criança caIeIIte.querecebe porcaridadeo que tW pord/reJto. - ' o ~i1 [ ! t- oOJ I ' . . t o' f { .. ..~. Poucosse preocupam,noentanto,coma vio!ência "branca",muitoma~. porquenao"saltaàvista",pas.- sa despercebidacomoseapenasresultasseda"ordem naturaldascoisas",nãodaaÇaohumanaintencional. É ocasoda"fomeoculta",causadapelaalimenta- çãosemproteínasevltammasoferecidaàmaioriadas criançaspobresdoBrasile domundo.queprejudica seudesenvolvimentoflsicoe intelectual,alémdeexpô- Iasàsdoençase atéaoriscodemorteprecoce. OBrasilé,tristementa,umdospaisescomasmais altastaxasdemortalidadeinfantilnomundo.Segundo dadosdo18GEedoFundodasNaçõesUnidasparaa Infância(UNICEFJ,emcadamilcriançasnascidasvivas. morrem45 antesde completar1 anode idade.No Nordesteessenúmerosobepara751Comparativamen- te.noJapãoataxaé de5.2 óbitos... Setantascriançasmorrem.parecemaisfácilacusar asmãesdedesleixo.iQnorânciaefaltadehiQiene.sem%e ~ta de~ue'foineQsdaa elasmQradia.-d~~[II.. Igg,aJ.çomJ3aneamenmbá~lCg.Emmuitoscasos.bastaria darcondiçOesparaumbomacompanhamentopré-natal edepoisensinarnoçõesdepuericultura,istoé,cuidados Poucosse preocupam,no minimosco~alin:~ntaçaoehigiene, o' entanto,coma'vlolêncla dobebêe a adml~lstra.ção,dosO,ro"b " 't 's t 'l domésticonasdiarréiasInfantis.ranca , mUlo mal su I, C i I d. d ('d d- " It à i t " om sso,o n Ice e mortaI a e ,,porquenao 5a a vs a, infantildiminuiriadrasticamente. J .- , " passadespercebidacomo Ora,nãoénaturalexistirdesn!- , :' , ' c , seapenasresultasseda. veistãoacentuadosentrericose .. ;,', ' "orde"mn!tural d~s pobres,nemtampoucodesempre- ' '. ::' .coisas, nao da açao I goemmassa.abandoRonainfãn- .<l " , ,'o humanaIntencional. cia. mendicância.altos Indicesd~ ~ , ,,'., prostituição,inclusivedemeninas.Essasdistorçõessão ~ defatodoençasdasociedade.quenaodistribuicom justiçasuasriauezasentreoscidadios, Bemsabemosquecadahomemê diferentedoou- tro, e queas sociedadestambémse distinguemno tempoe noespaçoTaldiversidade.noentanto,não ...justificaa discriminaçaosQ.C~Sesomosdiferentes, ni émé melhorou ior.su erlorou InterIore. por- tantoim edlr o detodos s n smenaIs é, semdúvida,umaviolência~ ---- ~.u -..- .' ", ~.I.. " h >'\1 , , QU'ando acontê~' cemcoisas.desse:ti-:::.. po,nãopercebemos0'- ato de violênciacom. amesmaclarezacom. a qualvemosumho- memesmurrandoou- tro.Noentanto.épre-. cisoreconhecerquea . sociedadese encon- tra mergulhadaem umestadodeviDlência toda vezque as exi- gênciasminimasque garantemovivercom dignidadedeixamde , . - ser atendidas.Nesse :,':r caso, a violênciasó ": i aparentementenão '.,)~j foi,provo~adapor ai: , l;: ' fguem,pOIS,naverda~ "~o . .J' ~,,~i~ de, sempre resulta da. '(i , ,,'o\ . ~':Tr ação h~mana,. I"A, r"~~ I Por.queseráque , . t .' . naobuscamossabera causadetantosofrimento;e Não6bomrIar ~ ' , exclusão?Aocontrário,acostumamo-noscomesseas--apenasporcaridade, . . 'I d d'. . .' oqueacriança .ta o e cOIsas.e muitasvezesnemsequernosescan- necaullapordlrelto,," dalizamoscomele. , ': Estamosdiantedefatos"banais". ..1'" v"cX,i.'" 1 1: ~ V'.~ A.,~;-I.Ay'...Q...,1 . rv'-'"w; , .. /"" - . , ,.; , . '.' . . A B~~ALIZAÇAO DA VIOLENCIA, . .''i~ . . ~~i~.Banalizarsignificacairnarotina.aceitaro g~:'éi;;orri;;,' qÚeiro,cotidiano,Tudoquê.é banalnãotemimportâo.: cia.nãoprovocaimpacto,nemchamaa atenção.Nada' coniTanossodia-a-diaserfeitodeinúmerassituações banais.mesmoporqueisso..C\osfacilitaavida,'A'gravida-': deestáemconsiderarbanaloquemereceimportância..E a vida nãoé banal.nema violênciapodeser, banal,Piorainda,semprequeminimizamosos,atos prajudiciaisà vidadas pessoas..a ponto 1:18fazê-Ios ""I:'I", e~; DEBATENA ESCOU\ VtOL~NCIA EM DEBATE " parecernaturais,issonosfazesquecer[ousimples- menteignorar)queessesatasresultaramdavonta- dehumana. - examinaremos,aseguir,a indiferença,adistorção e a entorpecimento,formasdebanalizaçãodavidae daviolência. . ;::~ :,t3d.' Desdamuitacedoaprendemosa indiferençanacidade grande,acostumadasqueestamosa cruzarcompes- soassemface,namultidãoanônima, Diantedador,dosofrimento,damisériaalheia - .E.repensamosISSOnaome Iz..respeito".., Quando muito,atribuímosapobrezaaofracassoindividual,coma se elanãoresultassedeumapolíticaeconômicaque distribuia riquezadeformainjusta.Imagineumbola- a rendanacional- paraserrepartidaentretodasos irmãosbrasileirosquetrabalham.Observenográficoa seguircomoa Brasilnão,é igualmentegenerosocom todasosseusfilhos: ' parao 1%maisrico. paraos50%maispQbres A pequenaparcelade 1 r centoda o ulação maisricaa ocana 14,6parcentodarendanacional. ~anto 80S50 porC!i!Qtom~lspobrestlcade~tinado IIl!JLto'menosdo !dlJê.issg~1~ p.Qc..Qent6,. Essesdadossãodo InstitutodePesquisaEconômica Aplicada(lPEA)e sereferemaoanode1990. DEBATENA ESCOLA :'.."'0"0 ", , , CertamenteessasitUaçãoégravfssimae,em1985, ' alcançamosotristerecordedepiardistribuiçaoderen-', dadomundolA situação'nosoutrospaíses,poroutro lado,tambémnãoéboa.Emm~rçode1995,realizou- se emCopenhague,capitalda Dinamarca,a Cúpula Mundialsobreo DesenvolvimentoSocial.Nessa oca- sião,foramtratadosos problemasenfrentadosinter- namentepelospaísespobres,bemcamasuasdificul- dadesemsaldaras dívidascontraídascomo Banca Mundial,umaespéciede instituiçãofinanceirasupra- nacional.Tambémfoiobjetodepreocupaçãoo cre~ci- mentodaíndicedepobrezanospaisesdesenvolvidas, a quenaslevaa pensarquealÇJonãovaihF!mnnst.IJaI. modelaeconômicamundial.' Ger.aimente,costuma-seelogiaracapitalismo,país eledefendea liberdade'demercadobaseadanacon- corrência,,consideradauma'fórmuladesucessoparaa , ' . , ~ boagestãodosnegócios.AtépoderiÇ!ser,desdeque ":i' Ias riquezasproduzidasnãose concentrassemdefor- ::.; 0/1matão'perversanempermitissema geraçaodetanta .I ~?,- pobrezanomundo.'Paranãoficarmosindiferentesa ,,' !".jl' essequadro,temosdereconhecerquea~lnri7ac~ .1 ;t.; .0::1r.nrnpptiçÃoe dpindividualismo,tipicosdatradição"I -1',j daeconomiacapitalista,temobscurecidoosvalores~ ,'J t.Y i cooperaçãoe dasolidarieda~ J,"! j ~~nquanto.persistira "desaquecimento"dacaráter, ~.1~..., ',r ~ bU[11allO,frutodainrjiferença.o relatodenúmerospode Q'1..0~-,4Y~,f seratéinútil,poiscomadissecartavez,oromancista,-~ \~ ' ingl,êsArthurKcestler,.~sestatfsticasnãosangram"..."'" ~ . .". ~::~. #111."" i,. ."." . '. ':.'~ ADIS10RÇAO:~~'M~RREUNA CONTRA~iüAO' ":{ir ATRA~~HANDOOTRÁFEG.O":;-"::! I " ", ,~. , "L..-o "IWJ1&< ~ ' ExistedistorçãodoenfoClueídaviolênciaquandonossa ' ~ ~v,*.!)\...,.:,1 atençãoemobilizada~raql:Jestõesquenãosãoasmais, . \ ' ',. t importantesdopontode,vistà'humano,Nessecasa, a ' "':;; \. i::Iistorçãoprovocaa banallzaçãDoavidae damorte. , ~Õ~ÚPorexemplo,banaliz&seavidaquandooproblema ~fA~:~f doaposentadoéequacionado~partirdapontodevista ~ ~J.i$ I ' . damatemáticaedasfinançasdoEstado,nãocomoques- . '.,"',:fJ" .CVlQ,,~\,'W. 31'[ . ':.:.} VIOLÊNCIAEMDEBATE tao social,queexigeoatendi- . mentqhumanizadoaosquepa- garamsuascontribuiçõesmês a mês.a vidainteira. Banaliza-sea vidanas fir- mas que naocontratammu- lhercasadaou despedemas moças quando se casam, para evitaro "risco"de fica- . remsemafuncionáriaduran- te 0$quatromesesdalicença- maternidadee pelaseventuais ausênciasdamaeparacuidar ~das doençasdo bebê.Você i sabiaquetambémmuitasin- ~dústriasnaousamfiltrosque "- ~evitariama poluiçãodoarou f)jdas águasporquefica muito5 . caro? E quenãose costuma gastardinheirocoma prevençãode acidentesdetra- balho?Aliás.nesteúltimosetordetemostambémoutro tristerecorde. Talvezvocêjá.tenha prestadoatençãoà letra de .: "Construção",deChicoBuarque: . ./ ~::. :( i (...)E tropeçounocéucomose fosseúmbêbado . ...? E flutuouno ar como se fosse um pássaro .(.. ,.~ri-'1;;.. E,se~cabouno?hãofeitou:np~c?teflácido :.\Jf" Agonizouno'melodopasseiopublico. :.'. Morreu na contramão atrapalhando o tráfego , Nessabelacomposiçêo.o artistadestacaa distorção pelaqual'ocorpodooperáriomortonaviapúblicaperde a dramaticidade.eé_vistocomocoisa,comoestorvoem nossasvidinhascheiasdepreocupaçõesegoístas. Tambémhádistorçãoquandose dá maiorênfasea certos tiposdeviolênciae menosa outros.Por exem- plo, a mídiadramatizaos seqüestrose os estupros. mas05assassinatosnocampo,decorrentesdadispu- ta de terras. geralmentenãosêo tratadosde forma igual.Critica-setambémo atendimentoprecáriodos serviçosdesaúdepúblicacom relaçãoà aids.masas :;~; , ~oBmlI detámumlrIstt recordamundialem : acidentesdttnlbalho. .. DEBATE NA ESCOLA pessoasnãosabemqueoutrasdoençasmaltratame matamem determinadasregiõesbrasileiras.A ocor- . rência de tuberculose. lepra, doença de Chagas. esquistossomosejá poderiater diminuidoe até desa- parecidohá maistempoe com menoscustos.No rol dessas misérias,é bom lembraro ressurgimentodo . cólerae da dengue,expressõesdodescuidodogover- no pelasaúdedapopulação. Não negamoscom essas afirmaçõesa gravidade dosseqüestros,estuprosoudanecessidadedeatendi- mentoaosdoentesdeaids,masapenasrefletimossobre. a maneiradiscriminadoracomocertos assuntosnão atingemcomamesma jQtensidad~.o~se9.!!.1ento~eriYl- legiadosdapopulaçêourbanamaisrica. ~ 11'''' :, J J>ô .. 1Iob...~4 ~~~ I ! , I I [ I ! I i I I I I I i I . i .1 i ! . ! o ENTORPECIMENTO: OHÁBITONOSTORNAINSENSíVEIS +: ..:'I ,\;.:1 ~ -~ i)! . -{! çP~1 ,~~r ..../"1'-''\'''1 u,<j. .. f à'~. . ÇYf "".s:J [ .. ~\ . I<J ",-.~ ~F I Outrasvezesnãohápropriamentedescasocom.ador provocadapelaviolência,mas.senoiníçiono~com~o~e- @os;comotempoficamosacom~1~~do de .. ~.!Ji.moclo~r.,. ...,~.. ... i No rom!3nceApeste;~.de1947, o escritore filósofo francêsAlbertCamusdescreveumacidadeassoladapala. epidemiaerelatacomo,.aeispoucas,aspessoasabando- namo pânicoinicialeentramnarotina.nãomaissees- pal,1tandocomadoençanemcomo númerodemortos. .' ~ comparaçêo,Camusestabeleceumparalelocom. , as guerras:"Mas;oquesão 100 milhões.demortos? Quandos:efazaguerra,malsesabejáoqueéummor- to. E,vistoqueumhomem.mortosó pesasea vimos morto,100milhõesdecadàveressemeadosatravésda... histórianãopassamdeumafumaçanaimaginação." O hábitose tornaum erigoquando.diantedavio- _..~.!lÇ.@--,...,~vez.rn!3t~9.«ID:igY!ili:rij1~"'~~E~~ê~p~- . cidad,e~de,jndi.9~o.Esseprocessodeentorpecimen- 'tOé tambémumaformadebBnBlizBçãodaviolência. Diferentementedabanalizaçaopelaindiferença,coma qualaviolãncianemsequerépercebida,aquisabemos queela,existe,masjánãonostocadamesmaforma. VIOLÊNCIAEM DEBATE .. I I ., 33..;. i '0""; .'!i . Desde cedo as..erlê.Dças.sã.Q_.e.Dl!.!H.iQ~9.2!!Lfibw ~ Alguns canais detevêe certos jor- nais dão destaqueao noticiário que transforma a violênciaem showaser apreciadocomodamentedo sofá. Não estamos condenando de antemão a veiculaçãodecenasdessetipo, porque,afinal,a vio- lênciafazparte davidae não hápor queescondê-Ia. No 'entanto,não deixade ser curioso que o qosto pelaviolênciatenha se tor_nadotão intensanos últi- mos tempos. Talvezesses excessos ima inário !eflitam ~.§!t~men~o e,~ca.~~,~o~.~vlo!ê.Q.~~ no mundoreal... ,:;.o -. .0 ~;',. ,f1\~ l~!I~f'~i7"S'tIS' 1"-1f!', ij'!l~rnY\~.i},frtl ~J ~,~, \I~~ 'V<t;)W!lu\!.~:Jli~ ~u f4>\$;:";":F'.lJ,:,,',~~,.I~t W':I-\. Começamos,então,anosperguntarcomoseriapos- sivelsu~eraras váriasformas de...!2..analizaçãoda vio- lência. E prel?isoreconhecerque..1ê.~Saques~ã9~- ", ' g,enrll'!ri::!p('\liti~ Vejamos como. " . A democraciaéIaformadegovernoquetemcom-: , /' promlssocoma vida,porissoo combateà violência ~ J" dependeda implantaçãode"' , mecanismo!:l.d.emC,c.r;:ãti:o.."""""'fO'ho.q.~~y.". , ..pos d~~xercícíoQ.Q..JJ.Qdetc~Q~~UIi...9m.Q~~.a- ~j-' ania lenae ,ores eitoaosdireitoshumanos. :',' ': .,.r"?' Defen er osmreitos'humanosnãosignificapreser- ,': Y varapenasosprópriosdireitosouosdesuafamllia. ;~, , " numaacanhadavisãoindivi~u,alista,justament~P?r- ::>:, quepertencemosaumacoletividade:omundovaialem ,L ',~' do nosso jardim! ' :',h Fazerparted~umasociedadesignificainteragir~;y- , comliberdade,não só indicandorepresentantesno ~ governo.mastambémparticipandopessoalmentede decisõescoletivas.Por exemplo:~e 'podercada um temparaintervirnasdecisõesdocondomínio,dobair- ro. da cidade~,dopaís!.QuevozativapDaãmõs'fér quantoà educaçãoescolar?E comrespeitoaosas- suntosveiculadospelatevê?Qualé nossaautonomia paradiscutiro contratodetrabalho,quedeveriasu- porumrealequilíbrioentreaspartescontratantes? Emtermosjurídicos.os direitosdecidadaniasão adquiridosno alistamentoeleitoral~,uando,a partir "" ':" 34 DEBATENA ESCOLA , ~.. , I '~rl de 16 anos,jásepode-votar,variandoas idadespara :,l ! ' alcançaro direitodeservotado.li.ãoest~,os,PQ:. .~9'~!jm"~lQ.~~ss~qgs,,êP..enâ§n~§l1ifl,p.!.ff~ãni.E!-.9uen9~ ! -..,s:f< é concedidapela lei. e ~imnl'1 . . ~ .' ' ! '- '-}., J Y c!cf-~daniBde fatq.guesópode Oc~mbatea .~/o'encJa::~~enae 1 , .a~~J~. ~er\al~ança~~~~artirde lenta da Imp'~ntaçao de l71er.;~)/7"$r.:°sI V- ~ e difíCilconquIsta.Denadaadio:democratlcos de exerl'::c~D10 ! 2Y'f antesedeclararcidadãosenão.podercapazesdegarrmm~ ! ~Ç>'~ s~conseguesobreviver~om~ig..cidad~ní~.'plenae o rSC:~lJjto I ...? ;:;) nrdade. Um homem só é t::lda- 80,SdireItos humanos. JY ~I..":1 d~9quandDseJ:or..a..a"eerte..n- " ~J' .,dJ?!d ' \genteà ~idade":integradonela e,garticipal)~das~ecisões ;j:)~~.,,,,Y , Iquedefinem,seusru~o$, ~~Y\ 'f 90mos,então.obrigadosareconhecerque.embo- \ ... ' ranaConstituiçãoestejamexpressosos'direitosdos', cidadãos,Dapráticatemoscidadãosdeprimeiraede' ,terceira classe, e E!té."nã~p,~",' se ,pensarmos.., 'naquelesque~a"ramdespojadosdebensmateriaise:, , culturais,exCluIdpsd!3,q'u~lquerparticipaçãodopoder e dos bens sociais., '.,' , , , , Talveza explicaçãoparaofatodeihavertantosex-'; eluidoBnoBrasilvenhadesuab.istórl~;I'!la~cada~or ..formasde.Q.Qminação.,A lembrançadasentradase bandeiras.aprisionandoIndiosparao trabalhonala- voura,eadofeitordeescravos,acostumadoàviolãn-, . eiadochicotee dopelourinho,nosajudaacompreen.; --u ..J dermelhorporqueaprendemosaaceitaro reduzido .1 r ' -fespaço quefoi reservadoaos oprimidos;desdeotem- ./,' ",s'podossenhoresdeengenho.Assimnos acostuma-~ :1 ri1o~,.?oma !eraruiati i~de umasociedadedividid~ \..1'~ f- entra'!~superlores.',e Inerlores". ''1j Com'aindustrializaçãodopaiseocrescimentoda~cidades,emmuitasregiõesfoi superadaa tradição Y dos"coronéis"docampo,.oquepermitiuo desenvolvi- mentomaisautônomodo,sindivíduos.Mesmoassim, parecequenãomorreuaindaovelhogostopelahie- rarquia.sobretudoquandqsurgemdificuldadese con- flitossociais.Vocêmesmojádeveter ouvidopessoas se manifestarem,desejandoo "pulsoforte"de um governantequediga"deixecomigoqueeuresolvo!". Quentosaindanãosonhamcoma instauraçãodaf'or- dem"políticapormeiodoautoritarismcdoEstado! ',I "i , ::;1 : I '" VIOLÊNCIAEMDEBATE ... ;'" ::'," PARACONCLUIR Podemosagorafecharo círculo,ao perceberquea violência"branca"existeondeacidadanianãoé respei- :JâdB:E quemUitasvezesa violência"vermelha"e de- correntedaquelaprimeira. O quefazer.então?Comecemospornãoadmitir, eminstânciaalguma.omenosprezoporquemquerque seja.A vidadecadaumé única,e porissonãopode sertratadadeformabanal.Resgatara importênciada vidaétarefacoletiva,possivelapenasnademocracia, na qllalo cidadãoconquistaespaçosparaatuarde maneiravigilantee efetiva. Daía importênciadetomarconsciênciadasituação, !::onstatandodistorçOes,desvendandopreconceitos.sen- sibilizando-separarealidadesdiantedasquais.atéen- tão,permanecia-seindiferentes.-O-Ihosabertosparaoque.. açonteceemsuacidade.emseupais'e nomundo!Que talcomeçardesenvolvendoo hábitodelerjornais? . sêISSOnElobaste.Seos governossãoresponsáveis pelocombateàviolán~ ueatribuirmosa e~ nasa eesessaincumbência"aceitaremosatutela(de novoahierarquial),RnnRrlFlmitiremosdasfunçõesde cidadania,e:fácilreclamareesperarqueoutrasresol- vamosproblemas,maso cidadãoparticipanteéaque-\ ~ . ..~. lêquenãofoaedoscomoromlssosqueavidaemgrupo sempreimpõe,atentoparaasproblemasdafamilía,da escala.dasaladeaula,dotrabalha,dapolitica,doJazer. Quasenunca.porém.essaatuaçãoserásolítária. Observeque,nasociedadecivil,existemváriosgrupos derepresentaçãoquedefendemosinteressesdesua classe.masque.ao mesmotempo.têmcontribuido paraamelhoriadavidanopaís.Porexemplo,aOrdem , dosAdvogadosdoBrasil!QABlé umorganismodere-. presentaçãodosadvogadosqueexerceuimportanteatu- açãocontraas abusosdaditaduramilitar.O mesmo aconteceucoma AssociaçãoBrasileirade Imprensa ~ê.!1ao defendero direitaà divulgaçãodanoticiae condenaracensura,ecomaAnistiaInternacional.que conseguiugarantirosdireitosdetantoscidadãospelo mundoafora.Tam.bémé essea papeldasOrganiza- Pequenos parquesem cadabairro6 umafonna d. resgataro direitod. todacriança . aolazer. 36 DEBATENA ESCOLA VIOL~NCIAEMDEBATE çOesNão-Governamentais,(ONG.§1quelutampelasdi- reitasora das mulheres,ora das negras.ara da pre- servaçãodanatureza. .. .Enfim,chamamosessesgrupos- etantosoutros existentesouaindaparseremformados- de.~zes ...§.tivasdasociedadecivil.parexercerempressãosobre outrossetores.inclusive~governamenteis.parafa~ valerasdireitosdoscidadãos. Seconsiderarmosqueaviolência"branca"desenca-. deiaoutrostiposdeviolência,e queessesmalessóse- rãosaneadospelademocracia,é importantequeosci- dadãosse fortaleçam,interagindoefetivament~na sociedade,Eticipandodemovim~toscoletivasdere~, ~caçao, sejamelesdesimplesassociaçOesde,bair- ro,SInCIiCãtos,ouatédelazer(porquenão?).Evidente- mentenãoestSmosnosreferindoaosgruposformados petasganguesqueseimpõempelaviolênciaouincitama intolerânciaracistadasneonazistas.Nasnrga"i7::1ç(jes.. comquesonhamoso"diálogoé oavessodaviolência. .~~mais.Atuarcamacidadãonãosi nificagarê.!];jr.. o fim: .. ueelafaz artedodramahu~.... mano'.Representa,sim. a lutaconstantee atenta contrase itosmais erversos,afimdediminuir a cotadesofrimentodomuno. ' -.. /trar/ati.ela411r-r-arfa11t<tl1(~, I. ~ '... Nasceu em 1941 em Três l8goas. Mato Grosso do Sul. Ucenc!ou-seem Filosofia pela PontiflclaUniversidadeCat611cade Silo PaulO(PUc.sP) em 1963. Durante muitos anos foi professorade Filosofia no curso.secundêrlo.Atualmentecoordena a Coleção Logos. da EditoraModerna. ê CtHIutorade Rlosofando - introdução A filosofia e Temasde trlosofla.Escreveua!ndaRlosofia da Educação.Hlst6tia da EducaçãoeMaqulavel-a16g1cadaforça.todospublicadospelaEditoraModema.
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