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Curso de Auditoria para TCM RJ

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Curso: Auditoria p/ Auditor de Controle Externo TCM RJ 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti – Aula 00 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 1 de 94 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Aula 00 
Curso: Auditoria p/ Auditor TCM RJ 
Professor: Lucas Salvetti 
Curso: Auditoria p/ Auditor de Controle Externo TCM RJ 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti – Aula 00 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 2 de 94 
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Bem-vindos (as) ao curso de 
Auditoria p/ Auditor de Controle 
Externo do Tribunal de Contas do 
Município do Rio de Janeiro (TCM RJ). 
Antes de mais nada, quero dizer que 
este curso é composto por material escrito 
(formato PDF) e fórum tira-dúvidas =) =) 
 
 
As aulas deste curso estão 100% atualizadas com todas as normas 
que foram alteradas, republicadas e editadas, de acordo com o Edital. Se tiver 
qualquer alteração de conteúdo, eu vou atualizar as aulas e questões 
correspondentes e disponibilizar GRATUITAMENTE para os alunos, durante a 
vigência do curso. O curso inclui os tópicos de auditoria governamental! 
O curso será de Teoria e Questões comentadas e o meu objetivo é 
MASTIGAR e DIGERIR toda a matéria para vocês e, para isso, vou tratar de 
abordar a parte teórica de forma totalmente objetiva e esquematizada. Vou usar 
e abusar de tabelas, esquemas, gráficos e outras técnicas de estudo, de forma 
que vocês possam absorver de forma mais fácil esta matéria. 
 
 Apresentação 
Para os que ainda não me conhecem, meu nome é Lucas Salvetti e 
ocupo o cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro, 
concurso no qual fui aprovado em 19º lugar em 2010 (aos 22 anos). 
 
Além disto, sou professor de Auditoria, tendo ministrado 
aula ao longo dos últimos 6 anos nos mais diversos cursos 
preparatórios deste país, autor do livro “1001 questões 
comentadas de auditoria ESAF – Editora Método”: 
 Sou coordenador pedagógico, coach e professor no 
Exponencial Concursos, tendo participado ATIVAMENTE 
na confecção e modulação da metodologia que aplicamos 
em nossos cursos =) 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
Curso: Auditoria p/ Auditor de Controle Externo TCM RJ 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti – Aula 00 
 
 
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 Concursos aprovados: 
 19º lugar - Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro - 
ICMS RJ 2010 - Aprovado com 22 anos, cargo que ocupo 
atualmente. 
 11º lugar - Auditor Fiscal de Tributos Estaduais de Rondônia - ICMS 
RO 2010 - Aprovado com 22 anos 
 41º lugar - Banco do Brasil (2006) - Aprovado com 18 anos 
 
A última prova foi em 2010, e na época o cargo era denominado como 
“Técnico” de Controle Externo. Em tal ocasião, tivemos o seguinte conteúdo: 
Prof. Luiz Airosa: 
“I. Governança no setor público. Estrutura conceitual de análise de 
risco (COSO). Elementos de risco e controle. Aplicação da estrutura 
conceitual de análise de risco. O papel das normas de auditoria. Normas 
da INTOSAI: Declaração de Lima. Código de ética e padrões de auditoria. 
Auditoria no setor público: Conceito de controle. Tipos e formas de 
controle. Controle interno, externo e integrado. Fiscalização dos atos da 
Administração pelo Poder Legislativo: Legalidade, eficiência, eficácia, 
economicidade e efetividade. Atribuições dos Tribunais de Contas.” 
 
Prof. Lucas Salvetti: 
“II. Normas de Auditoria interna e independente emanadas pelo 
Conselho Federal de Contabilidade: Normas relativas à pessoa do 
auditor. Normas relativas à execução do trabalho. Normas relativas ao 
relatório e parecer. Ética Profissional e Responsabilidade Legal. Normas 
legais de auditoria aplicáveis ao Tribunal de Contas do Município do Rio 
de Janeiro. 
III. Auditoria: conceito e objetivo. Formas de auditoria. Procedimentos 
de Auditoria: Planejamento do trabalho. Avaliação do controle interno. 
Riscos de auditoria. Programas de Auditoria. Técnicas e Procedimentos de 
auditoria. Testes de auditoria. Papéis de trabalho. Relatórios de auditoria: 
objetivo, tipos e conteúdo. Parecer de auditoria: conceito e finalidade. 
Conteúdo e forma de elaboração. Tipos de pareceres. Auditoria 
operacional: conceito de auditoria operacional e de gestão. Exames físicos 
de conhecimento: contagens físicas, comparações e análise de registro, 
observação de procedimentos, Amostragem em auditoria e realização de 
levantamentos.” 
Histórico e análise das provas 
Auditoria – Auditor TCM RJ 
 
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Teoria e Questões comentadas 
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CARGO ETAPA CONTEÚDO 
Nº DE 
QUESTÕES 
PONTOS 
POR 
QUESTÃO 
TOTAL EM 
PONTOS POR 
CONTEÚDO 
PONTUAÇÃO 
MÍNIMA EXIGIDA, 
PARA 
APROVAÇÃO, POR 
CONTEÚDO 
MÍNIMO EM 
PONTOS PARA 
APROVAÇÃO, NO 
TOTAL DA PROVA 
Técnico 
de 
Controle 
Externo 
1ª 
Língua 
Portuguesa 
20 2,0 40,0 8,0 
84,0 
Auditoria 10 2,0 20,0 4,0 
Contabilidade 
Geral 
10 2,0 20,0 4,0 
Contabilidade 
Pública 
10 2,0 20,0 4,0 
Matemática 
Financeira 
10 2,0 20,0 4,0 
Raciocínio Lógico 10 2,0 20,0 4,0 
TOTAL 70 140,0 
2ª 
Direito 
Administrativo 
20 2,0 40,0 8,0 
84,0 
Direito 
Constitucional 
15 2,0 30,0 6,0 
Direito 
Financeiro 
15 2,0 30,0 6,0 
Noções de 
Informática 
05 2,0 10,0 2,0 
Instrumentos de 
Controle Externo 
10 2,0 20,0 4,0 
Ética do Servidor 
na Administração 
Pública 
05 2,0 10,0 2,0 
TOTAL 70 140,0 
 
Como podem reparar, foram 20 pontos de um total de 280, ou seja, 7,1% 
da prova! =) 
 
 
 
 
 
 
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Vamos dar uma olhadinha agora nos ASSUNTOS cobrados na prova: 
Assunto 2010 
Introdução, Tipos de Auditoria, Estrutura das NBC, Conceitos Gerais, Termos dos Trabalhos e 
Trabalhos iniciais 
1 
Normas Profissionais do Auditor Independente 
Auditoria Interna 1 
Materialidade e Relevância 
Risco de Auditoria 
Evidência 
Fraude e Erro 
Planejamento 
Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante (Controle Interno da Entidade 
Auditada) 
 
Procedimentos de Auditoria, Avaliação das Distorções Identificadas 
Documentação de Auditoria (papéis de trabalho) 1 
Amostragem 
Controle de Qualidade 
Continuidade Operacional 
Representações Formais 
Estimativas Contábeis 
Transações e Eventos subsequentes 
Provisão, Passivo Contingentes e Ativos Contingentes 
Partes Relacionadas 
Utilização do Trabalho de Terceiros (Auditor Interno e Especialistas) 
Relatório (Opinião) do Auditor Independente, Parágrafos. 1 
Auditoria em áreas específicas: Contas de Resultado e Patrimoniais 
Perícia Contábil, Princípios contábeis, PED 
Auditoria Governamental 
Outros assuntos (normas do CFC, CVM, etc) 
COSO 2 
Controle Externo 3 
Auditoria Operacional 1 
 
 
Agora vamos dar uma olhadinha na estrutura e cronograma do curso? 
Segue: 
 
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Aula Assunto 
00 Introdução, Tipos de Auditoria, Estrutura das NBC, Conceitos Gerais, 
01 Auditor Independente, Auditoria Interna (interna x externa) 
02Risco de Auditoria e Evidência 
03 Planejamento 
04 Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante (Controle 
Interno da Entidade Auditada) 
05 Procedimentos de Auditoria, Avaliação das Distorções Identificadas 
06 Documentação, Amostragem 
07 Relatório (Opinião) do Auditor Independente, Parágrafos. 
08 Auditoria em áreas específicas: Contas de Resultado e Patrimoniais 
09 Prof. Luiz Airosa: “Auditoria no setor público: Conceito de controle. 
Tipos e formas de controle. Controle interno, externo e integrado. 
Fiscalização dos atos da Administração pelo Poder Legislativo: 
Legalidade, eficiência, eficácia, economicidade e efetividade. 
Atribuições dos Tribunais de Contas.” 
10 Prof. Luiz Airosa: “Governança no setor público. Estrutura conceitual 
de análise de risco (COSO). Elementos de risco e controle. Aplicação 
da estrutura conceitual de análise de risco. O papel das normas de 
auditoria. Normas da INTOSAI: Declaração de Lima. Código de ética e 
padrões de auditoria.” 
 
*Consulte a data de liberação das aulas no site do Exponencial, na 
página do curso. 
 
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Teoria e Questões comentadas 
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Sumário 
1- Introdução; Tipos de Auditoria; Estrutura das Normas Brasileiras de 
Contabilidade. 8 
1.1- Tipos de auditoria 9 
1.2- Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade 12 
2- Noções gerais de auditoria: conceituação e objetivos, 
responsabilidade da administração, requisitos éticos 13 
2.1- Auditoria Independente (de Demonstrações Contábeis). 13 
2.2- Responsabilidade da administração da entidade 15 
2.3- Objetivos Gerais do Auditor 18 
2.4- Requisitos Éticos Relacionados à Auditoria de Demonstrações Contábeis 20 
2.5- Ceticismo Profissional 23 
2.6- Julgamento Profissional 24 
2.7- Condução da Auditoria em conformidade com NBC Tas 25 
2.8- Principais pegadinhas 27 
3- Questões comentadas 29 
4- Lista de Exercícios (todos da aula) 69 
5- Gabarito 93 
6- Referencial Bibliográfico 94 
 
 
Aula 00 – Introdução, Tipos de Auditoria, Estrutura das NBC, 
Conceitos Gerais 
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A base da construção deste material, além das buscas doutrinárias, são 
principalmente as Normas Brasileiras de Contabilidade. 
Cada norma aborda um tema/escopo e, dentro deste escopo, apresenta 
as definições dos seus termos e os objetivos específicos do auditor 
independente. Mas professor, por que você está falando isto? Bom, caro aluno, 
estou introduzindo desta forma para que vocês fiquem bem atentos aos 
objetivos no início de cada tema, que será apresentado no início de cada aula, 
pois com isto, o APRENDIZADO ficará muito mais fácil, afinal, é bem mais fácil 
assimilar/entender o conteúdo quando logo no início abordamos qual objetivo 
do auditor com o assunto, não acham? Para começar o curso, faço a vocês três 
perguntas: 
 
1ª O que é auditoria? 
A auditoria contábil/financeira, que é o foco de estudo, consiste na 
obtenção e avaliação de evidências para emissão de uma opinião com 
relação à adequação das demonstrações contábeis de uma entidade. 
Outras definições de auditorias serão apresentadas no “Tipos de auditoria”. 
 
2ª Qual objetivo da auditoria? 
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas 
demonstrações contábeis por parte dos usuários. 
 
3ª Por que é preciso “aumentar o grau de confiança” das 
demonstrações contábeis? 
Bem, este tipo de auditoria é necessário para que o usuário (terceiros) 
consiga obter informações sobre a idoneidade e veracidade (ou seja, 
adequação) das informações divulgadas pela empresa. Ou seja, necessidade 
de uma avaliação independente da real situação da empresa. 
Como a empresa é parte interessada nesta divulgação, a opinião sobre 
essas informações deve ser de uma pessoa externa a ela, que não sofra 
influência e não tenha interesse na mesma. É neste ponto que entra o auditor 
independente (externo). 
Após esta breve introdução, vamos ver agora os diferentes tipos de 
auditoria e a estrutura das normas brasileiras de contabilidade (base de nosso 
estudo). 
1- Introdução; Tipos de Auditoria; Estrutura das Normas 
Brasileiras de Contabilidade. 
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Não se preocupem muito com esta parte, é apenas para realmente 
introduzi-los ao mundo da Auditoria. 
 
 Contábil (financeira) 
Consiste na obtenção e avaliação de evidências para emissão de 
uma opinião com relação à adequação das demonstrações contábeis de 
uma entidade. 
Essa auditoria influencia na manutenção do correto funcionamento dos 
mercados de capitais, tendo em vista que os investidores e credores baseiam 
suas decisões com base na avaliação das demonstrações contábeis das 
empresas, as quais precisam ser auditadas para aumentar a segurança de que 
elas não são enganosas. É regulada pelo Conselho Federal de Contabilidade, por 
meio de suas resoluções e normas (NBC TA). 
 
 Auditoria de Conformidade (compliance) ou de asseguração 
Avalia se as atividades das empresas estão de acordo com as exigências 
de regras ou regulamentos previamente estabelecidos, ou seja, o auditor 
objetiva medir a aderência dos fatos encontrados com as normas aplicáveis. 
A principal característica da auditoria de compliance é o seu objetivo de 
comparação com determinada norma, regra ou regulamento. Exemplo: verificar 
se os quesitos necessários para abertura de uma conta corrente estão sendo 
cumpridos. 
Definição pela NBC TA 01: “Trabalho de asseguração” significa um 
trabalho no qual o auditor independente expressa uma conclusão com a 
finalidade de aumentar o grau de confiança dos outros usuários previstos, que 
não seja a parte responsável, acerca do resultado da avaliação ou mensuração 
de determinado objeto de acordo com os critérios aplicáveis”. Portanto, a 
auditoria contábil é um tipo de auditoria de conformidade (ou trabalho 
de asseguração). 
 
 Auditoria Operacional (gestão) 
Avalia a economia, a eficiência, a eficácia e a efetividade das atividades 
operacionais de uma entidade (desempenho da empresa). Essa auditoria é uma 
atividade de assessoramento ao gestor, com vistas a aprimorar as práticas 
adotadas pela administração, sendo desenvolvidas tempestivamente. 
 
1.1- Tipos de auditoria 
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 Auditoria Governamental (Secretaria Federal de Controle Interno – 
Ministério da Fazenda, IN 01/2001) 
 
A auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão 
pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos 
públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação 
entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, 
operacional ou legal. 
 
 
 
 
Auditoria Governamental
Avaliação
da Gestão
Acompanhamento
da Gestão
Auditoria 
Contábil
Auditoria 
Operacional
Auditoria 
Especial
Avaliação da 
Gestão
objetiva emitir 
opinião com 
vistas a
certificar a regularidadedas contas
verificar a execução de contratos, 
acordos, convênios ou ajustes
a probidade na aplicação dos dinheiros
públicos e na guarda ou administração 
de valores e outros bens
Acompanhamento 
da Gestão
realizada ao longo dos processos de gestão
objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos 
efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de 
uma unidade ou entidade federal
Auditoria 
Contábil
exame dos registros e documentos 
coleta de informações e confirmações
pertinentes ao controle do patrimônio de uma 
unidade, entidade ou projeto.
Mediante 
procedimentos 
específicos 
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1- (ESAF / AFRFB / 2012) Os auditores públicos foram 
designados para examinar as demonstrações contábeis da Empresa Transportes 
Fluviais S.A. O objetivo é avaliar se os recursos destinados à construção dos 
dois novos portos foram aplicados nos montantes contratados, dentro dos 
orçamentos estabelecidos e licitações aprovadas. Foi determinado como 
procedimento a constatação da existência física dos portos. Esse tipo de 
auditoria pública é classificado como auditoria 
a) de gestão. 
b) de programas. 
c) operacional. 
d) contábil. 
e) de sistemas. 
Resolução: 
A definição trazida pela IN 01/2001 do MF/SFCI, em seu item 5 da Seção 
II do Capítulo IV, são: 
“I- Auditoria de Avaliação de gestão; II- Auditoria de Acompanhamento de 
gestão; III- Auditoria Contábil; IV- Auditoria Operacional; V- Auditoria 
Especial”. 
Auditoria 
Operacional
avaliar as ações gerenciais e os procedimentos
relacionados ao processo operacional, ou parte dele
das unidades ou entidades da administração pública 
federal, programas de governo, projetos, atividades, ou 
segmentos destes
com a finalidade de emitir uma opinião sobre a 
gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia 
e economicidade.
Auditoria 
Especial
objetiva o exame de fatos ou situações consideradas 
relevantes, de natureza incomum ou 
extraordinária, sendo realizadas para atender 
determinação expressa de autoridade competente
Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos 
auditorias não inseridos em outras classes de 
atividades
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Aparentemente a banca considerou a auditoria de avaliação de gestão 
como “auditoria de gestão”, e deu como gabarito da questão a Alternativa 
A, no entanto, na parte doutrinária isso não é claro já que em muitos casos, a 
auditoria operacional é confundida com a auditoria de gestão. 
Portanto, com base nisso (não previsão da definição pela norma citada, e 
coincidência na definição doutrinária entre auditoria de gestão e operacional), 
e, por isso, a questão deveria ter sido anulada. Portanto, atenção 
REDOBRADA!! 
 
 
As Normas Brasileiras de Contabilidade compreendem as Normas técnicas 
e profissionais, interpretações técnicas e comunicados técnicos. Destaque para 
as Normas Técnicas e Profissionais, que são base das questões cobradas 
pelas bancas nas provas de autoria independente (externa). 
 
Normas Técnicas de Auditoria Independente de Informação Contábil 
Histórica – NBC TA – são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à 
Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria 
Independente emitidas pela IFAC (International Federation of Accountants). 
Os assuntos abordados pelos editais, inclusive o deste concurso, são 
basicamente extraídos das normas técnicas (NBC TA) e profissionais (NBC PA). 
Busco sempre referenciar as respostas e transcrições com a citação do item 
específico da norma ora em comento para permitir que quem quiser dar uma 
olhadinha no texto seco, consiga. Não é necessário decorar os itens não, mas 
ter uma noção do que cada norma diz respeito, é válido. 
2- (FCC - APE (TCE-RS)/Ciências Contábeis/2014) O 
objetivo de uma auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de 
Normas 
Brasileiras de 
Contabilidade
Normas
técnicas e 
profissionais
Editadas pelo CFC, devem seguir os 
mesmos padrões de elaboração e 
estilo utilizados nas normas
internacionais
Interpretações 
Técnicas
Tem por objetivo esclarecer a 
aplicação das Normas, definindo 
regras e procedimentos a serem 
aplicados em situações específicas, 
sem alterar a substância dessas 
normas
Comunicados 
Técnicos
Tem por objetivo esclarecer 
assuntos de natureza contábil, com 
a definição de procedimentos a serem 
observados
1.2- Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade 
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uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro. Esta declaração identifica a auditoria 
a) governamental, em conformidade com as NAT TCE. 
b) governamental, em conformidade com as NAG TCU. 
c) independente, em conformidade com as NBC TA. 
d) de regularidade, em conformidade com as NAG TCU. 
e) operacional, em conformidade com as NAT TCE. 
Resolução: 
O enunciado está falando da Auditoria Independente (ou externa), em 
conformidade com as NBC TA. 
Gabarito: C. 
 
 
 
De acordo com a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o 
grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. 
Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor 
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
Esquematizando: 
 
Vamos ver como isto foi cobrado em prova: 
3- (FCC - TJ TRT3 / Apoio Especializado / 
Contabilidade / 2015) A Companhia Municipal de Transporte Coletivo da Zona 
Objetivo
da auditoria
aumentar o 
grau de 
confiança
demonstrações 
contábeis
p/ usuários
auditor
emite 
opinião se
conformidade com 
estrutura de relatório
financeiro aplicável
Como?
2- Noções gerais de auditoria: conceituação e objetivos, 
responsabilidade da administração, requisitos éticos 
2.1- Auditoria Independente (de Demonstrações Contábeis). 
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Sul contratou a firma de auditoria Luan & Luan auditores para auditar as 
demonstrações contábeis do exercício de 2014. De acordo com a NBC TA 200, 
o objetivo da auditoria das demonstrações contábeis é 
a) avaliar o grau de segurança na prevenção e detecção de fraudes e erros na 
entidade. 
b) aumentar o grau de credibilidade da entidade no mercado financeiro. 
c) avaliar os controles internos para obter segurança de que não há 
irregularidades nas demonstrações contábeis. 
d) aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. 
e) verificar a adequação dos lançamentos contábeis e outros ajustes efetuados 
na elaboração das demonstrações contábeis. 
Resolução: 
Conforme previsto no item 3 da NBC TA 200: 
“3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas 
demonstraçõescontábeis por parte dos usuários (...)”. 
Gabarito: D 
 
Agora, os senhores sabem o que é este tal de “relatório financeiro 
aplicável”? 
Pois bem, no Brasil, nada mais é do que o conjunto completo de 
demonstrações contábeis, ou seja: balanço patrimonial, demonstração do 
resultado, demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração 
dos fluxos de caixa e respectivas notas explicativas. Devo ressaltar que para as 
companhias abertas, inclui-se a demonstração do valor adicionado. 
Além disto, é preciso ter clareza de que: 
 
4- (ESAF / Analista de Finanças e Controle - CGU / 
2012 - ADAPTADA) Na execução de uma auditoria, espera-se do auditor 
independente que 
Opinião do 
auditor
NÃO 
assegura
viabilidade futura da 
entidade
a eficiência ou eficácia com 
a qual a administração 
conduziu os negócios da 
entidade
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b) assegure a eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da 
entidade. 
Resolução: Errada. De acordo com o item A1 da NBC TA 200, podemos concluir 
que o auditor não assegura a eficácia com a qual a administração conduziu os 
negócios da entidade. 
 
 
Neste item iremos dar uma pincelada nas premissas que são consideradas 
com relação à responsabilidade da administração da entidade que será auditada. 
As NBC TAs não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis 
pela governança e não se sobrepõem às leis e regulamentos que governam as 
suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as normas 
de auditoria é conduzida com base na premissa de que a administração e, 
quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento 
de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da 
auditoria. Vamos ao caso a caso: 
 
 
Óbvio que o fornecimento ao auditor, pela administração, diz respeito a 
informações que sejam relevantes pela elaboração e apresentação das 
demonstrações contábeis (registros e documentos, por exemplo), assim 
como o acesso às pessoas também está relacionada a necessidade que o auditor 
julgue ter de obter evidências para realização de seu trabalho 
Destaco aqui que a norma antiga não usava o termo “estrutura de 
relatório financeira aplicável”, portanto, atenção para isto! 
Além de outras condições prévias para uma auditoria, estabelecida 
pela NBC TA 210 (iremos abordar este assunto mais a frente no curso), exige-
se que o auditor obtenha a concordância da administração e, quando 
apropriado, dos responsáveis pela governança, de que eles têm 
Responsabilidades da 
Administração
Elaboração das 
demonstrações 
contábeis
em conformidade com a 
estrutura de relatório
financeiro aplicável 
(inclusive apresentação
adequada)
Controle Interno
permitir elaboração
de demonstrações 
contábeis livres de 
distorção relevante
Fornecer ao 
auditor acesso
irrestrito as 
pessoas
todas as 
informações 
(inclusive 
adicionais 
solicitadas)
2.2- Responsabilidade da administração da entidade 
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responsabilidades (descritas acima). Esta concordância é feita através da 
representação formal (carta de responsabilidade à administração), e será 
tratada mais a frente. 
5- (FCC / AFTE-PE / 2014) – O objetivo da auditoria é 
aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. No relatório do auditor independente deve constar que a elaboração e 
adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil é de responsabilidade: 
(A) do controle interno. 
(B) da auditoria interna. 
(C) dos acionistas majoritários. 
(D) do departamento de contabilidade. 
(E) da administração. 
Comentários: A pergunta é sobre quem é o responsável pela ELABORAÇÃO 
adequada e apresentação das demonstrações contábeis. 
O item A2 da NBC TA 200 afirma que uma auditoria em conformidade 
com NBC TAs é conduzida com base na premissa de que a administração e, 
quando apropriado, os responsáveis pela governança reconhecem e entendem 
que eles têm essa responsabilidade pela elaboração das demonstrações 
contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, 
incluindo quando relevante sua apresentação adequada. 
Gabarito: E 
6- (CFC / CNAI – Qualificação Técnica Geral CFC / 
2013) De acordo com a responsabilidade da administração da entidade em 
relação às demonstrações contábeis que estão sendo auditadas, analise os itens 
abaixo: 
I. A administração reconhece que a elaboração das demonstrações contábeis de 
forma adequada é de sua responsabilidade, todavia entende que se exime dessa 
responsabilidade quando essas demonstrações são auditadas de acordo com as 
normas de auditoria aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 
II. A administração da entidade deve dar amplo e irrestrito acesso aos auditores 
que estão auditando as demonstrações contábeis. 
III. A administração é responsável pelo sistema de controle interno que 
possibilite a elaboração de demonstrações contábeis adequadas. 
IV. As demonstrações contábeis de uso geral servem a um amplo leque de 
usuários. 
Assinale a opção CORRETA. 
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a) I, II, II e IV. 
b) II, III e IV. 
c) I e II. 
d) III e IV. 
Resolução: Item I – Errado. A responsabilidade da administração não acaba 
quando as demonstrações são auditadas. 
Item II, III e IV – CORRETO. Deve dar acesso amplo e irrestrito tanto aos 
documentos quanto as pessoas da entidade auditada. Além disto, é de 
responsabilidade da administração o seu controle interno para garantir a 
fidedignidade das demonstrações contábeis, sendo que o auditor independente 
apenas testa os sistemas de controle da entidade – teste de controle – para 
verificar se estão ok e se as evidências geradas por eles são confiáveis. 
Gabarito: B. 
 
Voltando ao termo “relatório financeiro aplicável, ele muitas vezes 
abrange normas de contabilidade estabelecidas por organização normatizadora 
autorizada ou reconhecida ou por exigências legislativas ou regulamentares. 
No caso do Brasil, “práticas contábeis adotadas no Brasil” compreendem: 
a) a legislação societária brasileira; 
b) as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo CFC; 
c) os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC e 
homologados pelos órgãos reguladores; e 
d) as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que 
atendam à Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das 
Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonância 
com as normas contábeis internacionais. 
Quando existem conflitos entre a estrutura de relatório financeiro 
aplicável e as fontes em que orientação sobre sua aplicação pode ser obtida, ou 
entre as fontes que abrangem a estrutura de relatório financeiro, a fonte com 
a mais alta autoridade prevalece. 
 
 
 
É importante destacar que o auditor deve obter segurança razoável de 
que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção 
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. 
Conflito entre normas?Prevalece a fonte com a 
mais alta autoridade
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ATENÇÃO!!! Asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança 
porque há limitações inerentes em uma auditoria. 
 
 
 
Toda vez que você, aluno, se deparar com alguma questão afirmando 
algum nível absoluto em auditoria, ABRA O OLHO! Nunca o auditor tem absoluta 
certeza na realização no seu trabalho. 
Além disso, a opinião do auditor considera as demonstrações contábeis 
como um todo e, portanto, o auditor não é responsável pela detecção de 
distorções que não sejam relevantes para as demonstrações contábeis 
como um todo. 
O auditor deve exercer o julgamento profissional e manter o ceticismo 
profissional ao longo de todo o planejamento e na execução da auditoria, entre 
outras coisas, no momento de identificação dos riscos de distorção relevante, 
na obtenção de evidência e aplicação dos procedimentos de auditoria até a sua 
formação da opinião. 
 
 
 
 Pessoal, é preciso ler, reler e assimilar bem o conteúdo da 
esquematização abaixo. Trata-se dos objetivos gerais do auditor, conforme 
definido pela NBC TA 200. Este é o primeiro grande passo para o entendimento 
da matéria. 
Auditor
Obter segurança 
RAZOÁVEL
demonstrações 
contábeis 
como um
todo 
livres de 
distorção
relevante
independentemente
se causadas por 
fraude ou erro
Asseguração 
razoável não é um 
nível absoluto de 
segurança 
há limitações
inerentes em 
uma auditoria
2.3- Objetivos Gerais do Auditor 
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Viram como é bem diferente o que a administração tem de 
responsabilidade para o que o auditor tem de objetivo? Conseguiram entender 
melhor o papel de cada um? Espero que sim! Isto é VITAL para entender a 
matéria de auditoria. Vamos praticar! 
7- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade - TRT 
24ª / 2011) Ao conduzir uma auditoria de demonstrações contábeis, são 
objetivos gerais do auditor obter segurança 
a) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
b) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro. 
c) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção 
relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinião 
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
d) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção 
irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre 
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
e) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer 
financeiro consolidado do auditor independente. 
OBJETIVOS
gerais do 
auditor são
obter segurança
razoável de que as
demonstrações contábeis como um 
todo estão livres de distorção
relevante, independentemente se 
causadas por fraude ou erro.
expressar sua
opinião sobre se as
demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a
estrutura de relatório financeiro 
aplicável
apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade 
com as constatações do auditor
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Resolução: Pessoal, questões grandes devem ser feitas verificando os padrões, 
e não apenas lendo tudo. Vamos fazer a questão com o “modo turbo” ligado: 
1- Primeira palavra de cada alternativa define o grau de segurança buscado pelo 
auditor. Vamos descartar as que tem “total”, já que o correto é razoável. 
2- Primeira linha diz sobre demonstração contábil como um todo (alternativa A 
e B) e a E diz “em parte”. Elimine a alternativa E. 
3- Continuando a leitura, temos na alternativa A “distorções relevantes”, e na 
alternativa B “distorções irrelevantes”. 
Gabarito: A. 
 
 
O auditor deve cumprir as exigências éticas relevantes, inclusive as 
pertinentes à independência, no que se refere aos trabalhos de auditoria de 
demonstrações contábeis. 
 
Aqui destaco que a NBC PG 100 (2014), chama confidencialidade de 
sigilo, portanto, são termos sinônimos que você precisa ficar atento, caso caia 
na prova. Não decore, ENTENDA! 
Para ajudar, vamos abordar individualmente cada princípio: 
 Integridade: Implica em ser direito, franco e honesto em todos os 
relacionamentos profissionais e comerciais, o que inclui, também, 
negociação justa e veracidade. 
Principios 
fundamentais da 
ética 
profissional do 
auditor
integridade Direito, franco, honesto
objetividade
não comprometer seu julgamento 
profissional
competência
profissional e devido 
zelo
atingir e manter o conhecimento e 
habilidade e agir de forma cuidadosa, 
exaustiva e tempestiva
confidencialidade 
(sigilo)
Respeitar o sigilo, não divulgar 
informação a terceiros nem usar para 
obtenção de vantagem ilícita
comportamento
profissional
cumprir as leis e os regulamentos, 
evitar ação desacreditar profissão
2.4- Requisitos Éticos Relacionados à Auditoria de 
Demonstrações Contábeis 
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 Objetividade: O princípio da objetividade impõe a obrigação de não 
comprometer seu julgamento profissional ou do negócio em 
decorrência de comportamento tendencioso, conflito de interesse ou 
influência indevida de outros. 
 Competência e zelo profissional: A competência profissional 
consiste em atingir/manter o conhecimento e a habilidade 
profissionais no nível necessário para que clientes ou empregadores 
recebam serviço profissional adequado. Já o zelo profissional é agir 
diligentemente (de forma cuidadosa, exaustiva e tempestiva) de 
acordo com as normas técnicas e profissionais aplicáveis. 
 Confidencialidade/sigilo: Respeitar o sigilo das informações obtidas 
em decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais e, 
portanto, não divulgar nenhuma dessas informações a terceiros, a 
menos que haja algum direito ou dever legal ou profissional de 
divulgação, nem usar as informações para obtenção de vantagem 
pessoal ilícita pelo auditor ou por terceiros. As exceçõesforam tratadas 
na aula 00. 
 Comportamento profissional: obrigação de cumprir as leis e os 
regulamentos pertinentes e evitar qualquer ação que o profissional da 
contabilidade sabe ou deveria saber possa desacreditar a profissão. 
 
Ainda sobre o comportamento profissional, os auditores devem ser honestos 
e verdadeiros e: 
(a) não fazer declarações exageradas sobre os serviços que podem 
oferecer, as qualificações que têm ou a experiência que obtiveram; ou 
(b) não fazer referências depreciativas ou comparações infundadas com 
o trabalho de outros profissionais da contabilidade. 
8- (FCC / AL-PE - Analista Legislativo - Contabilidade 
/ 2014) De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria, entre os princípios 
fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da 
condução de auditoria de demonstrações contábeis, figura a 
a) publicidade. 
b) fidedignidade. 
c) legalidade. 
d) oportunidade. 
e) integridade. 
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Resolução: De acordo com a NBC PG 100, em seu item 100.5, temos 5 
princípios éticos que são: Integridade, objetividade, competência profissional e 
devido zelo, sigilo profissional e comportamento profissional. 
Gabarito: E. 
 
Adiante, é importante saber a definição dada pela NBC PA 290, com 
relação ao termo “independência”, que é tratada da seguinte forma: 
• Independência de Pensamento: postura mental que permite a 
apresentação de conclusão que não sofra efeitos de influências que 
comprometam o julgamento profissional, permitindo que a pessoa atue 
com integridade e exerça objetividade e ceticismo profissional 
• Aparência de independência: evitar fatos e circunstâncias que 
sejam tão significativos a ponto de que um terceiro com experiência, 
conhecimento e bom senso provavelmente concluiria, pesando todos os 
fatos e circunstâncias específicas, que a integridade, a objetividade ou o 
ceticismo profissional da firma, ou de membro da equipe de auditoria ou 
asseguração seriam comprometidos. 
 
 
 
Para facilitar, basta lembrar do provérbio "À mulher de César não 
basta ser honesta, deve parecer honesta”. 
Ou seja, não basta SER independente, deve também PARECER 
independente. =) 
 
Independência
Independência de 
pensamento
Não sofrer influência para 
concluir
(atuar com integridade, 
objetividade e ceticismo 
profissional)
Aparência de 
independência
Evitar fatos e circunstâncias que sejam tão 
significativos a ponto de que um terceiro com 
experiência, conhecimento e bom senso 
provavelmente concluiria, que a integridade, 
a objetividade ou o ceticismo profissional do 
auditor independente ficaram comprometidos
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O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo 
profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam 
distorção relevante nas demonstrações contábeis. 
 
 
A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a 
auditoria é necessária, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de 
ignorar circunstâncias não usuais; generalização excessiva ao tirar conclusões 
das observações de auditoria; uso inadequado de premissas ao determinar a 
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os 
resultados destes. 
Além disto, o ceticismo profissional é necessário para a avaliação crítica 
das evidências de auditoria. 
 
ATENÇÃO: A crença de que a administração e os responsáveis pela governança 
são honestos e têm integridade não livra o auditor da necessidade de manter 
o ceticismo profissional. 
 
9- (FGV / AFRE-RJ / 2011 - ADAPTADA) Em 
consonância com o Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa 
correta. 
b) O ceticismo profissional não inclui estar alerta, por exemplo, a evidências de 
auditoria que contradigam outras evidências obtidas ou informações que 
coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações 
a serem usadas como evidências de auditoria. 
Resolução: 
O ceticismo
profissional inclui 
estar alerta, por 
exemplo, a:
evidências de auditoria que contradigam outras 
evidências obtidas
informações que coloquem em dúvida a 
confiabilidade dos documentos e respostas a indagações 
a serem usadas como evidências de auditoria
condições que possam indicar possível fraude
circunstâncias que sugiram a necessidade de 
procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas 
NBC TAs
2.5- Ceticismo Profissional 
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Alternativa B - Errada. O ceticismo inclui estar alerta (ao contrário do que 
afirma a alternativa), com evidências que contradigam outras evidências, como 
preve o item A18 da NBC TA 200: 
"A18. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: 
- evidências de auditoria que contradigam outras evidências 
obtidas; 
- informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos 
documentos e respostas a indagações a serem usadas como 
evidências de auditoria.“ 
 
 
O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar 
a auditoria de demonstrações contábeis. 
 
 
IMPORTANTE!! O julgamento profissional precisa ser exercido ao longo de 
toda a auditoria. 
 
Além disto, ele também precisa ser adequadamente documentado. Neste 
aspecto, exige-se que o auditor elabore documentação de auditoria suficiente 
para possibilitar que outro auditor experiente, sem nenhuma ligação prévia 
com a auditoria, entenda os julgamentos profissionais significativos exercidos 
para se atingir as conclusões sobre assuntos significativos surgidos durante a 
auditoria. 
Cabe destacar que o julgamento profissional não deve ser usado como 
justificativa para decisões que, de outra forma, não são sustentados pelos 
Julgamento
profissional é 
necessário nas 
decisões sobre:
materialidade e risco de auditoria
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e 
apropriada 
avaliação das opiniões da administração na aplicação da 
estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade
extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria 
obtidas
2.6- Julgamento Profissional 
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fatos e circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria apropriada e 
suficiente. 
Julgamento profissional, portanto, não substitui a necessidade de 
evidência apropriada e suficiente 
 
10- (FGV / AFRE-RJ / 2011) Em consonância com o 
Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. 
a) O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da 
auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais 
relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao 
longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento 
e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias. O julgamento 
profissional não é necessário, em particular, nas decisõessobre materialidade e 
risco de auditoria. 
Resolução: 
Alternativa A - Errada. O julgamento é necessário no que se refere a 
materialidade e risco de auditoria, como afirma o item A23 da NBC TA 200: 
"A23. O julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões 
sobre: - materialidade e risco de auditoria;" 
 
 
O auditor deve observar todas as NBC TAs relevantes para a auditoria. 
Uma NBC TA é relevante para a auditoria quando ela está em vigor e as 
circunstâncias tratadas nela existem na situação específica. As NBC TAs, 
consideradas em conjunto, fornecem as normas para o trabalho do auditor no 
cumprimento dos seus objetivos gerais. 
Para atingir os objetivos gerais do auditor, ele deve utilizar os 
procedimentos estabelecidos nas NBC TAs relevantes ao planejar e 
executar a auditoria, considerando as inter-relações entre as NBC TAs, para: 
Julgamento 
profissional 
não deve 
ser usado 
como
justificativa
para decisões 
não são
sustentadas
pelos fatos e 
circunstâncias 
evidência
apropriada e 
suficiente
não substitui a necessidade de evidência apropriada e 
suficiente!
2.7- Condução da Auditoria em conformidade com NBC Tas 
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a) determinar se são necessários quaisquer procedimentos de 
auditoria, além dos exigidos pelas NBC TAs, na busca dos objetivos 
formulados nas NBC TAs; e 
b) avaliar se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
 
O auditor deve cumprir com cada exigência de uma NBC TA, a menos 
que, nas circunstâncias da auditoria: 
i) a NBC TA inteira não seja relevante; ou 
ii) a exigência não seja relevante por ser condicional e a condição não 
existir. 
 
Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar necessário não 
considerar uma exigência relevante em uma NBC TA. Espera-se que a 
necessidade do auditor não considerar uma exigência relevante surja apenas 
quando a exigência for a execução de um procedimento específico e, nas 
circunstâncias específicas da auditoria, esse procedimento seria ineficaz no 
cumprimento do objetivo da exigência. 
Por fim, é sempre importante salientar que a auditoria conduzida em 
conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes 
capacita o auditor a formar essa opinião. 
 
11- (ESAF / APOF / 2009) Sobre a auditoria 
independente, é correto afirmar que tem por objetivo: 
a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles 
internos. 
c) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa 
solução do litígio. 
d) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. 
Resolução: 
Auditoria 
conduzida 
em conformidade com as 
normas de auditoria e 
exigências éticas 
relevantes 
capacita o auditor
a formar essa 
opinião
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Alternativa A e B – Errado. Este é o objetivo da auditoria interna, sendo papel 
da auditoria independente (externa) aumentar o grau de confiança das 
demonstrações contábeis. 
Alternativa C – Errado. Este papel é do advogado, consultor jurídico ou outro 
profissional da área. 
Alternativa D – Correto. Está de acordo com o item 11 da NBC TA 200. 
Alternativa E – Errado. O objetivo do Auditor Independente é definido pela NBC 
TA em seu item 11. Fazer recomendações de soluções para as não-
conformidades pode ser feita pelo auditor independente, através da emissão do 
relatório-comentário, mas não é seu objetivo principal. 
Gabarito: D. 
 
 
ATENÇÃO!! PEGADINHAS CLÁSSICAS!!! 
O auditor não tem como objetivo: 
1) Elaborar demonstrações contábeis; 
2) Assegurar a viabilidade futura da entidade; 
3) Atestar a eficiência/eficácia dos negócios; 
4) Identificar erros e fraudes; 
5) Assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
 
Vamos beber direto da fonte? Leia os trechos transcritos abaixo das 
normas que dão a base para a conclusão acima: 
1) NBC TA 200, item A2-a: 
 “A2 (...) uma auditoria em conformidade com NBC TAs é conduzida com base na 
premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela 
governança reconhecem e entendem que eles têm essa responsabilidade: 
 (a) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua 
apresentação adequada”. 
2 e 3) NBC TA 200, item A1: 
 “(...) A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade 
futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração 
conduziu os negócios da entidade”. 
4) NBC TA 240, item 4: 
2.8- Principais pegadinhas 
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 “4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração”. 
5) NBC TA 200, item 11: 
 “11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais 
do auditor são: 
 a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um 
todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas 
por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião 
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável; e 
 (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se 
como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do 
auditor”. 
 
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12- (CS-UFG - Prefeitura de Goiânia - GO / Auditor de Tributos / 2016) 
A auditoria que tem a finalidade de identificar desvios de procedimentos não 
condizentes com as determinações da legislação tributária, no intuito de evitar 
a apuração, excedente ou insuficiente, dos tributos legalmente exigidos é 
denominada auditoria 
a) interna. 
b) governamental. 
c) contábil. 
d) fiscal. 
Resolução: 
Fácil né? É a Auditoria FISCAL que visa a verificação do correto 
pagamento dos tributos legalmente devidos. 
Gabarito: D. 
 
13- (CESGRANRIO - Transpetro / Auditor Junior / 2016) No âmbito da 
administração pública, considera-se que a finalidade básica da auditoria é 
comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos e fatos administrativos e 
avaliar os resultados alcançados. Porém, em decorrência de peculiaridades, 
alguns procedimentos específicos de auditoria podem ser requeridos. Considere-
se um contexto em que o objetivo da auditoria é avaliar ações gerenciais e 
procedimentos relacionados aos programas de governo, com a finalidade de 
emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e 
economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos 
resultados.Nesse caso, recomenda-se uma auditoria 
a) de acompanhamento da gestão 
b) de avaliação da gestão 
c) descentralizada 
d) especial 
e) operacional 
Resolução: 
Falou em economicidade, eficiência e eficácia, estamos falando da auditoria 
OPERACIONAL. 
3- Questões comentadas 
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Gabarito: E. 
 
14- (FCC - APOFP SP/2010) As normas brasileiras que estabelecem os 
preceitos de conduta para o exercício profissional, especificamente para aqueles 
que atuam como auditores independentes, são estruturadas como 
a) NBC TI. 
b) NBC PI. 
c) NBC TA. 
d) NBC PA. 
e) NBC TP. 
Resolução: 
Sobre a primeira letra: T = técnica, P = profissional 
Sobre a segunda letra: A = independente; I = interno, P = períto. 
Sobre conduta, estamos falando das normas PROFISSIONAIS, e se é auditor 
independente, então seria NBC PA 
Gabarito: D. 
 
15- (FCC - ACI (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3 
concursos) Durante os trabalhos de auditoria, o auditor deve reduzir os riscos 
de ignorar circunstâncias não usuais e extrair conclusões baseadas nas 
evidências de auditoria. Esses objetivos podem ser alcançados, 
respectivamente, por meio 
a) do quadro de investigação atualizado e ferramenta de feedback. 
b) do planejamento de auditoria e agrupamento de achados de auditoria. 
c) da análise de relevância e análise lógica das evidências de auditoria. 
Auditoria 
Operacional
avaliar as ações gerenciais e os procedimentos
relacionados ao processo operacional, ou parte dele
das unidades ou entidades da administração pública 
federal, programas de governo, projetos, atividades, ou 
segmentos destes
com a finalidade de emitir uma opinião sobre a 
gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia 
e economicidade.
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d) dos riscos de auditoria e riscos de detecção. 
e) do ceticismo profissional e julgamento profissional. 
Resolução: 
O enunciado fala sobre 2 fatos: 
1- reduzir risco de ignorar situações não usuais. 
2- extrair conclusões baseadas nas evidências de auditoria. 
Conforme item 13 da NBC TA 200, o ceticismo profissional significa mente 
questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção, 
além de uma avaliação crítica da evidência. 
Já o julgamento profissional é utilizado em toda a auditoria, inclusive na 
extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, conforme 
previsto no item A23 da NBC TA 200, 
Gabarito: E 
 
16- (FCC - ACI (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3 
concursos) O Auditor Interno deve identificar os riscos de distorção relevantes 
decorrentes de fraude no nível das demonstrações contábeis e tratá-los como 
riscos significativos. Nos termos da NBC TA 240, a determinação de quais 
tendências e variações específicas podem indicar esse tipo de risco é obtida por 
meio 
a) do planejamento. 
b) dos papéis de trabalho. 
c) dos achados de auditoria. 
d) do julgamento profissional. 
e) das evidências de auditoria. 
Resolução: 
Item A50 da NBC TA 240: 
“A50. A determinação de quais tendências e variações específicas podem 
indicar risco de distorção relevante decorrente de fraude requer 
julgamento profissional.” 
Vale lembrar que o auditor exerce o julgamento profissional ao longo de toda 
auditoria em inúmeras atividades, conforme previsto no item A23 da NBC TA 
200. 
Gabarito: D. 
 
17- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRE CE / 2012) Um 
auditor externo ao proceder a auditoria da empresa Grãos e Cia, constata no 
ano de 2010, na fase pré-operacional da unidade construída em Palmas, o custo 
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de R$ 18.000.000,00 relativos à terraplanagem do terreno da fábrica. Foram 
feitos os testes, que evidenciaram que o contrato de serviços de terraplanagem 
foi realizado com empresa devidamente constituída juridicamente e em 
atividade normal. O pagamento do serviço contratado foi efetuado à empresa 
de terraplanagem e comprovado por pagamento eletrônico constante do extrato 
bancário. O auditor em procedimento complementar e diante da expressividade 
dos valores foi até a unidade verificar os serviços. Ao indagar alguns 
funcionários foi informado que o serviço de terraplanagem havia sido feito pela 
prefeitura da cidade, a qual também doou o terreno a empresa Grãos e Cia. Os 
funcionários também informaram que nunca esteve na empresa Grãos e Cia 
qualquer funcionário da empresa de terraplanagem contratada. 
O procedimento do auditor mostra uma postura de 
a) falta de ética profissional por desconfiar da administração. 
b) investigação, atitude não pertinente às atividades do auditor. 
c) julgamento profissional avaliando a licitude dos atos da equipe de auditores. 
d) representante da Governança no processo de identificação de todas as 
fraudes. 
e) ceticismo profissional adequada às normas de auditoria. 
Resolução: 
O auditor externo MESMO diante de uma situação aparentemente normal 
(serviço de terraplanagem) efetuou procedimento complementar, diante da 
expressividade dos valores, indo até a unidade verificar os serviços. Chegando 
lá ele questionou os funcionários e então foi informado que o serviço de 
terraplanagem foi prestado pela prefeitura da cidade, que também doou o 
terreno à empresa, portanto, o custo relacionado de 18milhões é fictício, sendo 
na verdade um desvio. 
Conforme item 13 da NBC TA 200, o ceticismo profissional significa mente 
questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção, 
além de uma avaliação crítica da evidência. 
Gabarito: E. 
 
18- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRT 6ª / 2012) De 
acordo com as normas de auditoria externa, quando o auditor desenvolve seus 
trabalhos com uma postura que inclui questionamento e avaliação crítica e 
detalhada, e desempenhe os trabalhos com alerta para condições que possam 
indicar possível distorção, devido a erro ou fraude nas demonstrações 
financeiras, o auditor está aplicando 
a) julgamento profissional. 
b) ceticismo profissional. 
c) equidade profissional. 
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d) diligência profissional. 
e) neutralidade profissional. 
Resolução: 
“Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta 
para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e 
uma avaliação crítica das evidências de auditoria.” 
Gabarito: B. 
 
19- (FGV - ACI (Recife)/Finanças Públicas/2014 (e mais 2 concursos) 
De acordo com a NBC TA 200, o julgamento profissional é necessário para a 
tomada de decisões nos assuntos a seguir, à exceção de um. Assinale-o. 
a) A subjetividade e as evidências de auditoria para cumprimento das metas de 
resultados operacionais e financeiros da empresa. 
b) A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados 
para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de 
evidências de auditoria.c) As evidências de auditoria obtidas são suficientes e apropriadas ou se algo 
mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs. 
d) A avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de 
relatório financeiro aplicável da entidade. 
e) A extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por 
exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela 
administração na elaboração das demonstrações contábeis. 
Resolução: 
Vejamos o item A23 da NBC TA 200. “A23. (...) O julgamento profissional é 
necessário, em particular, nas decisões sobre” 
• materialidade e risco de auditoria; 
• a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
aplicados para o cumprimento das exigências das normas de auditoria 
e a coleta de evidências de auditoria; 
• avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se 
algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das 
NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor; 
• avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de 
relatório financeiro aplicável da entidade; 
• extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, 
por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas 
pela administração na elaboração das demonstrações contábeis. 
Portanto, com relação às evidências, o que o auditor precisa fazer de 
julgamento profissional é se é suficiente aproriada e suficiente, para alcançar os 
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objetivos gerais do auditor. A questão fala de metas de resultados operacionais 
e financeiras, atividades alheias ao auditor independente. 
Gabarito: A 
 
20- (FGV - Aud (AL BA)/Auditoria/2014) O requisito ético relacionado à 
auditoria das demonstrações contábeis que exigem do auditor o reconhecimento 
de que podem existir circunstâncias que causarão distorções relevantes nas 
demonstrações contábeis é 
a) julgamento profissional. 
b) ceticismo profissional. 
c) evidência de auditoria apropriada. 
d) condução da auditoria em conformidade com as normas relevantes. 
e) confiabilidade na conduta dos trabalhos. 
Resolução: 
Item 15, NBC TA 200: 
“15. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo 
profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam 
distorção relevante nas demonstrações contábeis”. 
E vocês sabem o que é ceticismo? Bom, a norma tb define, veja: 
“Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e 
alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro 
ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. 
Gabarito: B 
 
21- (FGV - ATM (Recife)/2014) O reconhecimento pelo auditor de que 
existem circunstâncias que podem causar distorção relevante nas 
demonstrações contábeis revela o requisito ético relacionado à auditoria de 
demonstrações contábeis, denominado 
a) julgamento profissional. 
b) evidência funcional. 
c) ceticismo profissional. 
d) condução apropriada. 
e) conformidade legal. 
Resolução: 
Item 15, NBC TA 200: 
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“15. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo 
profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam 
distorção relevante nas demonstrações contábeis”. 
E vocês sabem o que é ceticismo? Bom, a norma tb define, veja: 
“Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e 
alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro 
ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. 
Gabarito: C. 
 
22- (FGV / AFRE-RJ / 2011 - ADAPTADA) Em consonância com o 
Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. 
a) O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da 
auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais 
relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao 
longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento 
e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias. O julgamento 
profissional não é necessário, em particular, nas decisões sobre materialidade e 
risco de auditoria. 
b) O ceticismo profissional não inclui estar alerta, por exemplo, a evidências de 
auditoria que contradigam outras evidências obtidas ou informações que 
coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações 
a serem usadas como evidências de auditoria. 
Resolução: 
Alternativa A - Errada. O julgamento é necessário no que se refere a 
materialidade e risco de auditoria, como afirma o item A23 da NBC TA 200: 
"A23. O julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões 
sobre: 
- materialidade e risco de auditoria;" 
Alternativa B - Errada. O ceticismo inclui estar alerta (ao contrário do que 
afirma a alternativa), com evidências que contradigam outras evidências, como 
preve o item A18 da NBC TA 200: 
"A18. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: 
- evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas; 
- informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos 
e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria". 
Gabarito: Erradas. 
23- (FGV / Auditor Fiscal de Angra dos Reis / 2009) O ceticismo 
profissional é necessário para a avaliação crítica das evidências de auditoria. 
Isso inclui questionar evidências de auditoria contraditórias e a confiabilidade 
dos documentos e respostas a indagações e outras informações obtidas junto à 
administração e aos responsáveis pela governança. Também inclui a 
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consideração da suficiência e adequação das evidências de auditoria obtidas 
considerando as circunstâncias, por exemplo, no caso de existência de fatores 
de risco de fraude e um documento individual, de natureza suscetível de fraude, 
for a única evidência que corrobore um valor relevante da demonstração 
contábil. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, considerando 
o disposto na TA 200 e correlatas o indicado nas alternativas a seguir, À 
EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a. 
a) evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas 
b) informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e 
respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria 
c) condições que possam indicar possível fraude 
d) circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria 
além dos exigidos pelas NBC TAs 
e) transações rotineiras desenvolvidas por controladas avaliadas pelo método 
da equivalência patrimonial. 
Resolução: 
De acordo com o item A18 da NBC TA 200, temos que: 
 
Cabe destacar que o ceticismo profissional é a postura que inclui uma 
mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível 
distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de 
auditoria, motivo pelo qual a alternativa E não é uma situação descrita pela 
norma, e é o gabarito da questão. 
Gabarito: E. 
 
24- (FGV / Auditor Fiscal de Angra dos Reis/ 2009) O julgamento 
profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. A característica 
que distingue o julgamento profissional esperado do auditor é que esse 
julgamento seja exercido por auditor, cujo treinamento, conhecimento e 
experiência tenham ajudado no desenvolvimento das competências necessárias 
para estabelecer julgamentos razoáveis. Isso porque a interpretação das 
O ceticismo
profissional inclui 
estar alerta, por 
exemplo, a:
evidências de auditoria que contradigam outras 
evidências obtidas
informações que coloquem em dúvida a 
confiabilidade dos documentos e respostas a indagações 
a serem usadas como evidências de auditoria
condições que possam indicar possível fraude
circunstâncias que sugiram a necessidade de 
procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas 
NBC TAs
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exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as 
decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser 
feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos 
e circunstâncias. Cumpre destacar que ele não deve ser usado como justificativa 
para decisões que, de outra forma, não são sustentados pelos fatos e 
circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria apropriada e 
suficiente. O julgamento profissional NÃO é necessário, em particular, nas 
decisões sobre 
a) materialidade e risco de auditoria. 
b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados 
para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de 
evidências de auditoria. 
c) avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo 
mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs e, 
com isso, os objetivos gerais do auditor. 
d) avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de relatório 
financeiro aplicável da entidade. 
e) extração de conclusões não baseadas nas evidências de auditoria obtidas. 
Resolução: 
De acordo com o item A23 da NBC TA 200, temos que: 
 
Como observado na transcrição feita acima, a alternativa E é o gabarito 
da questão pois peca ao colocar “extração de conclusões não baseadas”, sendo 
que na verdade é baseado nas evidências obtidas. 
Gabarito: E. 
 
25- (ESAF / AFRFB / 2014) São características do auditor experiente 
possuir experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de: 
a) processos de auditoria, normas de auditoria e exigências legais aplicáveis. 
Julgamento
profissional é 
necessário nas 
decisões sobre:
materialidade e risco de auditoria
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e 
apropriada 
avaliação das opiniões da administração na aplicação da 
estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade
extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria 
obtidas
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b) normas de auditoria e exigências legais aplicáveis e processos judiciais cíveis 
dos diretores. 
c) ambiente de negócios em que opera a entidade e negócios estratégicos 
realizados pelos seus concorrentes. 
d) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes à atividade da 
entidade e das atividades dos conselheiros em outras empresas. 
e) processos sigilosos e fórmulas dos produtos registradas pela empresa e pelos 
seus concorrentes 
Resolução: A definição de Auditor Experiente é dada pela NBC TA 230, item 6, 
conforme transcrevo: 
“6. Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de 
auditoria) que possui experiência prática de auditoria e conhecimento 
razoável de: 
(i) processos de auditoria; 
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares 
aplicáveis; 
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e 
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao 
setor de atividade da entidade.” 
Gabarito: A. 
 
26- (ESAF / Analista de Finanças e Controle - CGU / 2012) Na execução 
de uma auditoria, espera-se do auditor independente que 
a) exerça o seu direito de busca de documentos, no caso de suspeita de fraude. 
b) assegure a eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da 
entidade. 
c) otimize o planejamento dos trabalhos de modo a reduzir o risco de auditoria 
a zero. 
d) aplique os mesmos procedimentos a entidades de pequeno, médio ou grande 
porte. 
e) mantenha-se cético ao questionar evidências de auditoria contraditórias. 
Resolução: 
Alternativa A - Errada. De acordo com o item A47 da NBC TA 200, temos que: 
“A47. Há limites práticos e legais à capacidade do auditor de obter evidências 
de auditoria. Por exemplo: 
- A auditoria não é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, 
o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder 
de busca, que podem ser necessários para tal investigação”. 
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Conforme destacado, a alternativa encontra-se errada. 
Alternativa B - Errada. De acordo com o item A1 da NBC TA 200, podemos 
concluir que o auditor não assegura a eficácia com a qual a administração 
conduziu os negócios da entidade. Vejamos: 
“A1. A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade 
futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração 
conduziu os negócios da entidade”. 
Alternativa C - Errada. A alternativa erra ao afirmar que o risco de auditoria 
pode ser reduzido a zero. Veja o item A45 da NBC TA 200, ora transcrito: 
“A45. O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria 
a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as 
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a 
fraude ou erro. Isso porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, 
como resultado, a maior parte das evidências de auditoria que propiciam 
ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são 
persuasivas ao invés de conclusivas”. 
Alternativa D - Errado. Não faz sentido aplicar os mesmos procedimentos a 
diferentes tipos de entidades (pequeno, médio e grande porte). Entidades de 
pequeno porte tem um menor grau de complexidade, sendo em muitos casos 
exigido que sejam efetuados menos procedimentos de auditoria do que em 
entidades maiores. As normas trazem sempre as considerações específicas para 
entidades de pequeno porte, quando foge do escopo de aplicação. 
Alternativa E - Certa. Está de acordo com o item 15 da NBC TA 200: 
“15. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo 
profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam 
distorção relevante nas demonstrações contábeis”. 
Gabarito: E. 
 
27- (CS-UFG / Analista Legislativo – Contador / 2014) O auditor deve 
exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de 
demonstrações contábeis, e este exercício baseia-se nos fatos e nas 
circunstâncias conhecidos. Portanto, o julgamento profissional é necessário às 
decisões sobre 
a) comportamento e conduta do auditor. 
b) responsabilidade e integridade pela governança. 
c) confidencialidade

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