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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

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1 
 
UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS 
ANA PAULA RIBEIRO DA SILVA FERREIRA - RGM:281816 
JEAN CARLO SARQUIS AGRA DE LIMA - RGM:283593 
JONATAS MARTINS - RGM:284141 
MURILO TAKIGAWA MARCONDES - RGM:283807 
ROGER MARTINS LORIJOLA - RGM:280238 
 
 
 
 
 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mogi das Cruzes, SP 
 2015 
2 
 
UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS 
ANA PAULA RIBEIRO DA SILVA FERREIRA - RGM:281816 
JEAN CARLO SARQUIS AGRA DE LIMA - RGM:283593 
JONATAS MARTINS - RGM:284141 
MURILO TAKIGAWA MARCONDES - RGM:283807 
ROGER MARTINS LORIJOLA - RGM:280238 
 
 
 
 
 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mogi das Cruzes, SP 
2015 
Trabalho de Projeto Integrador I, 
Orientado pela Professora Orien-
tadora Cristina Marcondes Tavares 
Almeida, apresentado ao curso de 
Tecnologia em Radiologia da 
Universidade Braz Cubas como 
parte dos requisitos para avaliação 
do curso. 
3 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
1.  ASPECTOS HISTÓRICOS ..................................................................................... 5 
2.  MÉTODOS E PRINCÍPOS BÁSICOS ..................................................................... 6 
3.  GERAÇÕES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ...................................... 8 
4.  O EQUIPAMENTO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA .......................... 10 
5.  A MESA DE EXAMES .......................................................................................... 10 
6.  A MESA DE COMANDO ...................................................................................... 11 
7.  O GANTRY ........................................................................................................... 11 
8.  O CONTRASTE .................................................................................................... 12 
9.  PREPARAÇÃO PARA O EXAME DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ... 13 
10.  QUANDO SE DEVE USAR A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA .............. 13 
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 14 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
A tomografia computadorizada é uma técnica assistida por computador em que 
dados de diferentes perfis são combinados e calculados para formar imagens "em 
fatias" e obter um diagnóstico, o uso dessa tecnologia permitiu visualizar estruturas 
que não eram identificadas pela radiografia convencional, sua capacidade de 
reproduzir os detalhes da anatomia humana é surpreendente. 
O equipamento de tomografia computadorizada associa a informática ás 
técnicas de produção de imagem por raios-X, gerando assim imagens digitais do 
corpo humano. Desde sua descoberta tem havido constantes avanços tecnológicos 
nesse campo e os aparelhos de última geração permitem imagens de maior 
qualidade em menor tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. ASPECTOS HISTÓRICOS 
A tomografia computadorizada como método de diagnóstico por imagem surgiu 
no ano de 1971 quando foram realizadas as primeiras imagens de crânio por esse 
método, porém só foi apresentada a sociedade científica no ano de 1972 por 
Godfrey N. Hounsfield (28 de agosto de 1919; Newark, Gran Bretaña – 12 de 
agosto de 2004), engenheiro eletrônico que trabalhava para a empresa fonográfica 
EMI na Inglaterra. Paralelamente nos Estados Unidos outro pesquisador, Dr. Allan 
M. Cormak desenvolvia pesquisas nesta área, ambos foram agraciados como 
prêmio Nobel de medicina no ano de 1979 por suas contribuições no surgimento e 
desenvolvimento da tomografia computadorizada. 
A introdução desta técnica revolucionou o diagnóstico neurológico, e em pouco 
tempo foi ampliada e passou a ser utilizada nos demais sistemas e órgãos do corpo 
humano, passando a fazer parte dos principais centros de diagnósticos por imagem 
do mundo. No Brasil o primeiro equipamento de tomografia foi instalado no Hospital 
Beneficência Portuguesa de São Paulo. 
	
Figura 1 – Godfrey Hounsfield, prêmio 
Nobel de Medicina de 1979 pelo desen-
volvimento da tomografia computado-
rizada, ao lado de um tomógrafo de 
primeira geração da EMI 
http://www.mc.vanderbilt.edu/documents/
radiologyfaculty/images/Hounsfield,%20
Godfrey%2003.jpg	
 
6 
 
	
Figura 2 – Godfrey Newbold 
Hounsfield 
http://www.datuopinion.com/g
odfrey-n-hounsfield 
 
 
Figura 3 – Tomógrafo de primeira 
geração da EMI 
http://livrariamedimagem.esy.es/arquivo
s/TC/historia_TC/historia%20da%20to
mografia,.htm 
	
2. MÉTODOS E PRINCÍPOS BÁSICOS 
Os métodos utilizados na TC combinam o uso dos raios- x obtidos por tubos de 
alta potência com computadores especialmente adaptados para processar grande 
volume de informação e produzir imagens com alto grau de resolução. Nos atuais 
tomógrafos computadorizados um tubo de raio x emite um feixe de radiação laminar 
em forma de leque e de espessura muito fina que atravessa o paciente indo 
sensibilizar o conjunto de detectores, os sinais são obtidos em forma de correntes 
elétricas de pequenas intensidades a um dispositivo eletrônico que transforma os 
sinais obtidos em dígitos de computador. Para que a imagem seja interpretada, 
múltiplas projeções são realizadas a partir de diferentes ângulos. O computador com 
os dados obtidos constrói uma imagem digital, e cada elemento da imagem 
apresenta-se com um tom de cinza correspondente à sua densidade radiológica. 
7 
 
O tubo de raio x está disposto no interior do corpo do aparelho em um 
dispositivo rotatório de forma justaposta a um conjunto de elementos que coletam o 
residual de feixe de radiação que atravessa o paciente e é conhecido por conjunto 
detector. O conjunto de detectores é o principal elemento da coleta do sinal da 
tomografia e é responsável pela transformação da energia residual incidente em 
correntes elétricas que podem facilmente ser processadas por computador. 
	
 
Figura 4 – Tomografia 
http://www.saudemedicina.com/tomografia/ 
 
	
Figura 5 – Aparelho Mulltislice 
http://osbatidoresdeumagrandemergencia.blogs
pot.com/2011/07/sistema-helicoidal-
tomografia.html	
8 
 
 
Figura 6 – Tomografia Computadorizada 
http://www.sonitec.com.br/posts/tomografia-
computadorizada.html 
	
3. GERAÇÕES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
Os equipamentos de TC (Tomografia Computadorizada) ao longo do tempo 
passaram por inúmeras mudanças, para um melhor desempenho na detecção de 
imagens. Entre os principais aspectos da evolução da TC podemos destacar as 
mudanças nas gerações dos equipamentos que foram acompanhadas por uma 
significativa redução no tempo dos exames. Da primeira até a quarta geração 
surgida no ano de 1985 o tempo médio de realização de um exame passou de uma 
hora para alguns segundos. Porém o grande passo evolutivo aconteceu no início 
dos anos 1990 com a chegada dos tomógrafos de múltiplos detectores conhecidos 
como multislice, essa evolução aconteceu pela possibilidade de aquisição 
simultânea de múltiplos cortes e a criação de novos protocolos de exames. 
Os equipamentos multidetectores atuais apresentam de 64 a 128 canais que 
permitem a aquisição de até 300 imagens por segundos. 
1ª Geração: O primeiro tomógrafo da primeira geração apresentava as 
seguintes características: Feixe de radiação estreito medindo aproximadamente 
3x13 mm, que fazia múltiplas varreduras lineares sobre o objeto, coletando 
informações de 160 feixes distintos. Após a primeira varredura, o tubo sofria uma 
rotação de 1 grau para iniciar uma nova varredura e coletar outros 160 feixes na 
nova projeção. Esse processo erarepetido por 180 vezes vareando-se cada 
projeção em 1 grau. O tempo de aquisição de um único corte tomográfico podia 
chegar a 5 minutos e um estudo completo frequentemente durava mais de uma 
hora. 
9 
 
2ª geração: O equipamento de 2ª geração trouxe como inovação a aquisição 
de dados a partir de um conjunto de detectores, e não mais um único, como era no 
equipamento de primeira geração. Esta tecnologia possibilitou a redução drástica do 
tempo de aquisição das imagens. Nesses equipamentos o feixe passou a ser 
laminar, em forma de leque, suficiente para cobrir o conjunto de detectores que 
podiam varear entre 20 a 40, dependendo do fabricante. O princípio de aquisição 
das imagens era semelhante ao dos equipamentos de primeira geração, ou seja, 
múltiplas projeções, defasadas de movimentos de rotação de um grau até perfazer 
um total de 180 projeções. 
Nos equipamentos de 2ª geração os tempos de aquisição dos cortes ficaram 
reduzidos a menos de um minuto, com um substancial ganham em relação aos 
equipamentos de primeira geração. Hoje, estes equipamentos foram proibidos de 
operar no mercado por apresentar taxas de doses não compatíveis com os níveis 
permissíveis. 
3ª geração: Os equipamentos de 3ª geração apresentaram uma evolução 
significativa. Nesses equipamentos, eliminou-se o que conhecemos por varredura 
linear. A partir de então, os tubos mudaram do procedimento de varredura a cada 
grau e passaram a fazer movimentos de rotação contínuos com a coleta simultânea 
dos dados. 
Um conjunto de detectores com aproximadamente 600 unidades, suficientes 
para coletar os dados de um feixe largo de radiação, girando de forma sincrônica 
com o tubo de raio-X, pôde reduzir os tempos de aquisição dos cortes para algo em 
torno de 2 à 5 segundos por imagem. 
O processamento das imagens pelo computador também foi sensivelmente 
reduzido, variando entre 5 e 40 segundos. 
Os tomógrafos de 3ª geração ainda são largamente utilizados e estão 
presentes em grande parte dos serviços de diagnóstico por imagem do país, embora 
estejam sendo gradativamente substituídos pelos chamados TC 
helicoidais/multidetectores. 
4ª geração: Essa geração de equipamentos surgiu com um conjunto de 
detectores distribuídos pelos 360 graus do gantry ocupando todo o anel. A principal 
inovação observada a partir desses equipamentos foi a introdução da tecnologia 
Slip-ring, que constitui-se de um anel de ligas especiais. Um sistema de escovas que 
10 
 
liga os geradores a superfície do slip-ring leva as informações previamente 
ajustadas pelo sistema, particularmente no que se refere ás doses de exposição. 
A ausência dos cabos permitiu o giro contínuo dos tubos numa única direção e 
agilizou o processo de aquisição e processamento das imagens. 
	
4. O EQUIPAMENTO DE TOMOGRAFIA 
COMPUTADORIZADA 
Os atuais equipamentos de tomografia computadorizada são, em sua grande 
maioria, do tipo helicoidal com um único canal de detectores, ou helicoidal com 
múltiplos canais de detectores. 
Esses equipamentos apresentam um corpo (Gantry), constituído de grande 
bloco. Na parte interior desta abertura encontra-se fixados o tubo de raio-X, os 
geradores de alta tensão, o conjunto de detectores e os computadores de bordo 
responsáveis pela realização das tarefas definidas na mesa de comando. Todo este 
conjunto gira ao redor do paciente enquanto produzem as imagens por tomografia. 
O tubo de raio-X empregado nos equipamentos de TC são de alta potência e 
apresentam características especiais. Os detectores utilizados são em geral do tipo 
cristal luminescente. 
Os atuais tomógrafos computadorizados exigem computadores velozes, com 
processadores potentes e alta capacidade de armazenamento de dados. 
O sistema de tomografia computadorizada é constituído de: 
 Corpo do aparelho; 
 Mesa de exames; 
 Mesa de comandos; 
 Computador para processamento das imagens; 
 Unidade de distribuição de força. 
 
5. A MESA DE EXAMES	
A mesa de exames é o local onde o paciente fica posicionado; Deve ser 
constituída de material radio transparente e ser de alta resistência. Os principais 
acessórios usados na mesa são: os suportes de crânio, a extensão da mesa, os 
11 
 
dispositivos de contenção do paciente, os suportes de soro e outros. Em geral as 
mesas suportam pacientes com até 180 kg de peso. 
As mesas apresentam: Tampo Deslizante, Suporte para posicionamento do 
paciente e sistema de elevação do tampo. 
 
6. A MESA DE COMANDO 
A mesa de comando é o local onde enviamos as informações para o sistema. 
Na mesa de comando encontra-se armazenados os protocolos para a aquisição das 
imagens. E com frequência também o local utilizado para o tratamento e 
documentação das imagens adquiridas. 
A mesa de comando pode estar constituída por um ou dois monitores. Quando 
a mesa se apresenta com dois monitores, um deles é responsável pelas funções de 
aquisição das imagens. Neste monitor podem-se acessar os protocolos dos exames 
previamente gravados através do mouse junto ao teclado. No decorrer do exame se 
é possível acessar a página do planejamento onde, entre muitas funções, permite-se 
alterar qualquer parâmetro de uma imagem que ainda não tenha sido adquirida ou 
apenas observar tecnicamente as imagens que já foram realizadas. 
O Segundo monitor está destinado basicamente a visualização dos estudos e 
ao pós-processamento das imagens. A partir deste monitor faz-se toda a 
documentação das imagens adquiridas. Um software conectado a câmara laser ou 
outro dispositivo de documentação permite a escolha do filme, a definição da sua 
formatação e possibilita a gravação das imagens. 
	
7. O GANTRY 
No interior do Gantry encontra-se o tubo de raios-X com potência de cerca de 
50kW, normalmente refrigerado a óleo e com dupla pista focal. 
Alimentação do tubo com alta tensão é feita a partir de dois tanques, um do 
anodo e outro do catodo, que ficam estrategicamente colocados no interior do 
Gantry. O filamento é alimentado por uma corrente de baixa tensão a partir de um 
terceiro tanque. Um computador fixo localizado no interior do Gantry, o STC é 
responsável pela interação dos comandos do painel de controle com o sistema. 
12 
 
Encontramos ainda no interior do Gantry dois motores: um responsável pelo 
movimento de rotação de todo o conjunto envolvendo o tubo e o outro, responsável 
pela angulação do Gantry. 
A angulação do Gantry pode ser ajustada de um angulo de 30 graus inferior à 
30 graus superior em relação ao paciente. O feixe luminoso utilizado para fixar um 
ponto de referência no paciente fator este conhecido como zero no posicionamento, 
pode ser do tipo laser e serve para alinhar o paciente segundo os planos anatômicos 
sagital, coronal e transversal. 
 
8. O CONTRASTE 
Na TC utilizamos meio de contraste endovenoso à base de Iodo, cuja 
densidade metálica permite não só dissociar vasos como demonstrar processos 
dinâmicos de funcionamento dos órgãos estudados. A injeção endovenosa de 
contraste iodado permite uma melhor avaliação melhorando o detalhe anatômico (a 
visualização das estruturas bem como todos os seus detalhes anatômicos). 
Os contrastes iodados são macromoléculas com densidade suficiente para 
absorver os feixes de raios-X. Essas substâncias são excretadas pelos rins, sendo 
filtradas pelos glomérulos e concentrada pelos túbulos, aparecendo em grande 
concentração nas vias excretoras. 
Quando fazemos a injeção endovenosa do meio de contraste, as lesões podem 
captar ou não o iodo. Baseado nesse fato podemos classificar as lesões em: 
 Lesão hipercaptante – lesão que capta muito o meio de contraste; 
 Lesão hipocaptante – lesão que capta pouco o meio de contraste; 
 Lesão não captante – lesão que não capta o meio de contraste; 
 Lesão espontaneamente densa – lesão com alta densidade sem ainjeção do meio de contraste; 
 Lesão isodensa – lesão que capta o meio de contraste e torna-se de 
igual densidade às estruturas vizinhas. 
 
13 
 
9. PREPARAÇÃO PARA O EXAME DE TOMOGRAFIA 
COMPUTADORIZADA 
Para diagnostico de doenças do crânio, coluna, membros superiores e 
inferiores, tórax e pescoço, o paciente deve apresentar-se para exame com pelo 
menos, três horas de jejum. O paciente não deve suspender sua medicação 
habitual, mas deve manter três horas de jejum solicitadas. 
O motivo do jejum prende-se ao fato de um paciente, ao realizar um exame de 
TC, pode estar sujeito ao uso do contraste iodado, durante a realização do mesmo. 
Eventualmente, um dos efeitos colaterais desde contraste é náusea. Com o 
estômago cheio, esta náusea pode se transformar em vômitos, o que torna o exame 
bastante desagradável. 
O exame é totalmente indolor e sem contra indicações, e dura apenas cerca de 
quinze minutos. 
 
10. QUANDO SE DEVE USAR A TOMOGRAFIA 
COMPUTADORIZADA 
A TC é usada para detectar tumores, fraturas, obstruções circulatórias, 
alterações nas estruturas orgânicas e outras anomalias teciduais, sendo mais 
precisam para tecidos moles que a simples radiografias. Hoje em dia a tomografia 
computadorizada vem perdendo o terreno para a ressonância magnética em virtude 
de duas grandes vantagens dessa última: imagens com maior definição e o fato de 
não usar energia radioativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
CONCLUSÃO 
De acordo com a pesquisa feita foram apresentados inúmeros avanços 
tecnológicos em relação à tomografia computadorizada melhorando a qualidade e 
tempo de realização dos exames solicitados. 
A T.C que foi apresentada em 1972 por Godfrey Hounsfield é um método de 
raios-x por tubos de alta potência com computadores que processam informações e 
imagens de alta resolução. 
Os equipamentos de T.C evoluíram de maneira objetiva, de sua 1ª geração até 
a 4ª geração e os dias atuais. Hoje os tomógrafos de múltiplos detectores 
conhecidos como “Multislice”, diminuíram gradativamente o tempo dos exames pela 
aquisição simultânea de múltiplos cortes e a criação de novos protocolos e exames. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
IHS ENGINEERING 360. Great Engineers e Scientists. Disponível em: 
<http://www.mc.vanderbilt.edu/documents/radiologyfaculty/images/Hounsfield,%20G
odfrey%2003.jpg>. Acessado em: 7 de março de 2015 às 09h12m. 
DATUOPINION.COM. Opiniones de Godfrey Newbold Houndsfield. Disponível em: 
<http://www.datuopinion.com/godfrey-n-hounsfield>. Acessado em: 11 de março de 
2015 às 09h27m. 
LIVRARIA MEDIMAGEM. Tomografia. Disponível em: 
<http://livrariamedimagem.esy.es/arquivos/TC/historia_TC/historia%20da%20tomogr
afia,.htm>. Acessado em: 14 de março de 2015 às 10h24m. 
SAÚDE MEDICINA. Tomografia. Disponível em: 
<http://www.saudemedicina.com/tomografia/>. Acessado em: 17 de março de 2015 
às 14h47m. 
OS BASTIDORES DE UMA GRANDE EMERGÊNCIA. Sistema Helicoidal. 
Disponível em: 
<http://osbatidoresdeumagrandemergencia.blogspot.com/2011/07/sistema-helicoidal-
tomografia.html>. Acessado em: 17 de março de 2015 às 17h12m. 
SONITEC. Tomografia Computadorizada. Disponível em: 
<http://www.sonitec.com.br/posts/tomografia-computadorizada.html>. Acessado em: 
19 de março de 2015 às 09h52m. 
NÓBREGA, Almir Inácio. Manual de Tomografia Comutadorizada. São Paulo: 
Atheneu, 2005. (Tecnologia em radiologia médica- Kellen Adriana Curci Daros(org.)).

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