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17/03/2015 1 ESTRATÉGIA EM SAÚDE DA FAMÍLIA FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA Profª Jamille Costa 1 ATENÇÃO BÁSICA A SAÚDE-AB Caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange: - a promoção e a proteção da saúde; - a prevenção de agravos; - o diagnóstico; - o tratamento; - a reabilitação; - a redução de danos; e - manutenção da saúde. 2 Portaria nº 648/GM de 28/03/2006 e portaria nº 2.488, DE 21/10/2011 17/03/2015 2 ATENÇÃO BÁSICA A SAÚDE-AB Objetivo: Desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. 3 Portaria nº 648/GM de 28/03/2006 e portaria nº 2.488, DE 21/10/2011 ATENÇÃO BÁSICA A SAÚDE-AB como é realizada? • Por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão, democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade sanitária. • Apresenta o mais alto grau de descentralização e capilaridade, próxima da vida das pessoas. 4 Portaria nº 648/GM de 28/03/2006 e portaria nº 2.488, DE 21/10/2011 O contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde. 17/03/2015 3 FUNÇÕES DA AB 5 AB SER BASE SER RESOLUTIVA COORDENAR O CUIDADO ORDENAR AS REDES FUNÇÕES DA AB 6 VALORES Direito à saúde Solidariedade Equidade PRINCÍPIOS Responsabilidade governamental Sustentabilidade Intersetorialidade Participação Social ATRIBUTOS Acesso ao 1º contato Integralidade Longitudinalidade Coordenação Orientação familiar e comunitária Competência Cultural OPAS, 2011 17/03/2015 4 UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE • Local de realização da AB devendo ser construídas de acordo com as normas sanitárias e tendo como referência o manual de infraestrutura do Departamento de Atenção Básica/SAS/MS e devem estar cadastradas no sistema de cadastro nacional vigente de acordo com as normas vigorantes; 7 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA-ESF Visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde- SUS. Ministério da Saúde, Conass e Conasems: É a estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. 8 17/03/2015 5 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA-ESF PROGRAMA SAÚDE DA FAMILIA (PSF) ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA 9 Implantada no Brasil em 1994 pelo Ministério da Saúde como Programa Saúde da Família, teve origem em 1991 com o PACS. PRINCÍPIOS DA ESF Semelhante aos Princípios do SUS: 10 SUSUniversalidade Equidade Integralidade Descentralização Participação Social 17/03/2015 6 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA-ESF Baseada na promoção, prevenção e recuperação, com enfoque na promoção; O contexto familiar é evidenciado; Médico deixa de ser o “centro”; Sem dicotomia entre demanda clínica e promoção da saúde. 11 PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE-PACS PACS- Programa de Agentes Comunitários de Saúde - Criado em 1991 é o precursor do PSF, agora ESF. Objetivo: Aumentar a acessibilidade da população ao sistema de saúde e incrementar as ações de prevenção e promoção da saúde. 12 17/03/2015 7 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE- ACS • Maioridade; • Membro da comunidade : residir na área da comunidade em que vai atuar, desde a data da publicação do edital do processo seletivo público; • Alfabetização (ensino fundamental completo). 13 PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE-PACS Atribuição dos ACS: • Cadastramento/Diagnóstico: levantamento de informações sobre cada membro das famílias residentes em sua microárea de atuação e posterior registro no SIAB. •Mapeamento: mapear residências da região assim também como as áreas de risco para comunidade. 14 17/03/2015 8 15 PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE-PACS Atribuição dos ACS: • Identificação de microáreas de risco; •Realização de visitas domiciliares: no mínimo 1,5 visita mensal a cada família ou dependente da pop. (crianças, gestantes e idosos). • Ações coletivas: incentivo a participação das famílias; • Ações intersetoriais: educação e cidadania. 16 17/03/2015 9 EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA Equipe multiprofissional= Equipe mínima 1 Médico generalista ou especialista em saúde da família; 1 Enfermeiro generalista ou especialista em saúde da família; 1 Auxiliar/técnico de enfermagem; 5 a 12 ACS; Equipe Ampliada: Acréscimo de Profissionais de saúde bucal: Cirurgião dentista generalista ou especialista em saúde da família; Auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. 17 EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA 18 ESF Mínimo: 2.400 hab Média: 3.000 hab Máximo: 4.000 hab ACS 750 pessoas/ACS 17/03/2015 10 EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA 19 Cálculo para implantação das ESF: ESF: População/2.400 ACS: População/400 ou 280 (áreas rurais da região norte) Modalidades: • Modalidade I- remanescente de quilombos ou residente em assentamentos; • Modalidade II- Áreas normais de habitação. FINANCIAMENTO SUS O valor do incentivo financeiro na Modalidade 1: ESF: R$ 10.695,00/ mês/ equipe; ESB: R$ 2.230,00/mês/equipe; O valor do incentivo financeiro na Modalidade 2: ESF: R$ 7.130,00/ mês/ equipe; ESB: R$ 2.980,00/mês/equipe; Fixar em R$ 1.014,00 /ACS/mês o valor do incentivo financeiro referente Estratégias de Agentes Comunitários de Saúde e de Saúde da Família (Portaria 314/14). PORTARIA Nº 1.599, DE 9 DE JULHO DE 2011 20 17/03/2015 11 EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA 21 Atribuições das ESF: ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA Definição precisa do território de atuação(cada equipe se responsabiliza por cerca de 1.000 famílias dentro da sua área geográfica (de 2.400 a 4.500 habitantes). DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO Cadastramento das famílias e dos indivíduos, gerando dados que possibilitem a análise da situação de saúde do território PLANEJAMENTO BASEADO NA REALIDADE LOCAL Programação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando solução dos problemas. TERRITORIALIZAÇÃO Mapeamento da área, compreendendo segmento populacional determinado. Principais atividades: - Visitas Domiciliares; - Reuniões com os grupos; - Orientações nutricionais individuais; - Salas de esperas; - População desfavorecida dos meios de informações existentes; EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA 17/03/2015 12 EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA 23 Áreas de atuação ESF: Saúde da criança Saúde do adolescente Saúde da mulher Saúde do idoso Saúde do homem EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA 24 Estatística: 17/03/2015 13 EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA 25 Estatística- Evolução da População Coberta por ESF Implantadas BRASIL - 1994 – AGOSTO 2011 NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA-NASF 26 Criados com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da ESF na rede de serviços. É constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento e que atuem em parceria com os profissionaisdas ESF, compartilhando as práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das ESF, atuando diretamente no apoio às equipes e na unidade na qual o NASF está cadastrado. PORTARIA Nº 154 DE 24 DE JANEIRO DE 2008 17/03/2015 14 NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA-NASF 27 Classificação: NASF 1- 5 profissionais (nível superior) não-coincidentes. • Médico Acupunturista; Assistente Social; Educador Físico; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; e Terapeuta Ocupacional. • Vinculado a mínimo 8 ESF e máximo 20. • Nº de ESF/5- Municípios > 100.000 Nº de ESF/8- Municípios < 100.000 PORTARIA Nº 154 DE 24 DE JANEIRO DE 2008 NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA-NASF 28 Classificação: NASF 2- 3 profissionais (nível superior) não-coincidentes. • Assistente Social; Educador físico; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Nutricionista; Psicólogo; e Terapeuta Ocupacional. • Vinculado a mínimo 3 ESF. NASF 3- Vinculado a 1 a 2 ESF PORTARIA Nº 154 DE 24 DE JANEIRO DE 2008 Fica vedada a implantação das duas modalidades de forma concomitante nos Municípios e no Distrito. 17/03/2015 15 NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA-NASF 29 A composição do NASF será definida pelos gestores municipais, seguindo os critérios de prioridade identificados a partir das necessidades locais e da disponibilidade de profissionais de cada uma das diferentes ocupações. Tendo em vista a magnitude epidemiológica dos transtornos mentais, recomenda-se que cada Núcleo de Apoio a Saúde da Família conte com pelo menos 1 (um) profissional da área de saúde mental. PORTARIA Nº 154 DE 24 DE JANEIRO DE 2008 NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA-NASF 30 • O município pode implantar o NASF com todas as modalidades ou realizar a implantação das modalidades separadamente a partir das necessidades de saúde locais. Na implantação de todas as modalidades recebe auxilio financeiro federal de: O valor de implantação: • NASF 1- R$ 20.000,00 (parcela única); • NASF 2- R$ 12.000,00 (parcela única); O valor de custeio: • NASF 1- R$ 20.000,00/mês; • NASF 2- R$ 12.000,00/mês; Deliberação CIB nº440/2013 e 520/2013 17/03/2015 16 NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA-NASF 31 Estatística: NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA-NASF 32 Estatística: 17/03/2015 17 NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA-NASF 33 Característica de atuação: - Não é porta de entrada do sistema de saúde; - Atua de forma integrada com a rede de serviço de saúde, a partir das demandas identificados em conjuntos com as equipes de saúde da família; - Prevê a revisão da prática do encaminhamento com base nos processos de referência e contra-referência. PORTARIA Nº 154 DE 24 DE JANEIRO DE 2008 NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA-NASF 34 Atividades do NASF: • Identificar, em conjunto com as ESF e a comunidade, as atividades, as ações e as práticas a serem adotadas em cada uma das áreas cobertas e o público prioritário a cada uma das ações; • Acolher os usuários e humanizar a atenção; • Elaborar e divulgar material educativo e informativo nas áreas de atenção dos NASF; e • Elaborar projetos terapêuticos individuais realizando ações multiprofissionais e transdisciplinares, desenvolvendo a responsabilidade compartilhada. PORTARIA Nº 154 DE 24 DE JANEIRO DE 2008 17/03/2015 18 NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA-NASF 35 Áreas estratégicas do NASF: Atividades física/práticas corporal; Práticas Integrativas e complementares; Reabilitação; Alimentação e nutrição; Assistência Farmacêutica; Serviço Social; Saúde Mental; Saúde da Criança; Saúde da Mulher e Saúde do idoso. PORTARIA Nº 154 DE 24 DE JANEIRO DE 2008 36 17/03/2015 19 QUAL O PAPEL DO NUTRICIONISTA NO NASF? NUTRICIONISTA NO NASF 38 Alimentação e nutrição: Ações de promoção de práticas alimentares saudáveis em todas as fases do ciclo da vida e respostas às principais demandas assistenciais quanto aos distúrbios alimentares, deficiências nutricionais e desnutrição, bem como aos planos terapêuticos, especialmente nas doenças e DCNT. PORTARIA Nº 154 DE 24 DE JANEIRO DE 2008 17/03/2015 20 NUTRICIONISTA NO NASF 39 Alimentação e nutrição: • Conhecer e estimular a produção e o consumo dos alimentos saudáveis produzidos regionalmente; • Capacitar ESF e participar de ações vinculadas aos programas de controle e prevenção dos distúrbios nutricionais como carências por micronutrientes, sobrepeso, obesidade, doenças crônicas não transmissíveis e desnutrição; PORTARIA Nº 154 DE 24 DE JANEIRO DE 2008 NUTRICIONISTA NO NASF 40 Alimentação e nutrição: • Elaborar em conjunto com as ESF, rotinas de atenção nutricional e atendimento para doenças relacionadas à Alimentação e Nutrição, de acordo com protocolos de atenção básica, organizando a referência e a contra-referência do atendimento; • Promover a articulação intersetorial para viabilizar o cultivo de hortas e pomares comunitários. PORTARIA Nº 154 DE 24 DE JANEIRO DE 2008 17/03/2015 21 NUTRICIONISTA NO NASF 41 Alimentação e nutrição: • Apoio e a proteção ao aleitamento materno; • Vigilância alimentar e nutricional (SISVAN); • Programas de suplementação medicamentosa de micronutrientes (ferro, ácido fólico e vitamina A); • O cuidado nutricional em programas de saúde para grupos populacionais específicos (risco nutricional, hipertensos, diabéticos, entre outros). PORTARIA Nº 154 DE 24 DE JANEIRO DE 2008 Ações de promoção, proteção e recuperação da saúde de indivíduos e famílias, de forma integral e continuada. Alta prevalência de obesos, hipertensos, diabéticos = Alta mobilização de recursos econômicos, financeiros, políticos e sociais. Educação Nutricional: - Econômica, ágil, sustentável e eficiente. EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA 17/03/2015 22 Sua função é informar, interpretar fatos ligados a nutrição e traduzir em terminologia possível de ser aplicada, para que independente da clientela, toda a população tenha acesso a informação. NUTRICIONISTA NA AB NUTRICIONISTA Profissional qualificado para atuar nas áreas de promoção, manutenção ou recuperação da saúde do individuo ou em coletividade que envolvam alimentação e nutrição. NUTRICIONISTA NA AB 17/03/2015 23 NUTRICIONISTA - Detentor do conhecimento sobre alimentação e nutrição; - Diagnóstico nutricional da população; -Capacitado para intervir na melhora dos hábitos através dos conhecimentos sobre os hábitos alimentares; -Deficiência de outros cursos da área da saúde em disciplinas referentes a nutrição. NUTRICIONISTA NA AB 46FAGUNDES, 2013. 17/03/2015 24 47 NUTRICIONISTA NO NASF ARACAJU 10 passos da Alimentação Saudável Alimentação Saudável no São João 48 NUTRICIONISTA NO NASF ARACAJU 17/03/2015 25 49 NUTRICIONISTA NO NASF ARACAJU 50 NUTRICIONISTA NO NASF ARACAJU Grupo de Diabéticos Gestantes 17/03/2015 26 51 NUTRICIONISTA NO NASF ARACAJU Grupo de gestantes 52 NUTRICIONISTA NO NASF ARACAJU 17/03/2015 27 53 NUTRICIONISTA NO NASF ARACAJU
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