Buscar

4. HANSENIìASE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HANSENÍASE – MARIA ALICE 2018.1 
Hoje não tem mais segregação de pacientes com hanseníase pois com a primeira dose da 
droga, ele já para de infectar e libera bacilos inviáveis 
Conceito: Doença infecto-contagiosa granulomatosa, endêmica no Brasil, causada pelo 
Mycobacterium leprae, com um espectro variado de manifestações clínicas 
Agente etiologico 
• Mycobacterium leprae, BAAR, parasita intracelular obrigatório, com afinidade 
para células cutâneas e nervos periféricos 
• Alta infectividade e baixa patogenicidade, infecta muitas pessoas e poucos 
adoecem. É muito contagioso, porém,poucas pessoas adquirem 
EPIDEMIOLOGIA 
• Endemia que só existe em países tropicais, coincidindo com o 
subdesenvolvimento (pobreza como fator de risco) 
• Endêmica na Ásia, África e América do sul 
• A Índia é o país mais atingido do mundo 
• O Brasil é o segundo do mundo e o primeiro da América Latina Æ 85% dos 
casos da américa 
• São registrados cerca de 33.955 casos novos/ano 
• Na Paraíba são registrados cerca de 600 casos novos/ano. 
TRANSMISSÃO 
• Vias aéreas: gotículas de saliva (perdigoto) 
• Via percutânea: ocorre se tiver pele lesada 
• Período de incubação: 2 a 5 anos 
PATOGÊNESE 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
O bacilo chega ao individuo e vai para o gânglio linfático, lá ele pode morrer levar e a 
infecção será abortada ou se disseminar por pele, nervos e vísceras levando ao 
aparecimento da patologia. 
Ou seja, quem determina se o individuo terá a doença é a partir da resposta imune 
celular 
A defesa ao M. leprae é feita pela resposta imune mediada por células (reação tipo 
IV), especialmente macrófagos e linfócitos T, que podem ou nào conseguir destruir 
 os bacilosÆ ou seja, apesar de formar anticorpos, esses podem não serem protetores 
EVOLUÇÃO 
Então, quando o individuo entra em contato com o bacilo, pode: 
ÆAbortar a infecção: pela imunidade celular 
ÆInfecção subclínica: cursando com cura espontânea 
ÆHanseníase indeterminada: pode levar a cura espontânea (imunocompetente) ou 
seguir para dois pólos: o pólo maligno “virchoviano”, o pólo benigno “tuberculoide” ou 
dimorfo (tuberculoide+virchoviana) 
A imunidade do individuo também é quem vai determinar o pólo que ela irá seguir, se a 
imunidade com mais defesa, ou seja, ainda conseguir lutar contra o bacilo, pode ir para 
pólo benigno tuberculoide, mas se não conseguir lutar contra o bacilo, ou seja, sem 
defesa, pólos malignos virchoviano 
Polo benigno tuberculoide: Resposta mediada Th1 com liberação de IL 1, 2, 12, INF 
gama e TNF que estimulam a atividade macrofagica 
Polo maligno Virchoviano: Resposta mediada Th2 com liberação de IL 4, 5,6,8,10 e 
suprimem a atividade macrofágica, estimulando a atividade humoral(que formam AC 
ineficazes para controle da doença)Æaumento de anti-PGL1 
 
 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
CLASSIFICAÇÃO 
POLO T POLO V Classificação Polar 
Indeterminada Tuberculóide Dimorfa Virchoviana Rabelo, Madrid 
I T TD DD DV V Ridley e Jopling 
Paucibacilares 
(até 5 lesões) 
Multibacilares 
(+ de 5 lesões) 
Operacional: utilizada no 
SUS a título de tto no 
PSF 
 
DEFINIÇÃO DE CASO DE HANSENÍASE 
Pessoa que apresenta uma ou mais das seguintes características: 
• Lesão (ões) de pele com alteração da sensibilidade; 
• Acometimento de nervo (s) com espessamento neural com alteração de 
sensibilidade ou motora mesmo sem alteração cutanea 
• Baciloscopia positiva. 
QUADRO CLÍNICO 
Hanseníase indeterminada 
• Forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos ou 
evolui para as chamadas formas polarizadas em cerca de 25% dos casos, o que 
pode ocorrem em 3 a 5 anos. Geralmente, encontra-se apenas uma mácula 
hipocrômica mal delimitada, com distúrbio da sensibilidade(térmica, 
dolorosa ou tátil), podendo ser acompanhadas de alopécia e/ou 
anidrose(ausência de sudorese) 
• Geralmente a primeira sensibilidade que desaparece é: térmica, dolorosa e tátil 
• Mancha hipocromica sem descamação tem que pesquisar alteração sensibilidae 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
 
Hanseníase tuberculóide 
• Placas eritematosas com bordas bem delimitadas, com alteração da sensibilidade 
e/ou perda de pêlos. 
• Pode haver comprometimento de troncos nervosos, geralmente de forma 
assimétrica, sendo às vezes a única manifestação da doença e sem nenhum 
acometimento neurologico(forma neural pura)Æ ATENÇÃO 
• Forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência ao 
bacilo 
• Nas lesões e/ou trajetos de nervos pode haver perda total da sensibilidade 
térmica, tátil e dolorosa, ausência de sudorese e/ou alopécia. 
• Diagnóstico diferencial: tinea corporis 
 
 
 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Hanseníase dimorfa 
- Forma intermediária com características clínicas e laboratoriais que podem se 
aproximar do polo tuberculoide ou virchowiano. 
- Placas e/ou nódulos eritêmato-acastanhados, em grande número, com tendência 
a simetria. As lesões mais características nesta forma clínica são denominadas 
lesões faveolares, com áreas centrais com aspecto de pele normal, com limite 
interno nítido e borda externa mal delimitada. 
- A lesão é mais infiltrada, bordos mais elevados e um certo brilho pela 
inflamação da pele 
- O acometimento dos nervos é mais extenso podendo ocorrer neurites agudas de 
grave prognóstico, nessa neurite o principal sintoma é dor e o membro fica 
edemaciado e com sinais flogisticos 
 
 
Diferenças em DT e DV: Na DT as lesões são mais delimitadas emenos lesões, na 
DV tem uma intensidade muito grande de lesões 
Hanseníase virchoviana 
- A imunidade celular é nula e o bacilo se multiplica muito, levando a um quadro 
mais grave. 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
- As lesões cutâneas caracterizam-se por placas infiltradas e nódulos 
(hansenomas), de coloração eritemato-acastanhada ou ferruginosa que podem 
se instalar também na mucosa oral. 
- Pode ocorrer infiltração facial com madarose superciliar e ciliar, hansenomas 
nos pavilhões auriculares, espessamento a acentuação dos sulcos cutâneos. 
- Hanseníase históide- predominância de hansenomas com aspecto de quelóides 
ou fibromas, com grande número de bacilos. Ocorre comprometimento de maior 
número de troncos nervosos de forma simétrica. 
- Caracteriza a fácie leonina 
- Pode ter acometimento e destruição do septo nasal e cavidade oral 
 
 Nódulos=hansenomas(hanseníase histioide) 
Manifestações neurológicas 
- Comprometimento de fibras sensitivas e autônomas: hipo/anestesia, hipo/anidrose, 
redução da secreção sebácea com xerose intense(pele ressecada), alopecia localizada. 
-Comprometimento de fibras motoras: redução de força 
-A alopecia e anidrose são causadas por comprometimento de fibras autonomicas que 
inervam a glandula sudoripara e foliculo piloso 
-Principais nervos acometidos: nn. Supraorbital, auricular, radial, ulnar, mediana, radial 
cutâneo, fibular, tibial posterior 
Garra ulnar: causada por acometimento do n. ulnar 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
 
Mão caída(lesão do n. radial), pé caído(lesão do n. fibular). As lesões de nervos são 
irreversíveis e persistem mesmo após o tto 
Reações hansênicas 
- São episódios agudos e subagudos, cutâneos, neurais ou sistêmicos, que ocorrem 
durante o tratamento ou após a alta. 
- 2 tipos de reações: 
TIPO I ou reação reversa: resposta Th1. As lesões antigas tornam-se mais evidentes, 
eritematosas, edemaciadas(papulas), podem surgir novas lesões, ocorrer dor e 
espessamento dos nervos (neurites). Ocorrem nas formas tuberculóide e dimorfa 
 
TIPO II – ERITEMA NODOSO HANSÊNICO: padrão de citocinas TH2, mas também 
pode haver exacerbação da imunidade celular. Surgem nódulos eritematosos, 
dolorosos, disseminados, inclusive na face febre, dores articulares, edema das mãos 
(mãos e pés reacionais), mal estar ral, comprometimento sistêmico. Ocorre nas formas 
Virchoviana e DV. 
 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
 
Pode causar eritema nodoso necrotizante que é chamado fenômeno de Lúcio, que é uma 
vasculite muito grave onde os nódulos ulceram e necrotizam 
O eritema nodoso é uma paniculite com inflamação do TCS, quando esse se associa a 
uma vasculite causa o fenômeno de Lúcio ou eritema nodoso necrotizante 
Nem todas as reções tipi II causam esse fenômeno 
OBS: As reações não são desencadeadas pelo tto, é como se o organismo de repente 
quisesse atuar contra o bacilo 
Acometimento nervoso 
- Alteração da sensibilidade térmica, dolorosa e tátil(fibras sensitivas) 
- Alopecia e anidrose (comprometimento de filetes autonônicos) 
- Redução de força(fibras motoras) 
Acometimento dos olhos 
A estrutura dos olhos pode alterar-se por 3 mecanismos: 
-Lesão dos troncos nervosos motores ou sensoriais : V (trigêmio), VII (facial) 
-Lesão direta do bacilo – via hematogênica 
-Estados reacionais 
Æalterações precoces: 
-Dificuldade de ocluir as pálpebrasÆpara dormir, usar curativo para fechar o olho e 
evitar lesão de córnea 
-Transtorno de sensibilidade das córneas 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
-Fotofobia, dor 
Æ alterações tardias: 
-Opacificação das córneas, úlceras corneanas 
-Perda progressiva da visão 
-Lagoftalmo Æ Paralisia do m. orbicular do olho 
DIAGNÓSTICO 
1. Anamnese 
2. Exame físico: 
- Dermatológico 
- Neurológico: 
a) Pesquisa da sensibilidade térmica: tubo de ensaio com água morna e gelada 
comparando pele sadia e doente de olhos abertos e depois de olhos fechados 
b) Pesquisa da sensibilidade dolorosa: com agulha de insulin, não é necessário 
furar 
c) Pesquisa da sensibilidade tátil: com algodão seco 
d) Palpação dos nervos: palpação do nn. auricular, ulnar, mediano, radial, fibular 
e tibial posterior a procura de espessamento 
- Oftalmológico 
3) Teste da Histamina: feita quando se tem dúvida 
ÆDepositar uma gota de solução milesimal de histamina na área suspeita e outra gota na pele 
normal 
ÆFazer uma picada com uma agulha 
Resultado: 
Tríplice reação de Lewis – Pele normal 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
FellypeHortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
1ª fase: eritema primário 
2ªfase: eritema secundário: causado pela vasodilatação em virtude da ativação do 
componente autonômico da inervação do vaso 
3ªfase: pápula 
Ausência da segunda fase – Lesão hansenótica: detectando acometimento de flete 
autonômicos 
4) Teste da Pilocarpina: 
-Pincelar tintura de iodo sobre a área suspeita e pele sã 
-Injetar pilocarpina 0,1ml em ambas as áreas 
-Pulverizar amido nas duas áreas 
-Aguardar 5min. 
¾ Resultado: Na lesão hansenótica o amido não muda de cor por ausência da 
sudorese 
Ou seja, na pele normal a pilocarpina estimula a sudorese e esse suor se mistura com o 
amido deixando o iodo roxo. 
5) Teste de Mitsuda: Tem valor prognóstico e não diagnóstico( está para hanseníase 
assim com PPD está para TB)Æ indica se tem imunidade celular para o bacilo, ou seja, 
se for + está tendendo para o pólo tuberculoide e se for – está tendendo para 
virchoviano 
Técnica: 0,1ml ID na face anterior do antebraço direito 
Leitura na quarta semana. 
Formação de pápula isquêmica de 1cm de diâmetro 
Resultados: 
Negativo: Ausência de sinal 
Duvidoso: Pápula ou tubérculo < 3mm 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Positivo: Pápula ou tubérculo > 3mm 
4) Baciloscopia 
5) Exame anátomo-patológico 
BACILOSCOPIA 
• Indicações: 
a) Em caso de dúvida na classificação operacional para instituição da poliquimioterapia. 
b) Diagnóstico diferencial com outras doenças dermatoneurológicas. 
c) Casos suspeitos de recidiva 
• Locais de coleta: 
9 lóbulo auricular direito (LD) 
9 lóbulo auricular esquerdo (LE) 
9 cotovelo direito (CD) 
9 Cotovelo esquerdo (CE) se não tiver lesões visíveis 
9 lesão (L):nas lesões planas, coletar no limite interno. Nos nódulos, tubérculos e 
placas eritematosas marginadas por microtubérculos, coletar no centro. 
Não tem necessidade de fazer baciloscopia para iniciar o tratamento 
CLASSIFICAÇÃO 
 
 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
EXAME ANATOMO-PATOLOGICO 
 
Forma AP 
Indeterminada Infiltrado inflamatório inespecífico, 
perianexial e perineural, raríssimos 
fragmentos BAAR fragmentados isolados 
Tuberculóide Granuloma tuberculóide perianexial e 
perineural, raríssimos fragmentos BAAR 
fragmentados isolados 
Dimorfa (DD) Granuloma tuberculóide, edema e raras células 
xantomizadas. BAAR íntegros e agrupado 
Dimorfa Virchoviana Granuloma de células xantomizadas 
(macrófagos) em maior quantidade, ricas em 
BAAR, entremeadas por células epitelióides 
Virchoviana Granuloma de células xantomizadas repletas 
de BAAR agrupados e em globias 
(aglomeração de bacilos) 
 
TRATAMENTO 
Esquema Paucibacilar(PB) 
ÆRifampicina: 01 dose mensal de 600mg (02 cápsulas de 300mg), com administração 
supervisionada; 
ÆDapsona: uma dose mensal de 100mg supervisionada e uma dose diária autoadministrada. 
Duração: 06 doses em até 9 meses e alta por cura. 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Esquema Multibacilar(MB) 
-Rifampicina: uma dose mensal de 600mg (2 cápsulas de 300mg), com administração 
supervisionada; 
-Clofazimina: uma dose mensal de 300mg (3 cápsulas de 100mg), com administração 
supervisionada e uma dose diária de 50mg autoadministrada; 
-Dapsona: uma dose mensal de 100mg supervisionada e uma dose diária autoadministrada. 
Duração: 12 doses em até 18 meses e alta por cura. 
Æpredinisona 
 
• Gestação e lactação: não modifica o tratamento 
• TB +hanseníase multibacilar: deve-se utilizar dose de 300mg /d de rifampicina, 
preconizanda na TB 
• Aids e hanseníase multinacilar: a Poliquimioterapia não interfere no tratamento 
da aids 
 
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro
Fellype Hortencio Ribeiro

Outros materiais