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RADIOLOGIA DO INTESTINO DELGADO Posição: Duodeno: fixação gástrica, hepática (ligamento hepatoduodenal) e cólon (ligamento duodenocolico). Paralelo a parede abdominal direita e encontra-se no quadrante abdominal cranial direito. Jejuno e íleo: relativamente móvel com exceção a porção terminal na junção ileocólica. Marginação: Margem serosa é lisa, pode não ser observada somente quando está edemaciada em animais jovens. Mucosa: requer meio de contraste para avaliação. Tamanho: Diâmetro do intestino delgado é variável. No cão não deve exceder o diâmetro de duas costelas. No cato não deve exceder 12 mm. Opacidade: Variável devido as diferentes opacidades da ingesta, pela presença de gás, fluído, mineral. Fluido e gás separados por gravidade pode ser interpretado no espessamento da parede. Estudo contrastado Propósito: distender o intestino, produzir opacidade na interface da superdície mucosa. Meio: sulfato de bário líquido a 37% - dose 12 ml/kg (dilui bem líquido para que sua passagem pelo trato intestinal seja rápido, proliferando por todo o trato durante o exame). Iodo orgânico: usado somente quando suspeita de perfuração. Incidências: Incidência inicial: VD, DV, lateral direita e esquerda. Recomendações para estudo: mínimo duas incidências ortogonais (uma oposta à outra). Intervalo curto durante transito através do duodeno e jejuno proximal. Intervalo longo durante transito através do jejuno distal e íleo. Estudo termina quando o contraste chega no cólon. A sequência do filme pode ser adaptada conforme os sinais cistos durante o curso do exame. Se suspeita de lesão, repetir a radiografia que o contraste estiver na área de interesse. Decido a variabilidade inerente a aparência do ID, a lesão suspeita pode ser vista em mais de uma radiografia. Marginação: Mucosa pode aparecer lisa ou coluna contínua. Exceção do cão, aparecendo uma ‘pseudoúlcera’ no duodeno descendente. Os folículos linfóides (placas de Peyer) são normais e não devem ser interpretadas como úlceras. Proeminente em animais jovens. Interpretação: Tamanho distende uniformemente em aproximadamente duas vezes o tamanho da costela na área que contém o contraste. Parede pode ser uniforme. Forma e contorno: algumas curvas contínuas podem ser interrompidas pelo transito, contrações peristálticas simétricas. No gato há o colar de pérolas, sinais de pseudoestreitamento – devido à forte contração do músculo liso circular e prega linear da mucosa, é mais proeminente no duodeno e jejuno proximal, não deve ser confundido com corpo estranho linear. Tempo de trânsito – variável: contraste está no intestino delgado dentro de cinco horas no cão e três horas no gato. Pode ser prolongado por drogas (principalmente sedativos, pois diminuem a motilidade), volume insuficiente de contraste, etc. tempo de trânsito mínimo não pode ser definido. DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO SISTEMA URINÁRIO Avaliação do sistema urinário alto Urolitíase Radiopacos (responsáveis por 70-75% dos diagnósticos) x Radiotransparentes Machos x Fêmeas Nos machos normalmente tem-se cálculos pequenos e em grande quantidade; nas fêmeas temos volume pequeno de cálculos (2, 3 ou 4) e cálculos grandes. Ocorre por interferência da luz da uretra da fêmea, que é quase duas vezes maior que do macho, é calibrosa e curta, e no macho é fina e longa. Outro fator que influencia é o hábito de micção – macho pouca quantidade e várias vezes, ficando a bexiga dificilmente repleta, aumentando a predisposição do macho de ter cálculos pequenos. Os cálculos na maioria são vesicais, na pelve renal (com menor incidência), cálculos na uretra (especialmente nos machos, com incidência um pouco maior). No macho, a base do osso peniano, faz estenose da uretra, interferindo na eliminação do cálculo. Mais difícil ocorrer no ureter, quando está rompe o ureter, tendo que retirar o rim do animal. Urólitos uretrais Radiopaco: estruvida, oxalato de cálcio. Radiotransparentes: urato de amônio, cistina. Urólitos radiotransparentes Dálmatas e hepatopatas normalmente apresentam cálculo de urato de amônio. Porque o dálmata apresenta problema hepático, tendo dificuldade de converter amônia em ureia para excretar. Como não consegue converter, excreta via renal amônia, esta se conjuga à ureia na alça de henle, formando o urato de amônio. Dificuldade diagnóstica Citografia (duplo contraste). Bolhas e coágulos. Se for coágulo, não conseguimos definir se é coagulo ou cálculo. Para isso manda pro US, o urólito faz difração da onda sonora. No coágulo é possível ver o que está abaixo. Na bolha, ela fica na periferia da urina. O cálculo vai para o fundo ou no centro. US Tumores vesicais Tipo: principais são de característica epitelial (sarcomas e carcinomas). Localização: costuma ser próximo ao trígono vesical (inserção dos ureteres e uretra). RX simples x contrastado (sempre faz o simples primeiro, se não conseguir visualizar faz o contrastado ou passa o US – neoplasia pode estar associada à PU, PD, dor abdominal, hematúria, incontinência urinária). Cistite Importância da imagem Sinais radiográficos (cistite aguda – não vai ter sinais; se for crônica – há espessamento da parede de mucosa). Sinais US (consegue diagnosticar cistite aguda) Cistocentese guiada por US Incontinência urinária Normalmente associada à problema neurológico. Ureter ectópico Anatomia: qualquer local que não desemboque no trígono vesical. Causa: sempre associada à causa congênita. Ocorrência: não é muito comum. SC: se estiver desembocando na bexiga, esse animal não vai ter SC nenhum. Mas se estiver desembocando na uretra, tem incontinência urinária (animal não para de urinar). Método diagnóstico: urografia excretora obrigatoriamente (passa bandagem em volta do abdômen do animal interromper o fluxo de urina do ureter, administra contraste. Espera dois minutos, solta a bandagem, e faz o raio x). Sinais radiográficos Pode gerar hidornefrose. AVALIAÇÃO POR IMAGEM DO SISTEMA GENITAL MASCULINO Aumento prostático Próstata é sensibilizada pela testosterona. Quanto maior o tempo de sensibilização, maior a chance de fazer metaplasia. Causas: geralmente associado à influência por testosterona. Problema urinário no macho, fazer palpação de próstata. Se houver aumento, manda para imagem. Ocorrência: bastante grande. SC: relacionados à sinais de alteração de sistema urinário. Pode ter pouca associação com problema reprodutivo. Sinais radiográficos / US: próstata aumentada de tamanho. No US vê-se o parênquima dela, além de dar boa avaliação de mensuração de tamanho. Aumento prostático: associa com hiperplasia prostática benigna; neoplasia (adenocarcinoma); prostatite bacteriana; cistos paraprostáticos.
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