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QUELONICULTURA UM OLHAR GLOBAL COM ENFOQUE REGIONAL O consumo de quelônios é bastante comum, por ser um animal amplamente distribuído por quase todo o globo terrestre, estando presente em diversos biomas. Segundo ARAUJO (2015), a quelonicultura é a criação de quelônios em cativeiro para fins comerciais. Na atualidade este consumo esta atrelado a características culturais, presentes em algumas regiões, onde sua ingestão, uso e produção são permitidos, desde que considerado a legislação vigente. A produção de quelônios a nível comercial é atividade ligada a aquicultura, estes animais como muitos outros, são explorados economicamente não só pelo valor da sua carne como também dos produtos secundários, como, ovos e carapaça, plastrão e gordura, que são usados tanto para a alimentação como também para, indústria de cosméticos, artesanatos, pet shops e ornamentação. E dentre as várias espécies de quelônios criadas zootecnicamente a nível mundial podemos citar a tartaruga-de-carapaça-mole-chinesa Pelodiscus sinensis, criada no continente asiático, assim como a tartaruga mordedora comum Chelydra serpentina e o tigred’água americano Trachemys scriptaelegans criado nos EUA. (ARAUJO, J. C, et. al 2013). No Brasil, as principais espécies regulamentadas para a comercialização e criação, são, a tartaruga-da-Amazônia Podocnemis expansa, tracajá Podocnemis unifilis, pitiú Podocnemis sextuberculata e o muçuã ou Jurará Kinosternon scorpioides. (IBAMA 2016). Para comercialização destes animais e necessário levar em consideração o manejo produtivo, compostos pelas fases de produção: Berçário, cria, engorda e reprodução. Adotando métodos de controle como identificação dos animais, Pesagem, medição e manejo sanitário. O manejo dos animais assim como as suas instalações devem contar sempre com características que atendam o bem-estar e comportamento animal. Para garantir sua produção e comercialização os criadores devem fornecer um ambiente artificial mais próximo possível do natural, e fazer a soltura de 20% dos animais produzidos na natureza, como medida imposta pelo órgão ambiental responsável. BIBLIOGRAFIA ARAUJO, J. da C.; PALHA, M.; ROSA, P. V. Nutrição na quelonicultura-revisão. Embrapa Amapá-Artigo de divulgação na mídia (INFOTECA-E), 2013. ARAUJO, J. da C. Quelonicultura. Embrapa Amapá-Fôlder/Folheto/Cartilha (INFOTECA-E).2015. CANTARELLI, Vitor Hugo; MALVASIO, Adriana; VERDADE, Luciano M. Brazil's Podocnemis expansa conservation program: retrospective and future directions. Chelonian Conservation and Biology, v. 13, n. 1, p. 124-128, 2014. REBELO, George; PEZZUTI, Juarez. Percepções sobre o consumo de quelônios na Amazônia. Sustentabilidade e alternativas ao manejo atual. Ambiente & Sociedade, v. 6, n. 7, p. 85-104, 2000. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA.Manejo conservacionista e monitoramento populacional de quelônios amazônicos / Rafael Antônio Machado Balestra, Organizador. Brasília: Ibama,2016.
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