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CCII_2 Custeio variavel

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CONTABILIDADE DE CUSTOS 
Custeio Variável 
 
Profa. Yara Cintra 
 
 
Graduação Ciências Contábeis 
 Os custos variáveis variam diretamente com o 
nível de vendas e dependem do volume, e não do 
tempo. Exemplos: MOD e MP. 
 
 Os custos fixos dependem do tempo e não 
variam com o volume de vendas. Exemplos: 
aluguel e depreciação. 
CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS 
2 
 RELAÇÃO COM VOLUME: 
 CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS 
Com relação aos volumes de produção, os custos 
podem ser fixos ou variáveis; 
 Custos variáveis modificam seu valor total 
diretamente com o volume de produção (ou de 
venda em empresas comerciais); 
 Custos fixos não se modificam (indiferentes) 
com mudança no volume de produção. 
 
 Portanto, custo Variável – recurso que pode ser 
correlacionado com a unidade do produto 
fabricado; 
 Aumenta se o volume de produção ou vendas 
do produto aumenta; diminui se o volume de 
produção ou vendas do produto decresce. 
 RELAÇÃO COM VOLUME: 
 CUSTOS VARIÁVEIS 
6 
CV 
Custo 
$ 
Volume de Atividade 
 RELAÇÃO COM VOLUME: 
 CUSTOS VARIÁVEIS 
7 
CV 
Custo 
$ 
Volume de Atividade 
 RELAÇÃO COM VOLUME: 
 CUSTOS VARIÁVEIS 
 Custos Fixos – independem do volume de 
fabricação, i.e., não podem ser correlacionados 
com a unidade do produto fabricado. 
 Aumento ou diminuição desses custos é 
indiferente ao volume de produção. 
 Custos Fixos são custos de capacidade de 
produção disponibilizada; 
 RELAÇÃO COM VOLUME: 
 CUSTOS FIXOS 
 Pensando bem...como custos fixos não estão 
relacionados à unidade do produto, não existe 
custo fixo por produto, só por total! 
 
 Daí deduz-se que não há lucro por produto, ou 
seja, o lucro unitário é arbitrário. O ratei utilizado 
pode afetar o lucro por produto, distorcendo-o. 
 RELAÇÃO COM VOLUME: 
 CUSTOS FIXOS 
11 
CF 
Custo 
$ 
Volume de Atividade 
 RELAÇÃO COM VOLUME: 
 CUSTOS FIXOS 
 Importante: Custos são fixos ou variáveis 
dentro de uma faixa de operação. 
 RELAÇÃO COM VOLUME: 
 CUSTOS FIXOS 
CRÍTICAS 
RATEIO DE CUSTOS 
 Custos Fixos (que na maioria das vezes são Indiretos) 
são rateados por critérios arbitrários 
 Isso distorce o custo e o lucro de cada produto. 
 Como os custos fixos são rateados, o Custo Fixo 
unitário varia inversamente ao volume de produção 
(quanto maior o volume, menor o custo fixo unitário). É 
influenciado também pelo volume de produção de outros 
produtos. 
 
CRÍTICAS 
RATEIO DE CUSTOS 
 O Custo Fixo por unidade varia 
inversamente ao seu próprio volume de 
produção (quanto maior o volume, menor 
o custo fixo unitário); 
CRÍTICAS 
RATEIO DE CUSTOS 
 O custo fixo de um produto depende do 
volume de produção de outros produtos. 
Custeio Variável 
16 
CUSTEIO VARIÁVEL 
 1936 – Controller americano Jonathan N. Harris 
– reflexões deram origem ao método de custeio 
variável 
 
 Utiliza somente os custos que tem relação 
proporcional com a quantidade de produtos. 
CUSTEIO VARIÁVEL 
 Neste método são apropriados aos produtos 
produzidos somente os custos variáveis, sendo 
os custos fixos apropriados diretamente aos 
resultados. 
 Se... 
• O método apropria aos produtos apenas 
custos variáveis e os custos fixos são 
debitados diretamente ao resultado do 
período, então... 
Fere o Princípio Contábil da Competência 
CUSTEIO VARIÁVEL 
 O método também apropria ao resultado dos 
produtos as despesas variáveis incorridas. 
 
 Como o método apropria aos produtos os custos 
variáveis, que variam com o volume de vendas, 
o valor do resultado de cada período acompanha 
a direção da receita de vendas. 
CUSTEIO VARIÁVEL 
 O Custeio Variável é usado para planejamento, 
controle e tomada de decisão, pois mostra a 
relação entre custo, volume e lucro (C-V-L). 
CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
X 
CUSTEIO VARIÁVEL 
 CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
FONTE: GUERREIRO (2006) 
F 
 CUSTEIO VARIÁVEL 
FONTE: GUERREIRO (2006) 
F 
CUSTEIO VARIÁVEL 
CUSTOS 
VARIÁVEIS 
ESTOQUE 
 DE 
PRODUTOS 
VENDA 
DESPESAS 
 
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 
RECEITA LÍQUIDA 
 CVPV 
 DV 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
 CDF 
LUCRO OPERACIONAL 
VARIÁVEIS FIXAS FIXOS 
 Note que neste método, as despesas 
variáveis são também consideradas para 
o cálculo da margem de contribuição. 
 
 CUSTEIO VARIÁVEL 
 
 CUSTEIO VARIÁVEL 
VANTAGENS 
 Custos mensuráveis objetivamente, pois não há 
arbitragem na distribuição de custos comuns. 
 O lucro não é afetado pelo nível do estoque. 
 É mais facilmente compreendido pelos gerentes 
industriais, pois os dados de custos estão próximos 
da fábrica. Também pelos gerentes comerciais. 
 Maior clareza na tomada de decisões. 
 Na prática, a distinção entre custo fixo e variável 
não é tão clara. 
 
 Não apropriado para valoração dos estoques: sub-
avaliação dos estoques pela não inclusão dos 
custos fixos. 
 
 CUSTEIO VARIÁVEL 
 DESVANTAGENS 
 CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
 X 
 CUSTEIO VARIÁVEL 
 A diferença no valor dos resultados de cada 
período refere-se ao custo fixo correspondente 
aos estoques inicial e final. 
 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
UNITÁRIA 
 É o excesso do preço de venda em relação aos 
custos e despesas variáveis; destina-se a 
amortizar os custos e despesas fixos e a formar o 
lucro da empresa. 
 É a contribuição de cada produto ao resultado da 
empresa. 
 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
 UNITÁRIA 
MC/u = PVL - CDV/u 
MCT = RL - CDVT 
MCT = q x MC/u 
 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
 TOTAL 
 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
Com base no conhecimento da Margem de 
Contribuição e Custos Fixos, podemos 
determinar: 
 qual volume necessário para se alcançar 
determinado resultado (lucro operacional ou 
lucro líquido ou qualquer lucro predeterminado). 
34 
PONTO DE EQUILÍBRIO 
$ 
Volume 
Variáveis 
Fixos 
Custos e 
Despesas 
Totais 
Receitas 
Totais 
Ponto de 
Equilíbrio 
 
 
FIM 
 
Contato: 
yaracintra@facc.ufrj.br

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