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aula dia 16 e 23 março de 2015

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A sexualidade
O caso de Breur;
As experiências de Charcot com as Histéricas;
Excitação sexual e conflitiva 
Compreensão das neuroses e dos individuo normais;
Freud, o sexólogo
Sexualidade infantil
Término do tratamento de Anna O., : liberta de seus sintomas e atribuindo o término ao desejo de sua paciente em encerrá-lo.
O que impossibilitou o tratamento?
TRANSFERÊNCIA
Conceito- Zimerman
Conjunto de todas as formas pelas quais o paciente vivencia com a pessoal do psicanalista, na experiência emocional da relação analítica, todas as "representações” que ele tem do seu próprio self, as “relações objetais” que habitam seu psiquismo, bem como os conteúdos psíquicos que estão organizados como “ fantasias inconscientes”.
A Transferência é a ativação de conteúdos recalcados e a sua emergência para o Pré-Consciente para dar condições às recordações;
A Transferência se apresenta como Resistência, quando aquilo que poderia ser falado, poderá ser posto em ação;
O analista será o alvo dos impulsos amorosos e hostis do paciente;
A transferência pode ser traduzida como um deslocamento da libido dos objetos originais do passado para a figura do analista.
Positiva
Pulsões e derivados relativos a libido, especialmente os sentimentos carinhosos e amistosos, desejos eróticos ( amor não-sexual) e não persistam como um vinculo erortizado.
Negativa
Transferências nas quais predominada a existência de pulsões agressivas com seus inúmeros derivado, sob forma de inveja, ciúmes, rivalidade, voracidade, ambição desmedida, formas de destrutividade, eróticas.
Todo e qualquer analisando possui conflitos manifestos ou latentes relacionados á agressividade;
CONTRATRANSFERÊNCIA 
Obstáculo qual impedia de ajudar o paciente a enfrentar áreas da psicopatologia que ele não consegue enfrentar;
Em seu artigo “ conselhos ao médico sobre tratamento psicanalítico “
Freud recomenda ao analista tomar como modelo o cirurgião;
Para Freud consistia nos “ sentimentos que surgem no inconsciente do terapeuta como influência nele dos sentimentos do paciente”.
Importante que o analista “ reconhecesse essa contratransferência em si próprio e a necessidade de superá-la”.
Melanie Klein sustentou que a contratransferência não era mais do que um obstáculo para a análise, pois corresponderia a núcleos inconscientes do analista, insatisfatoriamente analisados.
Rosenfeld (1947)- descreveu um caso que somente conseguiu ter êxito ao a partir da análise dos sentimentos despertados nele.
F. Racker e P. Heimann- 40 anos depois de Freud, apresentam trabalhos destacando a possibilidade de o analista utilizar a sua contratransferência como um importante instrumento psicanalítico; 
Desde que não seja patológico;
Contratransferência representava a “ TOTALIDADE” dos sentimentos do analista como uma” reposta emocional “ ao paciente. 
31 de Maio de 1987 – Carta de Freud a Fliess, escreve que:
“ os impulsos hostis dirigidos contra os pais são um elemento integrante das neuroses e que, no filho, esse desejo de morte está voltado contra o pai, enquanto na filha está voltado contra a mãe” 
Ele faz uma referência a lenda de édipo
1910- complexo de édipo
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A interpretação do sonhos
Sonho ser uma forma disfarçada de realização de desejos;
O sonho que contamos ao acordar sofreu uma deformação onírica, objetivo de proteger o sujeito do caráter ameaçador de seus desejos;
 O sonho recordado é um substituto de outra coisa, de um conteúdo inconsciente, que se pode chegar por meio da interpretação;
Componentes ocultos e primitivos;
Elaboração onírica: O trabalho que transforma os pensamento latentes em conteúdo manifesto, impondo-lhes uma distorção que os torna inacessíveis ao sonhador. 
Procura chegar ao conteúdo latente partindo do manifesto que visa decifrar a elaboração onírica. INTERPRETAÇÃO
Mecanismos da elaboração onírica 
Condensação (Verdichtung): o conteúdo manifesto do sonho ser menor que o conteúdo latente:
Ex: você sonha com uma pessoa A que:
Se veste como uma pessoa B
Tem gestos de uma pessoa C
Tem a profissão de uma pessoa D
Características de 4 pessoas em uma somente.
Deslocamento(Verschiebung)
Figuração ou consideração á figurabilidade ( Rucksicht auf Darstellbarkeit)
Elaboração secundária (sekundare Bearbeitung)
Sobredeterminado
Superinterpretação
AV1
Charcot e a Histeria 
Trauma e defesa psíquica
A sexualidade
Transferência e contratranferência
Hipnose, Cartase
Interpretação dos sonhos
Mecanismo de elaboração onírica
Sobredeterminação e Superinterpretação 
AV2
Psicanálise
A PRIMEIRA TÓPICA: inconsciente, o pré-consciente e o consciente;
DIVISÃO TOPOGRÁFICA DA MENTE
Topos- estrutura (elementos formadores) topologia de um lugar
A concepção do aparelho psíquico formado por instâncias ou sistemas.
O aparelho psíquico é formado por sistemas cujas posições relativas se mantêm constantes de modo a permitirem um fluxo orientado num determinado sentido.
Atividade psiquica inicia-se a partir de estímulos ( internos e externos) e termina numa descarga motora.
O sistema inconsciente só pode ter acesso á consciência através do sistema pré-consciente e consciente;
Nessa passagem seus conteúdo se submetem ás exigências deste último sistema, portanto modificado ou distorcido.
Descrição topológica, com objetivo de descrever o funcionamento do aparelho.
 O consciente 
é somente uma pequena parte da mente, incluindo tudo do que estamos cientes num dado momento. O interesse de Freud era muito maior com relação às áreas da consciência menos expostas e exploradas, que ele denominava Pré-Consciente e Inconsciente.
Diz respeito à capacidade de ter percepção dos sentimentos, pensamentos, lembranças e fantasias do momento;
Pré-consciente. 
É uma parte do Inconsciente, uma parte que pode tornar-se consciente com facilidade. As porções da memória que nos são facilmente acessíveis fazem parte do Pré-Consciente.
 Lembranças de ontem, o segundo nome, as ruas onde moramos, certas datas comemorativas, nossos alimentos prediletos, o cheiro de certos perfumes e uma grande quantidade de outras experiências passadas. 
O Pré-Consciente é como uma vasta área de posse das lembranças de que a consciência precisa para desempenhar suas funções.
Inconsciente
A premissa inicial de Freud era de que há conexões entre todos os eventos mentais e quando um pensamento ou sentimento parece não estar relacionado aos pensamentos e sentimentos que o precedem, as conexões estariam no inconsciente. Uma vez que estes elos inconscientes são descobertos, a aparente descontinuidade está resolvida. “Denominamos um processo psíquico inconsciente, cuja existência somos obrigados a supor – devido a um motivo tal que inferimos a partir de seus efeitos – mas do qual nada sabemos” (1933, livro 28, p. 90 na ed. bras.).
Umreceptáculo de lembranças traumáticas reprimidas;
Umreservatório de impulsos que constituem fonte de ansiedade, por serem socialmente ou eticamente inaceitáveis para o indivíduo
DEFINIÇÕES DO INCONSCIENTE
Descritivo
O inconsciente em si continua como um processo obscuro e incognoscível, que se acha na origem dessas manifestações, ou seja como produto.
As formações do inconsciente apresentam-se diante de nós como atos inesperados, que surgem abruptamente em nossa consciência e ultrapassam nossas intenções e nosso saber consciente.
Esses atos podem ser condutas corriqueiras, como, por exemplo, os atos falhos, os esquecimentos, os sonhos, ou mesmo o aparecimento repentino desta ou daquela idéia, ou a invenção imprevista de um poema ou de um conceito abstrato, ou ainda certas manifestações patológicas que fazem sofrer, como os sintomas neuróticos ou psicóticos (normal e patológico).
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