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Histologia do Sistema Reprodutor

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Rogério Ferrari / Viviane Leite 
 
Histologia do Sistema Reprodutor 
M3 - 2012.1 
Rogério Ferrari / Viviane Leite 
 
Sistema Reprodutor Masculino 
 
Obs.: Túbulo seminífero  túbulo reto  rede testicular  ducto eferente  ducto 
epididimário  ducto deferente  ducto ejaculatório (local onde deferente se junta à vesícula 
seminal) uretra prostática  uretra membranosa  uretra peniana. 
 
 Testículo 
 
 Função: produção de testosterona e gametas masculinos; 
 Cápsula fibrosa e espessa – tecido conjuntivo denso modelado – albugínea testicular 
(túnica albugínea); que protege o testículo e envia septos. 
o Extensões fibrosas da túnica albugínea formam septos e divides cada testículo em 
lóbulos testiculares. 
o Cada lóbulo testicular contém cerca de 4 túbulos seminíferos, que são responsáveis 
pela espermatogênese; 
 Túnica vasculosa – tecido conjuntivo frouxo vascularizado, abaixo da túnica albugínea; 
 Túbulo seminífero – composto por uma delgada camada de tecido conjuntivo denominada 
túnica própria e pelo epitélio germinativo (ou seminífero), relativamente espesso, com sua 
lamina basal; 
 Na prova diferenciar se é testículo pré-púbere (luz irregular, fechada, e só tem duas 
linhagens celulares, que é células de Sertoli e espermatogônias) ou testículo pós-púbere 
(luz aberta, e visualizam-se células germinativas nos diversos estágios). 
 O epitélio seminífero é constituído por: 
o Células espermatogênicas em vários estágios de meiose: 
 Espermatogônias do tipo A e B localizados próximo à lâmina basal. 
 Tipo A sofrem mitose para produção de mais espermatogônias do tipo A. 
 O tipo B se divide para produzir espermatócitos primários que migram para 
mais perto do lúmen. Os espermatócitos primários sofrem a primeira 
divisão meiótica (reducional) para produzir espermatócitos secundários, 
que sofrem a segunda divisão meiótica (equacional) e produzem 
espermátides que sofrerão o processo de espermiogênese diferenciando-se 
em espermatozóides. 
o E as células de Sertoli: 
 Produção e secreção de ABP 
 Sustentação física, metabólica e nutricional das células da linhagem 
espermatogênicas 
 Formam a barreira hematotesticular 
 Realiza a fagocitose dos restos da espermátide que esta se transformando 
em espermatozóide 
 Células de Leydig ou intersticial 
o Localizadas por entre os túbulos seminíferos, no tecido conjuntivo vascularizado 
(interstício). Os vasos sanguíneos estão relacionados a nutrição e ainda por 
transportar testosterona aos outros órgãos. 
o Característica: célula arredondada, nucléolo evidente, citoplasma vacuolizado 
(com gotículas lipídicas, que é um hormônio esteróide que utiliza colesterol) 
Rogério Ferrari / Viviane Leite 
 
o Funções: 
 Produção de testosterona 
 Relação histofisiológica células de Leydig e Sertoli 
o O FSH atua no testículo, estimulando a célula de Sertoli a produzir ABP e inibina. 
A ABP é uma proteína que vai se ligar a testosterona dentro do túbulo seminífero 
para que ela estimule a espermatogênese. Isso é necessário porque a testosterona é 
um hormônio lipídico e acabaria se difundindo; assim, para garantir concentrações 
mínimas de testosterona dentro do túbulo, há necessidade da ABP. A testosterona 
vai estimular as células mióides a produzir a proteína moduladora de Sertoli (P-
MOD-S) e essa proteína age na célula de Sertoli estimulando a produção de 
inibina que atua por FB (-) na adenohipófise, inibindo a secreção de FSH. 
o O LH por sua vez é um hormônio que atua na célula de Leydig, produtora de 
testosterona em resposta ao LH. Nesse caso, a própria testosterona faz o FB (-) em 
relação ao GnRH e LH, mantendo o balanço hormonal. 
 Mediastino testicular (Hilo) 
o Tecido conjuntivo denso. 
 
 Túbulo reto (intratesticular) 
 Função: levam os espermatozóides dos túbulos seminíferos para a rede testicular. 
 Na lamina para diagnostico é preciso ver a transição entre o epitélio germinativo (que é 
estratificado) e o epitélio simples do túbulo reto (na primeira metade apenas células de 
Sertoli e na segunda metade células cúbicas simples). 
 
 Rede testicular (intratesticular) 
 Função: os espermatozóides passam do túbulo reto para a rede testicular (localizadas no 
interior do mediastino testicular) que por sua vez levam os espermatozóides ao ducto 
eferente. 
 Revestidos por um epitélio cúbico simples cujas células possuem microvilosidades e um 
único cílio. 
 A contração das células mióides circunjacentes e a ação ciliar movimentam os 
espermatozóides ao longo do túbulo. 
 
 Ducto eferente 
 Epitélio misto – cilíndrico ciliado (relacionado a motilidade) ou cúbico com microvilus 
(relacionado a absorção). 
 Recebe espermatozóide da rede testicular e os liberam para o epidídimo onde eles 
amadurecem e se tornam móveis. 
 Uma delgada camada de músculo liso também esta presente. 
 
 Epidídimo 
 Local de armazenamento e maturação final dos espermatozóides, o que inclui o 
desenvolvimento da motilidade. 
 Epitélio pseudo estratificado cilíndrico estereociliado (envolvidos na reabsorção de 
fluidos). 
 Fibras musculares lisas em torno que ajuda a fazer a propulsão. 
 Dividido em cabeça, corpo e cauda: a camada muscular é inversamente proporcional a 
espessura do epitélio. 
 
 
 
 
Rogério Ferrari / Viviane Leite 
 
 Ducto deferente 
 É um tubo muscular que transporta espermatozóides do epidídimo para o ducto 
ejaculador. Sua porção terminal, a ampola, é dilatada e se une à vesícula seminal para 
formar o ducto ejaculador. 
 Epitélio pseudoestratificado cilíndrico estereociliado. 
 Lâmina própria – tecido conjuntivo 
 Túnica muscular (músculo liso) - produzem contrações peristálticas durante a ejaculação, 
constituída de três camadas: 
o Longitudinal interna 
o Circular média 
o Longitudinal externa 
 Adventícia vascularizada 
 
 Vesícula seminal 
 Função: produzem uma substancia rica em frutose, relacionada com o processo de 
nutrição e manutenção dos espermatozóides. 
 Mucosa (pregueada) 
o Epitélio pseudoestratificado (pode variar sendo cúbico ou cilíndrico simples) 
o Células secretoras 
o Eixo central de tecido conjuntivo fibroelástico 
 Túnica muscular (músculo liso) – cria contrações peristálticas durante a ejaculação e força 
a secreção para dentro do ducto ejaculador, sendo constituída por duas camadas: 
o Circular interna 
o Longitudinal externa 
 
 Ducto ejaculador 
 A ampola do ducto deferente liga-se a vesícula seminal formando o ducto ejaculador, que 
se abrirá na uretra prostática. 
 
 Cordão espermático 
 Função: regulação da temperatura 
 Componentes 
o Artéria testicular 
o Plexo pampiniforme 
o Ducto deferente 
o Tecido adiposo e conjuntivo 
 
 Uretra 
 São três segmentos da uretra masculina: 
o Uretra prostática: é o local onde desembocam-se os ductos prostáticos e os dois 
ductos ejaculadores. 
 Epitélio de transição 
 Estroma fibromuscular 
o Uretra membranosa: passa através do diafragma urogenital, é o local do esfíncter 
urinário externo. Local onde se abre as glândulas bulbouretrais. 
 Epitélio estratificado cilíndrico (geralmente pseudo) 
 Glândulas bulbouretrais: 
 Função: secretar uma solução lubrificante e viscosa diretamente na 
uretra, liberada um pouco antes da ejaculação. 
 O epitélio dessas glândulas varia de cúbico simples a cilíndrico 
simples 
Rogério Ferrari / Viviane Leite 
 
o Uretra peniana (esponjosa): encontrada no interior do corpo esponjoso do pênis. 
 Epitélio estratificado de cúbico (mais no inicio) a pavimentoso (próximo da 
fossa navicular) 
 Tecido conjuntivo denso 
 Vasos sanguíneos 
 A lâmina própria de todas as três regiões é composta de tecido conjuntivo frouxofibroelástico. Ela contém numerosas glândulas de Littre, cuja secreção mucosa lubrifica o 
epitélio que reveste a uretra. 
 
 Próstata 
 Circunda a uretra prostática e também os ductos ejaculadores. 
 Função: sua secreção é rica em muitas substâncias químicas, incluindo acido cítrico, 
lipídios e enzimas proteolíticas. Secreção alcalina que neutraliza a acidez da uretra. 
 Cápsula: tecido conjuntivo denso não modelado, vascularizado contendo células 
musculares lisas que circundam a próstata e penetra na glândula como estroma 
fibromuscular. 
 Glândulas prostáticas – túbulo alveolares: 
o Epitélio cúbico simples ou pseudo-estratificado 
 Glândulas da mucosa – camada próxima da uretra 
 Glândulas da submucosa – circundam a glândula da submucosa 
 Glândulas principais – circundam a glândula da submucosa 
 
 Pênis 
 Função: funciona na eliminação da urina e como o órgão copulatório masculino. 
 É envolvido por pele delgada. 
 O tecido erétil é composto de espaços vasculares revestidos por endotélio e separados por 
trabéculas de tecido conjuntivo (estroma fibromuscular). Esses espaços são preenchidos 
com sangue durante a ereção. Internamente 3 corpos cilíndricos de tecido erétil correm ao 
longo de sua extensão: 
o Corpo esponjoso (ventral): 
 Circunda a uretra esponjosa 
 Tecido erétil 
o Corpos cavernosos (dorsais): 
 2 conjunto de tecido erétil é dividido por septos descontínuos do corpo do 
pênis, que são os dois corpos cavernosos. 
 Albugínea peniana - tecido conjuntivo fibroso 
 
Aparelho Reprodutor Feminino 
 
 Ovários (pré-pubere, período reprodutivo, pós-menopausa) 
 Funções: 
o Armazenam pré-gametas (ovócito I) no folículo ovariano. 
o Permite o desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos. 
o Permite o desenvolvimento e maturação do gameta feminino (ovócito II) 
o Liberação do gameta feminino (sitio de ovulação) 
o Produz hormônios (estrogênio e progesterona) 
 Estrutura histológica 
o Superfície 
 Epitélio cúbico simples 
o Córtex 
 Túnica albugínea – tecido conjuntivo denso com muitas glândulas. 
Rogério Ferrari / Viviane Leite 
 
 Folículos ovarianos 
 Estroma – tecido conjuntivo altamente celularizado (fibroblastos, que 
produzem a MEC e se diferenciam em estruturas que vão participar da 
formação folicular). 
 Observam-se folículos em atresia, corpo lúteo e corpo albicans. 
o Medula 
 Tecido conjuntivo frouxo 
 Muito vascularizado 
o Hilo 
 Tecido conjuntivo frouxo 
 Altamente vascularizado (artéria e veia) 
 Células hílares (secretoras de androgênio) 
 Ciclo ovariano: 
O crescimento folicular é estimulado por FSH secretado pela hipófise. As células 
foliculares que envolvem o ovócito I se dividem por mitose formando uma camada única de 
células cubóides e neste momento o folículo é chamado de folículo primário unilaminar. 
As células foliculares continuam proliferando e originam um epitélio estratificado 
chamado de camada granulosa, passando a se chamar folículo primário multilaminar. Uma 
espessa camada amorfa, chamada zona pelúcida, composta de varias glicoproteinas é 
secretada e envolve todo o ovócito, durante esse estagio. A teca também começa a surgir, 
porém não é possível diferenciar teca interna e teca externa. 
Certa quantidade de liquido, chamado líquido folicular, começa a se acumular entre as 
células foliculares. 
Os pequenos espaços que contem esse fluido se juntam e as células da granulosa se 
reorganizam formando uma grande cavidade, o antro folicular. Esses folículos são chamados 
folículos secundários ou antrais. 
Durante a reorganização das células da granulosa, algumas células desta camada se 
concentram em determinado local da parede do folículo formando um pequeno espessamento, 
o cumulus oophorus, que serve de apoio para o ovócito. 
Alem disso um pequeno grupo envolve o ovócito constituindo a corona radiata. Que 
acompanha o ovócito quando este abandona o ovário. 
Enquanto essas modificações estão ocorrendo, o estroma situado em torno do folículo se 
modifica para formar as tecas foliculares, com duas camadas – a teca interna e a teca externa. 
Quando atinge seu máximo desenvolvimento, esse folículo é o folículo maduro ou de 
Graaf. 
Os outros folículos que estava crescendo com uma certa sincronia entram em atresia. 
A ovulação ocorre na época próxima a metade do ciclo menstrual (14º dia) 
Imediatamente antes da ovulação o ovocito I completa a divisão meiótica para dar origem a 
um ovócito II. 
O estimulo para a ovulação é um pico de secreção de LH, liberado pela hipófise em 
resposta aos altos níveis de estrógeno circulante produzido pelos folículos em crescimento. A 
teca interna sintetiza o hormônio esteróide androstenediona que é transportado para as células 
da granulosa, que transformam androstenediona em estrógeno, através da enzima aromatase. 
Após a ovulação, as células da granulosa e as células da teca interna do folículo que 
ovulou se reorganizam e formam uma glândula endócrina cordonal temporária chamada de 
corpo lúteo. Sob efeito do LH, as células modificam seus componentes enzimáticos e 
começam a secretam progesterona e estrógenos, que irão fazer com que haja preparação geral 
do endométrio para a implantação do blastocisto. No corpo lúteo observa-se dois tipos de 
células: Granulosa-luteinicas (mais internas e maiores, oriunda da granulosa, produz 
esteróide, progesterona) e Tecoluteinicas (mais externas e menores, oriunda da teca, produz 
estrogênio). 
Rogério Ferrari / Viviane Leite 
 
Pelo estimulo inicial do LH o corpo lúteo é programado para secretar durante 10-12 
dias. Se não houver nenhum estimulo adicional, suas células degeneram por apoptose. Passa a 
ser chamado de corpo lúteo menstrual. As células do corpo lúteo irão sofrer apoptose, e essa 
região será invadida por fibroblastos, que produzirá colágeno, formando um tecido cicatricial 
branco denominado corpo albicans (área em que o estroma se reorganizará). 
Uma das conseqüências da secreção decrescente de progesterona (por falta de estimulo 
de LH) é a menstruação. 
Altas taxas de estrógeno circulante inibem a liberação de FSH. 
No entanto depois da degeneração do corpo lúteo, a concentração de esteróides 
diminui e FSH é liberado em quantidades maiores, estimulando o crescimento de folículo e 
iniciando o ciclo menstrual. 
Se uma gravidez se instalar, a mucosa uterina não pode descamar, para isso um sinal para 
o corpo lúteo é dado pelo embrião implantado, cujas células do sinciciotrofoblasto sintetizam 
um hormônio chamado gonadotrofina coriônica humana (HCG). A ação do HCG é 
semelhante a do LH, estimulando o corpo lúteo. 
 
 Tuba uterina 
 Funções: 
o Capturam gameta 
o Servem de local preferencial para fecundação 
o Capacitação do espermatozóide 
 
 Mucosa 
o Epitélio cilíndrico simples ciliado com células secretoras 
 Cílios: movimentam o ovócito e o fluido formado por células secretoras 
não ciliadas em direção ao útero. 
 Células secretoras: produzem muco, que nutre os espermatozóides e 
auxiliar na maturação final. 
o Lamina própria – tecido conjuntivo frouxo 
 
 Túnica muscular (músculo liso) – também auxilia o movimento do ovócito por ondas 
peristálticas produzidas por: 
o Camada circular interna 
o Longitudinal externa 
 
 Serosa 
o Epitélio pavimentoso simples 
o Tecido conjuntivo 
 
 Regiões da tuba: 
o Infundíbulo: é a extremidade aberta que recebe o ovócito secundário que foi 
liberado pelo ovário. Ele apresenta projeções denominadas fimbrias. 
 Obs.: 
 Quanto mais próximo do infundíbulo essas projeções são maiores e 
a camada muscular mais delgada. 
 São os vasos da lamina própria da mucosa que sob estimulo do 
estrogênio ficam túrgidos e cheios, assim atuba estica e acaba 
colocando suas fimbrias na superfície do ovário, para que na 
ovulação o ovócito liberado possa ser capturado e assim não ser 
perdido na região pélvica. 
Rogério Ferrari / Viviane Leite 
 
o Ampola: e a porção mais longa das tubas uterina e é o local usual de fertilização. 
Camada muscular mais delgada, projeções muito desenvolvidas. 
o Istmo: região estreita da ampola que conduz o ovócito a região intramural. 
Camada muscular e projeções com médio desenvolvimento. 
o Intramural: camada muscular bastante espessa e projeções pouco desenvolvidas. 
 As projeções são formadas por TCF e epitélio cilíndrico simples ciliado (motilidade) e 
secretor (produz secreção para capacitação do espermatozóide). 
 Na prova se ela mostrar uma projeção colocar como prega da mucosa. 
 
 Útero 
 Funções: 
o Sitio de implantação do embrião 
o Sitio de desenvolvimento da gestação 
o Participa da formação da placenta 
o Participa do parto normal 
 
 A parede uterina do corpo e do fundo é composta por três camadas principais: 
o Endométrio / mucosa uterina: local de implantação do blastocisto durante a 
gravidez. 
 Epitélio cilíndrico simples 
 Estroma vascularizado 
 Glândulas uterinas: tubulosas simples secretora de glicogênio 
 O crescimento cíclico, a degeneração e o reparo do endométrio resultaram 
na identificação de três camadas em sua estrutura: 
 Estrato basal: encontra-se próximo ao miométrio e é relativamente 
imutável durante o ciclo. Ele serve como fonte de células para a 
reestruturação do endométrio após a menstruação. Nele se encontra 
as artérias retas. 
 Estrato esponjoso: é a camada mais espessa, caracterizada por um 
estroma de aspecto esponjoso. 
 Estroma compacto: uma camada mais delgada, caracterizada por 
um estroma mais denso. 
Obs.: juntos, o estrato esponjoso e o estrato compacto sofrem a maior modificação durante o 
ciclo menstrual e são conjuntamente referidos como estrato funcional (nele se encontra as 
artérias espiraladas, que sofrem vasoconstricção na ausência de progesterona, o que torna o 
estrato funcional isquêmico, resultando em sua degeneração). 
Obs.: Na prova, quando observar que a luz da glândula é limpa (sem secreções) e as células 
do estroma está bem junto (coesas) significa que o endométrio esta na primeira fase do ciclo 
menstrual que é a fase proliferativa (diagnóstico: útero fase proliferativa). E quando observar 
que a luz da glândula contém secreções e as mesmas são tortuosas e o estroma do endométrio 
contém células espaçadas é a fase secretora ou lútea. 
o Miométrio: músculo liso composto em 3 camadas: 
 Estrato submucoso: fibras longitudinais internas 
 Estrato vascular ou mediano: fibras circular média 
 Estrato subseroso: fibras longitudinais externa 
o Perimétrio: 
 Serosa (peritônio parietal): superfície externa do fundo e a parte posterior 
do corpo. 
 Ou adventícia no restante. 
 A parede uterina do colo (cérvix) é composta por: 
o Endocérvix: 
Rogério Ferrari / Viviane Leite 
 
 Epitélio cilíndrico simples mucossecretor 
 Apresenta glândulas cervicais também revestidas por esse epitélio, que não 
sofre ação hormonal, e são capazes de reter espermatozóides fazendo com 
que permaneça viável para fecundação. 
o Ectocérvix: 
 Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. 
 
Na lâmina observa-se: luz  endocérvix  ectocérvix  fórnice  vagina 
 
 Vagina 
 Função: é o órgão copulatório feminino e serve como o canal do parto. 
 Mucosa: 
o Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. 
o Lamina própria elástica densa 
 Túnica muscular: músculo liso 
o Circular interna 
o Longitudinal externa 
 Adventícia 
 
 Mama 
 
 Função: responsáveis pela produção de leite. 
 O mamilo e a aréola (região mais baixa) são revestidos por pele delgada. Constituída por: 
o Epiderme – epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. 
o Derme: 
 Papilar: tecido conjuntivo frouxo mais próximo da epiderme. 
 Reticular: tecido conjuntivo denso mais profundo. 
 É uma glândula exócrina túbulo alveolares compostas de secreção apócrina (para 
liberação de lipídeos) e merócrina (para liberação de proteínas), constituída por 15 a 20 
lobos que se irradiam do mamilo e estão separados um dos outros por tecido adiposo e 
tecido conjuntivo denso. 
 Por entre os lóbulos (intralobular) encontra-se tecido conjuntivo frouxo. 
 Ductos: 
o Ducto lactífero próximo mamilo: epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. 
o Seio lactífero e ducto lactífero que chegam a ele: epitélio cúbico estratificado. 
o Ductos menores que chegam aos ductos lactíferos: epitélio cilíndrico simples. 
 Células mioepiteliais estreladas, localizadas entre o epitélio e a lamina basal, também 
envolvem os alvéolos em desenvolvimento e tornam-se funcionais durante a gravidez. 
 Os alvéolos possuem dois estágios: 
o Os alvéolos das glândulas mamárias em repouso (mama gestacional em 
desenvolvimento), que sob o efeito da prolactina e hormônios sexuais femininos 
vão proliferar as células finais dos ductos para formar os alvéolos mamários. Os 
alvéolos estarão sem secreção em sua luz ou atresicos. 
o Os alvéolos das glândulas mamárias lactante (mama em lactação) são constituídos 
por células cubóides parcialmente envolvidas por células mioepiteliais. Alguns 
alvéolos estarão repletos de secreção. 
 Glândula de Montgomery (aréola) - secreções com propriedades antibacterianas, 
lubrificantes e odoríferas. 
 Fibras musculares lisas (mamilo) – circulares e longitudinais. A contração dessas fibras 
musculares é responsável pela ereção do mamilo. 
 
Rogério Ferrari / Viviane Leite 
 
 
 Placenta 
 
 Funções 
o Transporte placentário de substâncias: gases, nutrientes, hormônios, eletrólitos, 
anticorpos, produto de excreção. 
o Secreção endócrina: produção de hormônios esteróides e hormônios protéicos. 
 A placenta é formada por dois componentes: 
o Componente fetal: córion frondoso 
o Componente materno: decídua basal 
 Componente fetal: 
o Primeiramente é preciso saber que o córion é formado por: mesoderma extra-
embrionário; citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto. Existindo dois tipos de córion: 
 Córion frondoso – ramifica-se de modo profuso e aumentando de tamanho, 
é a parte que possui arborização. Apenas esse é o componente fetal da 
placenta. 
 Córion liso: área nua relativamente avascular. 
o Na 1ª semana de gestação inicia-se a nidação. Na 2ª semana ocorre a formação do 
córion e a formação da vilosidade coriônica primária (que são projeções do 
córion). Na 3ª semana forma-se a vilosidade coriônica secundária (que é quando o 
mesênquima cresce para dentro das vilosidades primarias a fim de formar um eixo 
de tecido conjuntivo frouxo). Assim a constituição da vilosidade coriônica 
secundária é: mesoderma extra-embrionário, citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto. 
Ainda na terceira semana surge a vilosidade coriônica terciária (que é quando 
algumas células mesenquimais se se diferenciam em capilares sanguíneos e em 
seguida fundem-se para formar redes capilares arteriovenosas). Nesse momento 
então, o córion terciário é formado por mesoderma extra-embrionário 
vascularizado, citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto. Numa vilosidade coriônica é 
possível distinguir três regiões: vilosidade tronco, vilosidade livre e vilosidade de 
ancoragem. 
 Componente materno: 
o É a decídua basal, que possui células principais (redondas) que produzem os 
fatores que controlam a invasão do sinciciotrofoblasto. Designa decídua a camada 
funcional do endométrio gravídico. A reação decidual são reações endometriais 
celulares e vasculares resultantes da gravidez. A decídua é formada por 3 partes: 
decídua basal (componentematerno da placenta), decídua capsular e decídua 
parietal. Da decídua basal partem septos placentários que se projetam em direção 
ao tecido fetal, delimitando cotilédones. Os cotilédones possuem vilosidades 
coriônicas livres, de ancoragem e tronco. Tendo aproximadamente cerca de duas 
ou mais vilosidades tronco por cotilédone. Nesses cotilédones está o espaço 
interviloso que possuem sangue da mãe. 
 Obs.: as vilosidades coriônicas que surgem do córion projetam-se para os espaços 
intervilosos contendo sangue materno. Os espaços intervilosos cheios de sangue materno 
derivam das lacunas que se formam no sinciciotrofoblasto durante a 2ª semana. O sangue 
penetra no espaço vindo das artérias espiraladas da decídua basal. 
 Dessa maneira o componente fetal é composto por: placa coriônica; vilosidade coriônica 
terciária na primeira metade da gestação e vilosidade quaternária (caracterizado por ter 
citotrofoblasto descontinuo revestindo-as internamente) na segunda metade da gestação; e 
manto citotrofoblástico. Já o componente materno por decídua basal e septos placentários 
que formara os cotilédones. 
 
Rogério Ferrari / Viviane Leite 
 
 A membrana placentária: 
o Na primeira metade da gestação é composta por: 
 Endotélio do vaso sanguíneo fetal, 
 Lâmina basal do vaso sanguíneo fetal, 
 Mesênquima, 
 Citotrofoblasto 
 Sinciciotrofoblasto. 
o Na segunda metade da gestação a membrana é composta por: 
 Endotélio do vaso sanguíneo fetal, 
 Lâmina basal do vaso sanguíneo fetal, 
 Mesênquima, 
 Citotrofoblasto descontínuo 
 Sinciciotrofoblasto. 
 
 Cordão umbilical 
 O cordão umbilical envia vasos para a placa coriônica. 
 É coberto por membrana amniótica (âmnio) e é preenchida com uma substancia 
fundamental viscosa denominada geléia de Wharton, que contém celulas mesenquimais. 
o Geléia de Wharton: contém tecido conjuntivo mucoso, rico em muita substância 
amorfa e fibrócitos. 
 Possui duas artérias umbilicais que transportam sangue pobre em oxigênio para as 
vilosidades coriônicas, e a veia umbilical única, que traz sangue rico em oxigênio para o 
feto.

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