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Resumo PPF

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Componentes da Prótese Parcial Fixa
 
Pilar: dente que serve de suporte para uma PPF.
Pôntico: dente artificial suspenso entre os dentes suporte, ocupando o espaço protético.
Retentores: são as restaurações que serão cimentadas aos pilares corretamente preparados.
Conectores: unem os pônticos aos retentores, podendo ser rígidos ou não rígidos.
 
 Elementos Biológicos { pilar; espaço protético 
 / (paciente)
PPF
 \
 Elementos Mecânicos { retentor; conector; pôntico
 (prótese)
 
 
Lei de Ante (1926): A soma da área de contato das raízes dos dentes pilares com o osso alveolar,
deve ser maior ou igual a área de contato dos dentes a serem substituídos.
 
 
Princípios Biológicos e Mecânicos Aplicados aos Preparos em PPF
 
Princípios Biológicos: que afetam a saúde dos tecidos bucais.
• Limpeza do preparo: após o término do preparo há a formação de restos de dentina, óleo,
sangue, bactérias, etc. Devemos promover uma adequada limpeza do preparo: limpeza com
detergente aniônico, lavagem com água, não usar substâncias ácidas, evitar ressecamento
da dentina.
 
Princípios Mecânicos: que afetam a integridade e durabilidade da restauração protética.
• Objetivos: retenção e estabilidade; durabilidade estrutural.
 
• Retenção: habilidade que um preparo possui para resistir às forças de remoção da
restauração segundo o eixo de inserção (↑ altura e diâmetro = ↑ retenção).
 
• Estabilidade: propriedade que evita o deslocamento da restauração promovido por forças
oclusais durante o ciclo mastigatório (↑ altura e ↓ diâmetro = ↑ estabilidade).
 
Fatores que alteram a retenção e a estabilidade
• Altura do preparo: as paredes axiais devem ter altura suficiente para impedir a rotação da
peça.
 
• Diâmetro do preparo: um preparo com maior diâmetro tem mais retenção e menos
estabilidade. Portanto, altura deve ser maior que o diâmetro para ter maior estabilidade.
 
• Expulsividade: a expulsividade do preparo é de 6º, cada parede tem 3º. Com relação a
retenção e estabilidade, é inversamente proporcional: ↑ expulsividade, ↓ retenção e
estabilidade.
 
• Formas auxiliares de retenção: aumentar área de contato (sulcos nas paredes axiais);
diminuir o número de planos de inserção.
 
 
• Planos de inserção: Unitário – paralelo ao longo eixo do dente e as proximais dos dentes
vizinhos; PPF – bissetriz ao longo eixo dos dentes suportes.
 
 
Preparo Cavitário MOD Onlay para Restauração Metálico Fundido
 
É uma remodificação do preparo MOD tipo caixas com a superfície oclusal reduzida e totalmente
protegida pela liga metálica.
 
Indicações: cavidades MOD extensas; faces vestibulares e linguais estão hígidas; dentes
posteriores com endodontia e com boas estruturas vestibular e lingual; quando a estética não é
essencial.
 
Contra indicações: áreas estéticas; faces vestibulares e linguais comprometidas.
 
Formas de resistência: quando num preparo a largura da cavidade for maior que a metade da
distância entre as pontas de cúspides, o dente deve ser restaurado com cobertura oclusal das
cúspides (para cimentar é utilizado cimento de fosfato de zinco).
 
Redução oclusal: sulcos de orientação e redução da face oclusal (1,5 mm nas cúspides funcionais
e 1,0 mm nas não funcionais).
Cúspides funcionais – VIPS (vestibular nos inferiores e palatina nos superiores).
 
Caixas proximais: contorno interno da caixa oclusal e início da confecção da caixa proximal.
 
Caixa oclusal: 1,0 mm de profundidade; abertura vestíbulo lingual de 1/3 ou mais da distância entre
as pontas de cúspides; parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente; paredes V
e L expulsivas para a oclusal; paredes V e L expulsivas no sentido proximal; ângulo axio-pulpar
arredondado; parede gengival plana.
 
 
Preparos para Coroas Totais
 
Coroa total metálica: dente posterior
Coroa total metaloplástica tipo Veneer: dente anterior e posterior
Coroa total metalocerâmica: dente anterior e posterior
 
Materiais restauradores
• Coro total metálica: ouro tipo II; níquel-cromo; cobalto-cromo; prata-paládio; cobre-alumínio.
 
• Coroa total metaloplástica (Veneer):
 - estrutura metálica: níquel-cromo; cobalto-cromo; prata-paládio; cobre-alumínio.
 - recobrimento estético: resina acrílica (pode com todos os metais); porcelana (só pode
com níquel-cromo e cobalto-cromo).
 OBS: o ponto de fusão da porcelana é maior que o dos metais prata-paládio e cobre-alumínio,
derretendo o metal e sendo contra indicado o uso da porcelana.
 
• Coroa total metalocerâmica:
 - estrutura metálica: níquel-cromo ou cobalto-cromo (coping metálico)
 - recobrimento estético: porcelana
Coroa Total Metálica
 
Indicações: dentes posteriores, seja como prótese unitária ou como retentor de prótese parcial fixa.
 
Redução oclusal: sulcos de orientação com ponta diamantada tronco-cônica de extremidade
arredondada (1,5 mm nas cúspides funcionais e 1,0 mm nas cúspides não funcionais).
• Finalidades dos sulcos de orientação: orientar a quantidade de desgaste e manter a
anatomia da face oclusal.
 
Bisel da cúspide funcional: sulcos de orientação com ponta diamantada tronco-cônica de
extremidade arredondada; profundidade de 1,5 mm.
 
Redução axial: ponta posicionada paralela ao longo eixo do dente, deixando preparo expulsivo;
profundidade de 0,7 mm a 1,0 mm; expulsividade de 6º; término cervical em chanfro.
 
Redução axial proximal: rompimento do ponto de contato com ponta diamantada tronco-cônica
fina; (profundidade, expulsividade e término iguais).
 
Acabamento: arredondamento dos ângulos vivos e alisamento com ponta diamantada F ou FF.
 
Redução da superfície oclusal: estabilidade estrutural
Bisel das cúspides funcionais: durabilidade estrutural
Redução axial: retenção e resistência
 
 
Provisórios em PPF
 
Classificação
• Curta duração: utilizada na fase intermediária entre o preparo do dente e a cimentação
definitiva da prótese.
• Longa duração: utilizada para avaliação e determinação do prognóstico de dentes pilares,
assim como as mudanças de padrões oclusais.
 
Finalidades
• Oclusão: mantém contato com dente antagonista para evitar a extrusão; manter ou
restabelecer a DVO; impedir a movimentação dos dentes preparados, evitando a migração e
inclinação.
 
• Periodonto: impedir invasão do tecido gengival sobre o preparo; não deve apresentar sobre
contornos ou sob contornos para manter a gengiva saudável; proteger a papila interdental.
 
• Proteção do complexo dentino-pulpar: barreira contra agentes físicos, químicos e
bacterianos; manter agentes terapêuticos em contato com a dentina promovendo a sedação,
a reparação e a proteção por meio do agente cimentante.
 
• Estética e fonética: integridade psicológica ao paciente; manter o paciente socialmente ativo.
 
• Mastigação: permitir função mastigatória.
 
 
 
Técnicas de confecção
 
Técnica de confecção direta – pré-moldagem: a partir de uma moldagem prévia do dente a ser
preparado (alginato ou silicone pesado); preparo da resina (dencor) e colocar no molde na fase
plástica; levar moldeira em posição, colocar e tirar da posição até dar a polimerização da resina;
acabamento e polimento; cimentação com cimento provisório.
• Cimentação provisória: cimento a base de hidróxido de cálcio; cimento a base de óxido de
zinco com ou sem eugenol.
 
Técnica de confecção direta – faceta: faceta de dente de estoque; seleção da cor, forma e
tamanho; preparo e ajustes da faceta ao dente preparado (proximais e palatina); aplicação da resina
(palatina e proximais); acabamento e cimentação provisória.
 
Técnica de confecção direta – bolinha: manipulação de uma porção de resina (fase plástica);
aplicação e acomodação da resina no dente preparado; polimerização; oclusão e escultura;
acabamento e cimentação provisória.Técnica de confecção indireta-direta: moldagem e obtenção do modelo de estudo + modelo do
arco antagonista; seleção da cor; simulação do preparo no modelo; confecção do provisório em
laboratório (protético); reembasamento do provisório; acabamento e cimentação provisória.
 
Técnica de confecção indireta: moldagem e obtenção do modelo de trabalho + modelo do arco
antagonista; escolha da cor; confecção do provisório com resina prensada (laboratório); cimentação
provisória.
 
 Provisórios
 / \
 Curta duração Longa duração
 / \ / \
 Direta Indireta-direta Indireta Pré-moldagem
 / | \ (resina bisacrílica)
 Pré - Faceta Bolinha
 moldagem
 
 
Coroas provisórias em dentes com tratamento endodôntico com faceta de dente de estoque:
Dentes preparados com tratamento endodôntico e que receberão núcleos confeccionados pela
técnica indireta devem ser restaurados com coroas provisórias enquanto o núcleo metálico não é
cimentado.
 
 
Coroa total metaloplástica – Veneer
 
Coroa total metálica com faceta estética na vestibular
 
Indicações: dentes anteriores e posteriores com necessidade estética, como prótese unitária ou
como retentor de PPF.
 
Dentes Posteriores
Mesma sequência do preparo para coroa total metálica, sendo que o desgaste da face vestibular é
maior em profundidade (1,5 a 2,0 mm) para dar espessura à faceta estética.
 
Redução axial
• Face vestibular e metade vestibular das proximais: ponta diamantada tronco-cônica de
extremidade reta; profundidade de 1,5 a 2,0 mm.
• Face lingual e metade lingual das proximais: ponta diamantada tronco-cônica de
extremidade arredondada; profundidade de 1,0 mm.
 
**OBS.: A diferença de desgaste entre a face vestibular e a face lingual/palatina, propicia a formação
de uma “aleta”, ou seja, uma parede de dentina nas faces proximais mesial e distal, melhorando a
estabilidade da coroa.
 
Término cervical
• Lingual/palatina: chanfro
• Vestibular: degrau biselado ou chanfro largo (necessário fazer bisel no degrau para o metal
não terminar em ângulo vivo, evitando ocorrência de fraturas).
 
Dentes Anteriores
 
Redução incisal: sulcos de orientação com profundidade de 1,5 mm; união dos sulcos mantendo
inclinação da borda incisal.
 
Redução vestibular: sulcos de orientação com profundidade de 1,5 a 2,0 mm; união dos sulcos de
acordo com o contorno anatômico (bisel cervical quando o término for em degrau).
• Dois planos para incisivos: paralelo à tangente dos 2/3 incisais; paralelo ao longo eixo na
cervical.
 
Redução Lingual/palatina
• Do cíngulo à borda incisal: seguindo a anatomia do dente; ponta diamantada em forma de
roda ou em forma de pera; profundidade de 0,7 a 1,0 mm.
• Abaixo do cíngulo (região cervical): ponta diamantada tronco-cônica de extremidade
arredondada; profundidade de 0,7 a 1,0 mm.
 
 
Coroa Metalocerâmica
 
Dentes Posteriores
Mesma sequência do preparo para coroa total metálica, sendo que necessita de um maior desgaste
em profundidade em todas as faces da coroa (todas as faces serão recobertas pelo material
estético). Preparo realizado com ponta diamantada tronco-cônica de extremidade arredondada.
 
Redução oclusal e vestibular: 1,5 a 2,0 mm
Redução lingual/palatina e proximal: 1,2 a 1,5 mm
Término cervical: chanfro largo
 
Dentes Anteriores
Mesma sequência do preparo para coroa Veneer anterior, sendo que necessita de um desgaste
maior em todas as faces da coroa, pois todas as faces serão recobertas pela porcelana. Preparo
realizado com ponta diamantada tronco-cônica de extremidade arredondada.
 
Redução incisal e vestibular: 1,5 a 2,0 mm
Redução lingual/palatina e cervical: 1,2 a 1,5 mm
Término cervical: chanfro largo
 
Moldagem
 
Conjunto de operações clínicas com o objetivo de se conseguir a cópia em negativo dos preparos e
regiões adjacentes, usando materiais e técnicas adequadas.
 
Requisitos para uma boa moldagem: saúde periodontal; qualidade do preparo; restauração
provisória.
 
Periodonto
• Sulco gengival: local do afastamento (dentro do sulco, sem ferir o epitélio juncional).
• Epitélio juncional: função de defesa (evita infiltração de bactérias).
• Distância da crista óssea e a borda do preparo: 3 mm (não comprometer o espaço
biológico).
• Qualidade do provisório: adaptação marginal; polimento.
 
Afastamento gengival: exposição da margem dos preparos; penetração do material de moldagem
no sulco gengival; perfil de emergência (informação importante para o laboratório de prótese).
 
Formas de afastamento gengival:
• Afastamento irreversível: injúrias no epitélio juncional (pontas diamantadas, bisturi elétrico);
possibilidade de retrações gengivais.
• Afastamento reversível: permite aos tecidos retornar às condições normais (sem retrações
gengivais). Podem ser mecânico ou mecânico/químico.
o Afastamento mecânico: anel de cobre e godiva; fios de retração, casquete. (não se
usa mais).
o Afastamento mecânico/químico: fios de retração com substância adstringente (que
contrai): epinefrina, cloreto de alumínio, sulfato de alumínio.
 
Afastamento gengival
• Com fios de afastamento: iniciar pelas proximais; utilizar instrumentos de ponta romba;
introduzir o fio contra a porção que já está no interior do sulco.
• Com casquete: confeccionado em RAQA; bem adaptado; compressão dos tecidos gengivais;
utilizado com material de moldagem elástico.
 
OBS: fio de afastamento não se usa com casquete, apenas com silicone, pois o próprio casquete é
quem faz o afastamento.
 
Técnica do reembasamento ou dupla impressão
➢ Consiste na remoção dos provisórios, limpeza dos preparos, realização de moldagem prévia
com material denso e moldeira de estoque, confecção de alívio no interior do molde na região
dos dentes, seleção do fio de afastamento, colocação do fio de afastamento no interior do
sulco, aguardar a ação do fio, remoção do fio, lavagem do sulco, secagem, colocação do
silicone fluído no interior do sulco com auxílio de seringa de moldagem, sobre o preparo e o
interior da moldeira sobre a região aliviada, levar a moldeira em posição, aguardar a
polimerização, remoção da boca e preenchimento do molde imediato no caso de silicone de
condensação.
 
Técnica da dupla mistura ou passo único com dois fios
➢ Consiste na remoção dos provisórios, limpeza dos preparos, seleção do fio de afastamento
mais fino, colocação do fio de afastamento no interior do sulco abaixo d margem do preparo,
colocação do segundo fio de afastamento sobre o primeiro no sulco ao nível gengival,
aguardar a ação do fio, remoção do fio mais espesso e manutenção do fio mais fino abaixo do
término, lavagem do sulco, secagem, colocação do silicone fluído sobre o material denso já
homogeneizado e colocado na moldeira e no interior do sulco e sobre o preparo com o auxílio
da seringa para moldagem ou pistola de auto mistura, levar a moldeira em posição, aguardar
a polimerização, remoção da boca e preenchimento do molde após 1 hora no caso de silicone
de adição.
 
Técnica do casquete individual
➢ Obtenção do casquete sobre o modelo de gesso ou reprodução dos provisórios, remoção dos
provisórios, limpeza dos preparos, reembasamento dos casquetes em boca para obtenção da
“saia” de afastamento gengival, lavagem do sulco, secagem, pincelar o adesivo no interior do
casquete, colocação do silicone fluído no interior do casquete, levar em posição eexercer
leve pressão, aguardar a polimerização, não deslocar ou remover os casquetes de posição.
 
➢ Pincelar adesivo na superfície externa dos casquetes quando não for remover com
hidrocolóide irreversível, fazer a remoção do casquete único ou múltiplos com moldeira de
estoque ou individualizada carregada com alginato ou outro material de moldagem, quando
necessário usar a técnica da dupla mistura ou passo único, levar a moldeira em posição,
aguardar a geleificação/ polimerização, remoção da boca e preenchimento do molde com
gesso tipo IV de acordo com as especificações do material escolhido.
 
 
Preparo Cavitário MOD Onlay para Cerâmica
 
Indicações: quando as faces vestibular e lingual estão hígidas; cavidades MOD extensas; dentes
posteriores com endodontia e com boas estruturas vestibular e lingual; dentes bem posicionados;
quando a estética é essencial.
 
Contra indicações: retentores de prótese parcial fixa; faces vestibular e lingual estão
comprometidas; dentes mal posicionados; parafunção (bruxismo).
 
OBS: cerâmica é cimentada com cimento resinoso (necessário realizar antes no preparo
condicionamento ácido e aplicação do adesivo). Silanização: porcelana tem que ser tratada (criar
micro retenções) para se unir ao cimento resinoso (ácido fluorídrico).
 
Instrumento utilizado no preparo: ponta diamantada ou broca carbide tronco-cônica de
extremidade arredondada; pontas diamantadas tronco-cônica de extremidade arredondada para
acabamento; recortadores de margem gengival.
 
 
MOD cerâmico (pré-molar)
 
Sulcos de orientação: 2,0 mm nas cúspides funcionais; 1,5 mm nas cúspides não funcionais.
Redução das cúspides: 2,0 mm nas cúspides funcionais; 1,5 mm nas cúspides não funcionais.
Delimitação e preparo da caixa oclusal: 1,0 mm de profundidade.
Confecção da caixa proximal: expulsiva para proximal.
Término do preparo: chanfro largo, ombro ou degrau biselado.
Acabamento: com FF ou recortador de margem gengival; refinamento do ângulo cavo superficial e
arredondamento do ângulo axio-pulpar.
 
 
 
 
Facetas Estéticas
 
Facetas diretas: resina composta.
Facetas indiretas: resina composta, porcelana (laminados cerâmicos, lentes de contato).
 
Facetas indiretas: cobertura total da superfície vestibular e parcial das áreas proximais através de
restaurações indiretas em resina composta ou cerâmica (porcelana).
• Cerâmica: apresenta a vantagem de ser mais estética e mais resistente à abrasão e ao
manchamento, além de ter boa tolerância pelos tecidos bucais, aproximando-se das
características do esmalte e da dentina.
 
Facetas indiretas – Indicações: alterações de cor, forma e/ou textura de dois terços ou mais da
superfície vestibular, impossíveis de serem solucionadas por meios mais conservadores.
 
Contra indicações: padrão de higiene insatisfatório; alto risco de cárie; enfraquecimento demasiado
das estruturas dentárias; mau posicionamento dentário; falta de estabilidade oclusal; problemas
periodontais; oclusão do tipo topo-a-topo anterior; parafunções sem recursos terapêuticos.
 
Delimitação dos preparos subgengivais: 0,5 mm.
 
Sulcos de orientação: confecção na metade disto-vestibular e na metade mésio-vestibular.
• Incisivo central: 2 planos de inclinação → acompanhando a convexidade do terço cervical e
acompanhando a convexidade dos terços médio e incisal.
• Canino: 3 planos de inclinação.
 
União dos sulcos de orientação: a união vai além do ponto de contato, até a metade das
proximais.
 
Redução incisal: sulcos de orientação na incisal com 1,0 mm de profundidade respeitando a
inclinação da borda incisal; envolvimento do terço incisal por lingual com término em chanfro largo
(1,5 a 2,0 mm).
 
 
Prova dos Retentores
 
Retentores: são as restaurações que serão cimentadas aos pilares corretamente preparados.
 
Etapas clínicas:
1. Moldagem de estudo inicial com alginato.
 
2. Confecção do provisório: preparo prévio do dente, técnica da máscara, bolinha ou dente de
estoque (técnica da bolinha é mais indicada).
Proporção de coroa cínica x inserção de raiz: 1:1 (ou seja, se houver 8 mm e coroa,
necessário haver 8 mm de inserção de raiz).
 
3. Confecção do retentor intra-radicular (RIR): modelagem do conduto, prova e cimentação.
 
4. Preparo para coroa: MC, MP, M, Metal Free e MOD.
 
5. Moldagem de trabalho para confecção do coping (primeiro silicone de condensação pesado e
depois silicone de condensação leve para copiar os detalhes).
 
6. Prova do coping, registro de oclusão em resina duralay e seleção de cor.
 
Prova dos retentores: adaptação marginal do retentor; cimentação definitiva com cimento de
fosfato de zinco (espessura fina, pois a retenção é mecânica e não adesiva).
 
Sondas exploradoras: é um método complementar e não principal. Possibilita a observação dos
locais corretamente adaptados e das áreas deficientes. Não permite a visualização dos pontos de
contatos internos que estão impedindo o assentamento completo da restauração.
 
Evidenciadores de contato interno: substâncias evidenciadoras geralmente hidrossolúveis,
aplicadas à superfície interna da infraestrutura metálica em finas camadas.
 
Película de elastômero: algumas siliconas são utilizadas com a finalidade de possibilitar a detecção
de contatos interno das infraestruturas que dificultam ou impedem seu assentamento completo.
 
Radiografias: possibilita a visualização de áreas proximais desajustadas visíveis a partir de
radiografias interproximais, porém esse método não possibilita a percepção dos pontos de contato
internos que estão impedindo o assentamento completo da peça protética (serve mais para
documentação).
 
Falhas
• Degrau negativo: coping terminou aquém (antes) do término do preparo (verificar se não há
bolhas dentro do preparo).
• Degrau positivo: coping terminou além do término do preparo, isquemiando além da gengiva
marginal (necessário desgastar o coping).
 
OBS: quando o coping é subgengival e está bem adaptado, isquemia um pouco a gengiva marginal.
 
Soldagem: união de duas partes de uma estrutura de materiais idênticos ou não, geralmente com a
interposição de um material denominado solda, não necessariamente de composição semelhante às
partes soldadas.
 
OBS: necessário realizar uma soldagem quando há 2 eixos de inserção diferentes numa mesma
prótese. Quando realizado a soldagem, cria-se um eixo de inserção intermediário, favorecendo um
único eixo de inserção para ambas as situações. Primeiro é unido os 2 copings separados com
resina acrílica na boca do paciente, depois é enviado ao laboratório que fará a soldagem.
 
Moldagem de transferência x Remontagem: transferir os copings para um novo modelo
(moldagem feita com alginato). No local onde está os retentores preencher com resina duralay, o
restante preencher com gesso especial tipo IV (a base pode ser com gesso pedra).
 
Cor e aparência: melhorar forma e alinhamento; autoestima; comprimento (linha do sorriso).
 
 
Dentes Extremamente Destruídos
 
Núcleos de preenchimento: núcleos confeccionados com materiais restauradores plásticos
(amálgama, resina composta, CIV), que têm como finalidade reconstruir elementos dentais que
tiveram perda estrutural por cárie.
 
Vantagens: preservação de maior quantidade de estrutura dental sadia; economia de tempo para o
paciente e o profissional; baixo custo; boa resistência; dispensa de procedimentos laboratoriais;
melhor resultado estético quando empregamos principalmente as resinas compostas no
preenchimento.
 
Pinos pré-fabricados intrarradiculares: os pinos podem ser cônicos, de dupla conicidade,
cilíndricos, cilíndricos com 2 estágios e cilíndricos com extremidade arredondada. A escolha por um
determinado formato é feita levando-se em consideração a necessidade de retenção e a anatomia
do canal radicular.
 
Núcleo metálico fundido: são elementos protéticos que permitema reconstrução parcial ou total da
porção coronária perdida, por meio de uma ancoragem intrarradicular. 
 
Avaliação radiográfica: devem ser avaliados o comprimento, forma e inclinação das raízes:
• Nível de inserção óssea: o núcleo deve estar inserido no osso;
• Perda de estrutura coronária;
• Qualidade do tratamento endodôntico: se está em condições favoráveis ou se precisa ser
refeito.
 
Requisitos da endodontia satisfatória
• Ausência de sintomas clínicos: sensibilidade à percussão, fístula, edema.
• Análise radiográfica: canal hermeticamente (totalmente) fechado, limite apical adequado,
lâmina dura intacta, ausência de lesão.
 
➢ Esses núcleos podem ser confeccionados em diferentes ligas metálicas: ouro tipo III e IV,
prata-paládio, níquel-cromo (mais usada) e cobre-alumínio.
 
Vantagens: são confeccionados conforme a configuração do canal; adaptam-se nos canais
distribuindo as forças no seu longo eixo; podem ser confeccionados de forma direta ou indireta;
melhor adaptação; menos película de cimento.
 
Desvantagens: maior número de sessões clínicas; erros na fundição exigem a repetição de todo o
protocolo dos núcleos diretos.
 
Espelho: porção dentinária da entrada do núcleo (núcleo fica apoiado em cima do espelho).
 
OBS: formato elíptico do conduto é importante para a estabilidade do núcleo.
 
➢ Desobturação do conduto com calcador ao rubro (quente/vermelho) compatível com o
diâmetro do conduto, sem o uso de substância química.
 
Comprimento do núcleo inadequado:
• A coroa pode se soltar;
• Fratura dental, pois a concentração dos esforços será na região em que o pino ficou curto,
sem suporte ósseo adequado.
 
 
Princípios Mecânicos
➢ Fatores que influenciam na retenção dos núcleos metálicos fundidos:
 
Conicidade: quanto maior for a conicidade, menor será a retenção e maior será a concentração
de esforços. Quando aumenta a conicidade, há destruição de mais tecido dental para acomodar
o núcleo, logo, maior é o risco de fratura.
 
Comprimento: o ideal seria ter cerca de 2/3 do remanescente dental inserido no osso; mínimo ½
da distância entre a crista óssea e o ápice radicular; mínimo de material obturador que deve ficar
no canal é de 4,0 mm.
 
Diâmetro: 1/3 do diâmetro total da raiz. Se o diâmetro é aumentado as paredes ficam mais
frágeis e mais suscetíveis à fratura. Se o diâmetro é diminuído não haverá retenção suficiente e o
pino sairá com facilidade, pois terá uma maior espessura de cimento.
 
 
Em dentes posteriores e multirradiculares: a regra será aplicada na raiz mais volumosa e no
outro canal é feito apenas uma pequena desobturação para reter o núcleo. Nas raízes
divergentes → núcleo metálico fundido bipartido.
 
OBS:
➢ Em pré-molares superiores, quando as raízes forem de mesmo calibre, pode entrar com o
núcleo até a metade em cada raiz; quando a raiz vestibular é menor, entrar com 1/3 na
vestibular e 2/3 na palatina.
➢ Em molares superiores, entrar com 2/3 na raiz palatina e 1/3 nas raízes mésio-vestibular e
disto-vestibular.
➢ Em molares inferiores, entrar com 2/3 na raiz distal e 1/3 nos canais mésio-vestibular e
mésio-lingual.
 
 
Formas de confecção do núcleo metálico fundido
 
Técnica direta – modelagem do conduto com resina duralay:
• Indicações: poucos elementos a serem modelados; canais não divergentes; remanescente
coronário.
• Técnica: isolamento do conduto; reembasamento do pino (pinjet com duralay usando a
técnica de Nealon – técnica da bolinha); modelagem e ajustes da porção coronária; quando o
material começar a polimerizar, tira-se e coloca-se de volta no canal para não sofrer
contração de polimerização.
 
Técnica indireta – moldagem do conduto:
• Indicações: condutos radiculares divergentes; múltiplas reconstruções coronárias em
reabilitações extensas; destruição coronária extensa.
• Técnica: feita no laboratório de prótese; retentor intrarradicular (fio de orto); colocar broca no
sentido anti-horário para moldar o conduto.
 
Provisório: confecção de provisório com retentor intrarradicular (fio de orto) pela técnica de
confecção direta (dente de estoque ou técnica da bolinha).
 
Quando chegar o núcleo no consultório: desinfecção do núcleo metálico fundido; prova do núcleo
na boca do paciente para ver adaptação; radiografia de confirmação; cimentação com cimento
fosfato de zinco.

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