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LEY DE SAY A longa vida da lei de Say A lei de Say assim denominada, não foi segundo alguns estudioso como Keynes, formulada por Say, pois já estava presente em obras de James Mill e até mesmo de Smith. A ley de Say estabelece que toda a produção encontra uma demanda, ou seja, que toda renda(salários e lucros) é inteiramente gasta na compra de mercadorias e serviços, e portanto, não pode haver um excesso de produção ou renda em relação à demanda ou às despesas efetivamente realizadas. • lei de Say ser de visão da classe capitalista •ser confirmada no cotidiano pelas experiências individuais Derrubada da lei de Say- foi dada pela maior crise econômica de 1929/32. Formulação e significado da Lei A lei A mera criação de um produto abre mercado para outros produtos. → Lei de Say=lei de preservação do poder de compra, a ‘oferta cria sua própria procura’. Essa lei tem sido defendida como sendo válido para economia de produtores simples, onde cada família seria proprietária de seus meios de produção e trocaria apenas o excedente de seus bens produzidos e não consumidos por si. Preço de um produto: ☺ custo dos meios de produção ☺os salários pagos ☺o lucro Com uma parte da sua receita ele adquire de outros capitalistas os meios de produção necessários para manter em movimento sua própria atividade. Com a parte do lucro, compra os bens de consumo necessários para ampliar sua atividade. Outra parte, como pagamento de salários que adquirem bens de consumo. →Produção em seu conjunto gera o suficiente para absorver sua própria produção Os capitalistas entre si trocam vários produtos(bens de consumo, capital e intermediário) e pagam os salários dos trabalhadores que por sua vez gastam na compra de bens de consumo. →OBS: dinheiro apenas como meio de troca; força de trabalho como mercadoria. •FLUXO DE SERVIÇOS DE FATORES= RENDA •FLUXOS DE BENS E SERVIÇOS=FLUXO DE RECEBIMENTO DAS EMPRESAS Os dois primeiros fluxos são iguais aos dois últimos fluxos temos: LEI DE SAY. A troca de produtos por produtos Dinheiro serve apenas como meio de troca, é passivo, ou seja não influencia no processo de produção e circulação. Para Say: Se o produtor vende sua mercadoria e logo em seguida compra outra é porque tanto o valor quanto o dinheiro são perecíveis, Para Ricardo: Se o produtor vende sua mercadoria ele quer comprar outra. Ambos concordam e 3 pontos: •dinheiro é um instrumento de troca apenas, NÃO influencia no processo de produção nem de circulação •Sociedade de caráter simples •produtos se trocam por produtos Função do dinheiro O dinheiro leva sempre a possibilidade de crise, para Say e Ricardo, ele era apenas intermediário no meio de troca de mercadorias, entretanto eles não levavam em conta que o simples fato de ser intermediário prejudica a circulação dos produtos outro fato é o entesouramento. A explicação dada por Say é que sendo o dinheiro perecível (desvalorizar-se) o produtor não desejaria conservar em suas mão, já para Ricardo os produtores não teriam motivo para guardar dinheiro. Igualdade entre produção e demanda. Só existirá demanda igual a produção caso não exista entesouramento e a demanda potencial seja ilimitada. Demanda ilimitada: A quantidade produzida de cada tipo de bem deverá atender exatamente a quantidade demandada de cada bem. Demanda em seu CONJUNTO é ilimitada. Mesmo que haja uma superprodução em algum setor é de caráter TEMPORÁRIO, pois automaticamente o capital se deslocará para os produtos de bens de maior demanda, considerando a plena mobilidade de recursos e conhecimento pleno do mercado. Inexistência de entesouramento Um individuo pode distribuir seu dinheiro em três possibilidades: •bens de consumo •bens de capital •deixar de gastar. Optando pela primeira ou segunda opção não há problemas encontrados sobre a Lei de Say, já na terceira se o individuo não gastar o dinheiro há um problema. Explicação da Lei de Say: nenhum individuo deixa de gastar sua renda, sendo ele próprio a executar ou terceiros no caso de empréstimos. LEY DE SAY= lei da preservação do poder de compra Então, • o poder de compra só pode ser criado pela PRODUÇÃO E não pode ser diminuído, apenas se ele poupar, mas isso não acontece segundo a LEI DE SAY. A transferência de poder de compra pro Estado. →Marshal aceita o principio da Lei de Say AS IMPLICAÇÕES DA LEI Pleno emprego A demanda potencial é demanda ilimitada, o único limite para a demanda real sendo o volume de produção, visto ser a demanda criada pela produção. Assim os próprios obstáculos à expansão da demanda são os próprios obstáculos ao crescimento da produção. Economia tende ao pleno emprego. Quanto mais abundante o capital disponivel menor será a taxa de juros. VOLUME TOTAL DA FORÇA DE TRABALHO= produção AUMENTA a acumulação AUMENTA a demanda por trabalho AUMENTA os juros. Com isso as familia tendem a ter mais filhos de maneira que vai aumentar a oferta de força de trabalho o que fará baixar os salários.. Não existe um salário natural em torno do qual oscilam os salários efetivamente pagos nos diferentes momentos, mas sim diferentes níveis de salários em função da oferta e demanda de trabalho. OFERTA DE TRABALHO aumenta ao elevar o SALÁRIO A demanda por força de trabalho é determinada pela: produtividade marginal do trabalho. Pode-se aumentar o volume de emprego mesmo que o estoque de capital fixo permaneça inalterado. SE NÃO HOUVER PLENO EMPREGO: é culpa da intervenção estatal. Altos salários= desemprego TEM QUE TER CONCORRÊNCIA PLENA 2) Relação entre salários e lucros. Um aumento no salário deriva de uma diminuição do lucro. O LUCRO depende dos PREÇOS e DOS SALÁRIOS. Aumenta os preços aumenta o lucro, aumenta o salário diminui o lucro. (preço invariável→ oferta cria sua procura) SALÁRIOS dependem dos preços dos bens essenciais (alimentos). TENDÊNCIA DOS LUCROS é cair porque a quantidade de alimento obtido requer cada vez mais esforço e sacrifício. Obstáculo para o crescimento da produção : queda dos lucros. 3) Crises de produção Não pode haver na economia uma situação de superprodução geral. 4) Finanças públicas → concepção das despesas governamentais no funcionamento da economia → teoria da tributação Gastos dos governos são apenas tranferencias do setor privado pro público. Certos governos recorrem à emissão de dinheiro para aumentar o poder de compra, há um aumento nominal mas não real. Despesas governamentais: improdutiva Despesas individuais: produtiva (investimento) e improdutiva ( consumo). TRIBUTOS SOBRE O CONSUMO: tranferências do poder privado pro governamental TRIBUTOS SOBRE O INVESTIMENTO: tranferencia de poder produtivo para improdutivo e então uma redução na acumulação de capital isto é, da futura capacidade produtiva. TRIBUTOS deverão ser os minimos possiveis. RENDA GLOBAL= lucros+salário Com a tributação sobre o salário ele aumenta o preço da força de trabalho e então será no fim das contas um imposto sobre o lucro. Pois um aumento no salário recorre de uma diminuição nos lucros. Principios básicos: gastos minimos governamentais os tributos não podem reduzir a expansão economica não se via a tributação como forma de aumentar e não diminuir o nivel de produção. 5) Acumulação de capital A ACUMULAÇÃO COMO FUNÇÃO DOS LUCROS Limite a acumulação de capital: volume de recursos disponiveis e lucro. Toda acumulação de capital depende dos capitalistas, os trabalhadores gastam toda a sua renda, sendo assim, toda acumulação depende do lucro: → acumulação é determinada pelo lucro → acumulação é função do lucro OBS: → a demanda não constitui obstáculo ao crescimento da produção → lucros diminuem com o aumento dos salários → toda poupança é investida B. Igualdade entre acumulação e poupança Clássicos: igualdade obtida automaticamente NEOCLÁSSICO: individuos que investiam não eram os mesmo que poupavam. O queassegura a igualdade então entre poupança e investimento? Os juros. POUPANÇA= oferta de dinheiro INVESTIMENTO= demanda de dinheiro Se a poupança se tornar maior que o investimento, haverá uma queda na taxa de juros que fará o investimento subir. AUMENTO DE POUPANÇA- diminui a procura de bens e serviços que provoca uma baixa nos seus preços e uma queda na taxa de lucro. Aí os capitalistas transferem-se para os setores produtores.
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