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Simulado Rosa XXVIgabaritos definitivos corrigidos (1)

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PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
 
Bruce, grego residente há poucos meses no Brasil, trabalhou por dez anos no mercado de capitais, exerce
entre Brasil e Grécia. Após esse período, Bruce começou a se sentir muito estressado e decidiu pedir demissão do emprego e 
viver de vez no Brasil. Com o dinheiro que havia economizado no período de trabalho, Bruce programou uma viagem pelo 
litoral do Nordeste brasileiro. Para isso, vendeu seu veículo e adquiriu um mais econômico, 
seria de aproximadamente seis meses. Com base no período d
cíveis e outros produtos de necessidade básica
segundo informações de um amigo próximo, essa 
não sabia era que o suposto amigo havia mentido, pois estava ressentido com alguns desentendimentos 
comum. Baseado em seus cálculos, Bruce adquiriu um tijolo de maconha, com peso aproximado de 50
dentro de uma das malas. 
Após 3 semanas de viagem, em uma blitz na estrada, o tijolo de maconha foi encontrado durante a abordagem. Bruce foi pr
so em flagrante e conduzido para a delegacia de polícia. Ainda na fase de inquérito, 
confirmou a natureza entorpecente da substância.
Tomando conhecimento dos fatos, o Ministério Público requereu a conversão da prisão em flagrante em preventiva e denu
ciou Bruce como incurso nas sanções penais do ar
seja, o da Vara Criminal de Porto Seguro/BA, de conversão da prisão e recebimento da denúncia, o processo teve seu pross
guimento regular. O homem que deu as informações falsas a Bru
aproveitou do escasso conhecimento da língua portuguesa por parte de Bruce. Em seu interrogatório, Bruce confirma int
gralmente os fatos, inclusive destacando que se soubesse que estava praticand
que pretendia usá-la apenas para consumo pessoal em seu período de viagem. Consta
criminais do acusado, com processo em andamento por crime de lesão corporal leve, proveniente de uma briga com um col
ga de trabalho. Não foi, entretanto, juntado laudo 
festarem em alegações finais por memoriais. O Ministério Público requereu a condenação nos termos da d
do de Bruce, contudo, renunciou aos poderes, razão pela qual, de imediato, 
abriu vista para a Defensoria Pública apresentar alega
Em sentença, o juiz julgou procedente a pretensão punitiva estatal. No momento de fixar a pena
de maus antecedentes em razão da ação penal em curso, aumentando a pena
reconhecidas agravantes ou atenuantes. O regime inicial de cumprimento de pena foi o fechado, justificando o magistrado que 
o crime de tráfico é delito equiparado a hediondo e de muita gravidade. Intimado, o Ministério Público apenas tomou ciência d
decisão. A intimação da sentença pela defesa ocorreu em 
para, na condição de advogado, adotar as medidas cabíveis. 
Com base nas informações expostas acima e naquelas que podem ser inferidas do caso co
ída a possibilidade de habeas corpus, apresentando
tes. (Valor: 5,00) 
 
Obs.: A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser ut
simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação.
 
 
 
 
2 
meses no Brasil, trabalhou por dez anos no mercado de capitais, exerce
. Após esse período, Bruce começou a se sentir muito estressado e decidiu pedir demissão do emprego e 
viver de vez no Brasil. Com o dinheiro que havia economizado no período de trabalho, Bruce programou uma viagem pelo 
leiro. Para isso, vendeu seu veículo e adquiriu um mais econômico, com kit gás
seria de aproximadamente seis meses. Com base no período de tempo da viagem, Bruce estocou 
necessidade básica. Além disso, Bruce decidiu adquirir maconha para o período de viagem, pois 
segundo informações de um amigo próximo, essa teria sido liberada e agora seria uma conduta lícita no Brasil. O que Bruce 
não sabia era que o suposto amigo havia mentido, pois estava ressentido com alguns desentendimentos 
. Baseado em seus cálculos, Bruce adquiriu um tijolo de maconha, com peso aproximado de 50
3 semanas de viagem, em uma blitz na estrada, o tijolo de maconha foi encontrado durante a abordagem. Bruce foi pr
so em flagrante e conduzido para a delegacia de polícia. Ainda na fase de inquérito, foi juntado o laudo de constatação, que 
confirmou a natureza entorpecente da substância. 
Tomando conhecimento dos fatos, o Ministério Público requereu a conversão da prisão em flagrante em preventiva e denu
incurso nas sanções penais do art. 33 caput da Lei 11.343/06. Após decisão do magistrado competente, qual 
seja, o da Vara Criminal de Porto Seguro/BA, de conversão da prisão e recebimento da denúncia, o processo teve seu pross
guimento regular. O homem que deu as informações falsas a Bruce foi ouvido e confirmou os fatos, dizendo que realmente se 
aproveitou do escasso conhecimento da língua portuguesa por parte de Bruce. Em seu interrogatório, Bruce confirma int
gralmente os fatos, inclusive destacando que se soubesse que estava praticando conduta ilícita, não teria adquirido a droga e 
para consumo pessoal em seu período de viagem. Consta no processo a folha de antecedentes 
processo em andamento por crime de lesão corporal leve, proveniente de uma briga com um col
juntado laudo toxicológico definitivo. O magistrado concedeu prazo para as partes se man
riais. O Ministério Público requereu a condenação nos termos da d
do de Bruce, contudo, renunciou aos poderes, razão pela qual, de imediato, sem qualquer outra providência, 
abriu vista para a Defensoria Pública apresentar alegações finais. 
Em sentença, o juiz julgou procedente a pretensão punitiva estatal. No momento de fixar a pena-base, reconheceu a existência 
de maus antecedentes em razão da ação penal em curso, aumentando a pena base em 06 meses de reclusão. Não foram 
hecidas agravantes ou atenuantes. O regime inicial de cumprimento de pena foi o fechado, justificando o magistrado que 
o crime de tráfico é delito equiparado a hediondo e de muita gravidade. Intimado, o Ministério Público apenas tomou ciência d
intimação da sentença pela defesa ocorreu em 13 de agosto de 2018. Neste mesmo dia,
para, na condição de advogado, adotar as medidas cabíveis. 
Com base nas informações expostas acima e naquelas que podem ser inferidas do caso concreto, redija a peça cabível, excl
ída a possibilidade de habeas corpus, apresentando-a no último dia do prazo e sustentando todas as teses jurídicas pertine
Obs.: A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A 
simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação. 
 
 
 
 
 
 
 
meses no Brasil, trabalhou por dez anos no mercado de capitais, exercendo sua função 
. Após esse período, Bruce começou a se sentir muito estressado e decidiu pedir demissão do emprego e 
viver de vez no Brasil. Com o dinheiro que havia economizado no período de trabalho, Bruce programou uma viagem pelo 
kit gás e iniciou a viagem, que 
e tempo da viagem, Bruce estocou alguns alimentos não pere-
, Bruce decidiu adquirir maconha para o período de viagem, pois 
ria uma conduta lícita no Brasil. O que Bruce 
não sabia era que o suposto amigo havia mentido, pois estava ressentido com alguns desentendimentos de paqueras em 
. Baseado em seus cálculos, Bruce adquiriu um tijolo de maconha, com peso aproximado de 500 gramas e o acomodou 
3 semanas de viagem, em uma blitz na estrada, o tijolo de maconha foi encontrado durante a abordagem. Bruce foi pre-
juntado o laudo de constatação, que 
Tomando conhecimento dos fatos, o Ministério Público requereu a conversão da prisão em flagrante em preventiva e denun-
33 caput da Lei 11.343/06. Após decisão do magistrado competente, qual 
seja, o da Vara Criminal de Porto Seguro/BA, de conversão da prisão e recebimento da denúncia, o processo teve seu prosse-
ce foi ouvido e confirmou os fatos, dizendo que realmente se 
aproveitoudo escasso conhecimento da língua portuguesa por parte de Bruce. Em seu interrogatório, Bruce confirma inte-
o conduta ilícita, não teria adquirido a droga e 
no processo a folha de antecedentes 
processo em andamento por crime de lesão corporal leve, proveniente de uma briga com um cole-
O magistrado concedeu prazo para as partes se mani-
riais. O Ministério Público requereu a condenação nos termos da denúncia. O advoga-
sem qualquer outra providência, o magistrado 
base, reconheceu a existência 
em 06 meses de reclusão. Não foram 
hecidas agravantes ou atenuantes. O regime inicial de cumprimento de pena foi o fechado, justificando o magistrado que 
o crime de tráfico é delito equiparado a hediondo e de muita gravidade. Intimado, o Ministério Público apenas tomou ciência da 
dia, a irmã de Bruce o procura 
ncreto, redija a peça cabível, exclu-
a no último dia do prazo e sustentando todas as teses jurídicas pertinen-
ilizados para dar respaldo à pretensão. A 
 
 
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PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL – PADRÃO DE RESPOSTA
. 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 
RO/BA 
 
 
 
Processo número: 
 
BRUCE, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por seu advogado regularmente const
tuído, que esta subscreve, inconformado com a sentença de fls. _____, vem tempestivamente perante Vossa Excelência 
por o presente 
 
RECURSO DE APELAÇÃO (OU APELAÇÃO)
com fundamento no art. 593, inciso I, do Código de Processo Penal.
 
Assim, requer seja o presente recurso recebido e, após as formalidades de praxe, seja remetido com suas incl
sas razões ao Egrégio Tribunal de Justiça. 
 
 
 
 
3 
PADRÃO DE RESPOSTA 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PORTO 
, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por seu advogado regularmente const
tuído, que esta subscreve, inconformado com a sentença de fls. _____, vem tempestivamente perante Vossa Excelência 
RECURSO DE APELAÇÃO (OU APELAÇÃO) 
 
do Código de Processo Penal. 
Assim, requer seja o presente recurso recebido e, após as formalidades de praxe, seja remetido com suas incl
Nestes termos 
Pede deferimento. 
 
Porto Seguro, 20 de agosto de 2018. 
Advogado, OAB 
 
 
 
 
 
 
 
___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PORTO SEGU-
, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por seu advogado regularmente consti-
tuído, que esta subscreve, inconformado com a sentença de fls. _____, vem tempestivamente perante Vossa Excelência inter-
Assim, requer seja o presente recurso recebido e, após as formalidades de praxe, seja remetido com suas inclu-
 
 
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RAZÕES RECURSAIS (ou RAZÕES DE APELAÇÃO)
 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA
COLENDA CÂMARA 
EXCELENTÍSSIMOS DESEMBARGADORES
 
Processo número: 
Apelante: 
Apelado: 
 
Embora considerado notável o saber jurídico do juízo a quo, impõe
apelante, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. 
 
DOS FATOS 
 
Bruce, grego residente a alguns meses n
ro. Após iniciar o percurso, Bruce decidiu adquirir maconha para o período de viagem, pois segundo informações de um amigo 
próximo, essa agora seria uma conduta lícita no Brasil. O 
estava ressentido com alguns desentendimentos durante o período de trabalho. Baseado em seus cálculos, Bruce adquiriu um 
tijolo de maconha, com peso aproximado de 500 gramas e o acomodou dentr
Após apenas 3 semanas de viagem, em uma blitz na estrada, o tijolo de maconha foi encontrado durante a 
bordagem. Bruce foi preso em flagrante e conduzido para a delegacia de polícia. Ainda na fase de inquérito, foi juntado o lau
de constatação, não tendo sido juntado laudo definitivo em nenhum momento posterior.
Tomando conhecimento dos fatos, o Ministério Público requereu a conversão da prisão em flagrante em preve
tiva e denunciou Bruce como incurso nas sanções penais do Art. 33 
petente recebeu a denúncia e o processo tev
Contudo, a respeitável decisão proferida merece ser reformada pelos motivos de fato e dire
 
DAS PRELIMINARES 
Preliminarmente, deve ser reconhecida 
mo verificado nos autos, o apelante possuía advogado 
disso, deveria o ilustre magistrado, em atenção ao preceito constitucional da ampla defesa (art. 5
ral), intimar o réu pessoalmente, concedendo
pela Defensoria Pública. A decisão do juiz de encaminhar
ampla defesa na vertente da autodefesa, dentro da qual se insere a escolha do advogado. Certamente houve preju
alegações finais foram apresentadas sem qualquer co
com fundamento no art. 564, IV, do Código de Processo Penal c
5o., LV da Constituição Federal. 
 
4 
RECURSAIS (ou RAZÕES DE APELAÇÃO) 
DA BAHIA 
EXCELENTÍSSIMOS DESEMBARGADORES 
Embora considerado notável o saber jurídico do juízo a quo, impõe-se a reforma da sentença proferida contra o 
apelante, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. 
alguns meses no Brasil, decidiu pedir demissão e viajar pelo litoral do No
Bruce decidiu adquirir maconha para o período de viagem, pois segundo informações de um amigo 
próximo, essa agora seria uma conduta lícita no Brasil. O que Bruce não sabia era que o suposto amigo havia mentido, pois 
estava ressentido com alguns desentendimentos durante o período de trabalho. Baseado em seus cálculos, Bruce adquiriu um 
tijolo de maconha, com peso aproximado de 500 gramas e o acomodou dentro de uma das malas. 
3 semanas de viagem, em uma blitz na estrada, o tijolo de maconha foi encontrado durante a 
bordagem. Bruce foi preso em flagrante e conduzido para a delegacia de polícia. Ainda na fase de inquérito, foi juntado o lau
e constatação, não tendo sido juntado laudo definitivo em nenhum momento posterior. 
Tomando conhecimento dos fatos, o Ministério Público requereu a conversão da prisão em flagrante em preve
tiva e denunciou Bruce como incurso nas sanções penais do Art. 33 caput da Lei 11.343/06. Após de
o processo teve seu prosseguimento regular até a prolação de sentença procedente.
Contudo, a respeitável decisão proferida merece ser reformada pelos motivos de fato e dire
deve ser reconhecida a nulidade do processo desde a apresentação 
a advogado regularmente constituído nos autos, o qual
, em atenção ao preceito constitucional da ampla defesa (art. 5o
concedendo-lhe prazo para constituir novo advogado ou informar se dese
pela Defensoria Pública. A decisão do juiz de encaminhar, de imediato, os autos para a Defensoria Pública viola o princípio da 
ampla defesa na vertente da autodefesa, dentro da qual se insere a escolha do advogado. Certamente houve preju
alegações finais foram apresentadas sem qualquer contato do defensor nomeado com o acusado, 
com fundamento no art. 564, IV, do Código de Processo Penal combinado com o art. 263 do Código de Processo Penal 
 
 
 
 
 
 
 
se a reforma da sentença proferida contra o 
pelo litoral do Nordeste brasilei-
Bruce decidiu adquirir maconha para o período de viagem, pois segundo informações de um amigo 
que Bruce não sabia era que o suposto amigo havia mentido, pois 
estava ressentido com alguns desentendimentos durante o período de trabalho. Baseado em seus cálculos, Bruce adquiriu um 
 
3 semanas de viagem, em uma blitz na estrada, o tijolo de maconha foi encontrado durante a a-
bordagem. Bruce foi preso em flagrante e conduzido para a delegacia de polícia. Ainda na fase de inquérito, foi juntado o laudo 
Tomando conhecimento dos fatos, o Ministério Público requereu a conversão da prisão em flagrante em preven-
caput da Lei 11.343/06. Após decisão do magistrado com-
e seu prosseguimento regular até a prolação de sentença procedente. 
Contudo, a respeitável decisão proferida merece ser reformada pelos motivos de fato e direito a seguir aduzidos. 
desde aapresentação das alegações finais. Co-
, o qual veio a renunciar. Diante 
o., LV, da Constituição Fede-
lhe prazo para constituir novo advogado ou informar se desejava ser assistido 
os autos para a Defensoria Pública viola o princípio da 
ampla defesa na vertente da autodefesa, dentro da qual se insere a escolha do advogado. Certamente houve prejuízo, pois as 
com o acusado, o que caracteriza nulidade, 
art. 263 do Código de Processo Penal e art. 
 
 
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Ainda em sede de preliminar, argui
demonstração da materialidade do delito, na forma dos arts. 564, III, b, e 158 do Código de Processo Penal, bem 
arts. 50, §§ 2o. e 3o., e 50-A da Lei 11.343/2006.
De fato, não pode prosperar a
de constatação, o qual é suficiente apenas para a lavratura do auto de prisão em flagrante 
suprindo a ausência do laudo definitivo, essencial à
há nulidade absoluta, com fundamento no art. 564, III, 'b', do Código de Processo Penal.
 
DO MÉRITO 
Superadas as preliminares, é evidente 
apelante. 
No caso concreto, verifica-se evidente
vez que o art. 21 do Código Penal prevê que o erro sobre a ilicitude do fato isenta 
crime praticado pelo apelante, tendo em vista que o crime é fato típico, ilícito e culpável
crime, devendo o apelante ser absolvido na forma do art. 386, inciso III, do Código de Processo Penal.
Na hipótese dos autos, o apelante, claramente, não possuía ciência da ilicitude do fato e, por não dominar a lí
gua portuguesa, acreditou concretamente na informação fo
amigo. Destaque-se que foi a própria testemunha ____ que confirmou, em seu depoimento, ter induzido o apelante a erro.
Desta forma, não há dúvidas sobre a necessária e acertada absolvição do a
sentença ser integralmente reformada. 
Além disso, ainda que não entenda
vel, o erro evitável reduziria a pena, funcionando como causa de diminuição d
Outrossim, ainda que se pudesse considerar qualquer conduta praticada pelo acusado, ora apelante, o mesm
somente poderia ter sido processado pela conduta inserta no art. 28 da Lei 11.343/06, motivo pelo qual, apenas e
critério da eventualidade, caso não entendam Vossas Excelências
infração para aquela indicada no artigo 28 da Lei 11.343/06.
É certo que a quantidade de substância apreendida
do crime, consoante disposto no artigo 28, parágrafo 2º da Lei 11343/06
apelante trazia consigo a substância apenas 
porte para fins de consumo pessoal. 
Desclassificando-se a infração para aquela inserta no art. 28 da Lei 11.343/2006, configurada a nulidade por i
competência absoluta do juízo, uma vez que compete ao Juizado 
mento, sendo devida apenas a proposta de transação penal prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, conforme art. 48, § 5
11.343/2006. 
Não sendo acolhida a tese de absolvição do apelante, ou mesmo 
no art. 28 da Lei de Tóxicos, também com base na eventualidade, requer a revisão da dosimetria da pena. De acordo com o 
enunciado 444 do STJ, ações penais em curso não são aptas a caracterizar maus antecedentes.
trado, por todas as provas produzidas, ter aplicado a causa de diminuição prevista no parágrafo 4
desta forma a equiparação à hediondez, entendimento 
inclusive o cancelamento do enunciado 512 por parte do 
base em seu mínimo legal. 
Além disso, na segunda fase, deve ser considerada a atenuante da confissão, 
alínea d, do Código Penal e na Súmula 545 do 
 
5 
argui o apelante a nulidade em virtude da ausência do laudo definitivo, 
demonstração da materialidade do delito, na forma dos arts. 564, III, b, e 158 do Código de Processo Penal, bem 
da Lei 11.343/2006. 
a condenação do acusado com base exclusivamente no laudo preliminar 
para a lavratura do auto de prisão em flagrante e oferecimento da denúncia, não 
, essencial à comprovação da materialidade do delito. Assim, a
o no art. 564, III, 'b', do Código de Processo Penal. 
, é evidente a necessidade de reforma da decisão, com a consequente absolvição do 
se evidente excludente de culpabilidade diante do erro de proibição inevitável, 
que o erro sobre a ilicitude do fato isenta o réu de pena. 
crime praticado pelo apelante, tendo em vista que o crime é fato típico, ilícito e culpável; e, ausente a culpabilidade, não há
o apelante ser absolvido na forma do art. 386, inciso III, do Código de Processo Penal.
Na hipótese dos autos, o apelante, claramente, não possuía ciência da ilicitude do fato e, por não dominar a lí
gua portuguesa, acreditou concretamente na informação fornecida pela testemunha ______, que, à época, acreditava ser um 
se que foi a própria testemunha ____ que confirmou, em seu depoimento, ter induzido o apelante a erro.
Desta forma, não há dúvidas sobre a necessária e acertada absolvição do acusado, motivo pelo qual deve a 
inda que não entendam os Excelentíssimos julgadores ter existido, no caso concreto,
vel, o erro evitável reduziria a pena, funcionando como causa de diminuição da mesma. 
Outrossim, ainda que se pudesse considerar qualquer conduta praticada pelo acusado, ora apelante, o mesm
pela conduta inserta no art. 28 da Lei 11.343/06, motivo pelo qual, apenas e
critério da eventualidade, caso não entendam Vossas Excelências pela absolvição do apelante, deve ser 
infração para aquela indicada no artigo 28 da Lei 11.343/06. 
de substância apreendida não é o único critério a ser utilizado para definir a natureza 
, consoante disposto no artigo 28, parágrafo 2º da Lei 11343/06. Por todas as provas produzidas, resta claro que 
apelante trazia consigo a substância apenas para consumo pessoal, o que descaracterizaria o crime de tráfico, caracterizado o 
se a infração para aquela inserta no art. 28 da Lei 11.343/2006, configurada a nulidade por i
competência absoluta do juízo, uma vez que compete ao Juizado Especial Criminal a competência para o processo e julg
mento, sendo devida apenas a proposta de transação penal prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, conforme art. 48, § 5
Não sendo acolhida a tese de absolvição do apelante, ou mesmo a de desclassificação para a conduta inserta 
com base na eventualidade, requer a revisão da dosimetria da pena. De acordo com o 
enunciado 444 do STJ, ações penais em curso não são aptas a caracterizar maus antecedentes. Além disso, deveria o magi
trado, por todas as provas produzidas, ter aplicado a causa de diminuição prevista no parágrafo 4
desta forma a equiparação à hediondez, entendimento pacificado no Supremo Tribunal Federal sobre o tema
o cancelamento do enunciado 512 por parte do Superior Tribunal de Justiça. Desta forma, requer a aplicação da pena 
a segunda fase, deve ser considerada a atenuante da confissão, nos termos do 
Súmula 545 do Superior Tribunal de Justiça. 
 
 
 
 
 
 
 
a nulidade em virtude da ausência do laudo definitivo, essencial à 
demonstração da materialidade do delito, na forma dos arts. 564, III, b, e 158 do Código de Processo Penal, bem como nos 
lusivamente no laudo preliminar ou laudo 
e oferecimento da denúncia, não 
ssim, ausente o laudo definitivo, 
a necessidade de reforma da decisão, com a consequente absolvição do 
erro de proibição inevitável, uma 
de pena. Desta forma, não haveria 
; e, ausente a culpabilidade, não há 
o apelante ser absolvido na forma do art. 386, inciso III, do Código de Processo Penal. 
Na hipótese dos autos, o apelante, claramente, não possuía ciência da ilicitude do fato e, por não dominar a lín-
rnecida pela testemunha ______, que, à época, acreditava ser um 
se que foi a própria testemunha ____ que confirmou, em seu depoimento, ter induzido o apelante a erro. 
cusado, motivo pelo qual deve a 
ter existido, no caso concreto, erro inevitá-
Outrossim, ainda que se pudesse considerar qualquer conduta praticada pelo acusado, ora apelante, o mesmo-
pela conduta inserta no art. 28 da Lei 11.343/06, motivo pelo qual, apenas em face do 
pela absolvição do apelante, deve ser desclassificada aitério a ser utilizado para definir a natureza 
. Por todas as provas produzidas, resta claro que o 
ria o crime de tráfico, caracterizado o 
se a infração para aquela inserta no art. 28 da Lei 11.343/2006, configurada a nulidade por in-
Especial Criminal a competência para o processo e julga-
mento, sendo devida apenas a proposta de transação penal prevista no art. 76 da Lei 9.099/95, conforme art. 48, § 5o., da Lei 
a de desclassificação para a conduta inserta 
com base na eventualidade, requer a revisão da dosimetria da pena. De acordo com o 
Além disso, deveria o magis-
trado, por todas as provas produzidas, ter aplicado a causa de diminuição prevista no parágrafo 4o do artigo 33, afastando 
sobre o tema, o que ensejou 
. Desta forma, requer a aplicação da pena 
nos termos do art. 65, inciso III, 
 
 
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No que tange ao regime de cumprimento de pena, contesta
este não estaria de acordo com a pena fixada. Ainda que o crime fosse realmente de tráfico, 
este necessariamente se enquadraria no parágrafo 4
ral declarou a inconstitucionalidade do artigo 2
condenação pelo citado artigo, o regime inicial aberto
Ressalte-se que, nos termos dos Enunciados 718 e 719 da Súmula de Jurisprudência do 
deral, e ainda 440 do Superior Tribunal de Justiça
inicial de cumprimento de pena mais severo do que aquele de acordo com a pena aplicada.
Além disso, fixada a pena no mínimo legal, deverá esta ser substituída pela pena restritiva de direitos, diant
reconhecida inconstitucionalidade da vedação indicada no parágrafo 4
pela Resolução 5 do Senado Federal. Ou, em último caso, que seja concedida a suspensão condicional da pena, nos termos 
do artigo 77 do Código Penal. 
 
DOS PEDIDOS 
Diante de todo o exposto, requer
seja declarada a nulidade do processo desde
com fundamento nos arts. art. 564, IV, combinado
laudo definitivo, conforme art. 564, III, b, do Código
Contudo, não reconhecendo esse
to ao recurso, com a reforma da decisão proferida
inciso III, do Código de Processo Penal. 
Por fim, considerando o critério
requer, subsidiariamente a desclassificação
caso: 
- que seja a pena base reduzida para o mínimo legal;
- o reconhecimento da atenuante da confissão, conforme art. 65, inciso III, alínea d, do 
- aplicação da causa de diminuição do art. 33, § 4º da Lei nº
- a fixação do regime aberto para início do cumprimento de pena, com base no art. 33, 
Penal, bem como a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
mesmo código ou a suspensão condicional da execução da penal, nos termos do artigo 77 do Código Penal.
 
 
6 
No que tange ao regime de cumprimento de pena, contesta-se a fixação do regime inicialmente fechado, pois 
te não estaria de acordo com a pena fixada. Ainda que o crime fosse realmente de tráfico, o que, destaque
enquadraria no parágrafo 4o do art. 33 da Lei de Drogas, sendo certo que 
declarou a inconstitucionalidade do artigo 2o, § 1o da Lei 8072/90. Assim, deverá, no máximo,
me inicial aberto, consoante disposto no artigo 33, parágrafo 2º, c do Código Penal
os termos dos Enunciados 718 e 719 da Súmula de Jurisprudência do 
deral, e ainda 440 do Superior Tribunal de Justiça, a gravidade em abstrato do crime não justifica o reconhecimento de regime 
inicial de cumprimento de pena mais severo do que aquele de acordo com a pena aplicada. 
Além disso, fixada a pena no mínimo legal, deverá esta ser substituída pela pena restritiva de direitos, diant
reconhecida inconstitucionalidade da vedação indicada no parágrafo 4o. do art. 33 da Lei 11.343/2006, vedação esta suspensa 
Ou, em último caso, que seja concedida a suspensão condicional da pena, nos termos 
requer o apelante o conhecimento e provimento do presente
desde a nomeação do defensor público por ocasião de apresentação
combinado com 263, ambos do Código de Processo Penal,
Código de Processo Penal. 
esse Egrégio Tribunal as preliminares acima indicadas,
proferida e consequente ABSOLVIÇÃO do recorrente, com
critério da eventualidade, em sendo mantida a decisão proferida,
desclassificação da infração para aquela prevista no art. 28 da Lei 
que seja a pena base reduzida para o mínimo legal; 
to da atenuante da confissão, conforme art. 65, inciso III, alínea d, do 
aplicação da causa de diminuição do art. 33, § 4º da Lei nº 11.343; 
para início do cumprimento de pena, com base no art. 33, 
a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, na forma do art. 44 do 
ou a suspensão condicional da execução da penal, nos termos do artigo 77 do Código Penal.
Nestes termos 
Pede deferimento. 
Porto Seguro, 20 de agosto de 2018. 
Advogado, OAB 
 
 
 
 
 
 
 
se a fixação do regime inicialmente fechado, pois 
o que, destaque-se, não é o caso, 
do art. 33 da Lei de Drogas, sendo certo que o Supremo Tribunal Fede-
rá, no máximo, ser aplicado, em caso de 
, consoante disposto no artigo 33, parágrafo 2º, c do Código Penal. 
os termos dos Enunciados 718 e 719 da Súmula de Jurisprudência do Supremo Tribunal Fe-
bstrato do crime não justifica o reconhecimento de regime 
Além disso, fixada a pena no mínimo legal, deverá esta ser substituída pela pena restritiva de direitos, diante da 
. do art. 33 da Lei 11.343/2006, vedação esta suspensa 
Ou, em último caso, que seja concedida a suspensão condicional da pena, nos termos 
presente recurso, de forma a que 
apresentação dos memoriais, 
Penal, bem como da ausência do 
indicadas, requer seja dado provimen-
com fundamento no art. 386, 
proferida, o que não se espera, 
 11.343/2006, ou, em último 
to da atenuante da confissão, conforme art. 65, inciso III, alínea d, do Código Penal; 
para início do cumprimento de pena, com base no art. 33, § 2o., alínea c, do Código 
direitos, na forma do art. 44 do 
ou a suspensão condicional da execução da penal, nos termos do artigo 77 do Código Penal. 
 
 
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QUESTÃO 1 
Rodrigo, reincidente em crime doloso, foi condenado
Alegre - Capital do Estado do Rio Grande do 
visto no artigo 121, parágrafo 2º, III do Código Penal. O crime foi
um antigo desafeto, colega de classe na faculdade de A
um saco plástico sobre a cabeça da vítima, sufocando
te fechado para cumprimento da pena. O início do cumprimento da 
recolhido ao Presídio Central, na mesma comarca
semiaberto, tendo o juiz da Vara de Execuções Penais negado o pedido da defesa, sob o 
tude da hediondez do crime praticado, ainda não havia cumprido o 
Considerando os fatos narrados, responda, na qualidade de advogado(a) de Rodrigo, aos itens a seguir: 
A) Qual a peça processual cabível para atacar a decisão que negou o pedido da defesa de Rodrigo?
B) Quais seriam os argumentos a serem apontados pela defesa na referida peça?
Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo le
 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
A) A peça processual cabível é o Agravo em Execução, nos termos do art. 197 da Lei 7.210/84 (Lei de Execuções Penais).
 
B) Rodrigo iniciou o cumprimento de sua pena em 15 de março de 2013, desta forma, verif
2017, restaram cumpridos 4 (quatro) anos da reprimenda aplicada, ou seja, 1/6 (um sexto) da pena total a cumprir.
Muito embora o recorrente tenha sido condenado por crime a que a lei denomina hediondo, o fato foi por ele prati
de março de 2007, data anterior à entrada em vigor da Lei 11.464/2007, que alterou a Lei 8.072/90, passando a atribuir pr
gressão de regime aos crimes ali previstos somente quando cumpridos 2/5 da pena
Assim, tendo sido o fato praticado pelo agravante anterior à vigência da atual redação do parágrafo 2o. do art. 2o. da Lei 
8.072/90, em face da irretroatividade da norma penal prejudicial, garantido no art. 5o., inciso XL, da Constituição Federal, 
jus, o recorrente, ao benefício da progressão de regime quandocumpridos apenas 1/6 da pena a ele estabelecida, o que já 
ocorreu no caso concreto. 
Desta forma, estão preenchidos os requisitos à progressão de regime estabelecidos no art. 112 da Lei 7.210/84 (Le
ção Penal). De acordo com o enunciado 471 do STJ, aos crime
aplica-se o disposto no artigo 112 da Lei de Execução Penal.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Rodrigo, reincidente em crime doloso, foi condenado, em 15 de janeiro de 2012, pela 6a Vara Criminal da Comarca de Porto 
o Estado do Rio Grande do Sul, a uma pena de 24 anos, pela prática do crime de homicídio qualificado, pr
II do Código Penal. O crime foi praticado no dia 20 de março de 2007, 
um antigo desafeto, colega de classe na faculdade de Administração que cursava. Para alcançar seu intento, Rodrigo fechou 
um saco plástico sobre a cabeça da vítima, sufocando-a até à morte. Na sentença condenatória, foi fixado o regime inicialme
te fechado para cumprimento da pena. O início do cumprimento da pena se deu em 15 de março de 2013, tendo sido Rodrigo 
Central, na mesma comarca. Em novembro de 2017, a defesa requereu a progressão para o regime 
semiaberto, tendo o juiz da Vara de Execuções Penais negado o pedido da defesa, sob o argumento de que Rodrigo, em vi
tude da hediondez do crime praticado, ainda não havia cumprido o quantum suficiente de pena para a progressão. 
Considerando os fatos narrados, responda, na qualidade de advogado(a) de Rodrigo, aos itens a seguir: 
peça processual cabível para atacar a decisão que negou o pedido da defesa de Rodrigo?
B) Quais seriam os argumentos a serem apontados pela defesa na referida peça? 
Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 
A) A peça processual cabível é o Agravo em Execução, nos termos do art. 197 da Lei 7.210/84 (Lei de Execuções Penais).
B) Rodrigo iniciou o cumprimento de sua pena em 15 de março de 2013, desta forma, verifica-se que, em 14 de março de 
2017, restaram cumpridos 4 (quatro) anos da reprimenda aplicada, ou seja, 1/6 (um sexto) da pena total a cumprir.
Muito embora o recorrente tenha sido condenado por crime a que a lei denomina hediondo, o fato foi por ele prati
de março de 2007, data anterior à entrada em vigor da Lei 11.464/2007, que alterou a Lei 8.072/90, passando a atribuir pr
gressão de regime aos crimes ali previstos somente quando cumpridos 2/5 da pena para o primário e 3/5 para o reincidente
Assim, tendo sido o fato praticado pelo agravante anterior à vigência da atual redação do parágrafo 2o. do art. 2o. da Lei 
8.072/90, em face da irretroatividade da norma penal prejudicial, garantido no art. 5o., inciso XL, da Constituição Federal, 
o recorrente, ao benefício da progressão de regime quando cumpridos apenas 1/6 da pena a ele estabelecida, o que já 
Desta forma, estão preenchidos os requisitos à progressão de regime estabelecidos no art. 112 da Lei 7.210/84 (Le
De acordo com o enunciado 471 do STJ, aos crimes hediondos praticados antes da vigência da Lei 11464/07, 
se o disposto no artigo 112 da Lei de Execução Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
Criminal da Comarca de Porto 
a uma pena de 24 anos, pela prática do crime de homicídio qualificado, pre-
praticado no dia 20 de março de 2007, quando Rodrigo matou 
dministração que cursava. Para alcançar seu intento, Rodrigo fechou 
a até à morte. Na sentença condenatória, foi fixado o regime inicialmen-
pena se deu em 15 de março de 2013, tendo sido Rodrigo 
. Em novembro de 2017, a defesa requereu a progressão para o regime 
argumento de que Rodrigo, em vir-
suficiente de pena para a progressão. 
Considerando os fatos narrados, responda, na qualidade de advogado(a) de Rodrigo, aos itens a seguir: 
peça processual cabível para atacar a decisão que negou o pedido da defesa de Rodrigo? 
gal não confere pontuação. 
A) A peça processual cabível é o Agravo em Execução, nos termos do art. 197 da Lei 7.210/84 (Lei de Execuções Penais). 
se que, em 14 de março de 
2017, restaram cumpridos 4 (quatro) anos da reprimenda aplicada, ou seja, 1/6 (um sexto) da pena total a cumprir. 
Muito embora o recorrente tenha sido condenado por crime a que a lei denomina hediondo, o fato foi por ele praticado em 20 
de março de 2007, data anterior à entrada em vigor da Lei 11.464/2007, que alterou a Lei 8.072/90, passando a atribuir pro-
para o primário e 3/5 para o reincidente. 
Assim, tendo sido o fato praticado pelo agravante anterior à vigência da atual redação do parágrafo 2o. do art. 2o. da Lei 
8.072/90, em face da irretroatividade da norma penal prejudicial, garantido no art. 5o., inciso XL, da Constituição Federal, faz 
o recorrente, ao benefício da progressão de regime quando cumpridos apenas 1/6 da pena a ele estabelecida, o que já 
Desta forma, estão preenchidos os requisitos à progressão de regime estabelecidos no art. 112 da Lei 7.210/84 (Lei de Execu-
ndos praticados antes da vigência da Lei 11464/07, 
 
 
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QUESTÃO 2 
Felipe, 20 anos de idade, cabeleireiro e empreendedor, acaba de iniciar um novo negócio na cidade de Niterói. Trata
Barber Studio, um salão de cabeleireiro, cervejaria
Felipe anuncia um sorteio, valendo como prêm
Paulo, 18 anos de idade, grande amigo de Felipe, é sorteado, e, ao se deslocarem para a sala do profissional, acompanha
da amiga Fernanda, insiste que o próprio Felipe faça sua tatuagem. Aceitando a brincadeira, Felipe topa o desafio e faz uma 
tatuagem em Paulo. Após 5 meses do ocorrido, 
desenho, Paulo decidiu apresentar representação contra Felipe
crime de lesão corporal leve, previsto no art. 129, caput, do Código Penal. Durante a instrução, foi expedida carta precatória 
para a comarca de São Gonçalo para oitiva de Fernanda, única testemunha, tendo em vista a 
cial. Contudo, a defesa não foi intimada da expedição d
para apresentar alegações finais. 
Considerando os fatos narrados, responda, na qualidade de advogado(a) de Felipe, aos itens a seguir: 
 
A) Qual argumento de direito material, em sede 
ção de Felipe? Justifique. 
B) Para questionar a prova testemunhal produzida durante a instrução, qual o argumento de direito processual a ser aprese
tado pela defesa em sede de memoriais? Justifique. 
Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 
 
PADRÃO DE RESPOSTA 
A) O principal argumento de direito material que poderia ser apresentado, em sede de resposta à 
evitar a punição de Felipe seria o consentimento do ofendido, que constitui causa supra
Neste caso, o consentimento do ofendido deve ser reconhecido, pois presentes os requisitos, quais sejam, bem juríd
nível, ofendido capaz, consentimento livre, indubitável e anterior à conduta, bem como que o autor do consentimento seja 
titular exclusivo ou expressamente autorizado a dispor sobre o bem jurídico.
No caso concreto, Paulo insistiu que Felipe fizes
lesão a bem jurídico disponível do qual é o único titular a dispor sobre ele.
Observação: Existem entendimentos de que em função da adequação social, 
aceita, gerando atipicidade da conduta. 
 
B) O advogado de Felipe deve alegar que ocorreu cerceamento de defesa, havendo violação aos princípios do contraditório e 
da ampla defesa, tendo em vista que não houve intimação em relação à expedição da ca
CPP. A ausência de intimação da defesa em relação à data da audiência no juízo deprecado somente 
caso de ter ocorrido a devida intimação quando da 
bunal de Justiça, o que não ocorreu na hipótese.
564, IV, do Código de Processo Penal e art. 5
 
8 
Felipe, 20 anos de idade, cabeleireiro e empreendedor, acaba de iniciar um novo negócio na cidade de Niterói. Trata
, cervejaria e estúdio de tatuagens no mesmo ambiente. Na festa de inauguração, 
um sorteio, valendo como prêmio uma tatuagem com um profissional contratado para trabalharno espaço. 
Paulo, 18 anos de idade, grande amigo de Felipe, é sorteado, e, ao se deslocarem para a sala do profissional, acompanha
da amiga Fernanda, insiste que o próprio Felipe faça sua tatuagem. Aceitando a brincadeira, Felipe topa o desafio e faz uma 
Após 5 meses do ocorrido, insatisfeito com a tatuagem, por não ter achado profissional a qualidade do 
Paulo decidiu apresentar representação contra Felipe, tendo o Ministério Público oferec
rt. 129, caput, do Código Penal. Durante a instrução, foi expedida carta precatória 
para oitiva de Fernanda, única testemunha, tendo em vista a mudança de endereço reside
foi intimada da expedição da referida carta. Após o interrogatório, a defesa de Felipe é intimada 
Considerando os fatos narrados, responda, na qualidade de advogado(a) de Felipe, aos itens a seguir: 
A) Qual argumento de direito material, em sede de resposta à acusação, poderia ser apresentado em busca de evitar a pun
B) Para questionar a prova testemunhal produzida durante a instrução, qual o argumento de direito processual a ser aprese
ais? Justifique. 
Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 
A) O principal argumento de direito material que poderia ser apresentado, em sede de resposta à 
evitar a punição de Felipe seria o consentimento do ofendido, que constitui causa supra-legal de exclusão da ilicitude.
Neste caso, o consentimento do ofendido deve ser reconhecido, pois presentes os requisitos, quais sejam, bem juríd
nível, ofendido capaz, consentimento livre, indubitável e anterior à conduta, bem como que o autor do consentimento seja 
titular exclusivo ou expressamente autorizado a dispor sobre o bem jurídico. 
No caso concreto, Paulo insistiu que Felipe fizesse sua tatuagem, portanto, Paulo concordou de modo inquestionável com a 
lesão a bem jurídico disponível do qual é o único titular a dispor sobre ele. 
Observação: Existem entendimentos de que em função da adequação social, a realização de tatuagem seria soc
B) O advogado de Felipe deve alegar que ocorreu cerceamento de defesa, havendo violação aos princípios do contraditório e 
da ampla defesa, tendo em vista que não houve intimação em relação à expedição da carta precatória, conforme o Art. 22, do 
intimação da defesa em relação à data da audiência no juízo deprecado somente 
quando da expedição da carta precatória, nos termos da Súmula
bunal de Justiça, o que não ocorreu na hipótese. Assim, evidenciada a nulidade por cerceamento de defesa, conforme art. 
64, IV, do Código de Processo Penal e art. 5o., LV, da Constituição Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
Felipe, 20 anos de idade, cabeleireiro e empreendedor, acaba de iniciar um novo negócio na cidade de Niterói. Trata-se de um 
e estúdio de tatuagens no mesmo ambiente. Na festa de inauguração, 
tado para trabalhar no espaço. 
Paulo, 18 anos de idade, grande amigo de Felipe, é sorteado, e, ao se deslocarem para a sala do profissional, acompanhado 
da amiga Fernanda, insiste que o próprio Felipe faça sua tatuagem. Aceitando a brincadeira, Felipe topa o desafio e faz uma 
do profissional a qualidade do 
Ministério Público oferecido denúncia pela prática do 
rt. 129, caput, do Código Penal. Durante a instrução, foi expedida carta precatória 
mudança de endereço residen-
tório, a defesa de Felipe é intimada 
Considerando os fatos narrados, responda, na qualidade de advogado(a) de Felipe, aos itens a seguir: 
de resposta à acusação, poderia ser apresentado em busca de evitar a puni-
B) Para questionar a prova testemunhal produzida durante a instrução, qual o argumento de direito processual a ser apresen-
Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 
A) O principal argumento de direito material que poderia ser apresentado, em sede de resposta à acusação, em busca de 
legal de exclusão da ilicitude. 
Neste caso, o consentimento do ofendido deve ser reconhecido, pois presentes os requisitos, quais sejam, bem jurídico dispo-
nível, ofendido capaz, consentimento livre, indubitável e anterior à conduta, bem como que o autor do consentimento seja 
se sua tatuagem, portanto, Paulo concordou de modo inquestionável com a 
a realização de tatuagem seria socialmente 
B) O advogado de Felipe deve alegar que ocorreu cerceamento de defesa, havendo violação aos princípios do contraditório e 
rta precatória, conforme o Art. 22, do 
intimação da defesa em relação à data da audiência no juízo deprecado somente será dispensada no 
expedição da carta precatória, nos termos da Súmula 273 do Superior Tri-
Assim, evidenciada a nulidade por cerceamento de defesa, conforme art. 
 
 
 
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QUESTÃO 3 
Luiz, concorrente de Benício no comércio da 
efetua um disparo contra o mesmo, visando dominar sozinho o 
antes de atingir Benício, atinge também Reynaldo, que se encontrava muito próximo 
naldo e Benício falecem. O Ministério Público oferece denúncia contra Luiz por 
simples (artigo 121, caput do Código Penal) e outro qualificado por motivo torpe (artigo 121, p
na forma do artigo 69, em concurso material
Reynaldo que se sentava muito próximo. O juiz, julgando admiss
plenário de julgamento, o juiz apresentou aos jurados uma única série de quesitos para ambas as vítimas, sendo o veredicto 
ao final condenatório. 
Considerando os fatos narrados, responda, na qualidade de advogado(a) de Luiz, aos itens a seguir: 
A) Existe argumento de direito material a ser apresentado pela defesa para atenuar a situação de Luiz? Justifique. 
B) Considerando exclusivamente os fatos indicados na questão, qual
processual poderão ser apresentados pela defesa
Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 
 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
A) Sim. Neste caso, Luiz não deve responder por 
são no art. 73, 2ª parte do Código Penal. Assim, aplica
concurso material, tendo em vista os resultados terem sido alcançados mediante uma única ação
provocada a título de culpa, não podendo ser imputado a Luiz um segundo crime de homicídio doloso, mas tão somente de 
homicídio culposo, consoante artigo 121, parágrafo 3º do Código Penal.
 
B) Contra sentença condenatória proferida em plenário do Júri, cabível apelação em 5 dias, na forma do art. 593, III, “a”
do CPP. Como resultaram da ação praticada por Luiz, duas vítimas, deveria o juiz ter apresentado uma série de quesitos para 
cada uma das vítimas da conduta praticada. A
concreto, haverá nulidade, justificando a apelação na alínea 
Deverá ainda a defesa fundamentar a apelação na alínea 
na aplicação da pena, pois deveria, na hipótese, ter aplicado o art. 70 do C
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
no comércio da região onde residiam, ao identificá-lo sentado em um
, visando dominar sozinho o ramo de negócio local. Entretanto, o disparo efetuado por L
antes de atingir Benício, atinge também Reynaldo, que se encontrava muito próximo ao alvo. Em consequência do tiro, Re
naldo e Benício falecem. O Ministério Público oferece denúncia contra Luiz por dois crimes de homic
simples (artigo 121, caput do Código Penal) e outro qualificado por motivo torpe (artigo 121, parágrafo 2º, I do Código Penal)
na forma do artigo 69, em concurso material, com o argumento de que, ao atirar em Benício, ele assumiu o risco 
O juiz, julgando admissível a acusação, pronunciou Luiz nos termos da denúncia. Em 
plenário de julgamento, o juiz apresentou aos jurados uma única série de quesitos para ambas as vítimas, sendo o veredicto 
ados, responda, na qualidade de advogado(a) de Luiz, aos itens a seguir: 
a ser apresentado pela defesa para atenuar a situação de Luiz? Justifique. 
Considerando exclusivamente os fatos indicados na questão, qual a medida processual cabívele que argumentos de direito 
processual poderão ser apresentados pela defesa? Justifique. 
Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 
A) Sim. Neste caso, Luiz não deve responder por dois crimes de homicídio, pois trata-se de erro na execução, confo
, 2ª parte do Código Penal. Assim, aplica-se a regra do art. 70 do CP, havendo concurso 
concurso material, tendo em vista os resultados terem sido alcançados mediante uma única ação
provocada a título de culpa, não podendo ser imputado a Luiz um segundo crime de homicídio doloso, mas tão somente de 
homicídio culposo, consoante artigo 121, parágrafo 3º do Código Penal. 
em plenário do Júri, cabível apelação em 5 dias, na forma do art. 593, III, “a”
da ação praticada por Luiz, duas vítimas, deveria o juiz ter apresentado uma série de quesitos para 
cada uma das vítimas da conduta praticada. Assim, ao ser apresentada aos jurados uma única série de quesitos, no caso 
concreto, haverá nulidade, justificando a apelação na alínea “a” do inciso III, do art. 593, do Código de Processo Penal
Deverá ainda a defesa fundamentar a apelação na alínea “c” do mesmo inciso III, do art. 593 do CPP, uma vez que o juiz errou 
na aplicação da pena, pois deveria, na hipótese, ter aplicado o art. 70 do Código Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
em um bar, saca de seu revólver e 
. Entretanto, o disparo efetuado por Luiz, 
alvo. Em consequência do tiro, Rey-
dois crimes de homicídio, sendo um homicídio 
arágrafo 2º, I do Código Penal), 
, com o argumento de que, ao atirar em Benício, ele assumiu o risco de atingir 
vel a acusação, pronunciou Luiz nos termos da denúncia. Em 
plenário de julgamento, o juiz apresentou aos jurados uma única série de quesitos para ambas as vítimas, sendo o veredicto 
ados, responda, na qualidade de advogado(a) de Luiz, aos itens a seguir: 
a ser apresentado pela defesa para atenuar a situação de Luiz? Justifique. 
a medida processual cabível e que argumentos de direito 
Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 
se de erro na execução, conforme previ-
concurso formal de crimes e não 
concurso material, tendo em vista os resultados terem sido alcançados mediante uma única ação. A morte de Reynaldo foi 
provocada a título de culpa, não podendo ser imputado a Luiz um segundo crime de homicídio doloso, mas tão somente de 
em plenário do Júri, cabível apelação em 5 dias, na forma do art. 593, III, “a” e “c”, 
da ação praticada por Luiz, duas vítimas, deveria o juiz ter apresentado uma série de quesitos para 
ssim, ao ser apresentada aos jurados uma única série de quesitos, no caso 
Código de Processo Penal. 
do art. 593 do CPP, uma vez que o juiz errou 
 
 
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QUESTÃO 4 
Rafael exercia a função de diretor da tesouraria de uma repartição pública. Em 
esqueceu a porta da tesouraria aberta. Junior, também funcionário da repartição pública, ocupando o cargo de assistente 
administrativo, aproveitou-se da distração de Rafael e subtraiu a quantia de R$ 5000,00 da t
de praxe, Rafael foi denunciado pelo crime de peculato furto, em concurso de pessoas com Junior, 
rágrafo 1º do Código Penal. No entanto, logo após 
Pública, ressarcindo a quantia de R$ 5000,00 que havia sido subtraída. 
Considerando os fatos narrados, responda, na qualidade de advogado(a) de Rafael, aos itens a seguir: 
A) A capitulação delitiva realizada pelo Ministério Público 
B) A reparação do dano por parte de Rafael gera algum efeito jurídico penal
C) Qual o rito processual aplicável ao caso concreto e, oferecida a
Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 
 
PADRÃO DE RESPOSTA 
A) A capitulação delitiva realizada pelo Ministério Público não es
correu culposamente para o crime de outrem. Portanto, a capitulação correta seria o art. 312, §2º, do 
B) A reparação do dano por parte de Rafael gera a extinção da punibilidade, 
Penal, tendo em vista ter ocorrido antes da sentença irrecorrível
C) Em se tratando de crime funcional próprio
é o de crimes de responsabilidade de servidor público, previsto nos arts. 513 a 518, do 
oferecimento da denúncia, a medida a ser adotada, em sendo o acusado notificado, 
ta preliminar escrita no prazo de 15 dias, conforme art. 514 do 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
Rafael exercia a função de diretor da tesouraria de uma repartição pública. Em determinado dia, Rafael saiu para almoçar e 
a aberta. Junior, também funcionário da repartição pública, ocupando o cargo de assistente 
se da distração de Rafael e subtraiu a quantia de R$ 5000,00 da tesouraria. 
de praxe, Rafael foi denunciado pelo crime de peculato furto, em concurso de pessoas com Junior, 
rágrafo 1º do Código Penal. No entanto, logo após a denúncia, Rafael reparou integralmente o dano caus
Pública, ressarcindo a quantia de R$ 5000,00 que havia sido subtraída. 
Considerando os fatos narrados, responda, na qualidade de advogado(a) de Rafael, aos itens a seguir: 
A) A capitulação delitiva realizada pelo Ministério Público está integralmente correta? 
e de Rafael gera algum efeito jurídico penal? 
C) Qual o rito processual aplicável ao caso concreto e, oferecida a denúncia, que medida deve ser adotada pela defesa?
Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 
A) A capitulação delitiva realizada pelo Ministério Público não está integralmente correta, pois, no caso concreto, Rafael co
correu culposamente para o crime de outrem. Portanto, a capitulação correta seria o art. 312, §2º, do 
ração do dano por parte de Rafael gera a extinção da punibilidade, conforme preceitua o art. 312, §3º, do 
, tendo em vista ter ocorrido antes da sentença irrecorrível. 
funcional próprio praticado por servidor público contra a Administração, o rito processual aplicável 
é o de crimes de responsabilidade de servidor público, previsto nos arts. 513 a 518, do Código de Processo Penal
a ser adotada, em sendo o acusado notificado, será a apresentação de
ta preliminar escrita no prazo de 15 dias, conforme art. 514 do Código de Processo Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
determinado dia, Rafael saiu para almoçar e 
a aberta. Junior, também funcionário da repartição pública, ocupando o cargo de assistente 
esouraria. Após as investigações 
de praxe, Rafael foi denunciado pelo crime de peculato furto, em concurso de pessoas com Junior, consoante artigo 312, pa-
reparou integralmente o dano causado à Administração 
Considerando os fatos narrados, responda, na qualidade de advogado(a) de Rafael, aos itens a seguir: 
denúncia, que medida deve ser adotada pela defesa? 
Obs.: O(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 
tá integralmente correta, pois, no caso concreto, Rafael con-
correu culposamente para o crime de outrem. Portanto, a capitulação correta seria o art. 312, §2º, do Código Penal. 
conforme preceitua o art. 312, §3º, do Código 
praticado por servidor público contra a Administração, o rito processual aplicável 
Código de Processo Penal. Com o 
será a apresentação de defesa ou respos-
 
 
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