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Poluição dos Solos

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UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS DCH-CAMPUS IX
CARLOS EDUARDO CABRAL
KAIO GABRIEL DA CONCEIÇÃO SANTOS
MARCUS AURÉLIO DE MEDEIROS
SILAS ALVES SOUZA
RAFAEL DE SOUZA FÉLIX
WESLEI PEREIRA OLIVEIRA
POLUIÇÃO DOS SOLOS
BARREIRAS – BAHIA
JANEIRO DE 2015
UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS DCH-CAMPUS IX
CARLOS EDUARDO CABRAL
KAIO GABRIEL DA CONCEIÇÃO SANTOS
MARCUS AURÉLIO DE MEDEIROS
SILAS ALVES SOUZA
RAFAEL DE SOUZA FÉLIX
WESLEI PEREIRA OLIVEIRA
POLUIÇÃO DOS SOLOS
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina GÊNESE, MORFOLOGIA E FÍSICA DOS SOLOS, no curso ENGENHARIA AGRONÔMICA, na UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA CAMPUS IX. 
Prof. Msc. ADILSON ALVES COSTA.
BARREIRAS – BAHIA
JANEIRO DE 2015
RESUMO
A poluição do solo ocorre devido a diversos processos diretos ou indiretos, que influenciam na degradação periódica ou acelerada do solo, gerando problemas para todos os organismos vivos que dependem desse meio. Um fator dominante em relação a esse tipo de poluição são os malefícios diretos ou indiretos provenientes da ocupação e exploração do meio ambiente, que por fim ocorre o despejo ou descarte de resíduos de natureza química, física ou biológica, prejudicando as formas de vida microbiológica que atua de forma simbiôntica no corpo terrestre. 
Relativo à poluição do solo, é possível ressaltar que grande parte da mesma é gerada pelo processo antrópico, cujo qual, acelera a degradação do solo. A ação humana interfere nesse meio quando adota práticas como: lixões a céu aberto, aplicação de produtos sintéticos no solo, manejo inadequado do solo, descartes de matérias poluentes no solo, entre outros.
 Todavia, a poluição do solo, não é gerada apenas pela ação humana, essa poluição já ocorria no solo por meio de processos naturais. Sendo que esses processos, associados à ação antrópico, permitem que a poluição gerada seja muito mais relevante quando comparada com a atuação, apenas, dos fenômenos naturais. 
Portanto, a contaminação do solo além de prejudicar o solo, prejudica também todos os organismos vivos que necessitam do mesmo. Sendo que, além das ações naturais, as antrópicas influenciam drasticamente no processo de degradação desse corpo.
Palavras- chave: Poluição; Solo; Natureza; Organismos; Humano.
SUMÁRIO
										 	 Página
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 6
2. POLUIÇÃO DO SOLO ........................................................................................... 7
	2.1. AÇÃO ANTRÓPICA ................................................................................. 7
		2.1.1. POLUIÇÃO DE ORIGEM URBANA ................................. 7
2.1.1.1. RESÍDUOS SÓLIDOS E ESGOTO .................... 8
2.1.1.2. RESÍDUOS PERIGOSOS .................................. 8
2.1.1.3. ATERROS SANITÁRIOS ................................... 9
			2.1.2. POLUIÇÃO DE ORIGEM RURAL ................................... 9
				2.1.2.1. FERTILIZANTES SINTÉTICOS ......................... 9
			2.1.2.2. DEFENSIVOS AGRÍCOLAS ............................. 10
			2.1.2.3. SALINIZAÇÃO .................................................. 10
			2.1.2.4. METAIS PESADOS .......................................... 10
2.2. AÇÃO NATURAL..................................................................................... 11
		2.2.1. EROSÃO.................................................................................... 11
		2.2.2. ERUPÇÕES VULCÂNICAS....................................................... 11
		2.2.3. QUEIMADAS.............................................................................. 12
2.3. MICROBIOTA DO SOLO ........................................................................ 12
2.4. PREJUÍZOS POR POLUIÇÃO DOS SOLOS ......................................... 13
	2.5. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL .................................................................... 14
3, CONCLUSAO........................................................................................................ 16
 BIBLIOGRAFIA........................................................................................................ 17
1. INTRODUÇÃO
	Uma questão que está sendo debatida ano a ano na comunidade científica, são as práticas e resíduos do homem para com a natureza, gerando toneladas e toneladas de resíduos poluentes para o planeta Terra. E sem dúvidas um dos meios que mais tem sofrido com tais ações humanas são os solos, sofrendo grande degradação, e é importante ressaltar que a poluição dos solos não está inerente apenas à ação humana, mas também a processos naturais. 
	Para maior entendimento da poluição dos solos, é importante abordar os conceitos do termo Solo e Poluição.
	Solo é um ecossistema dinâmico natural, sendo uma parcela tridimensional da superfície terrestre, de natureza química, física e biológica. Constituído por compostos orgânicos e inorgânicos, habitat de micro, meso e macro-organismos. E tem como papel o recobrimento de rochas, sustentação do meio vegetal e fornecimento de nutrientes de toda a vida no planeta de forma direta e indireta. 
Poluição é o ato de poluir, sendo este um termo utilizado para designar a ação de macular, sujar ou corromper tornando prejudicial à saúde, a segurança e o bem-estar da população, além de favorecer a degradação da qualidade ambiental.
Compreendemos assim, de forma sucinta, que qualquer ato que venha a alterar o solo de forma prejudicial e degradante é um produto da poluição do solo.
O objetivo deste trabalho é relatar sobre a poluição do solo, ressaltando com ênfase os principais aspectos que contribuem para este, e as consequências geradas.
2. POLUIÇÃO DO SOLO
A contaminação do solo, ou seja, a crosta superficial terrestre, ocorrem devido à diversos fatores diretos ou indiretos, que influenciam na degradação periódica ou acelerada do solo. Um fator predominante são os malefícios diretos ou indiretos causados pela ocupação e exploração desordenada do meio ambiente, que por fim ocorre o despejo ou descarte de fatores químicos, físicos ou biológicos estranhos e prejudiciais às formas de vida microbiológica que atua de forma simbionte em relação ao solo. Além desse fator, existem diversos outros fatores de razão antropológica que interfere nas interações ecológicas regulares. Mas a poluição do solo, não é um encargo apenas humano, essa poluição já ocorria no solo por meio da natureza.
2.1. AÇÃO ANTRÓPICA
A poluição por meio de ações antrópicas, é toda e qualquer macula do meio ambiente advinda de ação humana, direto e indiretamente. O ser humano é um fator atuante na degradação agressiva dos solos, promove contaminação química, física e biológica, com tramite de produtos químicos desordenados que entra em contato com o solo e lixiviando por toda a região atingida. Mas dentro da poluição do solos podemos subdividi-las em dois grupos principais, contaminação no meio urbano e rural.
2.1.1. POLUIÇÃO DE ORIGEM URBANA
O desgaste do solo urbano e de suas proximidades é proveniente dos resíduos gerados pelo exercício do labor humano, que são típicas das cidades, como a indústria e o comércio, principalmente, além dos resíduos provenientes do acumulo de residências em uma área delimitada, com grande quantidade de pessoas por quilômetro quadrado. A maior parte desses resíduos urbanos é descartada em áreas externas ao seu território. Ao serem lançados ou dispostos inadequadamente nos limites do território urbano, eles não só acentuam os problemas de poluição, como causam o empobrecimento nas áreas de onde provem a matéria e a energia que, após a utilização no meio urbano, transformam-se em resíduos. Alguns dos resíduos mais freqüentes são:
2.1.1.1. RESÍDUOS SÓLIDOS E ESGOTOS
	Os resíduos sólidos compreendem todos os restos domésticos e resíduosnão perigosos, tais como os resíduos comerciais e institucionais, o lixo orgânico, os entulhos de construção, fossas sépticas e esgoto. 
	Os depósitos de lixo no solo, feitos de forma desordenada e sem o preparo do terreno, além do aspecto desagradável e imundo, causam maus odores, devido à decomposição anaeróbia dos resíduos orgânicos e líquido proveniente da decomposição que é altamente contaminante em solo, com alto grau de percolação e contaminação dos lençóis freáticos.
		A poluição do solo pode ocorrer, também, como resultado do lançamento de resíduos líquidos (esgotos) nos terrenos. Assim como os resíduos sólidos, os esgotos domésticos, industriais e de outras fontes, dispostos no solo, podem alcançar níveis freáticos, poluindo-os. 
	
	2.1.1.2. RESÍDUOS PERIGOSOS
	Resíduos perigosos são aqueles que podem ser nocivos, no presente e no futuro, à saúde dos seres humanos, de outros organismos e ao meio ambiente. 
A quantidade de resíduos perigosos presentes no meio ambiente atualmente é bastante grande, o que torna complexa a apresentação de uma classificação universalmente aceita. Além disso, novas substâncias têm sido dispostas no meio ambiente pelo homem a uma taxa elevada, o que torna tal classificação mais difícil e mesmo que possível se tornaria defasada em pouco tempo.
Temos duas principais classificações dos resíduos sólidos, são elas: 
-Resíduos Biomédicos: são os resíduos provenientes de hospitais, clínicas, laboratórios de pesquisa e companhias farmacêuticas, que apresentam comumente características patológicas e infecciosas.
-Resíduos Químicos: são substâncias produzidas pela atividade industrial e utilizadas, de modo direto ou indireto, por grande parcela da sociedade atual. 
2.1.1.3. ATERROS SANITÁRIOS
O aterro sanitário é uma das formas encontradas pelo homem para dispor dos resíduos sólidos produzidos por ele.
No aterro sanitário, o lixo é lançando sobre o terreno sem qualquer forma de tratamento e reciclagem, a partir daí, é recoberto com solo do local de forma a isolá-lo do ambiente, formando lacunas preenchidas por lixo. 
2.1.2. POLUIÇÃO DE ORIGEM RURAL
O uso de produtos químicos, como fertilizantes e defensivos sintéticos é um fator recente, porém de grande prejuízo ambiental, cujo uso cresceu acintosamente, por quase todas as terras lavráveis do país, com alguns impactos ambientais imediatos e bem conhecidos e outros, especialmente os relacionados aos defensivos, que dependem de anos e décadas para se manifestar e ser avaliados em suas consequências totais.
	São comuns os tipos de poluição por:
2.1.2.1. FERTILIZANTES SINTÉTICOS 
	A eficiência dessa aplicação, além de depender da técnica utilizada depende também das quantidades adotadas. Essa dependência é expressa pela conhecida lei econômica ‘dos rendimentos decrescentes’, em outras palavras, a eficiência cai e quantidades crescentes incorporam-se ao ambiente, e não à planta. Os elementos não incorporados à planta poderão vir a integrar-se a corpos de água e outros ficarão no solo, próximos à superfície em que ocorrem os cultivos. Os primeiros poderão elevar os teores com que naturalmente se apresentam nas águas, ocasionando diferentes formas de poluição. 
2.1.2.2. DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
	Os defensivos agrícolas são classificados em grupos, de acordo com o tipo de praga que combatem: inseticidas, fungicidas, herbicidas, rodenticidas (contra roedores) etc.
	O uso continuado de agrotóxicos pode trazer muitos impactos para o meio ambiente, uma vez que eles não selecionam os insetos que irão eliminar, com isto, podem ocorrer à destruição de insetos úteis, como abelhas e animais polinizadores, além de promover um aumento do número de pragas resistentes a este pesticida.
	2.1.2.3. SALINIZAÇÃO 
	A salinização é uma forma particular de poluição do solo. Ela pode ocorrer de forma natural, com mais freqüência em solos naturalmente susceptíveis, seja pela natureza do material de origem, seja pela maior aridez do clima ou pelas condições do relevo local; e também pode ocorrer como conseqüência da prática de irrigação.
	A salinização natural acontece como resultado do carregamento, pela água, de sais dissolvidos das áreas vizinhas para um determinado terreno ou quando o nível da água subterrânea é muito elevado, de forma que a mesma evapora, deixando na camada superior do solo os sais concentrados.
	2.1.2.4. METAIS PESADOS
	As atividades relacionadas com mineração e indústria metalúrgica são responsáveis pela poluição de extensas áreas de solo em todo o mundo, sendo seus efeitos ainda pouco conhecidos nas condições brasileiras.
	Um dos grandes problemas ambientais é a contaminação do solo em áreas de mineração e processamento de metais onde a concentração desses elementos atinge valores tóxicos às plantas e aos organismos do solo.
Estudos recentes têm revelado efeitos tóxicos significativos de metais pesados, em concentrações próximas ou abaixo dos limites estabelecidos, sobre a população microbiana do solo e em seus processos. Atualmente, considera-se que a diversidade e a atividade microbiana do solo servem de indicativo de sua qualidade, por exercer influência no funcionamento do sistema solo-planta, especialmente nos ecossistemas naturais, onde a ciclagem de carbono, de nutrientes e a fertilidade do solo dependem inteiramente dos processos microbianos. Metais como o Zinco (Zn), Manganês (Mn), Chumbo (Pb), Cobre (Cu), Cromo (Cr), Mercúrio (Hg), entre tantos outros que contaminam o solo em processo de extração e também em processo de industrialização, são responsáveis diretos dos grandes prejuízos as taxas de fertilidade do solo, atingindo diretamente as taxas de CTC (Capacidade de Trocas de Cátions) do solo.
2.2. POLUIÇÃO POR PROCESSOS NATURAIS
	
A natureza para manter seu equilíbrio necessita de algumas ações espontâneas, uma vez que estas ações associadas a intervenções humanos acarretam também em um processo de poluição. Alguns exemplos de atos espontâneos são: erosão, erupção vulcânica, queimadas, entre outras.
	2.2.1. Erosão
A erosão é um problema de alta relevância, visto que causa acumulação de sedimentos líquidos e sólidos nas partes mais baixas dos terrenos, ocasionando problemas, cujos principais são: redução da capacidade dos meios fluidos; danos para a fauna silvestre e aquática, degradação do solo, formando extensas voçorocas. 
2.2.2. Erupções vulcânicas 
As erupções vulcânicas atuam de forma significativa referente ao tema abordado, uma vez que resíduos como o magma e as cinzas são depostos sobre o solo causando alterações químicas, físicas e biológicas. O magma por sua vez, quando deposto ao solo, elimina de forma parcial a fauna e a flora local, propiciando uma alta taxa de exposição do solo aos fatores climáticos e as ações humanas, promovendo dessa forma um processo de poluição indireta do solo.
	
2.2.3. Queimadas
	As queimadas ocorrentes de forma natural propiciam a quebra de germinação de demasiadas espécies vegetais, que é uma característica do bioma cerrado. Porém esse fator pode vir a ser considerado maléfico quando de forma desordenada ou promovido pela ação humana, uma vez que ocasionando uma redução na fauna e flora, e em essencial na micorbiota do solo, reduzindo assim, as atividades do mesmo, deixando-o assim pouco ativo de forma química, física e biológica. 
	Outrossim, é que esta prática, que normalmente é utilizada por produtores rurais, elimina nutrientes fundamentais a qualquer cultura vegetativa. Além disso, a queimada reduz a umidade do solo e acarreta a sua compactação, o que resulta no desencadeamento do processo erosivo e outras formas de degradação da área. Sendo assim, ao fim da produção, o produtor ver que o custo/benefício, com esta prática, é negativo.
2.3. MICROBIOTA DO SOLO
Os microrganismos têm sido cada vez mais associados à qualidade ambiental, tanto por seu papel fundamental na manutenção dos ecossistemas como por sua sensibilidade a variações nos muitos fatores que compõem os ambientes.
A relação entre a microbiota e aqualidade ambiental é extremamente estreita, com especial atenção para as contaminações de diversas origens, dentre elas as causadas por metais pesados. Utilizar a Microbiologia como ferramenta para avaliar a qualidade de solo é fundamental no caminho da sustentabilidade ambiental agrícola.
Para tal feito, existe uma flora microbiana no solo muito vasta que contém dentre estes seres bactérias (microorganismo mais abundante no solo), fungos, algas, protozoários e vírus, que são muito suscetíveis a qualquer agente xenobiótico não comum ao solo em seu estado natural, já que possuem uma intima relação com as características químicas e físicas do solo, e também porque são os responsáveis por diversas reações biológicas do solo, como por exemplo, a degradação do material orgânico depositado no solo. São responsáveis por diversas reações bioquímicas do solo, citando outro exemplo, são parte integrante e de extrema importância na cadeia do nitrogênio, do carbono entre outras reações bioquímicas de grande necessidade que ocorra para o bem estar dos cultivos.
Por esta razão os seres pertencentes à microbiota do solo têm sido usados como indicadores de qualidade do solo ou de poluição, com o objetivo de identificar a ação dos elementos contaminantes, provenientes dos resíduos de fertilizantes, pesticidas e resíduos orgânicos, além do manejo irregular do solo.
Nos estudos de análise do solo, por meio da ação microbiana, um dos fatores de maior importância é a fixação do carbono por meio da respiração microbiana, conhecido como fornicação.
2.4. PREJUÍZOS POR POLUIÇÃO DO SOLO
	Os prejuízos devido a essa contaminação desordenada do solo são imensuráveis, cientistas anualmente realizam estudos para poder entender o quanto o homem está atingindo o biossistema natural da Terra tirando à de sua harmonia natural. Os pontos principais acusados são a alta taxa de erosão, de qualidade e fertilidade do solo, compactação, contaminação química, mudanças climáticas, aridez do solo, processo acelerado de desertificação de áreas suscetíveis e de áreas não suscetíveis, todos esses e muito mais prejuízos ambientais estão catalogados.
	E o que ocorre é que essas alterações ambientais afeta diretamente na qualidade de vida e saúde humana, porque, por exemplo, a disposição de lixo torna propicio a proliferação de insetos e animais transmissores de doenças contagiosas, no campo, o grande acumulo de fertilizantes sintéticos, existem estudos que mostram que ele não se dispersa apenas nos solo, já que as plantas absorvem os nutrientes do solo e armazenam os mesmo em seus frutos, no caso da angiosperma, então de forma indireta esses fertilizantes são introduzidos no organismo humano, promovendo doenças crônicas e agudas.
	O no ponto de vista econômico as perdas são gigantescas, no caso da agronomia as perdas vem em forma de baixa produtividade, já que o solo depende de toda uma harmonia pré-existente entre microorganismos, estrutura químico-físico do solo, e todos os processos envolvidos na fertilização do solo, sem mensurar também que muitas áreas acabam, devido ao mau manejo, sendo inutilizadas e se tornando inférteis.
	2.5. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
	No Brasil, apesar de todos os seus problemas econômicos, percebemos a existência de uma crescente preocupação da sociedade com a preservação ambiental, sendo interessante registrar o surgimento de Organizações de defesa do meio ambiente e a evolução na legislação ambiental, que hoje já é considerada uma das mais avançadas do mundo.
	O Brasil se tornou um país atuante em conferências internacionais de proteção ambiental, incorporando à sua legislação ambiental muitas resoluções de órgãos ambientais e de conferências, exemplo disso foi o impacto das reuniões do Rio 92 e Rio+20.
	Aspecto muito importante apresenta o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que busca a proteção ambiental em todos os eixos, uma delas é a proteção dos solos.
	Umas das resoluções de grande importância é RESOLUÇÃO CONAMA é o PROCESSO 2000.000917/2006-33, que trata sobre o dispositivo de lei:
“Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias, em decorrência de atividades antrópicas.”
Art. 2º A proteção do solo deve ser realizada de maneira preventiva, a fim de garantir a manutenção da sua funcionalidade ou, de maneira corretiva, visando restaurar sua qualidade ou recuperá-la de forma compatível com os usos previstos.
Art. 3º As diretrizes para o gerenciamento ambiental das áreas contaminadas abrangem o solo, saprólito e rocha, incluindo o ar e a água presentes em seus poros ou fraturas.
	Art. 6º A avaliação da qualidade do solo, quanto à presença de substâncias químicas, deve ser efetuada com base em Valores Orientadores de:
 
Referência de Qualidade – VRQ;
Prevenção – VP;
 Investigação – VI.
	É uma legislação muito completa quanto à proteção dos solos, porém ainda pouco eficiente devido a não fiscalização e engessamento dos órgãos públicos de proteção ambiental.
3. CONCLUSAO
	Concluímos que, apesar dos grandes danos causados aos solos mundial, especificamente no Brasil, danos esses que atinge à toda população de todas as formas, seja ela por meio financeiro, seja ela quanto à qualidade de vida, seja ela à própria saúde humana. Muito pouco se tem feito efetivamente para a proteção do solo, algo muito preocupante, visto que o Brasil é um país agrário, com cerca de quarenta por cento de seu Produto Interno Bruto (PIB), vindo do agronegócio, mas não só por isso, a população está em ascensão e em franco crescimento, então cada vez mais se necessitará de mais alimentos sendo produzidos nas terras agricultáveis, caso não haja uma conscientização e manejo adequado dessas terras logo se tornarão infertéis. E uma vez que chegue a esse ponto pode levar séculos ou até mesmo milênios para uma reestruturação do solo, já que esse processo de fertilidade do solo é lento e caro.
	Apesar e o Brasil possuir umas das legislações ambientais mais completas do globo, ainda deixa a desejar quanto a fiscalização e punição dos infratores da mesma. 
	
BIBLIOGRAFIA
Fabiano Pereira dos Santos (2012). A Poluição e os Danos Ambientais. Disponível em http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=4324 [Consultado em 10/01/2015]
Emerson Santiago. (2013). Poluição do Solo. Disponível em http://www.infoescola.com/meio-ambiente/poluicao-do-solo/. [Consultado em 10/01/2015]
Machado, M. L. B.. (2013). A Contribuição Das Ações Antrópicas Na Degradação Do Solo E Do Meio Ambiente. Disponível em http://www.infoescola.com/meio-ambiente/poluicao-do-solo/. [Consultado em 10/01/2015]
H. E. DIAS-JÚNIOR. (2013). Metais Pesados, Densidade E Atividade Microbiana Em Solo Contaminado Por Rejeitos De Indústria De Zinco. Disponível em http://sbcs.solos.ufv.br/solos/revistas/v22n4a08.pdf. [Consultado em 10/01/2015].
Alzira Diniz. (2013). Poluição dos Solos: Riscos e Consequências. Disponível em http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/574/1/49-54FCT2005-7.pdf. [Consultado em 10/01/2015].
Alfredo C. Cardoso Rocca. (2013). Legislação Federal E Estadual Sobre Prevenção e Controle Da Contaminação Do Solo. Disponível em http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/10F798CF/pales09_EncMicronutrientes.pdf. [Consultado em 10/01/2015].
Pena, A. R.(2012). Natureza e Ação Humana. Disponível em http://www.brasilescola.com/geografia/natureza-acao-humana.htm. [Consultado em 11/10/2015].

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