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EstruturaEstrutura eletrônicaeletrônica dos dos átomosátomos QUÍMICA GERALQUÍMICA GERAL EstruturaEstrutura eletrônicaeletrônica dos dos átomosátomos • Todas as ondas têm um comprimento de onda característico, λ, e uma amplitude, A. • A frequência, ν, de uma onda é o número de ciclos que passam por NaturezaNatureza ondulatóriaondulatória dada luzluz • A frequência, ν, de uma onda é o número de ciclos que passam por um ponto em um segundo. • A velocidade de uma onda, v, é dada por sua frequência multiplicada pelo seu comprimento de onda. • Para a luz, velocidade = c. νννν. . . . λλλλ = = = = c Natureza ondulatória da luzNatureza ondulatória da luz Natureza ondulatória da luzNatureza ondulatória da luz • A teoria atômica moderna surgiu a partir de estudos sobre a interação da radiação com a matéria. • A radiação eletromagnética se movimenta através do vácuo com uma velocidade de 3,00 × 108 m/s. Natureza ondulatória da luzNatureza ondulatória da luz • As ondas eletromagnéticas têm características ondulatórias semelhantes às ondas que se movem na água. • Por exemplo: a radiação visível tem comprimentos de onda entre 400 nm (violeta) e 750 nm (vermelho). Exercício: como fazer 6.2 A luz amarela emitida por uma lâmpada de vapor de sódio usada para iluminação pública tem comprimento de onda de 589 nm. Qual a freqüencia desta radiação?589 nm. Qual a freqüencia desta radiação? Natureza ondulatória da luzNatureza ondulatória da luz Natureza ondulatória da luzNatureza ondulatória da luz • Planck: a energia só pode ser liberada (ou absorvida) por átomos em certos pedaços de tamanhos mínimos, chamados quantum. • A relação entre a energia e a frequência é onde h é a constante de Planck (6,626 × 10-34 J s). ν= hE Energia quantizada e fótonsEnergia quantizada e fótons onde h é a constante de Planck (6,626 × 10-34 J s). • Para entender a quantização, considere a subida em uma rampa versus a subida em uma escada: • Para a rampa, há uma alteração constante na altura, enquanto na escada há uma alteração gradual e quantizada na altura. Como fazer 6.3: Calcule a energia de um fóton amarelo cujo comprimento de onda é 589 nm. h = 6,63 x 10-34 J.s νννν. . . . λλλλ = = = = c E = h. νννν h = 6,63 x 10-34 J.s O efeito fotoelétrico e fótons • O efeito fotoelétrico fornece evidências para a natureza de partícula da luz - “quantização”. • Se a luz brilha na superfície de um metal, há um ponto no qual os Energia quantizada e fótonsEnergia quantizada e fótons • Se a luz brilha na superfície de um metal, há um ponto no qual os elétrons são expelidos do metal. • Os elétons somente serão expelidos se a frequência mínima é alcançada. • Abaixo da frequência mínima, nenhum elétron é expelido. • Acima da frequência mínima, o número de elétrons expelidos depende da intensidade da luz. O efeito fotoelétrico e os fótons • Einstein supôs que a luz trafega em pacotes de energia denominados fótons. • A energia de um fóton: Energia quantizada e fótonsEnergia quantizada e fótons • A energia de um fóton: ν= hE Espectros de linhas • A radiação composta por um único comprimento de onda é chamada de monocromática. Espectros de linhas e o Espectros de linhas e o modelo de Bohrmodelo de Bohr • A radiação que se varre uma matriz completa de diferentes comprimentos de onda é chamada de contínua. • A luz branca pode ser separada em um espectro contínuo de cores. • Observe que não há manchas escuras no espectro contínuo que corresponderiam a linhas diferentes. Espectro visível contínuo é produzido quando um feixe estreito de luz branca atravessa o prisma. A luz branca poderia ser a luz do sol ou a luz de uma lâmpada incandescente. Espectro de linhas • Se a fonte de luz, é um tubo de descarga contendo um gás, hidrogênio, quando a luz atravessa um prisma, o resultado, não é um espectro continuo. É produzido uma linha espectral, ou seja ou conjunto de linhas distintas, Espectros de linhasEspectros de linhas linha espectral, ou seja ou conjunto de linhas distintas, cada uma produzida pela luz de um comprimento de onda discreta, espectro de linhas. Espectros de linhas • Balmer: descobriu que as linhas no espectro de linhas visíveis do hidrogênio se encaixam em uma simples equação. Espectros de linhas e o Espectros de linhas e o modelo de Bohrmodelo de Bohr • Mais tarde, Rydberg generalizou a equação de Balmer para: onde RH é a constante de Rydberg (1,096776 × 107 m-1), h é a constante de Planck (6,626 × 10-34 J·s), n1 e n2 são números inteiros (n2 > n1). − = λ 2221 111 nnh RH O modelo de Bohr • Rutherford supôs que os elétrons orbitavam o núcleo da mesma forma que os planetas orbitam em torno do sol. Espectros de linhas e o Espectros de linhas e o modelo de Bohrmodelo de Bohr • Entretanto, uma partícula carregada movendo em uma trajetória circular deve perder energia. • Isso significa que o átomo deve ser instável de acordo com a teoria de Rutherford. • Bohr observou o espectro de linhas de determinados elementos e admitiu que os elétrons estavam confinados em estados específicos de energia. Esses foram denominados órbitas. O modelo de Bohr • As cores de gases excitados surgem devido ao movimento dos elétrons entre os estados de energia no átomo. Espectros de linhas e o Espectros de linhas e o modelo de Bohrmodelo de Bohr O modelo de Bohr • Já que os estados de energia são quantizados, a luz emitida por átomos excitados deve ser quantizada e aparecer como espectro de linhas. • Após muita matemática, Bohr mostrou que Espectros de linhas e o Espectros de linhas e o modelo de Bohrmodelo de Bohr • Após muita matemática, Bohr mostrou que onde n é o número quântico principal (por exemplo, n = 1, 2, 3, … e nada mais). ( ) ×−= − 2 18 1J 1018.2 n E O modelo de Bohr • A primeira órbita no modelo de Bohr tem n = 1, é a mais próxima do núcleo e convencionou-se que ela tem energia negativa. Espectros de linhas e o Espectros de linhas e o modelo de Bohrmodelo de Bohr • A órbita mais distante no modelo de Bohr tem n próximo ao infinito e corresponde à energia zero. • Os elétrons no modelo de Bohr podem se mover apenas entre órbitas através da absorção e da emissão de energia em quantum (hν). O modelo de Bohr • Podemos mostrar que ( ) −×−=λ=ν=∆ − 22 18 11J 1018.2 if nn hchE Espectros de linhas e o Espectros de linhas e o modelo de Bohrmodelo de Bohr • Quando ni > nf, a energia é emitida. • Quando nf > ni, a energia é absorvida. λ 22 if nn O modelo de Bohr Espectros de linhas e o Espectros de linhas e o modelo de Bohrmodelo de Bohr O modelo de Bohr • A primeira órbita no modelo de Bohr tem n = 1, é a mais próxima do núcleo e convencionou-se que ela tem energia negativa. • A órbita mais distante no modelo de Bohr tem n próximo ao infinito e corresponde à energia zero. • Os elétrons no modelo de Bohr podem se mover apenas entre órbitas através da absorção e da emissão de energia em quantum (hν). 25 O modelo de Bohr • Podemos mostrar que Quando ni > nf, a energia é emitida. • Quando n > n a energia é absorvida. ( ) −×−= λ =ν=∆ − 22 1 8 11J 1 01 8.2 if nn h chE • Quando nf > ni, a energia é absorvida. 26 Limitações do modelo de Bohr • Pode explicar adequadamente apenas o espectro de linhas do átomo de hidrogênio. • Os elétrons não são completamente descritos como partículas pequenas. Espectros de linhas e o Espectros de linhas e o modelode Bohrmodelo de Bohr pequenas. • Sabendo-se que a luz tem uma natureza de partícula, parece razoável perguntar se a matéria tem natureza ondulatória. • Utilizando as equações de Einstein e de Planck, De Broglie mostrou: h O Comportamento O Comportamento ondulatório da matériaondulatório da matéria • O momento, mv, é uma propriedade de partícula, enquanto λ é uma propriedade ondulatória. • de Broglie resumiu os conceitos de ondas e partículas, com efeitos notáveis se os objetos são pequenos. mv h =λ O princípio da incerteza • O princípio da incerteza de Heisenberg: na escala de massa de partículas atômicas, não podemos determinar exatamente a posição, a direção do movimento e a velocidade simultaneamente. • Para os elétrons: não podemos determinar seu momento e sua O Comportamento O Comportamento ondulatório da matériaondulatório da matéria • Para os elétrons: não podemos determinar seu momento e sua posição simultaneamente. • Se ∆x é a incerteza da posição e ∆mv é a incerteza do momento, então: pi ≥∆∆ 4 · h mvx • Schrödinger propôs uma equação que contém os termos onda e partícula. Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos partícula. • A resolução da equação leva às funções de onda. • A função de onda fornece o contorno do orbital eletrônico. • O quadrado da função de onda fornece a probabilidade de se encontrar o elétron, isto é, dá a densidade eletrônica para o átomo. Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos Orbitais e números quânticos • Se resolvermos a equação de Schrödinger, teremos as funções de onda e as energias para as funções de onda. • Chamamos as funções de onda de orbitais. • A equação de Schrödinger necessita de três números quânticos: Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos • A equação de Schrödinger necessita de três números quânticos: 1. Número quântico principal, n. Este é o mesmo n de Bohr. À medida que n aumenta, o orbital torna-se maior e o elétron passa mais tempo mais distante do núcleo. Orbitais e números quânticos 2. O número quântico azimuthal, l. Esse número quântico depende do valor de n. Os valores de l começam de 0 e aumentam até n -1. Normalmente utilizamos letras para l (s, p, d e f para l = 0, 1, 2, e 3). Geralmente nos referimos aos Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos p, d e f para l = 0, 1, 2, e 3). Geralmente nos referimos aos orbitais s, p, d e f. Orbitais e números quânticos 3. O número quântico magnético, ml. Esse número quântico depende de l. O número quântico magnético tem valores inteiros entre -l e +l. Fornecem a orientação do orbital no espaço. Cada subcamada possui um ou mais orbitais. Subcamada s possui 1 orbital. Subcamada p possui 3 orbitais. Subcamada d possui 5 orbitais. Subcamada f possui 7 orbitais. Orbitais e números quânticos Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos Orbitais e números quânticos • Os orbitais podem ser classificados em termos de energia para produzir um diagrama de Aufbau. • Observe que o seguinte diagrama de Aufbau é para um sistema de um só elétron. Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos um só elétron. • À medida que n aumenta, o espaçamento entre os níveis de energia torna-se menor. Orbitais e números quânticos Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos Orbitais e números quânticos Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos Como fazer 6.6: a) Sem consultar a Tabela 6.2, determine o número de subníveis no quarto nível, isto é, para n = 4. b) Dê nome para cada um desses subníveis. c ) Quantos orbitais existem em cada um desses subníveis? Pratique: (a) Qual a designação para o subnível n = 5 e l = 1? (b) Quantos orbitais existem nesse subnível? (c) Indique os valores de ml para cada um desses orbitais. Orbitais s • Todos os orbitais s são esféricos. • À medida que n aumenta, os orbitais s ficam maiores. • À medida que n aumenta, aumenta o número de nós. Representações orbitiasRepresentações orbitias • Um nó é uma região no espaço onde a probabilidade de se encontrar um elétron é zero. • Em um nó, Ψ2 = 0 • Para um orbital s, o número de nós é n-1. Representações orbitiasRepresentações orbitias Orbitais s Representações orbitiasRepresentações orbitias Orbitais p • Existem três orbitais p, px, py, e pz. • Os três orbitais p localizam-se ao longo dos eixos x-, y- e z- de um sistema cartesiano. • As letras correspondem aos valores permitidos de m , -1, 0, e +1. Representações orbitiasRepresentações orbitias • As letras correspondem aos valores permitidos de ml, -1, 0, e +1. • Os orbitais têm a forma de halteres. • À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores. • Todos os orbitais p têm um nó no núcleo. Orbitais p Representações orbitiasRepresentações orbitias Orbitais d e f • Existem cinco orbitais d e sete orbitais f. • Três dos orbitais d encontram-se em um plano bissecante aos eixos x-, y- e z. • Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao longo Representações orbitiasRepresentações orbitias • Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao longo dos eixos x-, y- e z. • Quatro dos orbitais d têm quatro lóbulos cada. • Um orbital d tem dois lóbulos e um anel. Representações orbitiasRepresentações orbitias Orbitais e suas energias • Orbitais de mesma energia são conhecidos como degenerados. • Para n ≥ 2, os orbitais s e p não são mais degenerados porque os elétrons interagem entre si. • Portanto, o diagrama de Aufbau apresenta-se ligeiramente Átomos polieletrônicosÁtomos polieletrônicos • Portanto, o diagrama de Aufbau apresenta-se ligeiramente diferente para sistemas com muitos elétrons. Orbitais e suas energias Átomos polieletrônicosÁtomos polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli • O espectro de linhas de átomos polieletrônicos mostra cada linha como um par de linhas minimamente espaçado. • Stern e Gerlach planejaram um experimento para determinar o porquê. Átomos polieletrônicosÁtomos polieletrônicos porquê. • Um feixe de átomos passou através de uma fenda e por um campo magnético e os átomos foram então detectados. • Duas marcas foram encontradas: uma com os elétrons girando em um sentido e uma com os elétrons girando no sentido oposto. Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli Átomos polieletrônicosÁtomos polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli • Já que o spin eletrônico é quantizado, definimos ms = número quântico de rotação = ± ½. • O princípio da exclusão de Pauli:: dois elétrons não podem ter a mesma série de 4 números quânticos. Portanto, dois elétrons no Átomos polieletrônicosÁtomos polieletrônicos mesma série de 4 números quânticos. Portanto, dois elétrons no mesmo orbital devem ter spins opostos. Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli • Na presença de um campo magnético, podemos elevar a degeneração dos elétrons. Átomos polieletrônicosÁtomos polieletrônicos Regra de Hund • As configurações eletrônicas nos dizem em quais orbitais os elétrons de um elemento estão localizados. • Três regras: - Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de n. Configurações eletrônicasConfigurações eletrônicas - Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de n. - Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo orbital (Pauli). - Para os orbitais degenerados, os elétrons preenchemcada orbital isoladamente antes de qualquer orbital receber um segundo elétron (regra de Hund). Configurações eletrônica condensadas • O neônio tem o subnível 2p completo. • O sódio marca o início de um novo período. • Logo, escrevemos a configuração eletrônica condensada para o Configurações eletrônicasConfigurações eletrônicas sódio como Na: [Ne] 3s1 • [Ne] representa a configuração eletrônica do neônio. • Elétrons mais internos: os elétrons no [Gás Nobre]. • Elétrons de valência: os elétrons fora do [Gás Nobre]. Metais de transição • Depois de Ar, os orbitais d começam a ser preenchidos. • Depois que os orbitais 3d estiverem preenchidos, os orbitais 4p começam a ser preenchidos. Metais de transição Configurações eletrônicasConfigurações eletrônicas • Metais de transição: são os elementos nos quais os elétrons d são os elétrons de valência. Lantanídeos e actinídeos • Do Ce em diante, os orbitais 4f começam a ser preenchidos. • Observe: La: [Kr]6s25d14f1 • Os elementos Ce -Lu têm os orbitais 4f preenchidos e são chamados lantanídeos ou elementos terras raras. Configurações eletrônicasConfigurações eletrônicas chamados lantanídeos ou elementos terras raras. • Os elementos Th -Lr têm os orbitais 5f preenchidos e são chamados actinídeos. • A maior parte dos actinídeos não é encontrada na natureza. • A tabela periódica pode ser utilizada como um guia para as configurações eletrônicas. • O número do periodo é o valor de n. Configurações eletrônicas Configurações eletrônicas e a tabela periódicae a tabela periódica • Os grupos 1A e 2A têm o orbital s preenchido. • Os grupos 3A -8A têm o orbital p preenchido. • Os grupos 3B -2B têm o orbital d preenchido. • Os lantanídeos e os actinídeos têm o orbital f preenchido. Configurações eletrônicas Configurações eletrônicas e a tabela periódicae a tabela periódica Fim do Capítulo 6:Fim do Capítulo 6:Fim do Capítulo 6:Fim do Capítulo 6: Estrutura eletrônica dos átomosEstrutura eletrônica dos átomos
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