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Profa. Andreia Duarte ▪ Contexto sociopolítico da América Latina entre 1970/80; ▪ Crítica à naturalização e despolitização dos problemas sociais; ▪ Crítica ao modelo elitista, médico, remediativo, assistencialista e “culpabilizador” das vítimas; ▪ Defesa do compromisso social da Psicologia com práticas transformadoras/ libertadoras; ▪ Luta pela presença do psicólogo no espaço das instituições públicas, atuando na elaboração e execução de políticas públicas; ▪ Concepção coletivista e comunitarista em oposição à Psicologia Comunitária Experimental surgida nos EUA fortemente individualista. ▪Qual o real objeto de estudo da Psicologia Social Comunitária? ▪O que se pretende com a intervenção comunitária? ▪Qual o resultado que se visa atingir? ▪De que lugar se fala? De que lugar se escuta? ▪O individualismo é inimigo das relações comunitárias, pois produz como efeito a competitividade e fragilidade dos vínculos de solidariedade social ▪Movimento Anticomunitário surge em paralelo à Revolução Industrial ▪Relações de dominação = assimetria de poder ▪Relações comunitárias = igualdade de direitos e deveres ▪Espaço de construção “intersubjetiva” e “transubjetiva” Psicologia Social Comunitária Latino-americana ▪ Busca melhorias de forma coletiva, a partir do fortalecimento dos vínculos sociais e de solidariedade. ▪ Nasceu de um compromisso de psicólogos latino-americanos com a transformação política e social de uma sociedade historicamente desigual e colonizadora. ▪ Voltada a um fazer psicológico capaz de conscientizar e empoderar grupos excluídos, oprimidos e em situação de vulnerabilidade socioeconômica. ▪ Busca da libertação coletiva das condições de violência, opressão e exploração social ▪ Referencial teórico-metodológico: Psicologia Social Crítica, Psicologia da Libertação, Psicologia Histórico-Cultural Psicologia Comunitária Norte-americana ▪ Busca de melhorias de forma individual, a partir do princípio da competitividade ▪ Visão assistencialista da prática psicológica, visando adaptar o indivíduo ao contexto social e às injustiças. ▪ Psicologia que reforça a culpabilização, a patologização, a responsabilidade do indivíduo pelas injustiças sociais e econômicas. ▪ Busca de saídas individuais e com foco na “Resiliência” ao invés da transformação social e cultural. ▪ Referencial teórico-metodológico: Psicologia Positiva, Psicologia Experimental, Psicologia Cognitivo-comportamental, etc. TRANSFORMADORA x MANTENEDORA PREVENTIVA x CURATIVA GLOBAL x PONTUAL EDUCATIVA x PUNITIVA COLETIVISMO x INDIVIDUALISMO Dimensões da intervenção comunitária Como se traduz na prática cotidiana Papel Social e compromisso político Oposição aos paradigmas tradicionais Efeito da prática na sociedade Para quê? Para quem? Pratica não elitista Construção de paradigmas nacionais Comunitário como dimensão psicossocial Categoria central: comunidade Memória histórica da comunidade História individual e coletiva como conteúdo político Processos de conscientização e participação Como conteúdo e estratégia dos projetos de transformação Relação horizontal e dialógica Politização do cotidiano através da educação conscientizadora Consciência (Razão) Atividade (Ação) Subjetividade (Emoção) A participação é o elemento fundamental, e a democracia é a característica básica. Os conteúdos são refletidos pelo encadeamento de ideias e articulados com a realidade vivida, num processo de aproximação sucessiva do real. O processo é ao mesmo tempo terapêutico*, pedagógico e político. (CELSO ZONTA) TERAPÊUTICO* •Identificação dos aspectos subjetivos das relações sociais e comunitárias; •Compreensão dos mecanismos de defesa que impedem a autonomia e a emancipação pessoal e coletiva. PEDAGÓGICO •Aprendizagem e conhecimento do real, num movimento que vai do individual ao coletivo •Conscientização das relações de dominação e das necessidades sociais •Desenvolvimento da cidadania, compreensão dos direitos, deveres e políticas públicas. POLÍTICO • Organização coletiva • Posicionamento frente à realidade social • Ações em busca de transformar a realidade opressora e negadora de cidadania. * O trabalho comunitário não tem caráter clínico, embora tenha uma dimensão terapêutica. “A busca do desenvolvimento da consciência crítica, da ética da solidariedade e de práticas cooperativas e autogestionárias, a partir da análise crítica dos problemas cotidianos da comunidade”. (Regina Campos) Profa. Andreia Duarte andreiadual@hotmail.com
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