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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARTE I: AS MUDANÇAS NA ECONOMIA E NOS NEGÓCIOS – O CONCEITO DE ESTRATÉGIA - A POSTURA DA DIREÇÃO PARA O PLANEJAMENTO PROF. Ms. FÁBIO GOLDNER – 2015/1 2 AMBIENTE EM MUDANÇA FORÇAS DE MUDANÇA ORGANIZAÇÕES AMBIENTE / MERCADO Provocam Mudanças Gerando a Necessidade de se Adequar ao Ambiente PENSAR ESTRATÉGICAMENTE 3 MUDANÇAS NA ECONOMIA VELHA ECONOMIA NOVA ECONOMIA As fronteiras nacionais limitam a competição. As fronteiras nacionais praticamente não têm significado nas operações das empresas. A tecnologia reforça as hierarquias rígidas e limita o acesso às informações. As mudanças tecnológicas tornaram as informações mais acessíveis. As oportunidades de emprego são para os trabalhadores industriais braçais. As oportunidades de emprego são para os trabalhadores do conhecimento. A empresa é afastada de seu ambiente. As empresas aceitam suas responsabilidades sociais. A economia é dirigida pelas grandes corporações. A economia é dirigida por pequenas empresas empreendedoras. Os clientes adquirem o que as empresas escolhem para eles. As necessidades dos clientes direcionam o negócio. Fonte: Adaptado de Robbins e Decenzo (2004, p.25) AS ORGANIZAÇÕES E A GLOBALIZAÇÃO 4 A nova onda que circunda as empresas nesta virada de século é o propalado mercado globalizado. Consequentemente, apareceram novas práticas nas áreas de produção, administração e gerenciamento da empresa como um meio social e cultural de produção de bens e serviços. A Segunda Guerra Mundial influenciou diretamente na produção das empresas, e o comércio internacional se expandiu pelos cinco continentes. Mas, o final do século XX marca, definitivamente, a nova forma mercadológica a ser adotada pelas empresas. AS ORGANIZAÇÕES E A GLOBALIZAÇÃO 5 O mundo como um mercado único é imposto pela nova ordem. As empresas são surpreendidas e procuram se moldar rapidamente dentro desse novo ambiente, objetivando o atendimento ao consumidor, a qualidade dos seus produtos e buscando a competitividade. Os produtos e os clientes são o alvo da atenção das empresas. Atender a uma nova exigência e tratar cada um de seus clientes como se fosse único tem sido uma das características desta nova era. A inovação tecnológica provocou profundas transformações dentro das empresas, nas áreas de produção, administrativa ou mercadológica.(Meneghelli, 2009). AS ORGANIZAÇÕES E A GLOBALIZAÇÃO 6 As relações trabalhistas, como o todo também, sofreram profundas mudanças. Os desafios enfrentados pelas empresas são, igualmente, exigidos de seus funcionários Certamente, as empresas do século XXI deverão atender a um novo modelo organizacional, procurando adaptar-se aos novos procedimentos organizacionais. A informática é parte integrante e indispensável neste novo ambiente organizacional. Sem a tecnologia da informação, as empresas tornam-se lentas e inoperáveis dentro dos padrões exigidos pela nova ordem, universo este de clientes internos e externos que estabelecem uma visão e princípios operacionais dentro do conceito de uma empresa atuante num mundo globalizado..(Meneghelli, 2009). 7 INOVAÇÃO De todas as qualidades que as empresas devem possuir no Século XXI, a mais importante será a capacidade de inovar, para responder as mudanças do mercado que serão cada vez mais rápidas no próximo milênio. Deixar de inovar será um risco muito maior do que inovar. A empresa americana 3M vê na inovação a sua razão de ser. Em 2011, a empresa teve US$: 30 Bilhões de vendas em mais de 200 países, sendo que mantém operações em 65 países e 84.000 funcionários. No site da empresa no Brasil, existe o PORTAL DA INOVAÇÃO, com a Fábrica de Ideias, o Test Drive de produtos, o pergunte ao consultor, a Vitrine de inovação e outras ideias inovadoras. Bem a “Cara” da 3m!. 8 INOVAÇÃO As 50 empresas mais inovadoras do mundo (The world´s 50 most innovative companies). O site fastcompany.com publicou em Fevereiro de 2014, uma lista com as 50 empresas mais inovadoras do mundo, em 2014. As dez primeiras, são: 1. GOOGLE; 2. BLOOMBERG PHILANTHROPIES (Fundação do Grupo Bloomberg); 3. XIAMOI (Empresa de Eletrônicos e de Smartphones); 4. DROPBOX (Aplicativo para Smartphones e Computadores); 5. NETFLIX (Filmes via internet); 6. AIRBNB (Aluguel de Casas e Apartamentos via Internet); 7. NIKE; 8. ZIPDIAL (Empresa de Telefonia e Internet); 9. DONORSCHOOSE. ORG (Melhoria das escolas (arrecadação) via internet); 10. YELP (Browser - Navegador e localizador de empresas locais). INOVAÇÃO 9 Na lista das 50 empresas mais inovadoras do mundo, temos uma empresa brasileira. Classificada na 41ª posição, a BRASKEM é uma empresa química que está inovando no processo de produzir plásticos. Ao invés de utilizar apenas o petróleo como matéria-prima do plástico a BRASKEM inclui Cana de Açúcar como componente, o que reduz o impacto ambiental na produção e na reciclagem do plástico. É o chamado PLÁSTICO VERDE. O conhecimento gerando INOVAÇÃO, e contribuindo para a sustentabilidade. Fonte: www.braskem.com.br 10 A ESTRATÉGIA Como vimos nos slides anteriores, o ambiente empresarial está mudando a cada dia, e não há garantia de sobrevivência ou de prosperidade para as empresas. Mas, como as empresas podem minimizar essa incerteza provocada pelo ambiente? Sem dúvida, a estratégia é uma ferramenta imprescindível para essa tarefa. Mas, o que é estratégia? 11 O QUE É ESTRATÉGIA? ORIGEM DA PALAVRA - STRATEGOS – A ARTE DO GENERAL – Termo militar usado na descrição da arte do general. Refere-se ao plano do general de dispor e manobrar suas forças com o objetivo de derrotar um exército inimigo. PÉRICLES (405 a.c) HABILIDADES GERENCIAIS (Administração, liderança, oratória, poder). ALEXANDRE (330 a.c) HABILIDADE de empregar forças para sobrepujar o inimigo. SUN TZU (500 a.c) “ A ARTE DA GUERRA” – Ênfase na importância de se estar informado a respeito do inimigo e do local da batalha. Estratégia é o mais importante trabalho de uma organização. 12 O QUE É ESTRATÉGIA? De acordo com Luecke (2008,p.10), os executivos sempre gostaram de analogias militares, de modo que não é surpreendente que tenham adotado o conceito de estratégia. Eles também começaram a pensar na estratégia como um plano para controlar e utilizar seus recursos (humanos, físicos e financeiros), com o objetivo de promover e garantir seus interesses vitais. Assim, a estratégia militar foi a base para a concepção da Estratégia Empresarial. Podemos listar alguns conceitos de estratégia empresarial, conforme segue: 13 ESTRATÉGIA EMPRESARIAL AUTOR (ES) CONCEITO – DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Andrews (1971) Estratégia é o que a empresa pode fazer – isto é, seus pontos fortes e fracos – e das possibilidades que se abrem para ela – ou seja, o ambiente externo de oportunidades e ameaças. Grant e Chandler (1995) A determinação de metas e objetivos de longo alcance de uma empresa, e a adoção de um curso de ação e uma alocação de recursos necessária para a realização destas metas. Mintzberg (1996) Estratégia é um padrão ou plano que integra as metas maiores da organização e a sequência de ações objetivando a coesão das forças internas. Ajuda a ordenar e alocar os recursos numa postura única e viávelbaseada nas competências e deficiências internas, na antecipação às mudanças no meio ambiente. Johnson, Scholes e Whittington (2007) A estratégia é a direção e o escopo de uma organização no longo prazo, que obtém vantagem em um ambiente de mudança através de sua configuração de recursos e competências com o objetivo de atender às expectativas dos stakeholders. Porter (1980) É uma corrida para a posição ideal. É escolher os tradeoffs (Conflitos de escolhas) de competir e escolher o que e o que não fazer, baseado nas forças competitivas. Fonte: Elaborado pelo autor – Adaptado de Luecke 2008 (p.10) ; Johnson, Scholes e Whittington 2007 (p.45) e Ribeiro 2006 (p. 5-6) 14 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL 1. A estratégia é um comportamento global e sistêmico da empresa. Em outras palavras, a estratégia não é exatamente a soma das partes de um sistema, mas o comportamento global do próprio sistema que condiciona e integra as partes. 2. A estratégia representa o comportamento de uma empresa diante de seu ambiente externo. No fundo, a estratégia indica a resposta empresarial em face dos estímulos, pressões, contingências, ameaças e oportunidades vislumbradas e interpretadas no ambiente de tarefa. 3. A estratégia está focada no futuro: isto é, no longo prazo. Embora formulada no presente, a estratégia focaliza o futuro da empresa, o que ela pretende ser ou que ela pretende fazer dentro de um lapso de tempo. Fonte: Chiavenato (2007) 15 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL 4. A estratégia é discutida, formulada, definida e decidida no nível institucional da empresa: ela é igualmente apresentada, comunicada e cobrada intensivamente de todos os níveis empresariais. 5. A execução da estratégia, requer o esforço conjugado de todos os níveis e participantes da organização: para que ela proporcione um efeito global, sistêmico e holístico. A execução ou implementação da estratégia é tarefa de todos e não apenas de alguns. 6. A estratégia significa sempre um movimento de mudança organizacional. Estratégia significa movimento, mudança, ação conjunta, capacidade de manobra, flexibilidade, alcance de resultados globais. 7. A estratégia deve ser definida em um planejamento estratégico: a estratégia visa o alcance de objetivos globais e o planejamento estratégico deve ser desdobrado em planos táticos e operacionais. Fonte: Chiavenato (2007) 16 COMPONENTES BÁSICOS DA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL A estratégia representa integração, adequação e compatibilização. Os três componentes básicos da estratégia empresarial são: 1. Ambiente: isto é, as oportunidades visualizadas no ambiente de tarefa, e mais especificamente no mercado, bem como as restrições, limitações, contingências, coações e ameaças nele existentes. 2. Empresa: isto é, a organização, sua missão e visão de futuro, os recursos de que ela dispõe ou pode utilizar com vantagem, suas competências e habilidades, bem como seus pontos fortes (que precisam ser utilizados) e fracos (que devem ser corrigidos ou melhorados), compromissos e objetivos. 3. Adequação entre ambos: isto é, que postura a empresa deverá adotar para compatibilizar seus objetivos, recursos, competências, potencialidades e limitações com as condições ambientais no sentido de extrair o máximo das oportunidades externas e expor-se o mínimo às ameaças, coações e contingências ambientais. Fonte: Chiavenato (2007) 17 DECISÕES ESTRATÉGICAS DECISÕES ESTRATÉGICAS DIZEM RESPEITO A: A direção de longo prazo de uma organização; O escopo das atividades de uma organização; Obter vantagens em relação aos concorrentes; Lidar com as mudanças no ambiente empresarial; Basear-se em recursos e competências (capacidades); Valores e expectativas dos stakeholders. POR ISSO ELAS TENDEM A: Ser complexas em sua natureza; Ser tomadas em situações de incerteza; Afetar as decisões operacionais; Exigir uma técnica integrada (dentro e fora da organização); Envolver mudança considerável. Fonte: Elaborado pelo Autor – Adaptado de Johnson, Scholes e Whittington (2007 p.46) 18 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA - CONCEITO Para Wright, Kroll e Parnell (1998), é um termo mais amplo que abrange não somente a administração dos estágios já identificados, mas também os estágios iniciais de determinação da missão e os objetivos da organização no contexto de seus ambientes externo e interno. Desse modo, administração estratégica pode ser vista como uma série de passos em que a alta administração deve realizar as tarefas a seguir: 1. Analisar oportunidades e ameaças ou limitações que existem no ambiente externo; 2. Analisar os pontos fortes e fracos de seu ambiente interno; 3. Estabelecer a missão organizacional e os objetivos gerais; 19 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA - CONCEITO 4. Formular estratégias (no nível empresarial, no nível de unidades de negócios e no nível funcional) que permitam à organização combinar os pontos fortes e fracos da organização com as oportunidades e ameaças do ambiente; 5. Implementar as estratégias; e 6. Realizar atividades de controle estratégico para assegurar que os objetivos gerais da organização sejam atingidos. 20 POR QUE PLANEJAR? Quem planeja sabe: avaliar as perspectivas a curto, médio e longo prazos; entender o que ocorre no mercado; desenvolver diferenciais sobre os concorrentes; antecipar-se a situações desfavoráveis no mercado; criar participação e espaço no mercado; desenvolver produtos e serviços adequados ao mercado. Fonte: Sebrae – Planejamento Estratégico, 2007. 21 POR QUE PLANEJAR? Quem não planeja acaba: sendo surpreendido por alterações no mercado; constantemente “apagando incêndios” na empresa; dependendo da sorte; desinformado sobre o seu setor; submetido a iniciativas da concorrência; à mercê da conjuntura. Fonte: Sebrae – Planejamento Estratégico, 2007. 22 POR QUE PLANEJAR? Para prover direção e propósito Para melhor aproveitamento de oportunidades Para permitir crescimento ordenado Para melhor entender e definir prioridades Para alinhar as decisões Para maior comprometimento de todos Para possibilitar empowerment e trabalho em equipe Para otimizar alocação e uso dos recursos Para aumentar a velocidade da implementação/ execução Para melhor integração e coordenação interdepartamental Para melhor controlar/ redirecionar o negócio UM GUIA PARA A AÇÃO! Guia efetivo para orientar as decisões e ações ao longo de todo o período do plano, maximizando os resultados obtidos. Fonte: Elaborado pelo Autor, adaptado de Ribeiro, 2006. 23 EM QUAIS CONDIÇÕES É POSSÍVEL PLANEJAR? Consciência da sua necessidade Decisão pela sua utilização Envolvimento efetivo da Diretoria Clima propício Metodologia adequada de Planejamento Estratégico Estrutura para o processo Informações relevantes (internas e externas) Participação organizada UM GUIA PARA A AÇÃO! Fonte: Elaborado pelo Autor, adaptado de Ribeiro, 2006. A POSTURA DA DIREÇÃO PARA O PLANEJEMENTO 24 ATITUDES TÍPICAS EM RELAÇÃO AO FUTURO ATITUDE TRADICIONALISTA: Muitos profissionais, até mesmo dirigentes de organizações de alto desempenho, vivem o cotidiano baseados em fatos e eventos ocorridos no passado, às vezes até remoto. Para eles, o que ocorreu ontem é o que condicionam o hoje. E é dopassado, vitorioso ou problemático, que essas pessoas tiram as experiências para tomada de decisões sobre o por quê, o quê, como e quando fazer as coisas. Do ponto de vista estratégico, o que passou pouco contribui para o que pode acontecer, no futuro de nossas organizações. A POSTURA DA DIREÇÃO PARA O PLANEJEMENTO 25 ATITUDE PRAGMÁTICA: Convivemos, frequentemente, com pessoas cujo cotidiano baseia-se em eventos, fatos notícias, boatos ou palpites que acabaram de tomar conhecimento sobre o seu ambiente interno ou externo. Elas convivem com modismos e são surpreendidas, a cada instante, por notícias, boas ou más. Como estão atentas apenas ao que acontece no presente, atuam quase sempre de forma reativa com relação aos impactos futuros, reais ou prováveis, positivos ou negativos, que ocorrem ou que podem ocorrer à sua volta. Preocupar-se excessivamente e direcionar todo o seu tempo e atenção para o presente pode, entretanto, prejudicar a organização, pois é do futuro que surgirão as grandes oportunidades e aproveitar e as ameaças a enfrentar. A POSTURA DA DIREÇÃO PARA O PLANEJEMENTO 26 ATITUDE ESTRATÉGICA: OLHANDO O PRESENTE A PARTIR DO FUTURO. Esse processo consiste, exatamente, em um exercício de se transportar mentalmente para um futuro desejável, considerado possível, e a partir de lá olhar para trás, para o hoje, e perguntar o que deve ser feito no presente para que o idealizado no futuro se concretize. Por exemplo, se fizéssemos uma reflexão estratégica no presente ano, precisaríamos primeiro nos transportar, mentalmente, para os anos 2016 ou 2020 e, assim, construir a visão de um futuro desejável. Em seguida, a partir do futuro desejável, deve-se olhar para o “passado”, 2014, no caso, e perguntar: “O que nossa organização deveria ter feito “lá atrás”, em 2014, 2013 ou 2012, para que esse futuro em 2016 ou 2020, pudesse se concretizar?”. 27 REFERÊNCIAS BRASKEM. Disponível em: www.braskem.com.br. Acesso em: 04 de Agosto de 2014. CHIAVENATO, Idalberto. Administração. Teoria, Processo e Prática. 4ª edição. São Paulo: Campus, 2007. FILHO, Paulo de Vasconcelos; PAGNONCELLI, Dernizo. Construindo Estratégias para Vencer. Rio de Janeiro: Campus, 2001. JOHNSON, Gerry; SCHOLES, Kevan; WHITTINGTON, Richard. Explorando a Estratégia Corporativa. 7ª. Edição. Porto Alegre: Bookman, 2007. LUECKE, Richard. Estratégia. Harvard Business Essentials. São Paulo: Record, 2008. MENEGHELLI, Leocádio. O Ambiente das Organizações na Era da Globalização. Instituto Catarinense da Pós Graduação. Disponível em:: www.icpg.com.br Acesso em: 02 de Fevereiro de 2014. RIBEIRO, Pedro Henrique A. Couto. Estratégia Corporativa – Slides – MBA – FVG, 2006. Disponível em: www.technosoftware.com.br/mba/PH_EstrategiaCorporativappt acesso em: 10 de Maio de 2009. ROBBINS, Stephen P; DECENZO, David A. Fundamentos de Administração: Conceitos Essenciais e Aplicações. 4ª Edição. São Paulo: Pearson, 2004. The World´s 50 Most Innovative Companies. Disponível em: http://www.fastcompany.com/3026098/most-innovative-companies-2014/the-worlds-most- innovative-companies-2014 Acesso em 04 de Agosto de 2014. WRIGHT, Peter; KROLL, Mark J; PARNELL, John. Administração Estratégica – Conceitos. São Paulo: Atlas, 1998.
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